Roger Waters confirma shows em seis cidades brasileiras; veja locais

Um dos maiores nomes do rock mundial, o inglês Roger Waters traz sua primeira farewell tour para o Brasil, passando por seis cidades entre os meses de outubro e novembro de 2023 – Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. A turnê This is Not a Drill, originalmente programada para o ano de 2020, foi adiada por dois anos e teve início em julho de 2022 na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Seus últimos shows serão realizados na América Latina. O show traz cerca de 20 clássicos de Roger Waters e também do período em que esteve no Pink Floyd, histórica banda de rock da qual foi um dos fundadores. Presentes no set list estão Us & Them, Comfortably Numb, Wish You Were Here e Is This The Life We Really Want? Waters também apresenta uma nova composição, The Bar. Alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. A realização de This is Not a Drill no Brasil é uma parceria entre a Bonus Track, de Luiz Oscar e Luiz Guilherme Niemeyer, e a 30E. A venda de ingressos para as cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília começa nesta quarta-feira (24), a partir de meio-dia. Para as apresentações de Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre as vendas têm início na quinta-feira (25), também a partir de meio-dia. Os ingressos estarão disponíveis no site da Eventim e em pontos de venda credenciados. Em São Paulo, os preços variam entre R$ 190,00 (cadeira superior/meia) e R$ 990,00 (pista premium/inteira). Agenda de shows 24/10 – Brasília – Arena BRB Mané Garrincha 28/10 – Rio de Janeiro – Estádio Nilton Santos / Engenhão 01/11 – Porto Alegre – Estádio Beira Rio 04/11 – Curitiba – Arena da Baixada 08/11 – Belo Horizonte – Mineirão 11/11 – São Paulo – Allianz Parque

Bula anuncia terceiro álbum e lança single e clipe “Pano de Prato”

A banda santista Bula realça a importância da coletividade em seu terceiro disco de estúdio, Indivíduo Coletivo, que será lançado em breve. A primeira prévia do álbum é a faixa Pano de Prato, que ganhou um videoclipe gravado em Santos. A banda formada por Marcão Britto (ex-Charlie Brown Jr), Pinguim Ruas (ex-Charlie Brown Jr) e André Freitas volta com força total após o período pandêmico com um disco que ressalta a necessidade da coletividade dentro de cada indivíduo. Previsto para ter 12 faixas autorais, o álbum aborda a importância da nossa individualidade dentro da coletividade, numa sociedade onde cada vez há a necessidade maior do indivíduo ser coletivo e se fazer presente, útil e colaborativo com o melhor que ele pode oferecer em prol do todo e o todo absorvendo a sua individualidade. Indivíduo Coletivo reúne as composições dos últimos quatro anos da banda e é recheado com muitos riffs de guitarra, beats, grooves de bateria, elementos melódicos e modernos da música atual. Uma batida pulsante com um riff acústico pesado, numa atmosfera densa que relata o caos da vida moderna, e no vídeo a história de um casal sobrevivendo a seus problemas no meio de suas relações pessoais. Esse é Pano de Prato, clipe e single novo da banda Bula. Relata a irreprimível tentação do ser humano em não assumir seus erros, impulsos e falhas, onde muitas pessoas tem seus piores momentos, sendo usadas como um pano de prato, saco de pancadas ou apenas como um brinquedo descartável. Mas no fim das contas todos pagam por seus erros, numa sociedade hipócrita e muitas vezes inconsequente. Mostrando a vida como uma panela de pressão, Pano de Prato traz uma nova e surpreendente roupagem à banda de rock de Santos, misturando acústico, beats e noises de guitarra.

Rock Session reúne Frasno, Raimundos e Charlie Brown Jr em três cidades

A 2ª edição do festival Rock Session, que acontece em São Paulo, Florianópolis e Curitiba, vai reunir Fresno, Raimundos, Charlie Brown Jr. 30 anos, Braza e Day Limns Em São Paulo, o festival acontece dia 6 de outubro, na Vibra São Paulo. Em Florianópolis, o evento será realizado no dia 13 de outubro, no Hard Rock Live Florianópolis. Já o encerramento acontece no dia 14 de outubro, na Live, em Curitiba. Os shows devem atrair uma legião de fãs das mais diversas cidades, que compõem as regiões metropolitanas e até de outros Estados. Serão aproximadamente nove horas de atividades ininterruptas. Os ingressos já estão à venda pelo hotsite do evento e pontos autorizados.

