Nossos Baianos apresentam show no Sesc Santos em prol do Arte no Dique

Como parte das celebrações de 20 anos do Instituto Arte no Dique, o grupo Nossos Baianos faz show nesta sexta-feira (25), às 20h, no Teatro do Sesc Santos. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Sesc com valores a R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia-entrada) e R$ 12,50 (comerciário). O montante arrecadado será revertido em prol do Instituto Arte no Dique. O show levará ao público hits compostos por Luiz Galvão, fundador da lendária banda Novos Baianos e que faleceu este ano. A banda Nossos Baianos é uma idealização de seu filho, Lahiri Galvão, que resolveu reunir músicos e artistas da nova geração da música baiana, com trabalhos autorais de sucesso de público e crítica para formar este coletivo de artistas. No repertório, sucessos que encantam gerações como Preta Pretinha, A Menina Dança, Acabou Chorare, Besta é Tú, Swing de Campo Grande. A abertura da noite ficará a cargo do Coletivo Querô, formado por alunos da oficina de percussão da ONG santista.
Humberto Gessinger lança Partiu, clipe dirigido por ele mesmo

Em plena turnê do álbum Não Vejo a Hora (Deck), Humberto Gessinger lançou o clipe de Partiu que traz imagens inéditas da turnê e algumas cenas de bastidores, todas captadas durante os shows de Porto Alegre e do interior gaúcho, dando uma ideia geral do clima das apresentações. Ele mesmo assina a direção e o roteiro do clipe. “Essa é a melhor turnê que coloquei na estrada e também a mais estranha pois logo que iniciamos tivemos que parar por conta da pandemia. Vinte meses depois, recomeçamos como se não tivéssemos tido esse longo intervalo, reafirmando a força do trabalho. Por isso mesmo quis registrá-la nesse vídeo”, comentou Gessinger. Desde então, foram 64 shows em todo o país. “Uma tour nada cansativa, graças à algumas variações. Alternamos o repertório, mantendo sempre a proporção entre material novo e clássicos, em algumas apresentações tivemos a presença dos dois trios que aparecem no disco e até mesmo o cenário em alguns momentos foi substituido por um telão com imagens que situavam as canções nos diversos monentos da minha carreira”, finaliza. O videoclipe de Partiu acaba de estrear no YouTube enquanto a turnê de Não Vejo a Hora segue a todo vapor. Dia 2 de dezembro o show chega a São Paulo, em seguida vai para Belo Horizonte. A agenda completa está no site oficial do músico.
Mundo Inverso reflete dilemas contemporâneos em Ansiedade Social

Indie pop e rock alternativo se unem em Mundo Inverso, projeto intimista do cantor, compositor e produtor musical Rafael Negrini. Finalizando seu disco de estreia, ele explora a dificuldade de se relacionar com as pessoas em um ambiente onde foram ficando mais afastadas, em uma rotina opressora no single e clipe Ansiedade Social. “A música fala sobre a vida passar cada vez mais rápido e na maioria das vezes damos mais importância para momentos que não valem a pena. Entramos em discussões que não levam a lugar nenhum, buscamos aprovações de pessoas que não são importantes para o nosso ciclo de vida, transparecemos sempre sermos fortes e que nada nos afeta. Mas que por dentro estamos cada vez mais fracos e inseguros”, conta Negrini. Em 2019, o cantor Rafael Negrini estreou como Mundo Inverso com o EP Oscilação Interna, dialogando com esses demônios internos e com uma postura do-it-yourself. Assim como nesta nova fase, ele já tinha gravado todos os instrumentos. “Ansiedade social caminha para uma estética obscura, mas com uma luz no fim do túnel. Ela dita o ritmo das músicas que estão por vir no álbum”, conclui o artista. Confira o videoclipe de Ansiedade Social, do Mundo Inverso
Jão realiza show gratuito no Novo Anhangabaú

