Supergrupo latino The Guapos lança álbum de estreia, Hey!

The Guapos, supergrupo formado pelos quatro ícones da atual cena musical latina Adán Jodorowsky, El David Aguilar, Jay de La Cueva e Leiva, lançou nesta sexta-feira (16) o álbum de estreia, Hey! O disco reúne dez músicas compostas e produzidas pelos multi-instrumentistas, que já possuem mais de 10 prêmios Grammy Latino em seu currículo. The Guapos é um projeto que já nasceu sólido, fruto do empenho de quatro amigos para a realização de um sonho comum: dar vida ao desejo artístico criando um projeto único, divertido e perfeitamente executado, para trabalhar a longo prazo e em paralelo a suas carreiras solos. O álbum foi produzido por Adán Jodorowsky e gravado no estúdio Reliable Recorders de Chicago. A música central do álbum é a homônima Hey!, terceiro single depois de Soy Un Guapo e Nunca Te Quise, que, fortemente influenciado pelo rock and roll dos anos 50, vai fazer todos dançarem.

King Gizzard & The Lizard Wizard lança álbum duplo PetroDragonic Apocalypse

A banda King Gizzard & The Lizard Wizard lançou o álbum duplo, PetroDragonic Apocalypse; or, Dawn of Eternal Night: An Annihilation of Planet Earth and the Beginning of Merciless Damnation, via KGLW, depois de apresentar o single principal Gila Monster e seu vídeo. PetroDragonic Apocalypse, o 24º álbum do King Gizzard, é onde a lua cheia surge e as identidades licantropas deformadas da banda assumem o controle novamente. É a segunda incursão do grupo pelo thrash em um álbum completo, sucedendo Infest The Rats’ Nest, de 2019. Mas, como se poderia esperar de uma unidade tão implacavelmente criativa, PetroDragonic Apocalypse não é um simples retorno às glórias sanguinolentas de Rats’ Nest, mas um passo revolucionário singular e completo. O single principal, Gila Monster, oferece um vislumbre inicial da grandeza thrash de alta octanagem de PetroDragonic Apocalypse. O vídeo que o acompanha foi dirigido por SPOD. “Eu queria filmar ‘O Senhor dos Anéis 4’, mas também fazer um videogame, então misturei as duas mídias e criei essa majestosa jornada pela verdade e pelo poder em um mundo amaldiçoado. Misturei animação 3D, modelagem e filmagem ao vivo em um programa de videogame 3D para criar essa viagem maravilhosa de homens e animais. Amigo ou inimigo?”, explica SPOD. Em 2019, os jovens e ambiciosos malucos do King Gizzard & The Lizard Wizard abriram a porta que levava ao nirvana do thrash-metal total com seu álbum conceitual Infest The Rats’ Nest. O LP permitiu que o grupo entrasse em contato com seu headbanger interior e interagisse com os hesitantes pré-adolescentes que um dia haviam sido. Um experimento improvisado, Rats’ Nest acabou se tornando um dos trabalhos favoritos da discografia do grupo. Seus hinos de quebrar pescoço e fazer chifrinho de diabo com as mãos continuam sendo destaques nos setlists do Gizzard, levando os moshpits ao êxtase todas as noites. A intenção era fazer algo único, mas, depois daquela viagem inaugural às terras selvagens do thrash, os Gizzards ouviram no vento o canto de sereia do metal. “Quando fizemos o Rats’ Nest, ele parecia experimental”, diz Stu Mackenzie, o King Gizzard. “Tipo ‘aqui está essa música com a qual alguns de nós crescemos, mas nunca tivemos coragem ou confiança para tocar de verdade antes, então vamos tentar e ver o que acontece’. E quando fizemos o álbum, pensamos: ‘Caramba, por que demoramos tanto pra fazer isso?’. É tão divertido tocar esse tipo de música, e essas músicas funcionam tão bem quando as tocamos ao vivo. Por isso, sempre tivemos em mente fazer outro disco de metal.” No entanto, o grupo tinha receio de se repetir. Assim, quando o trio central de metaleiros do Gizzard — Mackenzie, Joey Walker e o baterista Michael “Cavs” Cavanagh — se reuniu para começar a compor estas músicas, eles encararam o projeto de uma maneira radicalmente diferente. “Trabalhamos nele da mesma forma que começamos nosso álbum ‘Ice, Death, Planets, Lungs, Mushrooms And Lava’ no ano passado”, diz Mackenzie. “Escrevemos uma música por dia e entramos no espaço de ensaio sem riffs, sem melodias, sem ideias, e começamos do zero. Fizemos uma jam, gravamos tudo e juntamos as músicas a partir disso. Eu tinha esboçado a história que as músicas contariam e a dividi em sete títulos de músicas, com um pequeno parágrafo sobre o que aconteceria. Acho que fizemos o disco de trás para frente.” PetroDragonic Apocalypse deve muito à tradição da fantasia, como o título sugere. “Queríamos começar a história no mundo real e depois mandá-la para o inferno”, sorri Mackenzie. “É sobre a humanidade e o planeta Terra, mas também é sobre bruxas, dragões e outras coisas”, ele ri. Liricamente, PetroDragonic Apocalypse é divertido na superfície, mas profundo à medida que você avança. Shakespeare e a Bíblia foram inspirações para a voz de algumas das letras, que contam com o máximo de drama a história sombriamente cômica e desoladoramente destrutiva do álbum. É como uma voz secundária no álbum — ela aparece em cada música, e é como se fossem palavras ditas há 500 ou 2.000 anos. A música de PetroDragonic Apocalypse, por sua vez, apresenta os melhores riffs com sabor thrash de Gizzard até o momento, canalizando a vibe do gênero no final dos anos 80, com influências do rock progressivo — supercomplexo, mas também brutal pra caramba. Não é surpresa para ninguém que o King Gizzard também esteja quase terminando de trabalhar em seu próximo álbum, outro disco conceitual de sete faixas que foi iniciado na mesma época que PetroDragonic Apocalypse e seguiu seu método improvisado de uma música por dia. “Não sou um artista torturado, sou mais um cientista louco”, admite Mackenzie. “E depois de vários discos criados a partir de jams, estamos prontos para gravar discos à moda antiga, escrevendo as músicas antes de entrar no estúdio.”

