Braza e Armandinho lançam single e clipe  “Renasceu”

Fruto de um flerte musical antigo, Renasceu marca o encontro entre a banda Braza e o cantor Armandinho. A parceria, idealizada pela produtora Milenar e lançada pela gravadora Deck, rendeu um reggae suave e bonito, que fala sobre esperança e união. Em um momento oportuno, Armandinho e Braza trazem uma canção simples, mas que toca fundo no coração, ao lembrar que está na concórdia e na harmonia o caminho da paz que tanto almejamos. A música ganhou um clipe dirigido por Eduardo da Matta, e o áudio, mixado e masterizado no estúdio Blessed (RJ), já está disponível para streaming nas plataformas. Trilha sonora ideal para um verão luminoso nesse começo de ano.

Bloco Emo se prepara para desfilar na Avenida Nova, em São Paulo

Após o período pandêmico, o Bloco Emo chega à Avenida Nova, importante rota da zona norte de São Paulo – e único bloco a se apresentar neste local – no dia 20, segunda-feira, com importantes convidados da cena emocore, como Mia (CW7), Renne Fernandes (Hevo84), Mi (Glória), Arthur Mutanen (Bullet Bane), Thominhas (Restart), Naja White, entre outros. Lya Hemmel, sócia do Bloco Emo, ao lado de Alexandre Cavalcanti, presidente do projeto, conta que “O Bloco foi criado, inicialmente, como uma forma de levar a galera que ficava em casa para ouvir seus álbuns de rock na época do Carnaval, pois não tinham opção de interação com o público da folia. Em duas edições, 2018 e 2019, reunimos na rua mais de 75 mil pessoas. No digital ultrapassamos 250 milhões de acessos ao todo. Sem contar com o público presente em festas mensais, que foram pausadas durante a pandemia.” Já sobre a expectativa de público para este ano, Hemmel comenta: “Ficamos dois anos sem ir para a rua. De acordo com nossos números anteriores, acreditamos no potencial de 150 mil pessoas dessa vez.” ServiçoDia: 20 de fevereiro (segunda-feira)Horário: 13h às 19h.Local: Avenida Nova – Av. Luiz Dumont Vilares, nº 1500 (Próximo ao metrô Parada Inglesa).Gratuito. Após o encerramento do Bloco, haverá uma festa “after” no Carioca Club:Horário: 22h (abertura da casa) | 23h (início)Local: Rua Cardeal Arcoverde, nº 2899Ingressos

Daniel Pandeló Corrêa e Sarah Abdala unem literatura e experiência sensorial

Uma viagem sobrenatural sobre o luto e os encantamentos presentes no imaginário popular surgem em Tudo que as Vozes Contaram, álbum que une o escritor e compositor Daniel Pandeló Corrêa e a cantautora e produtora musical Sarah Abdala. O projeto é uma imersão em spoken word, com tons de atuação e trilha sonora cinematográfica para mergulhar o ouvinte em um universo particular por alguns minutos. O projeto se junta aos EPs Invocações (2020) e Em Glória ou em Ruína (2022) e ao disco Voando Reto num Muro de Tijolos (2020), também produzido por Abdala, como amostras de um novo direcionamento na carreira de Daniel, que vem sendo construída desde 2006, quando lançou seu primeiro livro. De lá para cá, Daniel Pandeló Corrêa vem transitando entre a poesia, a composição musical, o conto e a novela. Em Bucolidade Urbana (2006), ele reuniu contos e poemas publicados em seu blog entre 2003 e 2006. São pequenas tragédias urbanas, de encontros e desencontros, alegrias e tristezas, com as nuances do olhar adolescente sobre uma realidade desigual. Já em Nadastar (2007), cria um nordeste mítico em um interior qualquer para contar a história de amor entre uma mulher e uma televisão. Por fim, Tristes camelos (2009) é uma novela sobre obsessões sob o ponto de vista de um homem que não consegue lidar com um amor fracassado. Tudo que as Vozes Contaram é uma ponte entre os trabalhos em áudio com futuros projetos literários. “Esse é um projeto que tenho muito carinho e, pra mim, é como uma obra em progresso. Estou há alguns anos trabalhando em um romance que conta com uma série de arcos independentes e que convergem em um final conjunto para dialogar com a história do bairro onde cresci, na Zona Oeste do Rio. Tudo que as vozes contaram é a primeira parte do livro. Quero usar alguns métodos fora da literatura para testar a trama”, conta Daniel, que é carioca mas está radicado em Petrópolis. “Um dia, eu estava almoçando com a Sarah e contei a história inteira pra ela. Ao ver a empolgação dela, sabia que era a pessoa perfeita para fazer esse projeto ganhar vida”. A cantora e compositora goiana Sarah Abdala se especializou em criar camadas sonoras climáticas em seu trabalho. Após surgir existencialista em seu debut Futuro Imaginário (2014), ressignificar suas raízes goianas em Oeste (2017) e buscar conexões latinas em Pueblo (2020), ela continua a procura por novos caminhos em seu quarto álbum solo previsto ainda para este ano. A produção será assinada pela guitarrista, arranjadora e compositora mexicana Marian Ruzzi, que transita com desenvoltura por toda a cena musical latinoamericana. “Nos meus projetos acabo fazendo tudo de uma vez. Letra, música, estrutura musical convencional. E neste projeto com o Dani a primeira coisa que eu pensei foi compor e imaginar a história que ele tá contando, escutar, escutar, e escutar… Reparar nas respirações, na intenção daquela frase, daquela história, e a partir disso começo a criar de uma maneira bem fluida, sem amarras de estrutura de canção, por exemplo, me guiando pelo texto e pelas sensações. Pensei muito como se fosse uma cena para criar a trilha sonora do que eu via e ouvia na minha cabeça”, conta a artista. A mixagem foi realizada por Rogério Sobreira e Sarah Abdala, que também assina a masterização. A arte é de Tai Fonseca sobre um desenho de Flora Pandeló Corrêa, filha de Daniel. O lançamento está disponível em todas as plataformas de música via Pomar.

