De olho em lançamentos do Linkin Park, Mike Shinoda divulga single solo

Continuando uma temporada altamente prolífica sem sinais de parar ou desacelerar, o cantor, compositor e produtor do Linkin Park, Mike Shinoda, compartilhou um single solo intitulado In My Head, com a cantora de pop alternativo Kailee Morgue. Sobre o lançamento, Shinoda diz: “Adoro que este momento seja um olhar para trás e um olhar para frente, lançando uma retrospectiva de aniversário de Meteora e novas músicas ao mesmo tempo. Em toda a minha carreira, eu pulei do Linkin Park para coisas solo para trabalhar com outras pessoas, e é ótimo mergulhar de volta nesse ritmo”. Posteriormente, o Linkin Park revelará Meteora 20th Anniversary Edition, em 7 de abril, apresentando o novo single explosivo Lost, que alcançou o segundo lugar nas rádios Alternativas e de Rock e marca a primeira entrada da banda na Billboard Hot 100 em seis anos.

Meet Me @ The Altar revela álbum de estreia, Past // Present // Future

O trio de rock Meet Me @ The Altar lançou o álbum de estreia, Past // Present // Future, nesta sexta-feira (10). Já disponível em todas as plataformas digitais, o projeto de 11 faixas conta com a participação do produtor icônico John Fields (P!NK) e chega com um videoclipe para a faixa foco TMI, compartilhado no canal da banda no YouTube. Sobre o lançamento, o trio conta: “As coisas que guardamos do nosso passado contam quem somos agora e para onde podemos ir. Este álbum é uma homenagem à música que amamos enquanto crescia, refletindo nossas vidas, sons e experiências modernas”.

The White Stripes anuncia versão deluxe de Elephant; Ouça primeiro single

The White Stripes está comemorando o 20º aniversário de seu quarto álbum de estúdio, Elephant, com lançamentos especiais. Elephant (Deluxe) será lançado digitalmente em 31 de março, pela Third Man Records, e traz o áudio HD remasterizado do álbum de estúdio original junto com as 27 músicas da banda de 2 de julho de 2003 no Chicago’s Aragon Ballroom, de sua turnê Elephant. O primeiro single já foi disponibilizado. A faixa escolhida é The Hardest Button to Button (Live at The Aragon Ballroom, July 2, 2003), que ganhou um visualizer com fotos raras e nunca antes vistas da Elephant Tour de Jack & Meg. Lançado em 1º de abril de 2003, Elephant rapidamente provou ser um fenômeno premiado e aclamado pela crítica, além de ganhar popularidade mundial, alcançando a posição #6 na Billboard 200, ao mesmo tempo em que liderou a parada de álbuns oficiais do Reino Unido. Gravado em grande parte durante duas semanas em abril de 2002 no analógico Toe Rag Studios de Londres, Elephant inclui singles agora clássicos como Seven Nation Army, I Just Don’t Know What To Do With Myself, The Hardest Button To Button e There’s No Home For You Here.

