Trezzy aposta na estética do rock americano na moderna Quem é você?

O Trezzy está de volta! Banda perseverante e versátil do rock nacional desde 2013 e que ganhou ainda mais holofotes com o disco de estreia Circo XIII (2017), o agora quarteto formado por Joonior Joe (vocal), Dieego Lessa (baixo), Dinho Milano (bateria) e Guilhos (guitarra) retornam com a dinâmica e moderna Quem é você?, um lançamento que chega ao streaming via Canil Records. Quem é você? traz a grande marca do Trezzy, que é fazer rock cantado em português dentro da estética sonora do rock americano. Mais uma vez a banda mescla de forma cirúrgica e empolgante o hard rock com metal moderno, com pitadas de rock alternativo e grunge. O novo single tem produção da banda ao lado dos renomados produtores Adriano Daga e do norte-americano Brendan Duffey (duas vezes nomeado ao Grammy e nove vezes ao Grammy Latino, que já trabalhou no disco Circo XIII e ainda assinou trabalhos de artistas como Angra, Almah e até Anitta e Daniela Mercury). A música escancara a versatilidade do Trezzy, que traz diversas sonoridades pesadas em uma dinâmica singular, com batidas fortes, muito groove e vocais entre o melódico, mais rasgados e sujos, de acordo com as tantas cadências de Quem é você?

Benziê lança o single “Ver Além”; ouça!

O duo Benziê disponibilizou em todas as plataformas de streaming o single Ver Além, via Ditto Music. Com estética tropical que reúne diversos ritmos e referências brasileiras,Ver Além expira a liberdade de um sonho possível. Com letra informal e descontraída, Benziê canta sobre elementos simbólicos de um verão perfeito. E através de um vocabulário próprio de quem vive no litoral, a canção traz o sentimento que cada uma dessas peculiaridades caiçaras despertam nos amantes da praia e da natureza. Produzida por Gustavo Marques e Benziê, Ver Além abusa dos elementos percussivos e de diferentes timbres de guitarra que levam a música a uma esfera solar e pop. Inspirados pelas percussões, guitarras baianas e pelo carimbó paraense, a batida remete até mesmo ao carnaval. Além disso, Benziê fez uma collab com a artista plástica e design de estampas Jade Marangolo para a capa do single. Jade, caiçara local da Barra do Sahy, melhor que ninguém, pôde ilustrar de forma lúdica e sensível esse sentimento caiçara. E assim como a canção, a capa do single também retrata o encantamento que a vida na praia produz, através da percepção da artista.

Onda Errada HC canta dilemas do trabalhador brasileiro em álbum

A referência ao icônico álbum de 1982 do Bad Brains na capa é uma primeira amostra do que o ouvinte pode esperar do disco de estreia da banda Onda Errada HC, de Niterói. No lugar da força da natureza destruindo o Capitólio, vem uma mão arrasadora sobre o Rio de Janeiro. Com um olhar periférico e de contracultura sobre as relações sociais e de trabalho,o grupo liga o hardcore com ritmos afrocaribenhos, como o ska e o reggae. “Amadurecido nas dores da pandemia, nosso novo álbum trata do balanço na navalha que é o cotidiano do trabalhador brasileiro, especificamente o trabalhador da região metropolitana do Rio de Janeiro, se equilibrando entre o desespero e o tédio. Ele está perpetuamente preso entre a desmotivação, a má vontade e a violência policial”, reflete Gustavo Felix, guitarrista da banda. Além dele, fazem parte da banda Jean Marcel Chactoura (voz), Mateus Ferrari (guitarra), Vinicius Câmara (baixo) e Brayner Rodrigues (bateria). Formada em 2018, a Onda Errada surgiu quando Mateus e Vinícius trabalhavam juntos como forma de expurgar muito da raiva que sentiam em forma de arte. Influenciados também pelo avanço do conservadorismo no cenário brasileiro, a banda utiliza suas músicas como forma de militância antifascista, extrapolando os limites dos palcos e levando para as ruas suas ideias e práticas, organizando reuniões e festivais. Após EPs e singles, a Onda Errada HC consolida a primeira fase de sua história com o disco de estreia. Em oito faixas produzidas pela banda com Renan Carriço (Facção Caipira), eles contam com participação especial de Hajed, da banda Lado A, na música Laboratório do Inferno.

