Black Alien promete show com convidado especial no Lolla

O primeiro dia do Lollapalooza Brasil será marcado por grandes nomes como Billie Eilish, Lil Nas X, Brisa Flow, Curol e claro, Black Alien, que sobe ao Palco Chevrolet às 14h10. Com um repertório de hits com Que Nem O Meu Cachorro, Carta Para Amy, Vai Baby, Au Revoir; Gus convida ao palco Xamã para uma participação especial. Os músicos devem cantar juntos uma parceria inédita deles chamada Bad Girls & Bad Boyz, com lançamento previsto para as próximas semanas.

Di Ferrero libera versão deluxe de álbum solo; ouça!

Di Ferrero disponibilizou o Deluxe do álbum :( Uma Bad, Uma Farra :) com as regravações Outra Dose (Punk Rock Version) e Polarizado ao vivo. Além disso, o trabalho vem acompanhado da última faixa inédita do projeto – Corpo Fechado. “Vou, com o corpo fechado/ Jogar tudo pro alto/ Sei que vale a pena insistir em mim/ Eu vou, coração desarmado/ Acelera o carro/ Sei que vale a pena insistir em mim”. A letra de Corpo Fechado conta a história de um término amoroso, de duas pessoas que acabaram se afastando. Contudo, o refrão traz uma perspectiva de superação, valorização e amor próprio. “Ela foi feita por mim e pelo Bruno Genz, baixista da banda. A letra saiu de uma história de vida e superação que o Bruno passou. História que me inspirou pra escrever esse som junto com ele. É uma música forte em alguns sentidos, tocamos ela nos shows e os fãs curtiram. Corpo Fechado é muito sincera e fico feliz desse som fazer parte desse Deluxe”, comenta Di Ferrero. A canção inédita vem acompanhada de um visualizer que traz Di Ferrero, Bruno Genz (baixo), Dan Valbusa (guitarra) e Vitor Peracetta (bateria) em turnê e na estrada pelo Brasil. As cenas mesclam os artistas apresentando Corpo Fechado em cima do palco e o backstage dos shows. Em seguida, Outra Dose (Punk Rock Version) chega com batidas marcantes e fortes. “Uma das minhas preferidas do show, essa versão feita pela banda que apelidamos de ‘Lenty Amarela’ (Bruno Genz, Dan Valbusa e Peracetta) que está na estrada comigo merecia uma gravação de estúdio e quem pediu foram os fãs. Então, aí está”, completa o artista. Por fim, Polarizado ao vivo, música que traz uma mensagem otimista mesmo em uma composição que critica a realidade, registrada em um show, uma farra ao vivo. “Ela é um registro ao vivo da música que curtimos muito tocar pra quem não teve a chance de ir nessa turnê sentir. A pressão do ao vivo”, finaliza Di Ferrero.

Com indie e carisma, Dani Bessa aborda amor à primeira vista em “Quinta-Feira”

Um amor à primeira vista tão intenso que o futuro a dois atravessa os pensamentos. Esse é o tema do novo single do cantor e compositor Dani Bessa: Quinta-Feira. A faixa é tão dançante quanto uma festa em meio de semana, explorando elementos do bedroom pop e do indie contemporâneo.  Para retratar esse eu lírico, Quinta-Feira remete ao cotidiano e à noite carioca com uma letra descontraída. O instrumental, por sua vez, representa o início de um novo ciclo para Dani Bessa, que outrora teve um estilo com guitarras e distorções similar à sonoridade de Arctic Monkeys e The Strokes.  Agora, o artista se baseia muito mais na simplicidade e no carisma de nomes como Mac DeMarco, Terno Rei, Men I Trust. Quinta-Feira ainda antecipa o primeiro álbum de estúdio de Dani Bessa, compondo o setlist ao lado do single Quando Eu Falei Pra Ela, lançado no fim de 2022.  O cantor explica a inspiração que culminou na nova canção. “Quinta-Feira narra uma saída para uma festa alternativa no Rio de Janeiro. É sobre resolver sair com os amigos no intuito de se divertir, sem se preocupar ou criar expectativas sobre a noite que está por vir. Porém, mesmo não buscando nada de especial, quando se menos espera, o eu lírico acaba encontrando alguém e as coisas acabam dando certo meio que de primeira. Ou seja, aborda uma paixão instantânea, que flui naturalmente”, destaca.  Nas gravações de Quinta-Feira, Dani Bessa cantou e gravou guitarras. Na ocasião, contou com o suporte do produtor musical Leandro Bessa, que colaborou com as linhas de baixo e bateria. A nova faixa também abre terreno para a sonoridade que o cantor deve apresentar nos próximos singles de 2023, dando corpo para próximas apresentações ao vivo do músico, que deve passar por São Paulo e Rio de Janeiro.

Crítica | Entre Mulheres

Engenharia do Cinema Entre os vencedores do Oscar 2023, “Entre Mulheres” realmente consegue ser um dos piores longas metragens em vários sentidos. Apesar de ter conseguido conquistar o prêmio de Roteiro Adaptado, a produção escrita e dirigida por Sarah Polley (“Madrugada dos Mortos“) parece falar apenas para o público feminino e ativista, esquecendo de passar sua mensagem para o espectador como um todo. Baseado no livro de Miriam Toews, a história gira em torno de uma aldeia com seguidores da religião Menonita e vivem de forma isolada, em pleno ano de 2010. Cansadas dos abusos e agressões dos homens do local (que chegavam até mesmo a estuprar aquelas, e geravam seus filhos), elas resolvem se unir para discutir se devem enfrentá-los, ir embora ou ficar na mesma situação.     Imagem: Universal Pictures (Divulgação) Para se conseguir ter uma intimidade e emoção em um filme dramático, é necessário fazer um parâmetro com o público, como todo. E não existe um arco convincente e que transpareça isso nesta obra. Em momento nenhum o espectador liga para a situação apresentada, muito menos para as personagens relatando situações degradantes que estavam passando. Isso só vai funcionar se você for um ativista ou já ter vivenciado situações similares. Ressalvo que o descuido é mais por parte da própria Polley, que realmente fez a obra pensando em exercer uma mensagem para aqueles que já lutam pela causa, ao invés de tentar vender a própria para aqueles que desconhecem algumas situações (por incrível que pareça). E é triste ver isso acontecer, pois o elenco conta com bons nomes como Rooney Mara, Claire Foy, Frances McDormand (estas duas últimas estão bastante apagadas), Jessie Buckley (que realmente está se prendendo em filmes desta temática) e Ben Whishaw (que está genérico demais). Eles conduzem bem as atuações, dentro das pequenas brechas. Mas não existe um destaque (quando neste tipo de história, deveria haver), muito menos uma personagem central (apesar da direção forçar demais a personagem de Mara, Ona) “Entre Mulheres” é um filme feito para ganhar o Oscar e realmente conseguiu cumprir seu papel. Mas facilmente será esquecido nos próximos meses.