Selvagens à Procura de Lei lança O Verão Passou, mas o Sol continua aqui

A banda cearense Selvagens à Procura de Lei, um dos principais nomes do rock alternativo nacional da última década, se renova no single e clipe O verão passou, mas o Sol continua aqui. A faixa é um convite para refletir o passado com um olhar positivo. “Essa é uma reflexão sobre a passagem do tempo e a permanência dos significados que começaram lá atrás e resistiram às mudanças. A estação ‘verão’ figura esse sentimento de um um ‘lugar’ que durou um certo tempo, mas que também deixou a chama acesa pros próximos que virão pela frente. É sobre parar no meio do caminho, olhar pra trás refletindo sobre o que aconteceu e seguir caminhando mais forte”, conta Rafa Martins, vocalista e guitarrista na faixa, que ele compôs. Além dele, fazem parte da banda Gabriel Aragão (guitarra), Caio Evangelista (baixo e back vocal) e Nicholas Magalhães (bateria). O Selvagens À Procura de Lei sempre mesclou gêneros diferentes em seus álbuns, do indie rock em Aprendendo a Mentir (2011) ao classic rock do disco homônimo, indo de uma mistura de rock com MPB em Praieiro (2016) até o mergulho pop introspectivo em Paraíso Portátil (2019). O novo single, primeiro lançamento do grupo desde então, é uma reaproximação da sonoridade do começo da trajetória dos Selvagens. “Foi unânime a vontade de querer lançar um rock nesse momento da banda, algo que nos enchesse de energia e acredito, os fãs também. A música fala disso, de perceber a sua história, refletir sobre os caminhos tomados e encarar tudo como uma conquista, então acho que foi um grande acerto. A gente já vinha tocando ela nos shows e a resposta tem sido muito boa, tem gente que no final da música já sai cantando, a energia do rock tá bem viva na banda”, reflete Rafa. Produzida em Fortaleza por Diego Marx, O verão passou, mas o Sol continua aqui está disponível em todas as plataformas de streaming e o clipe, no canal da banda.

RPM lança single “Sem Parar”; ouça!

A banda RPM disponibilizou, nesta sexta-feira (10), em todas as plataformas de streaming, via Ditto Music, o single Sem Parar. A faixa, que surgiu nas lives realizadas durante a pandemia, é assinada por Fernando Deluqui e Luiz Schiavon e traz uma sonoridade que remete muito ao RPM dos anos 1980. Com letra que aborda valores esquecidos por muitos como honra, humildade e resiliência, a canção gerou uma grande empatia com o público desde a primeira audição, tanto que logo entrou no repertório dos shows que Fernando Deluqui (guitarra, violão e vocais), Luiz Schiavon (teclados), Dioy Pallone (baixo e backing vocais) e Kiko Zara (bateria e backing vocais) vem fazendo por todo o Brasil. A produção de Sem Parar ficou a cargo do renomado Tadeu Patolla.

Velhas Virgens divulga versão de Deslizes com cara de Scorpions

A banda Velhas Virgens lançou uma versão para Deslizes, um sucesso vertido para o português por Sullivan e Massadas que se converteu, na época, num arrasa quarteirão nas rádios e programas de TV na interpretação visceral de Raimundo Fagner. Inspirados na bem-sucedida metamorfose implementada em Retalhos de Cetim, de Benito de Paula (2017), transformada num blues e hit das plataformas de streaming da banda, Deslizes foi geneticamente alterada numa simbiose inspirada na balada Still Loving You, megassucesso mundial da banda alemã Scorpions, de 1984. Nos primeiros segundos da mutação sonora, a balada do Scorpions se materializa e desaparece, mas a atitude classic rock permanece dialogando com dor de cotovelo que ganhou notoriedade na voz de Fagner. De fato é impossível fazer algo tão intenso e profundo como a versão original, muito por conta do cantor. Mas a adição do peso do metal, somado ao sentimento na interpretação do crooner de rock criam um paralelo musical singular que merece respeito. No final das contas, além de uma nova visão sobre o que já foi concebido de outra maneira, Deslizes by Velhas Virgens apresenta a uma nova geração um produto ilustre da fonografia oitentista, estabelecendo um link de mão dupla com a história da MPB, resultando em entretenimento de ótima qualidade. A produção é de Gabriel Fernandes, o mesmo que levou a banda a uma indicação no Grammy/2021 pelo álbum O Bar Me Chama.

