A despedida dos palcos de Milton Nascimento

Larissa Luz apresenta o show “Deusa Dulov” no Sesc Santos

A baiana multiartista Larissa Luz traz ao Sesc Santos o show do seu álbum homônimo, Deusa Dulov, no próximo sábado (19), às 20h, na Comedoria. Atuando no mercado criativo como cantora, atriz, apresentadora, poeta, produtora musical, a artista está imersa no universo da cultura negra, se tornando ao longo dos anos uma grande representante do movimento afro diaspórico no país. Neste show além das músicas do EP, Larissa faz homenagem a Elza Soares, que nos deixou no início deste ano, releitura do Olodum numa versão bem contemporânea com timbres eletrônicos, e até cita clássicos como Morango do Nordeste reinventada. Entre músicas recita poemas e conta com a participação de duas dançarinas para agregar corporeidade ao baile do amor! Deusa Dulov é um show divertido para o público experimentar sorrisos, se emocionar e sair acreditando que amor pelo outro e por si é base revolucionária em tempos de ódio. Aos 20 anos, Larissa Luz assumiu a liderança do grupo baiano Ara Ketu, substituindo o cantor Tatau. Se lançou em carreira solo, após cinco anos à frente do grupo, apostando em uma sonoridade nova, misturando ritmos negros tradicionais, brasileiros com timbres modernos, eletrônicos e mundiais flertando, desde então, com o movimento Afrofuturista que começava a chegar forte no Brasil. Os ingressos para o show de Larissa Luz estão à venda no site do Sesc e nas bilheterias do Sesc SP. Os valores variam entre R$ 9,00 e R$ 30,00.
Paulinho Moska faz show gratuito no encerramento d’O Som das Palafitas

O Festival O Som das Palafitas termina na próxima quinta-feira (17), às 14h, no Instituto Arte no Dique. Para concluir a temporada, Paulinho Moska levará ao público o show Paulinho Moska: Os Violões Fênix do Museu Nacional. O músico tocará com seus violões produzidos a partir de restos das madeiras do Museu Nacional, que sofreu incêndio em 2 de setembro de 2018. O projeto do Instituto Arte no Dique celebrou, nesta temporada, os 80 anos de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Nomes como Bem Gil e Moreno Veloso, filhos respectivamente de Gil e Caetano, Nossos Baianos (que mantém o legado do lendário grupo Novos Baianos e conta com filhos dos artistas da clássica banda), Davi Moraes, João Suplicy e Supla, entre outros, fizeram apresentações sempre com aberturas de artistas da Baixada Santista, promovendo, assim, o intercâmbio cultural. Milhares de pessoas têm acompanhado os shows.
Destaque de Alagoas, Gato Negro transita entre passado e presente em Mestiço

Se na mitologia grega Cérbero, o cão de três cabeças, guarda o submundo, para a banda alagoana Gato Negro, sua contraparte felina guarda o paraíso. E é por isso que ela estrela a capa de Mestiço, segundo álbum de estúdio do trio, onde mergulha fundo nos grooves mais psicodélicos e dançantes dos anos 1970, mesclando ao rock alternativo e ao blues. “Mestiço é a evolução natural de Cio, nosso disco de estreia. Uma mistura de sentimentos aguçada pelo isolamento da pandemia e uma vontade louca de emanar energias positivas”, conta o vocalista e guitarrista Paulo Franco, que também assina a produção musical. Além dele, a banda conta com Wilson Silva na bateria e André Damasceno no baixo. O disco ainda traz Natan no trompete e flugelhorn. Iniciada em 2007, a Gato Negro reuniu um repertório autoral que une funk, soul, rock e blues indo de Tim Maia até Led Zeppelin. Seu disco de estreia, Cio, foi lançado em 2015, e durante a pandemia eles se inspiraram na vontade de trazer algo novo, algo luminoso. Disponível em todas as plataformas musicais e com capa assinada pela artista plástica Ana Noronha, Mestiço é um disco para se ouvir no fim de noite ou para relaxar em casa e mostra uma nova página de um grupo que quer se reinventar para se aproximar do público.
Festival GRLS! confirma datas de segunda edição; confira!

Realizada pela Time For Fun, a segunda edição do GRLS! está confirmada para os dias 4 e 5 de março de 2023, em São Paulo. A pré-venda para clientes do banco digital next estará disponível ainda no mês de novembro, no site da Tickets for Fun (com taxa) ou então na bilheteria oficial (sem taxa; no Teatro Renault. Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – República). Em breve, mais informações sobre o line-up e o local do evento serão revelados. “Na segunda edição, temos o desafio de apresentar o espírito de GRLS! em um mundo totalmente novo”, afirma Francesca Brown Alterio, diretora de marketing e da área de festivais da Time For Fun. “É um evento construído e executado por mulheres, algo que não se restringe às atrações que sobem ao palco, mas se espelha em todas as esferas do festival. Em sua primeira edição, o GRLS! já deu uma ótima amostra de sua força e, agora, com a retomada, a expectativa é ainda maior”, ela complementa. Em 2020, o GRLS! estreou com a energia das apresentações de Kylie Minogue, Little Mix, IZA, Ludmilla, Gaby Amarantos, Linn da Quebrada, Mulamba e MC Tha. Nos dias 4 e 5 de março de 2023, o festival manterá um line-up 100% composto por mulheres, mas dobrará o número de atrações (serão mais de 15 shows!). Por fim, o GRLS! trará ainda lojinhas e um espaço gastronômico com restaurantes e bares que têm chefs mulheres à frente da sua gestão, além de muitas experiências e surpresas que serão anunciadas ao longo dos próximos meses. ServiçoGRLS! 2023Data: 4 e 5 de março de 2023 (sábado e domingo)Em breve, mais informações sobre ingressos e vendasSite de vendas
Crítica | Caça Implacável

Engenharia do Cinema Realmente o ator Gerard Butler tem pego muitos filmes pipoca/brucutu para estrelar nos últimos anos. Desde “Destruição”, até mesmo este “Caça Implacável“. Com foco apenas na ação e roteiro deixado para escanteio, temos mais uma trama que entrega o que cumpre: entretenimento sem compromisso durante cerca de 90 minutos e nada além disso. A história tem início com o casal Will (Butler) e Lisa (Jaimie Alexander), onde após desaparecer misteriosamente em um posto de gasolina, coloca aquele em uma complicada e desesperada busca por seu paradeiro. Imagem: Diamond Filmes (Divulgação) Confesso que normalmente estes filmes apesar de serem clichês, são divertidos por conta das diversas atmosferas criadas no decorrer do roteiro. Assumindo a função aqui, Marc Frydman realmente parece estar ciente que não precisa de esforço para trabalhar neste quesito (uma vez que ele acredita que o nome de Butler, já venda o longa por si só) e executa uma trama no automático e que despertará apenas a curiosidade do público para saber onde estava Lisa. E apesar deste tópico conseguir se manter, o diretor Brian Goodman demonstra que não sabe conduzir este tipo de projeto, uma vez que ele apela para o recurso da câmera sempre mostrar a busca como uma espécie de documentário similar ao mostrado na série “The Office” (com a imagem balançando e posicionada de forma escondida, mas ciente do que está rolando). Para este tipo de projeto, o recurso funcionaria se o roteiro tivesse proposto que o recurso iria ser necessário (algo que nitidamente, não foi). “Caça Implacável” realmente é um clássico tipo de filme, que apesar de seus vários defeitos técnicos, ainda conseguirá entreter o espectador menos exigente que busca apenas ver um longa de ação genérico.