Monsters of Rock divulga horários dos shows; confira!

O Monsters of Rock 2023 anunciou os horários dos shows da edição deste ano. A 7ª edição do evento ocorre neste sábado (22), no Allianz Parque, em São Paulo, e vai reunir nomes de peso do rock mundial, como Kiss, Scorpions, Deep Purple, Helloween, Candlemass, Symphony X e Doro. Ainda há ingressos disponíveis no site Eventim. Confira a programação a seguir 11h30 – Doro 12h30 – Symphony X 13h30 – Candlemass 15h00 – Helloween 16h30 – Deep Purple 18h45 – Scorpions 21h00 – KISS

Ghost anuncia EP com covers; ouça primeiro single de Phantomime

O Ghost anunciou o lançamento do EP Phantomime, uma coleção de covers diversificados e fascinantes com o DNA musical da banda. O trabalho, que será apresentado no dia 18 de maio, traz as versões de See No Evil, do Television; Jesus He Knows Me, do Genesis; Hanging Around, do The Stranglers; Phantom Of The Opera, do Iron Maiden; e We Don’t Need Another Hero (Thunderdome), de Tina Turner. Nesta semana, a banda disponibilizou o videoclipe da música Jesus He Knows Me, que conta com a direção de Alex Ross Perry. O Ghost já anunciou das datas de sua turnê pelos EUA, em agosto de 2023. No Brasil, a banda se apresenta em show único, em setembro, em São Paulo. Os ingressos variam entre R$ 185,00 (pista/meia) e R$ 650,00 (camarote / inteira).

Metallica lança 72 Seasons, o 12º álbum de estúdio da carreira; ouça!

O Metallica botou na praça, na última sexta-feira (14), o seu 12º álbum de estúdio, 72 Seasons, via Blackened Recordings, seu selo próprio. A banda também disponibilizou o clipe de Sleep Walk My Life Away. O disco traz faixas como If Darkness Had a Son, Screaming Suicide e o primeiro single Lux Æterna. Produzido por Greg Fidelman com Hetfield & Ulrich, o trabalho tem duração de mais de 77 minutos (em 12 faixas) e é a primeira coleção completa de material novo do Metallica desde Hardwired…To Self-Destruct, de 2016. O álbum está disponível em LP duplo em vinil preto 140g e variantes de edição limitada, em CD digital, e em Dolby Atmos (no streaming, onde disponível). Já estão à venda na Ticketmaster os ingressos de dia único (“single day”) para todos os shows da turnê mundial M72 do Metallica. A nova turnê traz a banda tocando duas noites em cada cidade que visitar — com cada No Repeat Weekend apresentando dois setlists completamente diferentes e atrações de abertura variadas. A turnê M72 contará com um novo e arrojado design de palco, que realoca o famoso snake pit do Metallica no centro do palco. Entre as novidades disponíveis para os fãs, está o passe para a turnê inteira, chamado I Disappear. Ouça 72 Seasons

Alanis Morissette entra na trilha de Yellowjackets com No Return

A segunda temporada da série original da Paramount+ Yellowjackets estreou em março e a trilha sonora teve mais uma faixa revelada, No Return, que ganha vida na voz de Alanis Morissette. A trilha sonora da segunda temporada da série conta também com a participação de Florence + The Machine na faixa Just A Girl. A versão revisitada de Florence do clássico dos anos 1980, do grupo Talk Talk, já foi ouvida mais de três milhões de vezes só no Spotify. Just A Girl ficou conhecida nos anos 1990 com a regravação do No Doubt.

Pegação com ruiva ilustra clipe de Vermelho Farol, single de Day Limns

Para dar a largada em uma nova fase da carreira, a cantora Day Limns apresentou, na última sexta-feira (14), a ardente e apaixonada Vermelho Farol. Produzida por Los Brasileros e composta por Carolzinha, Carol Biazin e a própria Day que, desde que viu o resultado, soube que seria um single. “Acreditei tanto que deixei pistas lá atrás no clipe de 7 Vidas. Apesar de não estarem no mesmo projeto, os lançamentos do ano passado se conectam com o storytelling que estou propondo para essa nova era”, explica a artista. Day acredita que Vermelho Farol é muito original. “Eu não consigo nomear referências óbvias e muito específicas para ela. Ela funde o rock com o rap, mistura elementos orgânicos com eletrônicos. É sexy, mas não deixa de ser pesado. É pra cima mas não é necessariamente feliz”, conta. Sobre a história da letra, Day é categórica: “quando as pessoas forem ouvir, talvez no primeiro momento entendam que ela é apenas sobre duas minas que estão com um tesão descabido uma pela outra e que estão muito loucas – o que é verdade – mas ela pode ser mais que isso – e é no clipe, onde consigo romantizar e viajar um pouco mais, que eu quis deixar isso um pouco mais claro.” Por falar em clipe, o vídeo foi roteirizado pela cantora, Felipe Gomes e Gabi Lisboa (GAFE Filmes), que já dirigiram clipes para Giulia Be, Luisa Sonza, Carol Biazin, entre outras. “Ele relata um encontro muito intenso entre duas minas que gosto de chamar de estrelas ou deusas de diferentes órbitas, e apesar de ser baseado em sentimentos e sensações reais, é bastante fantasioso e recheado de referências e simbologias que vão muito além de serem apenas sobre uma relação sáfica – quero abrir espaço para discutir temas ainda mais profundos”, completa.

