Taylor Swift confirma três shows no Brasil; veja locais e datas

A cantora Taylor Swift anunciou na manhã desta sexta-feira (2) que trará a Taylor Swift | The Eras Tour para o Brasil. O primeiro show acontece no dia 18 de novembro, no Estádio Nilton Santos – Engenhão, no Rio de Janeiro. Em São Paulo serão duas apresentações nos dias 25 e 26 de novembro, no Allianz Parque. A pré-venda de ingressos será das 10h do dia 6 de junho até às 23h59* do dia 7 de junho, ou enquanto durarem os estoques, para os fãs que efetuaram a compra de ingressos para os shows da artista Taylor Swift que seriam realizados no Brasil em 2020 e foram cancelados em decorrência da pandemia de covid-19. Os clientes poderão acessar uma pré-venda exclusiva para a compra de ingressos dos shows da Taylor Swift | The Eras Tour no Brasil. As instruções para o acesso a essa pré-venda foram enviadas para os e-mails dos titulares dos cadastros utilizados na compra dos ingressos para os shows de 2020. Das 10h do dia 9 de junho às 23h59* do dia 10 de junho, ou enquanto durarem os estoques, os clientes do C6 Bank Mastercard poderão adquirir ingressos em uma pré-venda exclusiva. A partir do dia 12 de junho, às 10h e até que durem os estoques, o público em geral terá a oportunidade de comprar os ingressos desta etapa. Os ingressos custam entre R$ 190 e R$ 1.050 para os shows em São Paulo. No Rio de Janeiro, os valores vão de R$ 240 até R$ 950. Os shows na América Latina terão como convidada oficial a cantora Sabrina Carpenter e são produzidos por Taylor Swift Touring. As datas no Brasil são uma realização da Time For Fun (T4F). Turnê Internacional – Datas 24 de agosto Cidade do México, México Foro Sol 25 de agosto Cidade do México, México Foro Sol 26 de agosto Cidade do México, México Foro Sol 09 de novembro Buenos Aires, Argentina, Estádio River Plate 10 de novembro Buenos Aires, Argentina, Estádio River Plate 18 de novembro Rio de Janeiro, Brasil, Estádio Nilton Santos – Engenhão 25 de novembro São Paulo, Brasil, Allianz Parque 26 de novembro São Paulo, Brasil, Allianz Parque

Foo Fighters solta primeiro álbum após morte de Taylor Hawkins; ouça But Here We Are

O Foo Fighters lançou o décimo primeiro álbum de estúdio, But Here We Are, nesta sexta-feira (2), pela Roswell Records/RCA Records. O registro é o primeiro pós a morte do baterista Taylor Hawkins. Anteriormente, no início da semana, a banda já havia revelado o single The Teacher, que veio acompanhado de um videoclipe psicodélico. Aliás, But Here We Are teve quatro faixas previamente lançadas, que demonstraram dimensões de som e emoção que sugerem o alcance e a profundidade desse marco fenomenal do Foo Fighters. O primeiro single foi Rescued, que foi sucedido por Under You, Show Me How e a The Teacher. Hoje, junto com o lançamento do disco, a banda também divulgou o visualizer de The Glass. Vale lembrar que o Foo Fighters é um dos headliners do The Town, que terá sua primeira edição em São Paulo, no início de setembro. Na mesma noite, também tocam Garbage, Queens of the Stone Age, Pitty, Wet Leg, entre outros. Por fim, após esgotar os ingressos no The Town, o Foo Fighters também confirmou um show extra no Couto Pereira, em Curitiba. Lá, acompanham a banda o Wet Leg e Garbage, duas das atrações do The Town. Ouça But Here We Are, do Foo Fighters

