Mike Ness revela câncer e Social Distortion adia turnê e gravação de álbum

O vocalista do Social Distortion, Mike Ness, foi diagnosticado com câncer de amígdala em estágio um e está se recuperando de uma cirurgia. Como resultado, o Social Distortion adiou sua próxima turnê nos Estados Unidos e interrompeu a gravação de seu oitavo álbum de estúdio. “No meio da pré-produção, fui diagnosticado com câncer de amígdala em estágio um”, disse Ness em um comunicado divulgado na quarta-feira. “Eu estava me sentindo bem o suficiente para continuar gravando no estúdio até o dia anterior à cirurgia. A banda e eu estávamos muito inspirados e empolgados para gravar essas faixas, que por sinal soam INCRÍVEIS!”. “A recuperação da cirurgia é um processo diário e em três semanas começamos a radioterapia e essa deve ser a última terapia de que preciso”, explicou Ness. “A equipe de médicos está certa de que, uma vez terminado este curso, poderei iniciar o processo de cura e recuperação. Esperamos uma recuperação completa que me permita viver uma vida longa e produtiva.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Social Distortion (@socialdistortion)

Yungblud inicia nova fase da carreira com single Lowlife; assista videoclipe

Nova era para Yungblud! O artista está de volta com tudo e lançou Lowlife em todas as plataformas digitais, nesta quarta-feira (7). A novidade chegou acompanhada de lyric video. Este é o primeiro lançamento do cantor e compositor britânico, dando início a novos projetos que prometem animar os fãs. Para aumentar ainda mais a ansiedade do seu público, Yungblud fez uma ação global, antes do lançamento de Lowlife, em cidades como Los Angeles (EUA), Londres (Reino Unido) e Nuremberg (Alemanha), para promover o single, o que gerou ainda mais expectativa. Na época do anúncio da canção, ele postou em suas redes: “Tudo isso é para vocês. Sua nova era, seu novo álbum. Sempre vocês! Sempre a gente”. Desde abril, Yungblud segue com a sua turnê pela América do Norte, que tem shows programados até agosto. Ele se apresenta em cidades como Filadélfia, Seattle, Nova Iorque, entre outras. Em setembro do ano passado, o cantor lançou seu álbum homônimo, o terceiro disco da carreira. Com 12 faixas, o repertório conta com faixas como Tissues, que conta com sample da icônica banda The Cure, The Emperor e a enérgica Don’t Feel Like Feeling Sad Today. Na época quando o projeto foi anunciado, o artista compartilhou um longo desabafo em seu Instagram, rede na qual acumula mais de 3.6 milhões de seguidores: “Tudo até este momento foi uma explosão completa de expressão sem censura, onde eu apenas disse a verdade e cantei sobre o que senti naquele exato momento. A diferença aqui é que eu pensei e senti esse disco tão profundamente. Fui para uma parte de mim que eu não sabia que estava lá. Estudei, mergulhei na emoção, tentei resolver a equação e encontrei uma resposta (pelo menos por enquanto) do amor à dor, da adoração ao abandono, do riso à traição. Minha mensagem é a mesma, sempre será; vou continuar a ser nada além de mim mesmo e encorajar os outros a fazerem o mesmo. Simplesmente não há outra opção. Espero que promova à minha linda família que me acompanhou ao longo desta jornada respostas sobre si mesmos, mas também perguntas e desafios, mas o mais importante, espero que os encha de amor. Você me deu um antídoto para o vazio e a solidão que senti no passado. Você me deu voz. Então, aqui vai a minha história. Por que eu o chamei de “Yungblud”? Porque nada na minha vida fez mais sentido”, explicou o cantor. Nascido em Yorkshire, Inglaterra, Dominic Harrison, popularmente conhecido como Yungblud, é um multi-instrumentista que pegou uma guitarra pela primeira vez aos dois anos de idade e começou a escrever suas próprias canções aos 10 anos. O artista de 25 anos é conhecido por expressar o que sente como as grandes preocupações da sua geração, usando sua música para unir e empoderar a juventude de hoje. Com diversos prêmios e reconhecimento mundial, ele se consolida cada vez mais como uma das grandes revelações e fenômenos mundiais. Recentemente, no final de março, Yungblud fez uma apresentação icônica e histórica no palco do Lollapalooza Brasil. Com casa cheia, ele cantou seus hits para uma multidão, mostrou todo o seu amor pelo Brasil, usou a camisa da Seleção e até arriscou algumas palavras em português. Ouça Lowlife, de Yungblud

