The Exploited se apresenta em São Paulo neste sábado

A lendária banda punk escocesa The Exploited volta ao Brasil para apresentação única em São Paulo, neste sábado (3), no Hangar 110. Agrotóxico, Delinquentes e Dischava são as bandas nacionais que farão a abertura do evento. Ainda há poucos ingressos de pista disponível. Mezanino está esgotado. O The Exploited foi fundado pelo vocalista Wattie em 1979 na cidade de Edimburgo, na Escócia. A raiz da sonoridade da banda está no street-punk do fim da década de 70 e também no que posteriormente seria chamado de movimento Oi! Dos primórdios aos dias atuais, o The Exploited é aclamado pelo punk agressivo, repleto de riffs e batidas ríspidas, às vezes flertando com o hardcore e o metal, com letras politizadas. Nas mensagens, eles brandam contra a mediocridade humana, violência da polícia e corrupção, além de ter músicas contra guerras. São oito disco lançados, como os clássicos Let’s Start a War, Death Before Dishonour e The Massacre, além de EPs, splits e participações em coletâneas, como na mundialmente reverenciada Oi! The Album, de 1980, feita pelo músico e jornalista Garry Bushell e lançada pela gravadora EMI Records. Além de Wattie, atualmente o The Exploited é Wullie Buchan (bateria, irmão do vocalista), Irish Rob e Stivie (baixo) The Bastard (guitarra). Serviço Agencia Sobcontrole Apresenta The Exploited Data: sábado, 3 de dezembro de 2022 Local: Hangar110 Endereço: Rua Rodolfo Miranda,110 – Estação Armênia do Metro Hora: 19h (Abertura casa) | Shows: 19h30 Setores/Valores*: Pista: R$120 (meia, 2º lote) | R$240 (inteira, 2º lote) *Para não estudantes. Doe um quilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada. Ingresso online (com taxa de serviço) Ingresso físico, sem taxa de serviço: Hangar110

Metallica anuncia primeiro álbum de estúdio em sete anos e solta single

O Metallica confirmou o título e a data de lançamento de seu 12º álbum de estúdio. 72 Seasons estará disponível em 14 de abril de 2023 via Blackened Recordings, o selo próprio do grupo. Produzido por Greg Fidelman, com Hetfield & Ulrich, e com duração superior a 77 minutos, 72 Seasons tem 12 faixas. É a primeira coleção completa de material novo do Metallica desde Hardwired… To Self-Destruct, de 2016. O álbum será lançado em formatos que incluem LP duplo em vinil preto de 140g e variações em edição limitada, CD e digital. Para uma lista completa de configurações, pré-encomendas e mais informações, acesse o site da banda. 72 Seasons está sendo prenunciado pelo primeiro single Lux Æterna, uma curta e afiada explosão que destila 40 anos de Metallica em três minutos e meio. Assista ao vídeo de Lux Æterna, dirigido por Tim Saccenti, abaixo. “72 Seasons. Os primeiros 18 anos de nossas vidas que formam nossos verdadeiros ou falsos ‘eus’. O conceito de ‘quem nós somos’ que nossos pais nos disseram. Uma possível ‘classificação limitante’ sobre que tipo de personalidade nós temos. Penso que a parte mais interessante disso é o estudo contínuo dessas crenças fundamentais e como elas afetam nossa percepção do mundo hoje. Grande parte de nossa experiência adulta é a reencenação ou reação a essas experiências de infância. Prisioneiros da infância ou se libertando dessas escravidões que carregamos”, disse James Hetfield sobre o conceito do novo álbum do Metallica. A lista completa de faixas de 72 Seasons tem: 72 Seasons Shadows Follow Screaming Suicide Sleepwalk My Life Away You Must Burn! Lux Æterna Crown of Barbed Wire Chasing Light If Darkness Had a Son Too Far Gone? Room of Mirrors Inamorata

Festival MITA confirma datas da edição 2023

O Festival MITA confirmou suas datas para 2023. O evento chega ao Rio de Janeiro nos dias 27 e 28 de maio e logo depois acontece em São Paulo, no fim de semana de 3 e 4 de junho. O formato seguirá a mesma linha da primeira edição – um evento diurno, com dois palcos, grandes atrações nacionais e internacionais e artistas que estão despontando cenário musical. O MITA deixou sua marca no calendário de música do país com compromissos importantes como a pluralidade cultural, diversidade, acessibilidade e questões de responsabilidade social e ambiental. A música foi a resposta para momentos de diversão e também de reflexão sobre as ações que queremos para o futuro do planeta e da sociedade. O MITA é uma produção em parceria das empresas Bonus Track, de Luiz Oscar Niemeyer e Luiz Guilherme Niemeyer, e 30E – Thirty Entertainment. 