Projeto que reúne músicos do Móveis Coloniais de Acaju, Remobília faz show em São Paulo

O Remobília volta a São Paulo com a turnê de seu primeiro álbum, Ponto final, nesta quinta-feira (20), com um show gratuito. O projeto reúne os músicos André Gonzales, Beto Mejía, Esdras Nogueira, Fernando Jatobá e Gustavo Dreher, que povoaram o indie nacional com a formação memorável do Móveis Coloniais de Acaju. O resultado é a vibração da saudação aos caminhos percorridos e um aceno esperançoso às novas estradas que serão trilhadas. O show acontece no Teatro Sergio Cardoso às 20h30. Os ingressos variam entre R$ 30,00 e R$ 60,00. “O reencontro sempre tem nostalgia, carinho e cuidado. E por aí pretendemos continuar caminhando. Tendo a música e arte como ponto de fuga e refúgio. A gente quer caminhar junto a quem combate intolerância, fascismo, misoginia, racismo. Queremos olhar para as escritas da vida e saber que existem outros fins para além da dor. Que a música nos inunde do que necessitamos”, pede Beto Mejía. O reencontro dos ex-integrantes do Móveis Coloniais de Acaju surgiu na oportunidade de um show onde André, Beto, Esdras, Jatobá e Dreher mostrariam o repertório de seus projetos individuais, além de canções icônicas que compartilharam em 18 anos de banda. Após a pausa no Móveis, os músicos seguiram colaborando em seus trabalhos solo, indo das músicas de bailes antigos do Sr. Gonzales Serenata Orquestra, passando pelo mundo infantil de Mejía até chegar nas viagens instrumentais do saxofone de Nogueira. Porém, o show de reunião do grupo estava marcado para 2020 – e, infelizmente, a pandemia também. “Não teve show. Ponto final. Sem encontro no palco, sem reencontro físico, distanciados, não nos fizemos distantes. As janelas que emolduraram nosso contato virtual durante 2020 deu nome ao nosso EP. O palco inexistente se tornou 4 canções inéditas. A música atou os nós da distância que se empunha. As canções manifestaram a certeza que terminaríamos aquele ano juntos. Mas muitos se foram. Era 2020. Era 2021. As perdas se estenderam. Não teve show. Ponto final”, resume André Gonzales. O grupo transformou o hiato forçado em um novo ponto de partida. Dois anos depois, as canções se multiplicaram e se tornaram nove. Outras inspirações, diferentes poéticas e uma renovada perspectiva marcam essa leva de composições, onde vaporwave, french house e rock gaúcho desembocam em ritmos cortantes, sintetizadores, violoncelos, dissonâncias. Entre a nostalgia noventista e o frescor do agora, Remobília celebra as impermanências para criar o novo. “O projeto virou banda. Remobília deixou de ser a recriação de um passado. Nosso nome é agora. Temos um álbum, o primeiro de muitos. Reticências, como diz Kimani na música que leva o nome do disco. Do projeto interrompido transbordou outro começo, não um recomeço. Esquece o ‘re’. Esquece a ‘mobília’. Remobília já tem novo sentido. Claro, possui raízes, mas floresce com outras cores, novas vozes, outros significados e vontades. Na copa dessa árvore as músicas se ligam a novos pontos”, completa o vocalista. As trajetórias trilhadas pelos integrantes após a pausa do Móveis por tempo indeterminado são múltiplas, diversas. Essas novas experiências se recombinam em Remobília, um encontro de velhos amigos com olhares renovados, ouvidos famintos e corações cheios. O disco “Ponto final” já está disponível nas principais plataformas de música. O evento é realizado com o apoio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. O teatro fica localizado na Rua Rui Barbosa, 153. PALCO BIXIGA APRESENTA: REMOBÍLIA Data: 20/04/2023 (quinta-feira)Local: Teatro Sergio CardosoEndereço: Rua Rui Barbosa, 153. Valores de ingresso. R$60 / R$30 Ingresso Social R$40 + alimento ou agasalho