Júlio Ferraz apresenta olhar sensível sobre tragédias sociais urbanas em single

Corações Solitários, o novo single do pernambucano Júlio Ferraz, retrata o desamparo daqueles que são negligenciados em áreas de risco. Influenciado pelas tragédias naturais que afetam cidades em todo o país sem que haja mudanças sociais, esse sensível single expressa seu pesar por um país marcado pela desigualdade. Esse lançamento marca o início da divulgação do novo trabalho de Júlio, intitulado O Soturno Jarro Diamante. O single é uma amostra do álbum completo, que promete explorar temas psicológicos e evocar emoções que se conectam com nossos sentimentos mais profundos. Júlio Ferraz é músico, compositor e arranjador, tendo iniciado sua carreira em 2006 com o Novanguarda, uma banda que mesclava rock de garagem com elementos psicodélicos e lhe rendeu reconhecimento nacional. Em 2016, lançou seu primeiro álbum solo, A Ilha da Inconsciência no Espelho Polifônico das Bifurcações do Tempo. Sua música incorpora uma variedade de elementos, como psicodelia, tropicalismo, jazz e folk. Após anos de intensa atividade em estúdio, em 2020 ele anunciou o show Freak Bananas, apresentando material lançado nos últimos quatro anos, explorando sua liberdade artística e celebrando o caos e o amor. No entanto, as apresentações ao vivo foram interrompidas devido à pandemia de covid-19, e o artista aproveitou seu período de confinamento para experimentar novas abordagens e sonoridades. Durante o período de isolamento social, ele lançou o EP Lampejos e o álbum ao vivo Quarentine Live, este último gravado em casa por meio de transmissões online. Em janeiro de 2021, lançou o álbum de estúdio, Orbe Onírico, e em dezembro do mesmo ano, lançou o single Travessia Boa Viagem, que incluía a faixa Algoz no lado B. Agora, ele está se preparando para lançar seu quinto álbum solo, abrindo um novo capítulo nessa história que conta com uma indicação ao Prêmio da Música de Pernambuco (na categoria MPB com o EP Sonhos & Ruídos) e quatro ao Prêmio Dynamite (O Manifesto Das Cores, Capital Esperança, Lampejos e Orbe Onírico, todos na categoria MPB).

Skipp lança singles que unem indie rock e ritmos nortistas

O indie rock sideral se encontra com os ritmos do Amapá e do Caribe nos novos singles do cantor amapaense Skipp, Endless Nights, com participação da cantora YMA, e MARS. Ambas as canções trazem influências de ritmos da fronteira do Amapá, com uma sonoridade que traz camadas caribenhas e chiptune, sem jamais esquecer do indie rock. Os singles já estão disponíveis nas principais plataformas de streaming. “Os novos singles exploram uma nova sonoridade pro projeto, buscando ritmos nas minhas raízes regionais. Endless Nights, com a participação da multiartista YMA, traz uma mistura de gêneros musicais da fronteira do Amapá atrelados a uma estética sintética pop temperada com a nostalgia do chiptune. Já MARS une referências como o Daft Punk, Julian Casablancas e Gorillaz para um encontro com as guitarras e sonoridades nortistas de influência caribenha”, define Skipp. Os singles embora separados, trazem juntos as aventuras do pirata cósmico Skipp, persona que acompanha o cantor desde o EP de estreia, Blast Off! (2020). A canção de abertura, Endless Nights, traz um diálogo entre o personagem principal e a imensidão das estrelas, no melhor estilo Ziggy Stardust, expressando amor por uma personificação do cosmos. Já em MARS, o ouvinte é transportado para um loop hedonístico-lisérgico no subsolo do planeta Marte, incluindo também a ressaca que vem com essa mudança de ares. A sonoridade de SKIPP traz fortes influências do indie rock dos anos 2000, e a linguagem chip tune. Sem esquecer suas raízes amapaenses, o músico acrescenta o batuque e o marabaixo. Como se coletasse referências em múltiplos universos, Skipp vai de Ziggy Stardust até Koji Kondo, um dos maiores compositores da Nintendo. Ouvintes atentos irão captar a influência de Super Mario Bros, Zelda e tantos outros clássicos. Os singles contam com a banda que acompanha Skipp (guitarra e voz), formada por Marco Trintinalha (bateria), Colinz (guitarra), Leon Sanchez (sintetizadores), Bruno Mont’Alverne e Vinícius Scarpa (baixo). As faixas foram produzidas por Colinz, enquanto as composições são: Endless Nights, por Skipp is Dead e YMA, e Mars por Skipp is Dead. As artes das capas são de Skipp is Dead, com props das capas confeccionadas por Jahvalli (Jahvacorp). Agradecimento especial a Fernando Rischbieter (Matraca Records) e Patrícia Bastos (Topaza Pella Produções).