Brujeria confirma show em Santos; ingressos estão à venda

Brujeria vem a Santos! A banda mexicana radicada em Los Angeles confirmou uma apresentação no Arena Club em 18 de agosto. Os ingressos já estão à venda. Eles custam R$ 240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia). A meia-entrada está disponível para todos que doarem um quilo de alimento não-perecível. A atual turnê do Brujeria celebra os 30 anos do álbum Matando Güeros, que é tocado na íntegra. As apresentações também contam com um segundo setlist, no qual entram faixas de outros álbuns, além do disco mais recente, Covid-666, lançado em 2020. Atualmente, o Brujeria mantém quatro de seus integrantes originais: Juan Brujo (vocalista), Fantasma (baixista), Hongo (baixista e guitarrista), Pinche Peach (sample e vocais). El Sangrón, El Criminal e La Bruja Encabronada completam o atual lineup. O Arena Club fica na Avenida Senador Pinheiro Machado, 33, na Vila Matias, em Santos.

Fito Paez lança releitura de álbum clássico com Marisa Monte, Chico Buarque e Elvis Costello

Fito Paez voltou a visitar uma de suas obras de arte de sucesso. Seu novo álbum, EADDA9223, conta com todas as clássicas canções de El Amor Después Del Amor, regravadas em versões renovadas. O artista argentino conta com um dream team de grandes músicos, com convidados especiais de diferentes nacionalidades e gerações. Entre eles, Marisa Monte, Chico Buarque, Elvis Costello. Por trinta anos, o emblemático álbum El Amor después del amor tocou diferentes gerações de amantes da música em todos os países de língua espanhola. Considerado o disco de rock mais vendido da história da Argentina, a força emocional de suas canções desafia o passar do tempo, apaixonando ouvintes até hoje, como vem provando sua turnê internacional, que está viajando o mundo desde 2022. No último mês, Fito Paez reuniu mais de 70 mil pessoas em dois shows históricos no Estádio Vélez Sarsfield, na cidade de Buenos Aires. Confira abaixo o que Fito Paez comentou sobre o novo álbum e as parcerias registradas em EADDA9223. “Na minha opinião, não é apenas um álbum. Foi uma verdadeira odisseia musical, sempre surpreendente. O material original tinha de ser destruído de alguma forma: esse era o conceito inicial, no sentido de não ter medo dele, de o poder arrasar, de o virar do avesso. Tínhamos que provar de alguma forma que não existem álbuns sagrados e intocáveis que não podem ser gravados novamente. Sim, de fato, eles podem! E é um exercício musical tão maravilhoso. Pude me deliciar com este novo álbum, é uma prova de que a música -além de ser um elemento central na vida de muitas pessoas-, também é uma matéria funcional, com a qual podemos brincar, modelar e ir aonde quisermos. Acho que é o melhor [álbum] que já fiz até agora, no sentido de que me dei toda a liberdade”.

Télema lança clipe das músicas Quem Tá Triste Não Tá Mais e Bem Zuado

Uma área aberta e verde de Bragança Paulista, no interior paulista, é o cenário perfeito para os videoclipes das músicas Quem Tá Triste Não Tá Mais e Bem Zuado, da banda de indie pop rock Télema. As cores e os movimentos contracenam com minimalismo com as músicas. Quem Tá Triste Não Tá Mais e Bem Zuado são as músicas recém-lançadas pela Télema no streaming. São canções que apresentam uma sonoridade suave, principalmente devido às camadas de teclado e minimalismo dos refrões bem encaixados. O clipe é uma realização da Guayaca Filmes, com direção criativa de Camila Cavanha e Yutha Matsuda. O Matsuda também assina a direção geral e a direção de fotografia. Outra novidade é que a banda está de guitarrista novo. João Luis, que já se apresentava ao vivo, agora foi oficializado na Télema e esta é a formação que se prepara para mais um EP, que promete músicas com mais orientação de guitarras indie rock/pop. A banda brasileira de indie-pop e indie rock Télema foi formada em meados de 2011 na cidade de São Paulo. Entre as influências que percorrem toda sua carreira estão o rock alternativo, indie rock, rock experimental e o pós-punk. O grupo é composto por Cauê Alvarenga (voz, guitarra e teclados), Renan Cardoso (voz e baixo), João Luís (guitarra) e Vitor Freitas (bateria).