Godsmack remarca show em São Paulo; confira preços

A banda americana Godsmack confirmou a nova data de seu primeiro show no Brasil. A apresentação única acontecerá em 27 de abril de 2023 (quinta-feira), em São Paulo, no Vibra São Paulo, com produção da Mercury Concerts. A venda dos ingressos está disponível pelo site Uhuu e nas bilheterias do Vibra São Paulo, Teatro Bradesco e Teatro Opus Frei Caneca. Nesses 25 anos de rock, o Godsmack vendeu mais de 20 milhões de discos em todo o mundo, foram indicados ao Grammy por quatro vezes, quebraram vários recordes e superaram todas as expectativas dos fãs em shows incríveis em turnês mundiais. Para os pessimistas de plantão, eles mostram o dedo do meio. Durante mais de duas décadas, Sully Erna foi baterista e atuou em várias bandas. Após vários fracassos, ele resolveu parar e mudar radicalmente. Aprendeu a tocar gaita, piano, guitarra, canto e também começou finalmente a compor. Isso foi em 1995, quando ele decidiu montar sua banda. Dois anos depois gravaram a primeira demo e tiveram uma repercussão surpreendente. O álbum de estreia veio ano seguinte, recebeu o nome Godsmack. A sonzeira conquistou os fãs. De cara foram cinco discos de platina, graças aos sucessos: Whatever, Keep Away, Bad Religion e Voodoo. Com o segundo álbum, Awake, em 2000, foram indicados ao primeiro Grammy com a faixa Vampires; e a faixa-título foi usada na campanha da Marinha dos EUA. Em 2002, contribuíram para a trilha do filme O Escorpião Rei, com a música I Stand Alone, com o qual receberam duas indicações ao Grammy. Em 2006, conseguiram o disco de ouro com IV, produzido pelo lendário produtor Andy Johns (Led Zeppelin), que foi Top 1 rapidamente. Após assinar com a BMG, em 2018, e lançar o sétimo álbum When Legends Rise, as faixas When Legends Rise, Under Your Scars, Unforgettable e Bulletproof estouraram nas rádios, sendo as mais tocadas naquele ano nos EUA. Vale destacar o projeto especial com as escolas que resultou na faixa Unforgettable, que teve a participação de dezenas de alunos. No ano seguinte, a banda foi indicada para o prêmio Rock Song of the Year, do iHeart Music Awards, e no ano seguinte para Rock Artist of the Year, na mesma premiação. O Godsmack estava pronto para iniciar a turnê europeia quando a pandemia parou o mundo, em março de 2020. E agora retomam com força total. Em outubro vão fazer 16 shows na Europa e acabam de incluir o Brasil na turnê. “When Legends Rise continha uma metáfora de onde estávamos. A vida insiste em te derrubar repetidas vezes. E tudo continua queimando no chão, mas uma fênix renasce das cinzas. É sobre ser capaz de encontrar a força interior e se reerguer. Quando isso acontece você cria coisas épicas”, compara Sully. Na aguardada estreia no Brasil, os fãs vão poder conferir de perto toda essa energia, que faz o Godsmack estar ombro a ombro com e elite do rock, como Van Halen, U2, Metallica, Dave Matthews Band e Linkin Park. Serviço – Godsmack no Brasil Data: 27 de abril de 2023 (quinta-feira) Local: Vibra SP (Avenida das Nações Unidas, 17.955 – São Paulo) Portas: 20h Show: 22h Classificação Etária: 14 (quatorze) anos desacompanhados. Menores de 14 (quatorze) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial Valores Setor / Inteira / Meia Pista Premium / R$ 500,00 / R$ 250,00 Pista / R$ 300,00 / R$ 150,00 Camarote 1 / R$ 600,00 / R$ 300,00 Camarotes 2 / R$ 550,00 / R$ 275,00 Plateia Superior 1 / R$ 250,00 / R$ 125,00 Superior 2 / R$ 225,00 / R$ 112,50 Superior 3 / R$ 200,00 / R$ 100,00