Norah Jones revela Can You Believe, single do próximo álbum

A cantora, compositora e pianista Norah Jones voltou aos estúdios de gravação para trabalhar em seu nono álbum solo. Antes de embarcar em turnê no verão europeu, ela compartilhou a música Can You Believe. Melancólica e, ao mesmo tempo, inspiradora, Can You Believe foi escrita por Norah em parceria com Leon Michels. Ele produz, toca baixo e bateria na faixa, que conta com vocais, piano e órgão a cargo de Norah. Norah volta aos palcos europeus neste verão (do hemisfério norte) para suas primeiras datas no continente desde 2018. Em julho, a turnê vai levar Norah a França, Bélgica, Suíça, Itália, Croácia, Hungria, Áustria, Espanha e Portugal. Em novembro, ela retorna para mais concertos pelo Reino Unido e pela Irlanda.

The Zasters bota todo mundo para dançar com o single Vegas

A banda The Zasters lançou, nesta sexta-feira (16), o single Vegas, que sucede Anxiety, divulgado em maio. A faixa chega acompanhada de um videoclipe, que pode ser assistido mais abaixo. Com uma mistura de riffs pesados com grooves dançantes e uma letra boa de gritar a plenos pulmões (Come on! Let’s do this!), Vegas é uma música para levantar o astral. “Esse som veio de uma ideia da nossa batera, a Nabila, e queríamos brincar com a ideia da voz/letra chamando a música e sendo respondida por uma parede de riff”, explica a banda. “A princípio a ideia era ser um som mais pop, mas cada riff que fomos testando, o arranjo foi ficando mais pesado, mais rock’n’roll e curtimos mais assim!”, completam os integrantes. Vegas é sobre essa ideia de estar numa festa e de repente se sentir invencível, com vontade de dominar o mundo, e a Sin City foi, obviamente, a inspiração para a nova música. “A faixa surgiu da ideia de combater a monotonia, com a simples mentalidade de ‘fazer e pronto, nem que seja na marra’, e pra isso achamos divertido a ideia de Vegas, como se o eu lírico invadisse e dominasse Las Vegas (risos)”. Depois de Anxiety, que trazia uma letra mais introspectiva e tratava de um tema auto-explicativo que acomete milhões de pessoas, Vegas chega para ser um contraponto. A ideia dos integrantes Jules Altoé, Na Sukrieh, Rafa Luna e Daniely Simões começou com frases que eram boas de gritar quando o instrumental da faixa já estava mais ou menos desenvolvido, até chegarem na ideia de invadir e dominar uma cidade. “A partir daí, fomos construindo essa narrativa maluca de ‘take over the world’ (dominar o mundo), que achamos muito legal para trazer para shows para animar a galera”, contam. Não passa despercebido o fato de três dos quatro membros da The Zasters serem mulheres que incorporam essa energia no palco e nas apresentações da banda. Trazer essa força através de versos como “We don’t wanna settle down /I said we’re taking over the world!” cantados a plenos pulmões se encaixa perfeitamente na proposta e no comportamento de Na, Jules e Daniely – e com certeza fará com que milhares de fãs as acompanhem. Em relação ao futuro depois deste aguardado lançamento, novos singles e um novo disco estão a caminho. Sobre este álbum, que chega em breve nos apps de música, eles pontuam. “O fato de Anxiety ser mais introspectiva e Vegas mais energética e animada já mostra que esse nosso álbum que vem aí é composto por moods bem diversos e curiosos entre si”.

