The Brian Jonestown Massacre confirma dois shows no Brasil

A banda norte-americana de rock psicodélico The Brian Jonestown Massacre, formada em São Francisco (EUA), confirmou seus primeiros shows no Brasil. Serão dois shows: dia 20 de abril em São Paulo, no Cine Joia, e em Brasília, no dia 21 de abril, na Praça Portugal, em evento gratuito no aniversário da cidade. A inédita vinda do The Brian Jonestown Massacre é produzida pela MAR, uma nova empresa de eventos, e acontece em meio à divulgação de dois discos recém-lançados, o incendiário Fire Doesn’t Grow on Trees (2022) e o destemido The Future Is Your Past (2023), respectivamente o 19º e 20º disco da banda – em 30 anos de carreira. Muito do som destes dois últimos álbuns exalta a própria gênese da banda: músicas com diferentes tons e intensidades, guitarras estridentes e ritmos fraturados. É a implacável forma do The Brian Jonestown Massacre descarregar músicas pulsantes, vívidas, com uma ira e rebeldia peculiar. A mente criativa – não raramente distorcida e distópica – é Anton Newcombe, que hoje vive em Berlim (Alemanha), um faz-tudo no The Brian Jonestown Massacre. Lá, ele compõe praticamente tudo e grava em seu próprio estúdio – o bunker de um gênio que ali emerge em prol da arte barulhenta. A atividade frenética em estúdio – e em palcos – do grupo escancara a relevância de Anton Newcombe e banda na engrenagem da indústria musical mundial, um rolo compressor psicodélico, com altivos riffs e solos de guitarra para delírio e deleite de qualquer fã do rock plural, sem fronteiras ou bandeiras. Formado em 1990, o grupo é uma fusão intensa e prolífica de folk, eletrônica, psicodelia, blues e garage rock. O nome da banda é uma junção do nome do guitarrista/fundador dos Rolling Stones, Brian Jones, e o Massacre de Jonestown, suicídio em massa ocorrido em 1978 em Jonestown, na Guiana, conduzido pelo líder religioso Jim Jones. A banda também ganhou fama pelo documentário Dig!, de 2004, da cineasta norte-americana Ondi Timoner, vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cinema de Sundance daquele ano. A produção mostra a relação de amor e ódio entre Courtney Taylor (vocalista do Dandy Warhols) e Anton Newcombe (a mente do Brian Jonestown Massacre). Ao longo da carreira, o The Brian Jonestown Massacre figurou em diversas trilhas sonoras: Straight Up And Down é música tema da série televisiva da HBO, Boardwalk Empire; The Way It Was foi usada na trilha sonora do video game de corrida Need For Speed: The Run; Going To Hell fez parte da trilha sonora do clássico da comédia americana American Pie (1999); Not if You Were the Last Dandy on Earth aparece na trilha sonora de seu filme Broken Flowers. Shows de abertura Os shows de abertura do show do The Brian Jonestown Massacre em São Paulo serão muito especiais. Às 20h, sobe ao palco o quarteto paulista Bike, um dos maiores expoentes do rock psicodélico brasileiro e que está prestes a lançar seu quinto álbum, Arte Bruta. Antes do show, o Bike fará mais uma turnê internacional, dessa vez pela América do Norte. Logo depois do Bike, o MAR trará um show-surpresa. SERVIÇO The Brian Jonestown Massacre em São PauloData: 20 de abril de 2023 (quinta-feira)Horário: 19hLocal: Cine JoiaEndereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade – São Paulo/SPVenda on-line Ingressos: R$ 180,00 (Meia Entrada/Promocional – 1º Lote); R$ 360 (Inteira – 1º Lote) Classificação etária: 18 anos Observação: Ingresso Promocional para não estudantes doando 1kg de alimento não perecível. The Brian Jonestown Massacre em Brasília ( Picnik Festival)Data: 21 de abril de 2023 (sexta-feira, feriado)Local: Praça PortugalEndereço: St. de Embaixadas Sul – Brasília/DFEntrada gratuita

EP da Tio Guéder reflete sobre o comportamento nocivo nas redes

Nesta segunda-feira (27) o power trio mineiro Tio Guéder lançou, através do selo Sarcastic Records, o EP Novo Mundo. O trabalho, que conta com as faixas Todo Mundo, Nova Política, Stalker, Dois Conhaques e Quero, busca refletir sobre o modelo comportamental da sociedade desenhado pelas redes sociais. “O EP gira em torno de um conceito”, revela o vocalista e guitarrista Rodrigo Lara. “Alertar para o fato de que a perfeição é uma invenção e a positividade pode ser tóxica (Todo Mundo); que a desinformação nos dividirá, favorecendo seus difusores (Nova Política); que a hiperexposição esconde perigos (Stalker); que os excessos trarão consequências (Dois Conhaques); e que a vida pode ser boa com desejos relativamente simples (Quero)”. Todo Mundo, single escolhido para representar o lançamento, aborda a falsa realidade imposta pelas redes sociais, em um retrato de mundo excepcional, sem que defeitos, derrotas ou sentimentos negativos façam parte do cenário, muitas vezes encenado, da vida virtual. “Em nome das aparências, não só se esconde sentimentos que fazem parte da vida, como tristeza, frustração, depressão, mas esses quadros podem ainda se agravar, causando estragos muitas vezes irreparáveis em seus usuários, que logo são abandonados pela comunidade virtual, ou a abandonam em busca de saúde mental”, diz Lara, responsável pela letra da música. Para retratar a atmosfera do EP, a banda convidou Júlio Brilha, quadrinista e ilustrador, para assinar a arte de capa. Novo Mundo já está disponível nas principais plataformas digitais. Além de Rodrigo Lara, fazem parte da banda os músicos Jiva Oliveira (baixo) e Talmo Rosa (bateria). Formada em 2017, na cidade de Passos, interior de Minas Gerais, a Tio Guéder mistura influências que vão de Barão Vermelho a Foo Figthers.