O Novo Anhangabaú vai receber o show de encerramento da Turnê Pirata, do cantor Jão, no dia 11 de dezembro. A entrada é gratuita. Clientes Claro terão acesso antecipado a uma quantidade limitada de ingressos via Claro Clube. Já o público geral poderá reservar seus ingressos a partir do dia 26/11, às 16h, pelo site da Sympla. Os fãs do cantor e compositor poderão se reunir ao ar livre no centro de São Paulo para acompanhar o evento que marca a despedida oficial de um dos projetos de maior sucesso do entretenimento nacional em 2022. O evento, que contará com momentos inéditos, é também um agradecimento do artista pelos mais de 50 mil ingressos vendidos por ele, somente na capital paulista. “Nós fizemos seis shows aqui, foram mais de 50 mil ingressos vendidos. Eu quero que esse evento seja um presente para os meus fãs e também para a cidade que acolheu com tanto carinho o meu trabalho. Cantar no coração de São Paulo, pra tanta gente, vai ser lindo demais”, completa Jão. SERVIÇO – JÃO NO NOVO ANHANGABAÚ Domingo, 11/12 A partir das 16h – abertura dos portões a partir das 14h Ingressos: Gratuitos, distribuídos a partir de 26/11, às 16h, através do site Sympla (serão permitidos apenas 2 ingressos por cadastro). Como chegar: Metrô: Estações São Bento e Anhangabaú
Crítica | Desencantada

Engenharia do Cinema Depois de anos com várias pessoas, atores e até mesmo os envolvidos do primeiro “Encantada” (lançado em 2007, nos cinemas) pedirem para a Disney dar sinal verde para a continuação, o estúdio não só abraçou a ideia em meados de 2020, como também trouxe todos os nomes do original, com a única diferença é que agora o lançamento de “Desencantada” seria direto no Disney+. Mais uma vez, não hesito em dizer que o estúdio errou feio em direcionar neste formato, um título que teria porte para fazer grande sucesso no cinema. A história começa alguns anos depois do final do primeiro, com Giselle (Amy Adams) vendo que realmente sua vida no mundo real, é totalmente diferente e mais complicada do que imaginava. Mesmo com seu casamento com Robert (Patrick Dempsey) indo bem, ela agora tem um filho pequeno e tem de lidar com as birras de sua enteada adolescente Morgan (Gabriella Baldacchino). Mas quando eles se mudam para uma nova casa, em uma nova cidade, Giselle vê que é a grande chance para as coisas serem do jeito que ela gostaria. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Conseguindo trazer de volta tudo aquilo que nós gostamos no antecessor, animação 2D mesclada com live-action, números musicais divertidos e executados aleatoriamente e, claro, a própria Amy Adams. O original foi responsável por alavancar sua carreira no cinema, e é nítido em seu olhar que ela está feliz por ter voltado à cena (e mais uma vez ela solta a voz como cantora). O mesmo, infelizmente, não pode se dizer de Dempsey (que também foi prejudicado pelo roteiro), que não só deve ter voltado por conta do cachê, como também em respeito por todos os envolvidos. Outro fator que acaba pecando um pouco, como dito acima, é o roteiro de Brigitte Hales. No primeiro arco faltaram algumas coisas reais e do dia a dia, para mostrar as verdadeiras dificuldades de Giselle (e deixar ela mais próxima do público) como trabalhar loucamente, pagar boletos e até mesmo tentar lidar com os problemas que surgem na casa. As “dificuldades” se resumem a ela não viver em um mundo de fantasias, cuidar de um bebê, aturar a enteada e se contentar com o marido que trabalha o dia todo (para sustentar todos na casa). Sem entrar no quesito de spoilers, o próprio roteiro tem tantas falhas que ele acaba se esquecendo de conduzir o trio de “vilãs” composto por Maya Rudolph (Malvina), Yvette Nicole Brown (Rosaleen) e Jayma Mays (Ruby) não fazem sentido de estarem no filme. Além de terem sido literalmente “jogadas” no enredo, o arco do trio não faz sentido nenhum. Mesmo com alguns descuidos, “Desencantada” era a continuação que nós gostaríamos de ver há anos, porém nas telonas do cinema, ao invés nas telinhas do streaming.