Duo Sobretvdo mistura indie rock e pop punk em “Força do Ódio”

O duo Sobretvdo lançou, nesta sexta-feira (16), o single Força do Ódio, que sucede Afogo Em Alto Mar e Migração, lançados em 2022. O novo som, que foi inteiramente produzido, composto e masterizado pela banda, estará disponível em todas as plataformas digitais pelo selo musical Marã Música. Chegando com uma sonoridade indie pop misturando elementos de pop punk, Força do Ódio é um desabafo, quase um diálogo numa terapia refletindo sobre como às vezes sentimos ódio e raiva, e está tudo bem. “Não dá pra ser 100% good vibes o tempo todo, sorrindo, motivado…”, comenta a banda. “Às vezes a gente sente raiva, fazemos as coisas na força do ódio”, completam os integrantes Gus e Binho. A inspiração da faixa veio através de Gus (vocal, baixo, guitarra, violão da Sobretvdo), após ficar incomodado com tanta cobrança social sobre bem estar, felicidade e motivação. “A verdade é que não sentia isso todos os dias e comecei a achar muito irreal querer ser 100% positivo o tempo todo. Acho que de tanto me irritar com isso, e ver as pessoas falando sobre fazer coisas na Força do Ódio, me inspirei para escrever essa canção”, ele comenta. Binho (bateria, teclado, percussão, baixo da banda) explica que o processo de composição se deu com Gus compondo a letra primeiro e a melodia no violão, e após isso, ambos começaram a trabalhar na harmonia. “Fizemos umas três versões até chegar na final, onde pudemos testar diferentes ritmos, instrumentos no processo até encontrar aquilo que a música pedia”, ele explica. “Sentimos que a música tinha potencial quando tocamos num show em dezembro/2022 – todas as pessoas já sabiam cantar o refrão antes mesmo de acabar a música. Depois do show, comentaram sobre como a música se conectava bastante com cada um. Daí tivemos certeza – esse seria nosso próximo single”, completa.

Diogo Defante libera primeira música de EP autoral; ouça Jerry

Antes de se descobrir comediante, Diogo Defante sonhou em ser músico. Ele fez parte de uma cena do rock underground no Rio de Janeiro por sete anos, se apresentando como baterista da banda Let’s Go. Por ser o mais engraçado do grupo, acabou seguindo o caminho do humor, mas sempre com o desejo de voltar a tocar. No auge de sua carreira, ele se prepara para se lançar como cantor em seu primeiro EP autoral, intitulado Robson, e com um show marcado no Circo Voador. A primeira faixa, chamada Jerry, já está disponível nas plataformas de streaming. O single abre o projeto do artista de levar uma nova experiência de humor para o seu público em um álbum marcado por um instrumental pesado de rock/punk rock. O clipe é assinado por Daniel Ferro, parceiro de longa data do Defante, que já trabalhou com os maiores nomes da música brasileira, como Chico Buarque, Elza Soares e Anitta. “Eu queria um clipe que fosse diferente do conteúdo que eu produzo para as pessoas entenderem o quão oficial esse projeto é. Corri atrás de uma galera que eu conheço desde a época da banda e o Daniel abraçou a ideia. A partir daí, montei uma equipe gigantesca e super profissional para chegarmos com os dois pés no peito” comenta o artista. A superprodução contou com 3 diárias, sendo uma delas em alto mar. Defante já se apresentou no Circo Voador com a sua banda Let’s Go, mas esta será a primeira vez do artista no vocal. A apresentação acontece no dia 13 de agosto e até lá o EP inteiro estará disponível nas plataformas digitais. Diogo Defante começou a carreira na internet em 2012, quando criou o seu primeiro canal de humor no YouTube, chamado Kaozada. Em 2014, trabalhou com Felipe Neto para a produtora Paramaker, no canal Foco. No final de 2015, decidiu seguir carreira solo na internet e, paralelo ao seu canal, atuou como diretor do Parafernalha, segunda maior página de esquetes de humor no Brasil. De lá para cá, Defante acumulou milhões de seguidores nas redes sociais (3M no Instagram) e no YouTube (2,4M). Em 2022, foi à Copa do Mundo no Catar como correspondente da CazéTV, fazendo uma série de reportagens para o canal conduzido por Casimiro Miguel. Seu rosto furou a bolha do humor nonsense e chegou aos celulares de todas as classes sociais do país.