Fresno lança VTQMV Tour (Live) com 19 versões do último álbum

Para celebrar a turnê de promoção do Vou Ter Que Me Virar, o Fresno lançou VTQMV TOUR (LIVE) com 19 versões ao vivo de faixas do álbum de 2021 e grandes sucessos da banda. A turnê teve início em 2022, após dois anos fora dos palcos por conta da pandemia, e continua ao longo de 2023, até o próximo projeto da banda. São mais de 50 shows em todo o Brasil, na Europa e presença marcada em festivais importantes do circuito nacional, como Lollapalooza e Rock In Rio. O lançamento do trabalho ao vivo veio acompanhado de registros de apresentações de três faixas que se destacaram no álbum: Vou Ter Que Me Virar, Casa Assombrada e Agora Deixa, música de trabalho atual da Fresno que encerra o ciclo VTQMV.

Após fim do Skank, Henrique Portugal lança EP Impossível; ouça!

Depois de encerrar as atividades com a banda Skank, o tecladista Henrique Portugal lançou o EP solo Impossível, abordando os afetos de uma camada da sociedade pouco assistida pela música brasileira atual. O projeto conta com a participação de Frejat, Marcos Valle e Marcelo Tofani. A faixa que dá nome ao EP é o fio condutor dessa vida adulta descrita por Henrique. Impossível traduz o sentimento diante das oportunidades que aparecem no dia-a-dia para continuarmos acreditando nos nossos sonhos, apesar das dificuldades. Como ele canta: “E quando o sol aparecer / O que é impossível deixa de ser“. E nessa busca por propósito de uma geração que sente diariamente na pele as mudanças da modernidade, o amor parece ser a coisa mais simples que desejam – como ele descreve nas faixas Maior que o Mar e Paixão (música de Kledir Ramil da dupla Kleiton e Kledir), com versos “não sou galã, não sei dançar, só sei pensar e te querer” e “ser feliz é tudo que se quer. Ah!, esse maldito fecho ecler“. A simplicidade do amor chega em seu átomo indivisível na canção Laiaraiá, em que Henrique interpreta com Marcos Valle e os dois concluem que, para falar de amor, é mais fácil recorrer à melodia do que às palavras: “Algumas palavras são / Feito um monte de pedras na estrada entre nós / Em que a gente tropeça na pressa do amor / Eu só peço que agora nos deixem a sós / Sério, me deixa tentar de novo / Na melodia é que eu me resolvo”. Mas os versos cinematográficos do artista não retratam só o amor. A tristeza também aparece na canção A Chuva (composta por Henrique, Frejat e Mauro Santa Cecília), em que Portugal e Frejat descrevem sobre a sensação de lavar a alma com a chuva. Já em Sonhei Com Você, Portugal e Marcelo Tofani praticamente escreveram sobre a saudade como uma crônica: “hoje senti o sabor da sua língua e mais / deu vontade de voltar atrás / só que não é bem assim“.