Iuna Falcão lança EP homônimo, um ensaio da sua reconexão com a ancestralidade

Como um ato de resgate e reencontro com suas raízes indígenas, Iuna Falcão delineia o seu primeiro projeto musical, um EP homônimo. A cantora e compositora nascida em São Luís do Maranhão imprime influências extraídas de memórias afetivas junto às referências que carrega atualmente. Fruto de um processo intenso ao longo de dois anos, o EP Iuna Falcão chegou às plataformas na última sexta (2). “Busquei trazer sonoridades que me rodearam ao longo da minha infância, os ritmos que minha família ouvia nos finais de semana, como o samba, o reggae e outras sonoridades da cultura negra, para então fazer uma união com composições que versam sobre a ancestralidade”, explica Iuna. Ao longo de três faixas, Transe, Estrela e Nosso Jardim, a artista simula a nascente de um rio. “O EP começa de modo sinuoso, por entre pedras, e vai tomando a forma e a força que ele precisa para desaguar em uma grande cachoeira de emoções que existe dentro de mim”, complementa ela. Neta da primeira radialista do Maranhão, Maria Falcão, Iuna e os irmãos tiveram acesso fácil a várias vertentes da música. Djavan, Aline Frazão e Yusan Band são nomes que se destacam no leque de referências da artista. A canção Nosso Jardim é como uma carta às muitas relações que atravessaram a vida da cantora. “Sou intensa nas minhas trocas e amo escrever sobre isso, sobre as milhares de formas e momentos do amor em minha vida. No momento, eu venho me apaixonando todos os dias pela mesma pessoa, minha esposa”, declara Iuna. Estrela, que traz Lucas Cirillo assinando a composição, faz referências as yabás. “A negritude faz parte de quem eu sou, dos meus medos e anseios, das minhas vitórias e, junto dela, veio essa herança divina de quem eu falo na música Estrela. As divindades que vivem e reinam plenamente em minha existência, e eu senti que precisava reverenciar essas energias”, explica ela. O EP é completado pela faixa Transe, em que a artista versa sobre sua conexão com a água e como este elemento a influencia em todas as áreas da vida. “Em Estrela eu já falo como essa relação se cruza com o meu amor e gratidão por Orixá e, principalmente, por Oxum, rainha soberana das águas de rio e das cachoeiras e da minha existência, rainha do ouro e senhora das emoções. Por último, eu falo sobre o amor, que é algo sobre o qual eu amo falar e cantar”, finaliza.

Karen Jonz lança versão ao vivo do “Papel de Carta”; ouça!

Ao mesmo tempo que celebrou a estreia nos palcos no Rock in Rio e o início de sua turnê, a cantora, compositora e campeã mundial de skate vertical Karen Jonz agora lança uma versão ao vivo de seu elogiado álbum Papel de Carta. Com participação de Gab Ferreira na faixa Nunca Foi Descaso, o registro passa por todas as faixas do trabalho com mais peso e intensidade. “Esse registro é um novo contato com as músicas de forma orgânica. Elas ganham vida de uma maneira única quando tocadas por uma banda e foi muito interessante observar o resultado único disso. Tocar as músicas ao vivo foi completamente diferente da gravação e uma nova experiência. Tivemos que reimaginar os arranjos ao mesmo tempo tentando ser fiel a versão original”, conta Jonz, que lança o álbum ao vivo após sua estreia nos palcos paulistanos e antecipa que a live completa será transmitida em vídeo no TikTok. O trabalho da artista, que é um dos ícones do esporte brasileiro e assume os vocais, piano e guitarras no álbum ao vivo, traz bedroom pop, rock alternativo e lo-fi de um modo inédito, levando o ouvinte para uma viagem interna pelos pensamentos de Karen, com letras confessionais, melodias cuidadosas e faixas leves e pesadas ao mesmo tempo. Santista morando em São Paulo, Karen passou a infância no ABC Paulista. Lá começou a andar de skate e tocar em bandas no colégio. Uma das pioneiras do skate feminino, ela adquiriu desde jovem um forte espírito de do-it-yourself. Depois de se tornar a primeira brasileira campeã mundial de skate vertical, comprou um computador e aprendeu a se gravar e produzir. Atualmente, Jonz prepara ainda uma versão especial do seu primeiro disco, com faixas inéditas e participações especiais. O merch da artista já conta com camisetas, moletons, tatuagens, adesivos e um shape de skate pro model, em edição especial, pensando especialmente na sua histórica carreira de atleta. Tudo para celebrar a conexão com o público nesse novo momento, que poderá ser vivenciado ao vivo.