Dire Straits Legacy retorna ao Brasil para oito shows

Após a bem sucedida turnê em 2022, o Dire Straits Legacy volta ao Brasil em maio com uma nova turnê. Serão oito shows pelo País a partir do dia 3. Em São Paulo será no dia 7 de maio, no Espaço Unimed. Formada por músicos que fizeram parte de diferentes fases da carreira do Dire Straits, a banda apresenta um show único e emocional que revive a inesquecível e mágica atmosfera da icônica banda britânica. Money for Nothing, So Far Away, Sultans of Swing, Walk of Life, Romeo and Juliet e muitas outras canções memoráveis interpretadas ao vivo por Alan Clark (teclados), Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Jack Sonni (guitarra), John Giblin(baixo), Marco Caviglia (voz e guitarra), Primiano Dibiase (teclados), Danny Cummings (percussão e voz) e Cristiano Micalizzi (bateria). Confira as datas Data: 03 de maio (quarta-feira) – Local: Teatro Positivo / Curitiba – PR – Ingressos aqui. Data: 04 de maio (quinta-feira) – Local: Araujo Vianna / Porto Alegre – RS – Ingressos aqui. Data: 05 de maio (sexta-feira) – Local: Arena Farma Conde / São José dos Campos – SP – Ingressos aqui. Data: 07 de maio (domingo) – Local: Espaço Unimed / São Paulo – SP – Ingressos aqui. Data: 12 de maio (sexta-feira) – Local: Ginásio Aecim Tocantins / Cuiabá – MT – Ingressos aqui. Data: 13 de maio (sábado) – Local: Ginásio Guanadizão / Campo Grande – MS – Ingressos aqui. Data: 19 de maio (sexta-feira) – Local: Arena Miraflores / Vitória da Conquista – BA – Ingressos aqui. Data: 20 de maio (sábado) – Local: Armazám Hall / Lauro de Freitas – BA – Ingressos aqui.

Sepultura se apresenta na Arena Club, em Santos, no próximo dia 8

Sepultura

Umas das mais influentes bandas de heavy metal do mundo, o Sepultura sobe ao palco do Arena Club, em Santos, com o show da turnê Brazilian Spring Tour, no próximo dia 8, a partir das 21 horas. Os ingressos para o show do Sepultura em Santos já estão à venda, no site Articket. Eles custam entre R$ 60,00 (pista / meia / segundo lote) e R$ 240,00 (mezanino / inteira). Menores de 18 anos só podem entrar acompanhados dos responsáveis ou com um termo assinado e reconhecido por cartório. Com mais de 30 anos de sucesso, o grupo formado atualmente por Andreas Kisser, Derrick Green, Paulo Jr e Eloy Casagrande é considerado por muitos a maior banda brasileira, isso porque o sucesso do Sepultura não se limitou ao território nacional. A última apresentação do Sepultura em Santos aconteceu em 2018. A banda possui mais de um 1,6 milhão de ouvintes mensais nas plataformas de música. Faixas como Roots Bloody Roots, Refuse/ Resist, Territory e Ratamahatta são as mais ouvidas. A Arena Club está localizada na Av. Senador Pinheiro Machado, 33 – Vila Mathias, em Santos. Serviço Show: Sepultura em Santos Local: Arena Club Data: 8 de abril Horário: 21h Ingressos: Articket.

Midnight Mocca explora novos sons e conexões com a natureza em BOND

O grupo de indie-folk mineiro Midnight Mocca lançou o primeiro álbum cheio da carreira, BOND, via Maxilar Music. BOND é fruto da parceria entre os integrantes Lucas Mileib (violão e voz), Pedro Flora (guitarra) e Renato Saldanha (baixos), com o multi-instrumentista Matheus Fleming e o produtor musical Leonardo Marques, que juntos fizeram uma imersão rural em Carmo do Cajuru, região Oeste de Minas Gerais, e produziram todas as sete faixas que compõem o primeiro disco completo da banda. Matheus Fleming e Leonardo Marques são considerados parte fundamental para a concepção musical e estética de BOND, que explora e experimenta novas texturas, ampliando e enriquecendo as paisagens sonoras do Midnight Mocca. Sob a orientação, mixagem e masterização realizadas por Leonardo, destacam-se a aparição de uma segunda guitarra e dos sintetizadores comandados pelo Matheus, além da presença mais marcante das vozes adicionais de Pedro Flora e Renato Saldanha.

Francisco, el Hombre flerta com o ska em nova versão de “Batida do Amor”

“É uma canção para dançar, cantar e suar”. Assim a Francisco, el Hombre define a nova versão de Batida do Amor, disponível nas plataformas de áudio. Esse single, originalmente, foi fruto de Francisca La Braza, um projeto do quinteto com os cariocas do Braza, em 2018, que gerou um EP homônimo. Cinco anos depois, a música recebe traços de ska em uma releitura que fará parte de um disco em comemoração aos 10 anos da Francisco, el Hombre — com lançamento previsto para o próximo mês. “Batida do Amor é uma das nossas músicas mais ouvidas e sempre está presente nos setlists dos nossos shows. Além disso, marca uma amizade musical muito forte”, comenta Andrei Kozyreff, que integra a Francisco, el Hombre ao lado de LAZÚLI, Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos e Helena Papini. Com números que ultrapassam a marca de 10 milhões de plays, o single agrega os perfis das duas bandas, mas, ao mesmo tempo, funciona muito bem quando executada apenas por uma das partes. Na releitura para os 10 anos, a sensualidade presente na primeira versão abre espaço para um ritmo mais enérgico, reproduzindo a pegada como a Francisco, el Hombre performa a canção ao vivo nas apresentações. Isso de deve não só pelo histórico da banda com raízes latinas, mas também por conta de estudos, como explica Mateo: “a gente tem buscado várias sonoridades nos últimos tempos, algumas a Helena trouxe no baixo, desde Casa Francisco (2021), outras a partir de influências que cada um traz pra banda. É algo bastante natural”. Sucedendo a nova versão de Triste, Louca ou Má, Batida do Amor é a segunda canção a ser divulgada do novo trabalho da Francisco, el Hombre, intitulado 10 años, previsto para o próximo mês.

