Juliano Gauche lança o disco Tenho Acordado Dentro dos Sonhos
Tenho Acordado Dentro dos Sonhos é o quinto trabalho de estúdio do compositor e cantor Juliano Gauche. Composto durante o isolamento devido à recente pandemia, na praia de Manguinhos no Espírito Santo, o disco traz sete canções intimistas, abordando o mundo dos sonhos. Esse território é colocado nas letras como um lugar complementar aos acontecimentos da vida. Frases como: “é tanta casa que não voltei. perco no chão como ficar”; “sempre, nosso lugar, seja onde for, no chão, no ar…” ou “como num filme, vejo seus passos, você revive, eu não acordo, andamos juntos”… Apontam bem a natureza metafísica do disco. Natureza essa que também permeia os arranjos, que contaram com a colaboração do produtor Sérgio Benevenuto, que pincelou com guitarras, synths e melotrons, o minimalismo em voz, guitarras e violões de Juliano. O disco foi gravado nos estúdios do selo Índigo Azul, em São Paulo, em novembro de 2022, por Klaus Sena, também responsável pela co-produção, pianos, xilofones, sintetizadores, além da mixagem e masterização. As gravações, mais uma vez, também contaram com o guitarrista e violonista Kaneo Ramos, presente nos anteriores Afastamento e Bombyx Mori. O cantor e compositor André Travassos, da banda Moons, é o convidado escolhido por Gauche para dividir letra e voz na faixa Ondas que Acordam, que assim ganha uma versão bilíngue, português/inglês.
Superclima82 divulga single Quebrando Átomos; Ouça!
O Superclima82 revelou Quebrando Átomos, o segundo single do novo álbum, quetem influencia direta de Antônio Abujamra e Albert Einstein. A nova composição do Superclima82 nos traz uma reflexão sobre os avanços científicos e filosóficos em contraste com á fraqueza que temos perante nosso próprio ego. O refrão canta a esperança de que boas ideias sempre surgem para nossa prosperidade. O som do Superclima82 soa mais leve nesse novo trabalho. Sem perder sua autenticidade, o artista entrega uma fusão de sua brasilidade, psicodelismo, groove e pop num som suave e vibrante. Carlos Rafael Clima explica que a inspiração para compor Quebrando Átomos veio ao assistir o fabuloso Antônio Abujamra declamando Albert Einstein. “Que tempo infeliz é esse em que vivemos, meus amigos. Está mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo.”
Rafael Kadashi reflete idas e vindas do amor como um olhar para o oceano em “Eu e o Mar”
Rafael Kadashi fecha o verão com um olhar pessoal – ao mesmo tempo solar e melancólico – sobre as idas e vindas das paixões, comparadas com as ondas que quebram na praia no single Eu e o Mar. A faixa é uma MPB pop e abre uma nova fase na discografia do artista. “Eu estava me sentindo muito apaixonado, mas vivendo um dia de cada vez, pois passei a entender o medo que as pessoas têm de se envolver hoje em dia. Decidi ir à praia sozinho, peguei um barco, fiz trilha, mergulhei e depois sentei na areia e imaginei como seria legal estar com ele ali. Mesmo não tendo um namoro, temos uma vibe boa juntos, um desejo que se completa, e muito mais, mas também estava ótimo o clima o dia, eu, o mar, o desejo da paixão de querer estar junto e entende que tudo tem um tempo certo para acontecer. Então decidi aproveitar o meu dia e a sensação que a paixão deixa”, reflete Rafael. Fruto do subúrbio do Rio de Janeiro, Rafael Kadashi é encantado por canções e o poder de emocionar que possuem. A partir de um processo criativo baseado na observação das interações humanas e seus próprios sentimentos, Kadashi constrói a sua arte com canções urbanas que dialogam com os amores e desamores contemporâneos. No seu trabalho de estreia, o EP Livre (2017), ele deu os primeiros passos para essa forma de lidar com a música, que se consolidou em Quebrado, seu disco de estreia, de 2018. No início do período pandêmico, Rafael reuniu os cacos deixados e explícitos no nome de seu álbum e fez uma série de canções sobre questões emocionais profundas que se tornaram segundo álbum Pedaços, lançado em 2022 Agora, com produção musical de Raphael Dieguez “Moitz”, Eu e o Mar está disponível em todas as plataformas de música.
Yungblud faz show de corpo e alma no Cine Joia, em São Paulo
Atração do Lollapalooza 2023, o britânico Yungblud testou seu poder de fogo em São Paulo na última quinta-feira (23), no Cine Joia. Com a casa abarrotada, o artista de 25 anos mostrou que já tem uma fanbase poderosa no Brasil. Curioso notar o quão Yungblud tem crescido em popularidade em todo mundo. No segundo semestre de 2021, assim que os shows foram retomados na Europa, o Blog n’ Roll acompanhou uma das quatro noites de sold out no O2 Forum Kentish Town, em Londres. O giro pela América do Sul não tem sido diferente. Protagonizou shows incríveis no Chile e Argentina, ambos com muito apoio dos fãs também. No Cine Joia, Yungblud manteve o set que tem funcionado perfeitamente pelo mundo todo. O início é pulsante com 21st Century Liability,The Funeral e parents. Yungblud não para um segundo sequer. Pula, dança, vibra enquanto enfileira hits. Tissues, outro single marcante do terceiro álbum, homônimo, coloca ainda mais pilha no público, que permaneceu em perfeita sinergia com o artista do início ao fim. strawberry lipstick, do segundo álbum, weird! (2020), também virou sing along com o público do Cine Joia. A apresentação de Yungblud se mantém forte do início ao fim. Com o repertório na ponta da língua dos fãs e a energia inesgotável do britânico, fica até difícil elencar os pontos altos. No entanto, fleabag, California, I Think I’m Okay (feat com Machine Gun Kelly) e Loner conseguiram chamar ainda mais a atenção. Ao término da apresentação, o público aguardou o músico na porta do Cine Joia. E ele apareceu. Subiu em cima de um carro e vibrou muito com o carinho dos fãs. Se cumprir com a promessa, teremos Yungblud em São Paulo em 2024, 2025, 2026, e assim por diante.