Foo Fighters lança The Teacher, quarto single de But Here We Are

A banda Foo Fighters lançou The Teacher, a épica faixa, com 10 minutos de duração, do 11° álbum da banda, But Here We Are, que será lançado nesta sexta (2), via Roswell Records/RCA Records. The Teacher complementa o grito inicial de Rescued, a canção punk/pop Under You e a serena Show Me How, com uma ousada e nova dimensão da identidade sonora do Foo Fighters. A música mais longa que a banda já gravou e, sem dúvida, os 10 minutos mais curtos da história do rock, The Teacher é construída a partir de um Dave Grohl discreto, sons de guitarra e refrões sentimentais em meio a uma série de picos e vales, antes de dizer adeus em uma explosão de sobrecarga de áudio. Em outro território até então inexplorado pelo Foo Fighters, o single trilha um vídeo dirigido por Tony Oursler. Conhecido desde o final dos anos 1970 por seu trabalho, que abrange vídeo, escultura, instalações, performance e pintura, Oursler chamou a atenção do Foo Fighters pelo seu trabalho com David Bowie, especificamente no vídeo de janeiro de 2023, do single Where Are We Now? O resultado da colaboração é um conjunto, lindo e desorientado, de arranjos, imagens emotivas e não lineares, que transcendem os limites do tempo e do espaço ao contar a enigmática história de The Teacher. Se The Teacher é o Foo Fighters como você nunca ouviu, a interpretação visual de Oursler é, certamente, Foo Fighters como eles nunca tinham visto antes.

Jorja Smith anuncia segundo álbum de estúdio; ouça dois singles

A cantora Jorja Smith está de volta. Após os elogiados singles Try Me e Little Things, ela confirmou o lançamento de seu aguardado segundo álbum, falling or flying, para 29 de setembro por seu próprio selo, FAMM. Reconhecida por uma visão única e cheia de personalidade do R&B, unindo pop, alternativo, jazz e sensualidade, Jorja traz no novo álbum uma declaração de que sua compreensão da vida, seus relacionamentos e seus sentimentos se aprofundaram e amadureceram à medida que ela completa 26 anos. “E, apesar de tudo”, diz ela, “é definitivamente uma jornada que acabei de começar. Isso é o que é louco. Ela está apenas começando”. Composto por uma batidas profundas e vibrantes, linhas de baixo aceleradas e ganchos irresistíveis, falling or flying segue o mesmo ritmo da mente de Jorja. “Eu não desacelero o suficiente”, diz ela. “Esse álbum é como meu cérebro. Há sempre muita coisa acontecendo, mas cada música é definitivamente um momento de paralisação”. Grande parte da energia criativa que moldou o álbum surgiu de sessões de estúdio com a dupla de produtores DAMEDAME* na cidade natal de Jorja, Walsall. O álbum é um passeio sonoro por suas emoções nos dois anos desde que lançou seu último trabalho, “Be Right Back”. “Ele fala sobre rompimentos, relacionamentos com meus amigos, velhos amigos, comigo mesma. É definitivamente sobre muitos relacionamentos, mas posso cantar cada música que escrevo para mim mesma”, conta a artista. Uma das principais novas vozes britânicas, Jorja Smith quer se reinventar e se desafiar para além de sua reputação elogiada como intérprete e compositora, por conseguir colocar emoções à flor da pele. Há pouco mais de cinco anos desde o aclamado álbum Lost & Found, e ao respiro que foi o EP Be Right Back, ela reflete sobre sua jornada. “O EP fez exatamente o que eu queria: foi uma espécie de sala de espera para que as pessoas soubessem que logo eu estaria de volta”, resume ela, que tem um público fiel no Brasil, com São Paulo sendo a terceira cidade no mundo que mais consome sua música. Nessa nova fase, a artista se reconectou consigo mesma como compositora e mulher, e mostrou postura e sonoridade renovadas. “Gosto desse mundo em que acabei de entrar, e estou sempre descobrindo coisas. Essa é a primeira vez que lanço algo que sinto que se conecta exatamente com o presente”, diz ela.

Banda mineira Anima Mea recria clássico de Cazuza; ouça!