Avenged Sevenfold lança oitavo álbum de estúdio, Life is But a Dream

A banda Avenged Sevenfold lançou o aguardado oitavo álbum, Life Is But a Dream, pela Warner Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. É o primeiro álbum completo do grupo desde 2016 e traz o single Nobody, que já alcançou o Top 5 na Rock Radio, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Escrito e gravado ao longo de quatro anos, Life Is But a Dream foi inspirado na filosofia de Albert Camus. Por isso, as letras estão enraizadas no existencialismo e no absurdo. Entre as palhetas acústicas leves que abrem Game Over e os sons teatrais de piano da faixa-título de encerramento, Avenged Sevenfold torce, vira e se contorce através de compassos variados. A tensão, o groove e a dinâmica do single Nobody refletem a intensidade que alimenta cada uma das 11 faixas emocionantes do álbum. O melodismo da banda brilha no transcendente prog-metal épico Cosmic, enquanto seus impulsos experimentais iluminam (O)rdinary e a poderosa (Death). Em um outro lugar, a banda apresenta uma produção esmagadora e guitarras lamentosas na emocionante canção We Love You. A música retrata o sentimento forçado que a sociedade nos leva a consumir, esticar e esvaziar tudo o que pudermos, resultando possivelmente em nossa própria queda. E isso é apenas um pouquinho dos sons e tons que fazem dos Avenged Sevenfold os deuses do rock. Com Life Is But a Dream, a banda continua a provar que está bem à frente, em mais do que apenas no som. Sempre na vanguarda da música e da tecnologia, o grupo fez parceria com a Berify para incluir uma etiqueta NFC com conteúdo bônus em todos os CDs, vinil, cassetes e mercadorias oficiais vendidas no A7XWorld. Além disso, a arte da capa e a embalagem são do renomado artista Wes Lang. Na última semana, o grupo organizou uma galeria de arte no Beyond The Streets Los Angeles, nos Estados Unidos, apresentando uma coleção de 20 desenhos originais de Wes Lang e as obras criadas para o álbum Life Is But A Dream, incluindo a imagem dessa capa icônica. Durante dois dias, a galeria teve mais de mil participantes e um painel de discussão especial entre M. Shadows, Synyster Gates, Wes Lang e Roger Gastman. Além disso, Avenged Sevenfold trabalhará o lançamento do novo álbum com dois grandes shows, ao vivo, ainda este mês. O primeiro será no Kia Forum, em Los Angeles, no dia 9 de junho, e o outro no Madison Square Garden, em 23 de junho.

Noel Gallagher coloca quarto álbum de estúdio na praça; ouça Council Skies

Noel Gallagher lançou o quarto álbum de estúdio, Council Skies, nesta sexta-feira (2), via Sour Mash Records. Um vídeo para a faixa Open The Door, See What You Find também foi divulgado pelo artista. “Liricamente, a premissa é que, em um determinado momento da sua vida, você se olha no espelho e vê tudo o que já foi e tudo o que sempre será. É sobre ser feliz com isso. Estar feliz com onde você está na vida, com quem você é e para onde está indo. A vida é boa!”, disse Gallagher sobre a faixa. Open The Door, See What You Find também apresenta o amigo e colaborador de longa data Johnny Marr na guitarra. Esta é a quinta nova música a ser revelada de Council Skies após Pretty Boy (também com Marr), Easy Now, o épico Dead To The World e Council Skies. O lançamento de Council Skies dará início a uma grande temporada para a banda, começando com uma turnê de 26 datas nos Estados Unidos com o Garbage. A banda então retorna ao Reino Unido para fazer uma série de shows no Reino Unido e apresentações em festivais, incluindo um grande show de boas-vindas no Wythenshawe Park, em Manchester, no fim de semana do feriado de agosto, seguido por uma turnê no Reino Unido ao longo de dezembro de 2023. Council Skies está disponível para venda agora em CD, vinil com bônus de 7” apresentando uma versão acústica exclusiva de Pretty Boy, LP picture disc com mais formatos digitais HD, incluindo uma versão de áudio espacial Dolby Atmos. Formatos de edição deluxe também serão lançados, incluindo um LP triplo e um CD duplo com remixes de Robert Smith do The Cure, Pet Shop Boys e uma impressionante versão da sessão Radio 2 de Live Forever. Ouça Council Skies, do Noel Gallagher

Rancid lança décimo álbum de estúdio; ouça Tomorrow Never Comes

A banda californiana Rancid lançou o décimo álbum de estúdio, Tomorrow Never Comes, nesta sexta-feira (2). Divulgado pela Hellcat Records e Epitaph Records, o trabalho é o primeiro desde o elogiado Trouble Maker, de 2017. Aliás, o disco antecipa uma turnê que Tim Armstrong e companhia farão na Europa e Reino Unido. Produzido por Brett Gurewitz, guitarrista do Bad Religion e fundador da Epitaph Records, o álbum traz em muitas de suas faixas o peso do disco homônimo de 2020. Tim Armstrong, Matt Freeman, Lars Frederkisen e Branden Steinekertuse tocam 16 músicas em quase 29 minutos. Não tem baladinha ou skazinhos, mas o punk rock característico da banda está bem latente aqui.