Felipe S (Mombojó) fala em confiança na nova música Longe do Medo

Felipe S acaba de lançar o terceiro single pelo selo Toca Discos. É a música Longe do Medo, que o experiente músico pernambucano – também da banda Mombojó – compôs como uma mensagem de confiança para a filha pequena. O lançamento acontece dentro do Aceleração LabSonica 2.0 Toca do Bandido, um projeto da Oi Futuro em parceria com o estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, dos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield. O ritmo da música faz uma viagem ao longo da canção, que começa num maracatu e termina num samba rock. Na letra, Felipe vislumbrou a descrição de uma trilha no meio da natureza e, a partir desta imaginação, fez um paralelo com os caminhos da vida. Longe do Medo, como revela Felipe S, teve muita influência do produtor Felipe Rodarte. “Arranjamos juntos a música toda. Ele esteve em todo o processo até a gravação e finalização”. Em breve, o single ainda ganhará um videoclipe filmado em Super8 e que será rodado no Carnaval deste ano de Recife e de Olinda. Os músicos que tocaram nessa faixa foram: Arquétipo Rafa (bateria) Pedro Dantas (baixo) Homero Basílio (percussão) e Felipe Pacheco (guitarra).

Hurricanes irá abrir o show do The Black Crowes em São Paulo

A banda Hurricanes foi anunciada como o show de abertura para o The Black Crowes. Conhecidos por shows enérgicos e influenciados pela explosão artística das bandas inglesas dos anos 1970, a banda dividirá a noite com os americanos do Black Crowes no Espaço Unimed, em São Paulo, no próximo dia 14. A banda foi fundada pelo guitarrista Leo Mayer e o vocalista Rodrigo Cezimbra em 2016, no sul do Brasil. Em 2018, mudam-se para São Paulo, onde conheceram o baterista Guilherme Moraes e o baixista Henrique Cezarino. A banda começou a investir em produções autorais que resultaram no lançamento de três singles, uma live session no Family Mob Studio e a composição do disco de estréia. O primeiro disco da banda, que será lançado em 2023 pelo selo ForMusic Records, se concentra nas raízes do blues e do rock, e busca levar o público a uma experiência que mistura a essência dos anos 1970 com uma sonoridade contemporânea.

Fernanda Takai lança single trilha do livro Um Ponto, Tantos Pontos

Cantora, compositora e escritora, Fernanda Takai lança hoje a música que fez como trilha sonora do livro Um Ponto, Tantos Pontos (Ed. Cachecol). A autora Vana Campos já conhecia os livros da Fernanda e gostou da ideia de ter uma trilha para o seu, como Fernanda havia feito com O Cabelo da Menina e por isso a convidou para o projeto. “Ela me mandou o texto base do que seria o livro e resolvi fazer a música usando 100% dele. Quem tem o livro físico vai experimentar várias brincadeiras com os pontinhos que vem perfurados nas páginas e acessa um vídeo com a canção através de um QR Code”, explica. “Agora temos a música disponível também nas plataformas, contudo, recomendo a experiência completa com o livro em mãos”. A obra literária conta ainda com as ilustrações e projeto gráfico do renomado Daniel Kondo, que, após muitos estudos, chegou à solução gráfica que enriqueceu ainda mais o projeto.

Crítica | Duro de Atuar

Engenharia do Cinema Concebido originalmente como uma série da plataforma Qibi (cujo intuito era lançar séries de capítulos com menos de 10 minutos), que após seu fechamento repassou seu conteúdo para outras plataformas que optaram por transformar em breves longas metragens. Fazendo parte destas “Duro de Atuar” (cuja continuação já recebeu sinal verde) bebe bastante do estilo de satirizar “o quão Hollywood às vezes é ridícula”, e irá divertir aqueles que sentiam falta de um humor mais pastelão. A história mostra uma versão satírica do próprio Kevin Hart (interpretada por ele mesmo), onde ele já se cansou de ser apenas o “parceiro bobão” de grandes astros como Dwayne Johnson. Após assumir isso durante um programa matinal, ele chama atenção do aclamado cineasta de filmes de ação Claude Van De Velde (Jean Reno), que não só lhe oferece o papel de protagonista em seu próximo longa do gênero, como coloca uma condição: que ele precisará fazer um treinamento pesado em uma “Escola Para Astros de Ação”, comandada por Ron Wilcox (John Travolta). Imagem: Amazon Studios (Divulgação) Já deixo avisado de antemão, que estamos falando de uma produção que em momento algum se leva a sério, ou até mesmo procura tirar alguma mensagem profunda sobre o assunto citado. O intuito é apenas realizar brincadeiras com astros como o próprio Hart, Josh Harnett (que possui uma breve participação, mas se diverte demais), Travolta (cuja tonalidade está no modo canastrão supremo, e isso é proposital) e Nathalie Emmanuel (cuja personagem está ali para ser “uma grande atriz de ação”, sendo que na vida real a própria é uma das protagonistas do selo “Velozes e Furiosos“). Como estamos falando de uma junção de um conteúdo que era de uma “minissérie”, o trabalho para transformar a obra em filme é perceptível na questão do roteiro. As piadas e situações funcionam apenas se pensadas como conteúdos de esquetes, ao invés de um longa como um todo. Um exemplo claro, são os desafios de Ron propostos para Hart. Sempre há uma metragem em torno de quatro minutos, e o mesmo vale para as outras situações mostradas.    “Duro de Atuar” consegue ser um breve e divertido conjunto de esquetes, pelos quais irão divertir quem está esperando algo breve e nada mais além.