Electric Mob fala sobre amar e ser amado em vídeo de “4 letters”

A banda curitibana Electric Mob lançou o videoclipe do single 4 letters. A música aparece no álbum 2 Make U Cry & Dance, lançado pela gravadora italiana Frontiers Music. Última música composta para entrar em 2 Make U Cry & Dance, 4 letters é uma espécie de balada com bastante sentimento de alegria e chegou a aparecer no setlist da última turnê do álbum Discharge, já chamando atenção do público naquela época pela energia contagiante dos versos e refrão cantados pelo vocalista Renan Zonta. “4 letters é sobre amor, da forma mais pura do sentimento, sem padrão e sem amarras”, resumiu Zonta. “Foi a única música do 2 Make U Cry & Dance a aparecer no setlist da nossa Discharge Tour e o vídeo é um rascunho disso, de como amamos e de como fomos amados por onde passamos”, explicou. Já o guitarrista Ben Hur Auwarter revelou que 4 letters surgiu a partir da vontade do Electric Mob de ter uma canção mais positiva no tracklist do segundo álbum da carreira. “Durante as sessões de pré-produção, sentimos a necessidade de uma música com uma energia mais alegre e suave, mas que não fosse necessariamente uma balada. Foi assim que veio ao mundo”, concluiu.

Crítica – Daisy Jones & The Six

Engenharia do Cinema Inspirado no sucedido livro de Taylor Jenkins Reid, a minissérie “Daisy Jones & The Six” realmente conseguiu transpor em seus 10 episódios aquela sensação nostálgica de como eram as bandas de rock’n roll nos anos 70, e como os bastidores eram conturbados para algumas delas. Sendo estrelada por Riley Keough (neta de Elvis Presley, na vida real) e Sam Claflin (“Como Eu Era Antes de Você”), mesmo não sendo inspirada em fatos reais, mas sim na história da banda inglesa Fleetwood Mac (que fez bastante sucesso no fim dos anos 60), a produção é mais um dos notórios casos onde uma qualidade final é tão grande, que nos faz buscar mais sobre a história de seu desenvolvimento. A história é contada na perspectiva de um documentário fictício, onde os integrantes da banda Daisy Jones & The Six comentam toda a trajetória da mesma e os fatores que levaram ao conflito fatídico acontecimento que resultou no encerramento da mesma. Sendo encabeçados pela própria Daisy Jones (Keough) e o vocalista Billy Dunne (Claflin), vemos o quão a relação entre ambos era mais complexa do que imaginávamos. Imagem: Prime Video (Divulgação) Não hesito em dizer que esta minissérie se sobressai não só por conta do carisma de todos os atores, mas também pelo quesito da trilha sonora ser um dos fatores que cativam o espectador desde seu princípio. Seja pela música cantada pela própria Daisy Jones & The Six, “Aurora” (que vem feito um breve sucesso) e a canção da abertura da atração “Dancing Barefoot”, de Patti Smith. Apesar desta ter sido lançada em 1979 (e a atração se passar alguns anos antes), muitas das outras músicas que compõem a trilha sonora tem este mesmo detalhe. Porém, não chega a ser um incômodo, uma vez que combinam com o estilo da narrativa.    Sendo neta do Rei do Rock, a atriz Riley Keough realmente transparece os seus genes familiares ao interpretar uma cantora com tremenda naturalidade, em vários sentidos. Seja por intermédio de seus lados profissionais, amorosos e crises com drogas e afins. Tanto que não hesito que a mesma seja reconhecida em várias premiações como Emmy. O mesmo pode-se dizer de Sam Claflim, que tem dado azar de pegar poucos trabalhos que reconheçam seu talento como aqui. Como menções honrosas, digo que o enredo ainda consegue desenvolver com maestria algumas subtramas com os integrantes da banda Karen (Suki Waterhouse, que é cantora na vida real e aqui interpreta a tecladista), Graham (Will Harrison) e Eddie (Josh Whitehouse). Com relação aos coadjuvantes de fora da banda, a esposa de Billy, Camila (Camila Morrone, que é enteada de Al Pacino fora das telas) e o empresário da mesma, Teddy Price (Tom Wright, cuja sua presença em cena já será suficiente para alavancar a sua carreira, em vários sentidos). Porém, a atração continua com um erro que vem sendo constante em várias outras séries, que é pegar um episódio da temporada, com o intuito de focar exclusivamente em um coadjuvante. Aqui o foco é o casal Simone (Nabiyah Be) e Bernie (Ayesha Harris), pelo qual o foco narrativo nestas não acrescenta em absolutamente nada na narrativa. A sensação é que foi colocado este contexto, apenas com o intuito de cobrir uma “lacuna”. Em aspecto técnico, o mérito também é da equipe de diretores, pois eles conseguem saber exatamente o que deverá ser focado, seja na tonalidade dramática, na execução das canções e até mesmo quando deve ou não ser executada a trilha sonora de fundo (tópico que muitos cineastas não estão sabendo mais usar) e até mesmo. A única sensação que você tem, é no trabalho de figurino e cenário terem sido genéricos demais. Datada a temática, ambos deveriam ter sido melhor trabalhados.    “Daisy Jones & The Six” termina sendo uma divertida série no universo musical, onde em seu término nos faz pedir mais um bis, de forma emocionante.