The Aces lança terceiro álbum I’ve Loved You For So Long

O quarteto americano de indie-pop The Aces deu o pontapé inicial no Mês do Orgulho LGBTQIAP+ com o lançamento de seu terceiro álbum de estúdio, I’ve Loved You For So Long. Ao longo das onze faixas, a banda, formada pelas irmãs Cristal e Alisa Ramirez (vocal/guitarra e bateria, respectivamente), Katie Henderson (guitarra/vocal) e McKenna Petty (baixo), reflete sobre seus anos formativos e compartilha como experiências de amores não-assumidos e traumas religiosos influenciam relacionamentos, saúde mental e identidade até hoje. Apesar da profundidade dos temas, as músicas trazem uma sensação de liberdade ao flertar com o pop oitentista e rock alternativo dos anos 90. >> CONFIRA ENTREVISTA COM THE ACES Produzido por Keith Varon (Joji, Jordy, Chloe Moriondo), o álbum nasceu durante a pandemia, após reflexões sobre questões pessoais e experiências compartilhadas durante 15 anos, ao crescerem juntas em Utah como pessoas LGBTQIAP+. O resultado é o trabalho mais confiante e maduro do grupo, que acumula mais de 220 milhões de streams em sua discografia. “O álbum é sobre reconexão. Nada é tão claro como o momento em que olhamos para trás. O que percebemos durante todo esse período é que, ao contar histórias de hoje, sobre ansiedade, medo, ou sobre um mundo descontrolado, surgia aquela menina queer de 14 anos do subúrbio religioso de Utah cuja única alegria era fazer melodias no porão com uma guitarra que pegava escondida do quarto do irmão mais velho. E nós gostamos muito dessa menina hoje”, diz a vocalista Cristal Ramirez. O novo trabalho traz estilos diferentes, como inspiração no The Cranberries e LCD Soundsystem, ao mesmo tempo em que permanecem fiéis às suas raízes. Os singles Girls Make Me Wanna Die, Always Get This Way, Solo e I’ve Loved You for So Long, que anteciparam o álbum, já acumulam mais de 12 milhões de streams até o momento. The Aces levará o álbum para a estrada, com uma turnê pela Europa e América do Norte que passará por mais de 30 cidades.

Dead Lovers, disco de estreia do Sick Dogs in Trouble, chega ao streaming

Lançado na última quarta-feira (31), de forma independente, o primeiro álbum da Sick Dogs in Trouble, Dead Lovers, resume de maneira plural o início da trajetória da banda paulistana. Com oito faixas, o disco passeia por todas as influências do grupo, que vão do rock’n roll dos anos 70, ao punk e ao hard rock. O vocalista e guitarrista Raul Signorini aposta na imprevisibilidade sonora como o ponto alto do disco. Mixado e masterizado por Raul Zanardo, Dead Lovers reflete o processo de transformação tanto da banda, quanto de seus integrantes. “Alguns amores e amantes realmente morreram ao longo da produção deste disco. Às vezes pra seguir em frente, alcançar objetivos e estar bem psicologicamente, é necessário deixar um pouco de bagagem pra trás, não dá pra carregar tantas coisas. É preciso continuar a caminhada com mais leveza. A morte significa renovação e a possibilidade de viver outros amores. Embora seja o nosso primeiro disco, ele fala sobre o passado e neste sentido, representa o fim, mas também a abertura para um novo começo”, revela Signorini. Após o videoclipe do single Better Be Alone, a banda escolheu a faixa Cold Affection para destacar o lançamento do álbum. A música, composta por Signorini e Matheus Krempel (The Bombers), mostra um lado mais sombrio do Sick Dogs In Trouble. “A gente queria mostrar que a banda pode soar mais agressiva, mais obscura, sem deixar de ser Pop. Já a letra, fala sobre esses encontros casuais na noite paulistana, ou em qualquer outro lugar, que acabam se tornando voluptuosas paixões, pouco correspondidas, que na verdade nunca deveriam ter acontecido”. Durante a divulgação de Dead Lovers, a Sick Dogs in Trouble pretende levar o disco pra estrada. A banda já está ensaiando para uma turnê no segundo semestre. Além disso, o guitarrista Felipe Skid diz que com a atual formação, que conta com Junior (bateria) e Fabiones (baixo), o grupo ganhou uma nova energia, que deve trazer mudanças. “No começo do ano que vem pretendemos começar a trabalhar num álbum novo que, certamente, vai trazer um Sick Dogs mais agressivo, mais pesado, sem deixar o swing do rock’n roll de lado”.