Doralyce caminha por sua afrodiáspora em novo disco, Dassalu

Como um ensaio entre gêneros, temáticas e sonoridades, a cantora e compositora Doralyce convida o público para a experiência de Dassalu. O quarto disco da artista abraça o afrofuturismo da pernambucana, também conhecida como Miss Beleza Universal. Selecionado pelo Rumos Itaú Cultural, o projeto é distribuído pelo selo Colmeia22 (encabeçado pela própria Doralyce), via Altafonte. Dassalu, em sua forma inicial — antes de se tornar um disco —, é um manifesto criado como parte do ativismo de Doralyce, com o objetivo de estabelecer um código de sobrevivência para pessoas negras e incentivar as pessoas brancas a refletirem e modificarem seu comportamento. Esse manifesto evoluiu para um projeto multimídia que resultou no lançamento de um disco, acompanhado da disponibilização das partituras musicais de suas nove faixas, buscando democratizar o acesso e promover a disseminação das mensagens contidas nesse trabalho. O estilo particular deste disco, com influência do “Olinda Original Style” e mangue beat, explora uma mescla de referências afropop, pop latino, nova MPB, pagotrap, R&B, pop, hip hop, salsa bregadeira, trapfunk, downtempo e chill out. “O meu disco tem uma influência house nagô, uma influência árabe, muçulmana. É um disco afro diaspórico, por isso as mensagens que esse disco traz vêm com uma ideologia e uma sonoridade de uma revolução afetuosa, afro centrada e feminista”, afirma a pernambucana. Ao longo de nove faixas, a artista explora em suas composições a sua ancestralidade, ao utilizar palavras do idioma iorubá, sua relação com orixás e reflexões sobre os problemas sociais homenageando outras mulheres que fizeram diferença por meio de palavras, ações e pensamentos. Entre elas estão Rosa Parks, Bell Hooks, Lélia Gonzales e Marielle Franco. A produção musical é de Guilherme Kastrup, um dos principais nomes da música brasileira, que produziu os discos A Mulher do Fim do Mundo e Deus é Mulher, de Elza Soares. Segundo Doralyce, Dassalu aponta para uma revolução diversa e isonômica que valoriza, preserva a multiplicidade das populações marginalizadas pelo Estado – entre elas, pessoas pretas, indígenas, latinas, LGBTQIAPN+, pobres, pessoas com deficiência, vítimas da opressão, por estarem fora do padrão patriarcal, branco, cis- heteronormativo, ocidental. “Quando unimos o conceito dentro de um ensaio manifesto, atravessamos a marginalidade do apagamento dessas ideias para manter acesa a esperança de que outras companheiras vão ler e se rebelar”, finaliza.

Jambalaia explora os limites entre o certo e o errado no clipe Fissura

Debatendo os limites do certo e errado em uma sociedade infectada por mentiras, a banda brasiliense Jambalaia lançou o single e clipe Fissura. Gravado nas Dunas de Areia Samambaia, o vídeo usa estéticas de glitches para evidenciar a dualidade entre real e imaginário. Na estrada há 10 anos, a banda lançou seu álbum de estreia em 2013. Seu primeiro álbum, Tudo o que é nosso está guardado, foi lançado em 2015, e desde então lançaram uma série de singles e foram usando os palcos para evidenciar o amadurecimento musical e artístico. Ao longo de sua trajetória, Jambalaia teve a oportunidade de se apresentar em grandes eventos como FIFA Fan Fest, Lifa (México) e Porão do Rock e levou sua arte para palcos de vários lugares do Brasil e do mundo. Agora, Fissura inaugura uma nova fase e consolida a nova formação e proposta do grupo. A faixa cria uma atmosfera sintética e densa em um vídeo que busca caminhar entre o minimalismo e o épico, numa dualidade do intimista e do coletivo.