Ana Soto carrega sua identidade e vivências pessoais em LifeBlood

A cantora Ana Soto, aposta da Alma Music para a cena da música pop, divulgou nesta sexta-feira (16) o álbum LifeBlood, que conta com dez músicas. O álbum está disponível em todas as plataformas digitais. O trabalho é um projeto pessoal de Ana, pois ela se inspirou em sua própria vida ao selecionar as músicas, que retratam suas experiências e emoções. Mesmo com uma abordagem majoritariamente pop, cada faixa apresenta um gênero secundário. “As letras são profundas e verdadeiras e acredito que talvez seja este o motivo que torna o lançamento tão especial”, comenta a artista. “Quis compartilhar com o mundo um pedaço de mim mesma e acredito que consegui. Cada música representa uma parte importante da minha vida e retrata diversas experiências”, conta.. Espero que as pessoas se identifiquem com as letras e consigam se conectar com as músicas”, completa Ana.

Kelton faz viagem sentimental no álbum “Esperar Aquela Dança”

Um rock alternativo ao mesmo tempo familiar e surpreendente marca Esperar Aquela Dança, quarto álbum do cantor, compositor, guitarrista e produtor musical brasiliense Kelton. Celebrando seus 40 anos de vida e dez de carreira solo, ele faz do disco um registro de vida e de experiências que se conectam com a vida dos ouvintes. “Esse disco contém quarenta anos de vivências. Talvez por isso tenha levado cinco anos pra chegar no resultado final, que por sinal é bem diferente do que eu havia imaginado quando compus essas músicas em 2018. Aconteceu muita coisa nesse tempo: fiquei solteiro, conheci a boemia de perto, perdi uma amiga muito querida, conclui um doutorado em direito, comecei a fotografar (e isso se tornou uma coisa muito séria), casei, separei, aprendi a cuidar de plantas, fiz terapia, recebi alta”, conta o artista. “Acho que esse é o primeiro disco que eu faço que não é triste. Tô de bem com a vida e feliz com as minhas escolhas. Espero conseguir levar um pouco desse contentamento para quem escutar esse álbum”. No novo trabalho, Kelton se inspira no som dos anos 70 e 80 que foram parte da sua formação artística para buscar uma identidade madura e distante do intimista álbum anterior, Ofício da Solidão (2021). Composto antes da pandemia, o disco soa profético com os rumos do Brasil dos últimos anos ao trazer questões universais de modo muito pessoal. Esperar Aquela Dança trará ainda participações especiais da também brasiliense Adriah e de Ian Fonseca, tecladista e vocalista da banda amazonense Supercolisor. “Esperar Aquela Dança é sobre observar o mundo e a si mesmo, ver no que vai dar; viver com muitas inseguranças sobre o amanhã e ainda assim decidir viver amorosamente, com empatia pelo outro, continuar sonhando, de alguma forma”, reflete ele O disco virá para consolidar uma carreira que já conta com dois EPs e três álbuns. O videoclipe de sua música Sem Concerto venceu o 3º Festival de Cinema Curta Brasília (prêmio do júri e escolha do público). Como produtor musical, Kelton assinou trabalhos elogiados pela crítica especializada, incluindo artistas como Joe Silhueta, Beto Mejía, Profissão de Urubu, entre outros.