Massacration comanda festa de Carnaval na Audio

O Carnaval dos roqueiros começa nesta sexta-feira (17), com show da banda Massacration, a partir das 22 horas, na Audio, em São Paulo. O grupo, que surgiu de um quadro do humorístico Hermes e Renato, na MTV, no começo dos anos 2000, preparou um repertório com os maiores sucessos dos mais de 20 anos de carreira dos músicos. O repertório será diferente do habitual. Os integrantes vão se unir ao bloco de Carnaval do programa para cantar Unidos do C4r@lh0 a 4 e sua bateria regendo tudo em ritmo de samba, rock, metal, axé, suor e sacanagem. A apresentação começará com sambas e marchinhas da Unidos que irão durar aproximadamente 25 minutos. Depois disso, o Massacration tocará suas canções em ritmo de samba, trazendo ainda clássicos do heavy metal, hard rock e rock com a bateria (baqueta biônica) da Unidos. Serviço Data: 17/02 (sexta-feira de Carnaval) Local: Audio SP Site

Titanic completou 25 anos

Engenharia do Cinema Apesar de ter sido lançado apenas em 19 de dezembro de 1997, nos cinemas dos EUA e em 16 de janeiro de 1998, no Brasil, o clássico “Titanic” foi lançado neste início de 2023 com o intuito de pegar o público para o dia dos namorados (que é comemorado nos EUA e restante do mundo em 14 de fevereiro), e realmente foi um tiro certeiro da Disney, uma vez que estamos falando de uma época ausente de grandes lançamentos nas telonas (e por conta da promoção de ingressos por R$ 10 reais, o mesmo tem lotado cinemas por aqui).     Sendo responsável por uma das maiores bilheterias da história do cinema, com US$ 2,16 bilhões (perdendo apenas para o primeiro “Avatar”), e posteriormente levado 11 Oscars (inclusive nas categorias de filme e direção, com ausência de Leonardo DiCaprio nesta cerimônia, levou a Academia a ter um ranço pelo mesmo, até sua aguardada vitória em “O Regresso“), a clássica história contada por James Cameron sobre o romance de Jack (DiCaprio) e Rose (Kate Winslet) foi responsável por uma nova era de filmes, e até hoje os efeitos visuais e enredo se mostram superáveis apenas pelo próprio cineasta (que nos dois “Avatar“, conseguiu entregar uma perfeição técnica ainda maior). Sim, já fazem 25 anos que este filme chegou nas telonas. Imagem: 20th Century Studios (Divulgação) Conhecido por fazer várias viagens submarinas como hobby, o cineasta James Cameron realizou um extenso estudo sobre a construção e queda do gigantesco navio. Embora Jack e Rose sejam totalmente fictícios (embora uma das vítimas do naufrágio se chamassem J. Dawson, ele não teve ligação alguma com aquele, como também a informação foi descoberta pelos envolvidos do filme depois do lançamento), a inspiração do mesmo para esta trama veio por intermédio da ceramista Beatrice Wood. Aquela realizou uma autobiografia contando sua turbulenta relação com sua mãe, que não aceitava seguir seus sonhos artísticos, e consequentemente se tornou a principal representante do Dadaísmo (um movimento revolucionário, no ramo mencionado).     Embora os protagonistas sejam fictícios, Cameron optou por colocar em sua história alguns personagens reais que foram relativamente importantes dentro da embarcação como o responsável por ter criado o Titanic, Thomas Andrews (Victor Garber), os burgueses J. Bruce Ismay (Jonathan Hyde) e John Jacob Astor IV (Eric Braeden), o escritor Archibald Gracie IV (Bernard Fox), o capitão da embarcação Edward Smith (Bernard Hill) e Margareth “Molly” Brown (Kathy Bates) que foi uma das passageiras milionárias que lideraram os resgates dos passageiros que estavam à deriva, após o naufrágio. Para retratar tudo na maior tranquilidade e realismo, o cineasta optou por realizar uma verdadeira recriação de como era a embarcação do Titanic (que foi inaugurado/naufragado em 1912), em vários detalhes. Seja no design dos ambientes, louças, artigos, postura dos passageiros e inclusive como havia um enorme conflito de classes lá dentro (onde os mais ricos sempre tinham prioridade, e os mais pobres acabaram sendo até vitimados por causa disso). Partindo para os efeitos visuais, realmente muitos deles foram executados de forma prática e raramente optando por usar CGI em cenas que poderiam ser feitas manualmente (tanto que até hoje, poucas produções foram tão audaciosas neste quesito, como essa). Tanto que foram criadas réplicas em miniatura do próprio Navio, para serem gravadas as cenas de destruição do mesmo com mais impacto (e por intermédio de CGI, foram colocados alguns figurantes). “Titanic” até hoje pode ser considerado uma das maiores obras do cinema, por vários quesitos, onde dificilmente encontraremos algum longa que mescle romance e ação na mesma proporção e qualidade.