Alessandra Crispin transforma lutas contra o preconceito em arte

Contra preconceitos, estigmas e tentativas de silenciamento e ocultamento, a voz da mulher preta, lésbica e umbandista ecoa forte em O Peso da Pele, da cantora e compositora mineira Alessandra Crispin. São 12 faixas onde afeto, resistência e religiosidade são expressos em prol da experiência coletiva, característica presente no termo criado pela escritora Conceição Evaristo: Escrevivência. Esta é a escrita que acontece com a dualidade de mostrar a narrativa na realidade vivenciada por cada um e por si mesmo, em primeira pessoa. O Peso da Pele é um convite a mergulhar em águas profundas onde o racismo demarca a invisibilidade da população negra brasileira. A história do Brasil é marcada pela opressão e exploração do povo negro, que foi e ainda é tratado como mercadoria e inferior. Por outro lado, a cultura africana moldou o país, permeando diversos aspectos como o samba, o ijexá, o funk, o congado, a capoeira, a religiosidade e a culinária, apesar de lidar com muito preconceito de uma sociedade que não se olha no espelho. Lidar com o racismo e com a tragédia do assassinato de Marielle Franco levaram à reflexões que inspiraram o álbum. “Infelizmente conheci a Marielle com a tragédia e o choque de tamanha violência me impactou muito. Eu tinha sofrido injúria racial e comecei a refletir toda a história dos casos que passei e toda a violência que a população negra passa. Foi a partir desse fato e destas reflexões que comecei a desenvolver O Peso da Pele. O nome do disco já deixa claro o alvo que carregamos nas costas, o que carregamos”, conta. Alessandra Crispin desenvolve o projeto deste álbum desde 2018, como uma mistura de todas essas influências e como um salto além do proposto em seu primeiro álbum, Meu nome é Crispin (2016). O novo trabalho foi realizado pela artista com co-direção de João Paulo Lanini com apoio da Lei Federal Aldir Blanc, gerida pela Secult/MG. “Precisamos retomar nosso lugar de realeza, o valor que temos com nossa história e nossos ancestrais. Buscamos esse olhar de festa e guerreiras, inspirado na Beyoncé, Janelle Monaé, Luedji Luna, Liniker e no visual da Tina Turner em Mad Max – Além da Cúpula do Trovão”, conta a artista sobre as escolhas visuais do projeto. Visto como um projeto de empoderamento pessoal e para que todas as mulheres pretas se reconheçam como deusas poderosas, O Peso da Pele é um projeto com muitas musas que deram sentimento às criações de Alessandra. É o caso de Laranjeira, feita para sua mãe Alaíde durante o período de isolamento da pandemia; Leve, dedicada à sua namorada Tainara; e Guerreira Oyá, música feita para Iansã, sua Orixá de Cabeça, em parceria com Clarissa Reoli. Ao reconhecer as desigualdades sociais, Mulher Incomum traz o diálogo sobre transformar a dor da opressão em força para reivindicar respeito e espalhar o bem para os que sofrem. Filho de Oxossi é o mistério das raízes sagradas, o abraço da natureza e das entidades que nela estão; proteção e força nas batalhas. A resistência política da existência do corpo negro se apresenta em várias formas nas canções Malandro, Pilantra, Presente (composição que inspirou o projeto), Posição de Risco e Pretas Vidas. O fim da viagem é um convite a se permitir ao afeto, a brisa do toque, da relação entre os seres. Uma convocação à luta sem esquecer da ternura, O Peso da Pele é um álbum manifesto antirracista sem deixar de ser pop.