Duquesa enaltece amor próprio com as faixas inéditas Taurus e Ú.N.I.C.A

Feroz, confiante e dona de si, a cantora e compositora Duquesa retoma as rédeas de seu amor próprio em nova mixtape, prevista para junho, deixando de lado as narrativas frustradas sobre desilusões amorosas e solidão, para então reafirmar a responsabilidade afetiva consigo mesma. Após abrir o seu coração por meio do EP Sinto Muito, lançado em 2022, a artista baiana, agora, apresenta versos fortes sobre a nova jornada pessoal enquanto mulher preta com o single duplo: Taurus e Ú.N.I.C.A. A novidade é uma amostra das experiências musicais que Duquesa vem preparando, e vem acompanhada de um videoclipe, que se torna ponto de encontro para as duas faixas. O registro audiovisual já está disponível no canal de YouTube da cantora. Deixando para trás as mágoas e o romantismo embalado pelo R&B do último lançamento, a faixa Eu Te Dei, Amor, lançada em março, Duquesa retorna ao trap, mesclando o gênero, característico por letras e beats intensos, com novos toques de bachata, também utilizadas no ultimo single. O mix resultou em um ritmo dançante, quente e com a tal de “energia de gostosa”, como diz Duquesa. A faixa Taurus aborda um lado pouco explorado para mulheres negras, trazendo versos que ressaltam a beleza natural. “Taurus prega a valorização das características que pertencem geneticamente a mulheres pretas como o corpo avantajado, os lábios grossos, mas de uma forma que não nos hipersexualiza e, sim, exalta essa auto-admiração, além de potencializar a auto-estima”, explica Duquesa. Ú.N.I.C.A, por sua vez, tem a proposta um pouco diferente, porém complementar: “o som de Ú.N.I.C.A é para elevar o ego, como eu digo em um trecho ‘eu não preciso de elogio, eu só me olho no espelho’. Eu não espero por ninguém, acredito que é só se sentir linda e ponto”, adiciona a baiana.

Crítica | Meu Pai é um Perigo

Engenharia do Cinema Já não é novidade que o veterano Robert De Niro tem mirado em projetos diversificados em sua carreira, onde alguns deles o próprio acabou aceitando por causa do cachê (e até mesmo por diversão, como o próprio já alegou). “Meu Pai é Um Perigo” se encaixa perfeitamente neste exemplo, uma vez que estamos falando de uma comédia pastelão, onde nitidamente o mesmo não aceitaria fazer há 30 anos. Inspirado na vida do próprio comediante Sebastian Maniscalco (que interpreta a si mesmo, e escreveu o roteiro com Austen Earl), ele conta a trajetória de sua vida quando se viu forçado a levar seu Pai, Salvo (De Niro) a passar o feriado de 04 de julho com a família de sua futura noiva, Ellie (Leslie Bibb). Só que devido a estes serem de uma classe totalmente superior a do primeiro, vários conflitos se instalam no lugar. Imagem: Paris Filmes (Divulgação) O longa se abre com uma extensa narração em off do próprio Sebastian, contando toda a história de origem da sua família, seus costumes e como ele cresceu de forma simples com seu Pai (que é proprietário de um salão de beleza). Neste prólogo é perceptível que este é um projeto de amor e muito pessoal do próprio (que nitidamente se tornou viável por conta de seu crescimento na carreira), ao mostrar o carinho que ele tem com os envolvidos nesta história.    Mesmo com um roteiro com várias piadas no estilo pastelão (onde algumas funcionam, já outras são nitidamente cópias de outros filmes, tendo a mesma história), o principal problema se dá na direção e edição do longa. Seja pelos cortes abruptos em algumas cenas (principalmente nos arcos que intercalam a decisão da viagem/saída do avião), e a diretora Laura Terruso não saber conduzir uma atmosfera dramática, no meio de vários arcos pastelões (uma vez que o roteiro joga isso, mas o filme não transmite). E isso acaba ficando para escanteio, mais pela boa vontade de De Niro (que nitidamente estava se divertindo) e Brett Dier (que vive o irmão hippie de Ellie, Doug, e rouba a cena em boa parte do longa, do que de algumas atrizes como Leslie Bibb e Kim Cantrall (pelas quais estavam ali forçadas e desinteressadas).  “Meu Pai é Um Perigo” termina sendo mais uma produção descartável de Robert De Niro, que mesmo com seus descuidos, consegue ser válida para passar o tempo.