Ritual é uma das joias da discografia de Cazuza, presente no álbum Só se for a dois. A música traz uma perspectiva poética e esperançosa para o mundo e marcou a retomada da parceria entre Cazuza e Frejat. Inspirada pela mensagem da canção, a banda mineira Anima Mea regravou a faixa como uma homenagem ao saudoso compositor. “A gente sempre tenta ver o copo meio cheio”, reflete Sidney Braga, baixista da banda. “Escolhemos fazer uma releitura de Ritual porque a letra escrita por Cazuza aborda exatamente o mesmo tema, mas com uma perspectiva diferente”. A banda foi formada em 2017, mas sua história remonta aos anos 90. Os membros fundadores, Daniel Valadão e Sidney Braga, eram vizinhos e colegas de escola em Divinópolis (MG), e tinham interesses musicais semelhantes. Enquanto isso, Ronilsinho Moreno era um músico ativo em bandas locais e servia de inspiração para ambos. No entanto, eles perderam contato por quase 20 anos. Em setembro de 2017, Sidney ligou para Daniel para parabenizá-lo por seu aniversário e por ter superado um câncer. A amizade e o desejo de iniciar um novo projeto musical falaram mais alto, levando-os a formar a banda em dezembro do mesmo ano. “As letras do Anima Mea são predominantemente baseadas no conceito do realismo esperançoso preconizado por Ariano Suassuna. Acreditamos que a letra de Ritual também traz esse conceito em sua essência, mesmo que não intencionalmente. É uma perspectiva válida, pois os momentos difíceis também fazem parte da vida, e é assim que a vida realmente é”, conta Daniel Valadão, vocalista da banda, que estreou com o álbum Pecado Austral em 2018. A formação da banda foi concluída quando eles começaram a trabalhar em seu segundo álbum, Versatile, lançado em 2019, com a inclusão de Ronilsinho, conhecido por suas habilidades e criatividade nos arranjos musicais. Esse novo lançamento acaba sendo um resumo conceitual dessa jornada e uma introdução a um grupo com uma história e números impressionantes. “A mensagem que queremos transmitir é que continuamos com essa abordagem positiva, mas é importante questionar algumas coisas e obter uma nova perspectiva sobre elas”, conclui Ronilsinho Moreno, guitarrista da banda. Recentemente, a Anima Mea viralizou com a música Feliz Aniversário, que conquistou as redes sociais como uma das principais faixas para celebrar aniversários, ficando atrás apenas do Mundo Bita. A faixa acumula quase 40 milhões de reproduções em todas as plataformas e foi compartilhada por diversas personalidades, celebridades e atletas.

Mariana Nolasco lança o single “Lá de Onde Eu Vim”; ouça!

Lá De Onde Eu Vim é o primeiro single do novo álbum da cantora e compositora Mariana Nolasco. A música inédita foi composta por Mariana Nolasco com seus amigos, cantores e compositores Vitor Kley e Simão. A letra surge no interior de SP, a partir de uma conversa que relembrava momentos nostálgicos e alegres da infância. “Lá de onde eu vim é uma música onde eu me conecto muito com o sentimento de quando eu era criança e as coisas que eu fazia que me levam diretamente a essa pureza no olhar, com as minhas raízes, com a magia que é reconhecer e poder colher os frutos que um dia não só eu, mas meus ancestrais plantaram. Uma canção que me conecta também aos valores pelos quais fui abastecida. Uma certa nostalgia e apego ao passado também se fazem presente”, conta Mariana. Produzida por Janluska e Vitor Kley, a faixa conta com a participação de um coro de meninas pré-adolescentes, que representam a faceta mais jovem da cantora. Lá De Onde Eu Vim, além de ser o primeiro single, é a música de abertura do álbum. No novo álbum, Mariana se redescobre, trazendo uma sonoridade mais madura. Vestidas em uma estética sonora envolvente, pop e autêntica, as músicas abordam temas centrais de seu momento atual: O feminino, espiritualidade, o romance, amadurecimento, natureza e família. “Essa música abre o álbum com a intenção de honrar a minha ancestralidade, a minha família e a tudo que um dia me nutriu e fortaleceu para que eu exerça a função que tenho hoje. Um grande passeio às lembranças de onde eu vim”, completa Mariana. As 11 faixas inéditas e autorais do álbum tem lançamento previsto para o segundo semestre de 2023.

Joe Abujamra lança single e clipe “Poison”; ouça!

Poison é o primeiro single de Found, álbum de estreia de Illegal Joe, projeto do músico, cantor e compositor Joe Abujamra. Apaixonado pela guitarra e pelo blues desde criança, ele vem tocando em bares e casas de shows desde 2018, quando terminou o curso de guitarra no Musicians Institute, em Los Angeles. Agora, aos 28 anos, prepara seu primeiro álbum, previsto para 30 de junho. O blues de Abujamra traz a raiz da tradição do estilo, o chamado delta blues, mas também, na mesma medida, o rock n’ roll de Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan, só para citar alguns. Poison é um bom exemplo da sonoridade do Illegal Joe e pelo clipe dá para perceber a sintonia de Joe (voz e guitarra) com os músicos já veteranos Xantilee Jesus (contrabaixo) e Mauro Sanches (bateria). A produção é Sergio Soffiatti, guitarrista e produtor da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, que já trabalhou com Andre Abujamra, Renê Bernuncia, Skuba e muitos outros. “Ele foi fundamental para que conseguíssemos deixar o som exatamente como estávamos pensando, além de ter se revelado um especialista na sonoridade do blues ao vivo”, comentou Abujamra.