SoulCity aposta no swing e estreia com o single “Invenções”

Formada em 2022, a paulistana SoulCity lançou o primeiro single, Invenções. A banda composta por Camila Caetano (voz), Luy D’Souza (guitarra), Leandro Maciel (baixo), Diego Felipe (bateria) e Claudio Cambé (trompete), mistura a soul music americana com MPB. “Nossas influências são Steve Wonder, Sade, Prince, além de Tom Jobim, Marina Lima e Djavan. Buscamos na MPB, a harmonia da bossa nova e do pop brasileiro. Queremos levar para o público, a energia da soul music com a nossa brasilidade”, conta o baixista Leandro Maciel, responsável pela composição da faixa. Mixada por Roberto Oksman, no Estúdio Viena na França, e produzida pelo guitarrista Luy D’Souza, Invenções fará parte do primeiro EP da SoulCity, previsto ainda para este ano. O trabalho deve contar com quatro faixas. A banda, que está em estúdio gravando o segundo single, já está ansiosa para mostrar as novas músicas para o público, e tem planos de fazer uma turnê de lançamento do EP.

Simply Red lança Better With You, primeira prévia de Time

A lendária banda britânica Simply Red anunciou o lançamento do álbum Time para 26 de maio, mas os fãs já podem sentir um gosto do novo trabalho com o single Better With You, disponibilizado via Warner Music Brasil. O grupo já vendeu mais de 60 milhões de discos pelo mundo, teve 5 álbuns nº 1 no Reino Unido e se prepara para mais uma nova etapa na carreira de mais de 40 anos.

Crítica | Pânico VI

Engenharia do Cinema Depois do enorme sucesso que foi “Pânico 5“, era óbvio que a Paramount Pictures começaria a explorar sua nova mina de ouro, que foi adquirida junto ao lote da Miramax. Com a proposta nítida que seria algo “diferente” do que já estávamos acostumados a ver na franquia, os roteiristas James Vanderbilt e Guy Busick já partiram do contexto das várias possibilidades que poderiam ser exercida fora do cenário de Woodsboro (cidade onde se passam a maioria dos filmes desta). O resultado de “Pânico VI” não foi só um dos mais sucedidos e divertidos longas do selo, como também nos deixa empolgados em ver que mais possibilidades podem ser exercidas no sétimo (que já foi confirmado). A história leva os sobreviventes do arco anterior, Sam (Melissa Barrera), Tara (Jenna Ortega), Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Gooding) para Nova York, local onde os três primeiros estão fazendo suas universidades. Porém, os eventos continuam assombrando estes e a situação só piora quando o Ghostface retorna e começa a colocar mais vidas em perigo. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Um grande mérito deste filme, é os próprios roteiristas terem pautado todas as situações possíveis que já foram mostradas nos antecessores, e procurar mostrar situações novas e válidas. Seja pela divertida sequência de abertura (que consegue ser melhor que a do quarto longa, em quesito de criatividade), ou pela questão de explorar todos os personagens de forma devida (embora alguns deles estejam ali apenas para serem “descartados”). Fora o fator “imprevisto” ainda ser aplicado de forma assídua na trama, e isso ser um dos pontos positivos (mas não vou adentrar, para não entregar spoilers). Porém, como estamos falando de um filme de “Pânico“, há alguns descuidos no roteiro (pelos quais acredito serem propositais) que arrancam risos do espectador mais atento aos detalhes. Inclusive, não posso deixar de citar, que a própria Paramount Pictures deve ter dado carta verde para os diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett (que já haviam dirigido o quinto longa) usarem e abusarem da violência (fator que deixa o longa com censura 18 anos em vários países, inclusive no Brasil). Isso faz com que muitas sequências de mortes fiquem divertidas (no aspecto cartunesco) e realmente sangrentas (dando até aflições, em algumas horas). Apesar de conseguir cada vez mais desenvolver seu quarteto protagonista (com destaque para Ortega, que havia aparecido pouco no antecessor), quem rouba a cena é Hayden Panettiere (que retorna como Kirby, uma das sobreviventes do quarto filme). A atriz não só está à vontade no papel, como também possui uma grande presença e nitidamente entrou de cabeça no universo do Ghostface (realmente dá vontade de ver mais da personagem). Mesmo possuindo a mesma fórmula, “Pânico VI” não só diverte e muito, como também ainda mostra que o Ghostface possui muito gás para retornar em futuros longas.