BIKE revela Santa Cabeça, single que fecha antecipação de Arte Bruta

Encerrando o ciclo de singles que antecede Arte Bruta, sucessor de 1943, Em Busca da Viagem Eterna, Their Shamanic Majesties Third Request e Quarto Templo, a banda BIKE lançou a faixa Santa Cabeça, com produção assinada por Guilherme Held (Criolo) e lançamento pelos selos Quadrado Mágico e Before Sunrise Records. Recém chegados da turnê norte-americana que contou com apresentações no cultuado festival SXSW, em Austin (Texas), no Treefort Music Fest, em Boise (Idaho) e em Seattle, incluindo uma sessão ao vivo na icônica rádio KEXP, a banda caminha rumo ao projeto mais conciso de sua trajetória, deixando definitivamente sua marca na história da música psicodélica brasileira e, por que não dizer, da música psicodélica mundial. Além dos EUA, no exterior o grupo já se apresentou na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Escócia, País de Gales, Espanha (Primavera Sound), Suíça (Nox Orae), Portugal (MIL Lisboa) e Inglaterra (The Great Escape), além de somar mais de 300 shows no Brasil, entre palcos underground e festivais de renome como Bananada (GO), DoSol (RN), Psicodália (SC), MorroStock(RS), Picnik (DF) e Virada Cultural (SP). “Santa Cabeça é uma parte de uma grande música, que foi dividida em quatro dentro do disco. Um mantra kraut motorizado, com descendência de Bat-Macumba (canção composta por Caetano Veloso e Gilberto Gil que ganhou destaque no primeiro disco dos Mutantes)”, destila a banda. Arte Bruta by BIKE

Fresno lança Agora Deixa (Live), que antecipa álbum Ao Vivo

O Fresno fez sua última virada de faixa do Vou Ter Que Me Virar com a faixa Agora Deixa, fechando a trilogia proposta pela banda, que contou com Já Faz Tanto Tempo e Casa Assombrada. O single antecede o lançamento de um álbum Ao Vivo, previsto para o final de maio, para celebrar o sucesso do álbum e de sua turnê de promoção, que contou com shows em todo o Brasil, apresentações na Europa e festivais importantes do circuito nacional, como Lollapalooza e Rock In Rio.

Crítica | Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes

Engenharia do Cinema Após a fracassada versão cinematográfica de “Dungeons & Dragons“, lançada em 2000, Hollywood estacionou a franquia por um tempo. Porém, com o sucesso de filmes como “Transformers” e “GI Joe“, resolveram retornar com este projeto que foi passando por estúdios como Warner, Universal e finalmente sendo idealizado pela Paramount Pictures. Com um elenco estelar contendo astros como Chris Pine, Michelle Rodriguez, Hugh Grant, Justice Smith, Regé-Jean Page e Sophia Lillis, foi uma grata surpresa ver que realmente mesmo tendo uma história simples, o longa tenha funcionado.     A história é focada em um grupo de mercenários liderados por Edgin (Pine) e Helga (Rodriguez), onde após a traição inesperada de Forge (Grant), acabam ficando presos durante um bom tempo. Após saírem da prisão, a dupla une forças com o mágico Simon (Smith) e Doric (Lillis), para resgatar a filha do primeiro (que está sob a guarda de Forge) e tentar salvar o reino das mãos da bruxa Sofina (Daisy Head) e do terceiro. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Com roteiro assinado por John Francis Daley, Jonathan Goldstein (estes dois também cuidam da direção) e Michael Gilio, temos em pauta um enredo que em um primeiro momento procura estabelecer uma ligação com o público, por meio do carisma dos personagens (que são totalmente embasados no perfil pessoal dos próprios atores). Para isso, temos o galã atrapalhado (Pine), a mulher durona (Rodriguez), o mágico destrambelhado (Smith), a adolescente audaciosa (Lillis) e o galã que se orgulha em ser o vilão (Grant). E isso ajuda ainda mais no enredo, uma vez que gostamos dos atores envolvidos e suas retratações. Por se tratar de uma adaptação de um jogo em RPG (cujo arco e narração são totalmente exercidos pelos próprios jogadores, na hora dele ser jogado), a direção de Daley e Goldstein procura estabelecer este cenário desde o princípio. Somos apresentados aos pontos positivos e negativos dos personagens; Todos os desafios onde eles são colocados possuem um interlocutor que apresenta como os desafios devem ser feitos (inclusive, o ator Regé-Jean Page casa direitinho com esta função em determinado contexto. Embora ele apareça relativamente pouco) e claro, há a presença de dragões e magias em situações já previstas. E quando isso ocorre, os efeitos visuais realmente são muito bem conduzidos, como a sequência na “Caverna do Dragão” (trocadilho infame, uma vez que estes personagens são do mesmo universo de “Dungeons & Dragons” e possuem uma ponta fraquíssima no enredo), onde embora nitidamente tenha sido gravada em um estúdio com fundo verde, funcionou perfeitamente. “Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes” termina sendo uma agradável surpresa, ao conseguir sutilmente transformar uma narrativa simples, em um jogo de RPG.