Deserto, disco de estreia do Casa Civil, revela indignação política e social

Com influências que vão do rock oitentista de Brasília aos clássicos The Who e The Clash, o Casa Civil lançou o seu primeiro álbum com 12 faixas produzidas por Philippe Seabra da Plebe Rude, no Daybreak Studio, em Brasília. A gravação contou ainda com a participação de Paulo Veríssimo (Distintos Filhos) nas guitarras, Fred Ribeiro (ex- PUS) no baixo e do ‘plebeu’ Marcelo Capucci na bateria. Deserto já está disponível nas principais plataformas digitais, e segundo o vocalista Bruno Santana, é carregado por composições que questionam as divisões e mecanismos sociais aos quais estamos submetidos como indivíduos. “Fala muito sobre a luta pra preservamos nossa essência diante de um imaginário político social totalmente corrompido, persuasivo e manipulador”, explica. Após o lançamento do single É Gol! em lyric video, a banda escolheu a faixa Primeiro Meu Dinheiro no Bolso para divulgar o álbum. A letra questiona as promessas não cumpridas por políticos brasileiros. “Os que usam da persuasão e do mal caratismo pra enganar os eleitores e depois de eleitos só pensam em si próprios. A música fala também de todo mecanismo criado pra sustentar esses malandros e aprisionar a sociedade nesse ciclo vicioso”, diz o vocalista. Além de Bruno Santana, a Casa Civil é composta por Léo Ciotti (baixo), Zéh Zuntana (guitarra) e Marcos Goi (bateria). Agenciados pelo experiente Cacá Prates, a banda pretende fazer uma série de shows pelo Brasil em 2023.

Crítica | Eike, Tudo ou Nada

Engenharia do Cinema Não precisa ser assíduo nos telejornais e notícias para conhecer Eike Batista. Sendo um dos homens mais ricos do país na última década, o mesmo enfrentou dezenas de escândalos de corrupção por conta de envolvimentos com os governos Lula, Dilma e vários outros empresários brasileiros, para conseguir fazer com que sua empresa se estabelecesse no ramo petrolífero. Baseado no livro de Malu Gaspar, “Tudo ou Nada: Eike Batista e a Verdadeira História do Grupo X“, “Eike, Tudo ou Nada” não procura focar na sua trajetória desde seu principio, mas apenas um recorte de quando acrescentou em suas empresas do grupo X, uma área petrolífera. Sendo interpretado por Nelson Freitas (que realmente se parece e muito com ele), vemos a ascensão e queda de um dos mais respeitados nomes do Brasil. Imagem: Paris Filmes (Divulgação) Bebendo até demais de uma fonte chamada “O Lobo de Wall Street” (que tinha três horas de duração), o longa da dupla Dida Andrade e Andradina Azevedo (que também assinaram o roteiro) resolve condensar fatos vividos pelo empresário durante anos, em menos de 100 minutos de projeção. Para contar a vida de uma personalidade como Eike (ainda mais em uma passagem como esta retratada no longa), era necessário no minimo ter uma produção com cerca de 150 minutos. Com intermédio de momentos infames (como uma cena que mostra ele mastigando em um jantar com outros executivos, para representar que ele estava sendo mais poderoso que todos), diálogos vergonhosos e falta de nexo em algumas cenas (uma vez que muitas passagens são resumidas em cenas aleatórias como seu casamento com Luma de Oliveira, vivida por Carol Castro, que aparece em menos de dois minutos). Embora Freitas nitidamente esteja bem a vontade no papel, faltou ter em mãos um roteiro mais ácido e que colocasse o espectador mais dentro daquele cenário. Faltou mostrar mais de sua trajetória, seus grandes objetivos (já que tudo isso ficou resumido àdiálogos pastelões) e até mesmo quando foi descoberto seu envolvimento em grandes situações de corrupção, durante a Operação Lava Jato (que também ficou literalmente jogado, de maneira porca). “Eike, Tudo ou Nada” é exatamente como seu próprio título pressupõe, pois ele tenta contar tudo que podia e acaba sendo absolutamente nada de relevante. Certamente esta história voltará a ser contada de outra perspectiva, em um futuro próximo.