Crítica | Que Horas Eu Te Pego?

Engenharia do Cinema Já tem certo tempo que a atriz Jennifer Lawrence (vencedora do Oscar por “O Lado Bom da Vida“), havia dito que estava atrás de uma comédia pastelão para estrelar. Tentou com “Debi e Loide 2“, mas voltou atrás e pediu para suas cenas serem excluídas do longa, e agora oficialmente está na nova comédia do cineasta Gene Stupnitsky (do ótimo “Bons Meninos”), “Que Horas Eu Te Pego?“. Nitidamente, o papel da protagonista foi escrito para a mesma, tamanho talento que ela conseguiu demonstrar neste (inclusive, em uma era onde o gênero raramente está indo para os cinemas). Após seu carro ser guinchado (que ela usava para trabalhar de Uber) e estar prestes a ser despejada de sua casa, Maddie (Lawrence) acaba abraçando a proposta do casal Laird (Matthew Broderick) e Allison (Laura Benanti) de ser uma “Namorada de Aluguel“, para o tímido filho destes, Percy (Andrew Barth Feldman). Como pagamento, ela ganhará um carro novo. Imagem: Sony Pictures (Divulgação) Desde os primeiros minutos, fica perceptível que Stupnitsky (que também escreveu o roteiro com John Phillips), deu total liberdade para Lawrence tentar improvisar em suas piadas e reações (de tamanha naturalidade que ela exerce em cena). Inclusive, há uma cena em específico que nós acabamos rindo não apenas por conta da situação, mas pela audácia da própria em exercer este tipo de arco (uma vez que nem todas as atrizes de seu calibre, topariam fazer). Porém, estamos falando de um enredo que remete e muito aos sucedidos “Pork’s“, “Superbad” e ao estilo John Hudges, uma vez que o foco não é o romance dos protagonistas, e sim o amadurecimento deles, em torno da situação que estão vivenciando. Outro mérito também é de Andrew Barth Feldman (em seu primeiro papel como protagonista, no cinema), que casa perfeitamente com o estereótipo do garoto tímido. Além de exercer uma ótima química com Lawrence, a todo momento compramos a motivação de ambos (uma vez muitas pessoas, se consegue colocar no lugar deles).     “Que Horas Eu Te Pego?” arranca vários risos descompromissados, e demonstra que Jennifer Lawrence também possui um talento cômico na frente das câmeras.

Taylor Swift confirma mais um show extra no Brasil; confira local e data

American Music Awards 2019

A cantora Taylor Swift anunciou mais um show extra no Brasil. Agora serão seis shows ao todo, sendo três no Rio de Janeiro e outros três em São Paulo. O show mais recente a ser adicionado será no dia 17 de novembro, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, na capital fluminense. A Taylor Swift | The Eras Tour terá apresentações no Engenhão nos dias 17, 18 e 19 de novembro, enquanto o Allianz Parque, em São Paulo, recebe a cantora nos dias 24, 25 e 26 de novembro. Em todas as datas, Sabrina Carpenter é a convidada especial.  A pré-venda exclusiva para clientes C6 Bank Mastercard começa na próxima segunda-feira (26), às 10h. A partir de quarta-feira (28), às 10h e até que durem os estoques, o público em geral poderá adquirir ingressos. As datas no Brasil são uma realização da Time For Fun (T4F). 

Crítica | Tempestade

Engenharia do Cinema Originalmente concebido como uma minissérie de 12 episódios, na extinta plataforma de streaming Quibi (cujo propósito era ter episódios com cerca de sete minutos, para serem vistos em dispositivos móveis), foi adquirido pela Prime Video, reeditado e condensado em um longa metragem. E só por conta deste fator, já vemos que “Tempestade” trata-se de um filme totalmente problemático em vários fatores.    Baseado no livro de Alex Morel, a história gira em torno de Jane (Sophie Turner) que após um período em uma clínica psiquiatra, acaba saindo em uma viagem de avião. Porém, quando este acaba caindo no meio do nada e ela se torna uma das únicas sobreviventes, ela se vê obrigada a se juntar com Paul (Corey Hawkins), para tentarem sair do local.     Imagem: Synapse Distribution (Divulgação) Chega a ser engraçado que este projeto possui duas faces totalmente distintas, entre si. Na primeira, temos um drama sobre depressão e outras doenças psicológicas. Já na outra, presenciamos um Thriller de sobrevivência. Se ambos fossem bem trabalhados e fizessem jus ao semblante das situações, seria plausível. Porém, o roteiro de Richard Abate e Jeremy Ungar parece ter sido escrito de forma totalmente distinta e unido na gráfica, para poder entregar ao diretor e atores do projeto, antes de ser filmado.    Isso sem citar a inexperiência do diretor Mark Pellington (“O Suspeito da Rua Arlington”), em comandar cenas de ação, tensão (onde ele usufrui da técnica sensacionalista de mostrar vários takes diferentes, de uma mesma cena, em sequência), e quando corta para o lado dramático, ele opta por flashbacks e enquadramentos de choros de Turner e Hawkins (que nitidamente estavam com vergonha de atuarem neste projeto).    “Tempestade” termina sendo um verdadeiro caos narrativo, de direção e atuação, resultando em uma verdadeira chuva de horrores.