Com álbum novo no forno, The Mönic lança single Atear

Quarto single do novo álbum da The Mönic, Atear bebe na veia do punk rock e sua letra veio de uma vez, como um desabafo, para o baterista e vocalista Coiote. “A inspiração veio do sentimento de esperança no meio do caos, é tipo uma seta apontada pra positividade no meio de uma situação tenebrosa. Bozo era o presidente, as pessoas destilando ódio para todos os lados, muita morte, injustiça e descaso. Em meio a tudo isso é fácil a gente entrar numa vibe negativa, e ficar doente tanto fisicamente quanto mentalmente. Então quis escrever um som que apontasse as coisas ruins que vivemos mas com uma perspectiva de quem, apesar das maldades do dia a dia, vê motivos pra ser uma pessoa boa, para continuar e fazer do mundo um lugar melhor”, explica Coiote. De acordo com o músico, a letra descreve uma cidade hostil ‘pelos becos da cidade azul, os bonzinhos se estranham no bar’, mas em seguida vem a estrofe do pré refrão que diz ‘Mesmo assim vou tocar meu disco preferido aonde eu for‘. “E o refrão é um hino pra atear fogo em tudo que há de ruim na nossa sociedade e dentro da gente, ‘fogo no seu ódio’, sentimentos negativos, preconceitos, descriminação etc”, finaliza. “No clipe resolvemos queimar algumas coisas que geram ódio em cada um, como os padrões impostos sobre a mulher e o homem, os vícios, o lado tóxico da pressão do romantismo e das relações tradicionais criadas pela sociedade. Foi uma espécie de exorcismo desses males representados por objetos. E a estética anos 50 veio como uma sátira desse universo conservador onde não nos encaixamos”, conta a guitarrista e vocalista Ale Labelle. O clipe, como todos os outros, continua contando a história do clipe anterior, Sabotagem, e se encaixa dentro do conceito do álbum. O álbum será lançado pela gravadora Deck dia 1 de setembro.

Jornalista e amigo íntimo de Kurt Cobain lança biografia do Nirvana no Brasil

Muitos anos se passaram desde a trágica perda de Kurt Cobain em 1994, mas o impacto e a influência do Nirvana permanecem fortes. Em Nirvana – A Verdadeira História (Belas Letras), pela primeira vez, a história da banda é contada por alguém que estava realmente lá, alguém que compartilhou momentos íntimos com Kurt, Krist e David. Everett True, o lendário jornalista que viveu a cena musical de Seattle desde 1989, foi o cara que entrevistou esses três talentosos músicos de Aberdeen. E sabe o que mais? Ele foi o responsável por apresentar Kurt a Courtney! Além disso, você lembra da famosa cena no palco do Reading Festival em 1992? Adivinha quem empurrou a cadeira de rodas de Kurt? Sim, foi o próprio Everett True! Esse cara definitivamente tem histórias para contar! Mas a aventura não para por aí. True foi o único jornalista que teve acesso à casa de Kurt imediatamente após sua morte. Ele esteve lá e testemunhou a comoção que tomou conta de todos. E agora, ele compartilha tudo isso conosco. Nesta biografia, você encontrará não apenas as memórias pessoais de True, mas também entrevistas exclusivas com dezenas de pessoas da cena alternativa americana. O resultado é um livro sincero, definitivo e comovente, repleto de cenas de bastidores que capturam a verdadeira face do Nirvana. Este livro é a chance de conhecer o Nirvana como você nunca viu antes. E de fã para fã, esteja pronto para rir, chorar e se emocionar com as histórias e os momentos que definiram uma das maiores bandas de todos os tempos.

Guitarrista Luiz Carlini ganha documentário; estreia é dia 3 de agosto

Luiz Carlini – Guitarrista de Rock chega aos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Poços de Caldas, Palmas e Porto Alegre no dia 3 de agosto. No filme, o diretor Luiz Carlos Lucena conta a trajetória do músico Luiz Carlini através dos depoimentos de amigos e artistas, como Erasmo Carlos, Andreas Kisser, Guilherme Arantes, Pepeu Gomes, Supla, Frejat, Thunderbird, Wanderléa. Luiz Carlini é considerado, junto com o amigo Sergio Dias, dos Mutantes, um dos maiores guitarristas do rock brasileiro de sua geração. Conviveu, acompanhou a trajetória e foi roadie dos Mutantes, seus vizinhos no bairro da Pompeia, berço do rock paulista. Criou a banda Tutti Frutti, que durante os anos 70 gravou e tocou com Rita Lee, compondo e participando de alguns dos maiores sucessos da cantora. É autor daquele que é considerado o mais importante solo de rock na música brasileira, inserido em Ovelha Negra, de Rita Lee, canção incluída no álbum Fruto Proibido, também um dos principais discos de rock e de música brasileira de todos os tempos. Foi o guitarrista solo do Camisa de Vênus na volta do grupo nos anos 90, tocou com Titãs, Barão Vermelho, Capital Inicial e outros grupos, foi líder das bandas de Erasmo Carlos e Guilherme Arantes. Foi responsável pelos shows de casas como Paulicéia Desvairada, criada por Nelson Mota nos anos 80, e Victoria Pub, onde se apresentou para plateias como as bandas Queen, Van Halen e Peter Frampton. Gravou com Eric Burdon, vocalista dos Animals e participou de mais de 400 discos de cantores e músicos diversos. Luiz Carlini continua liderando a banda Tutti Frutti em shows pelo Brasil e participando de gravações de estúdio com grandes artistas da música brasileira.

Com sonoridade hardcore, Planet Hemp lança single duplo; ouça!

O Planet Hemp lançou um single duplo em seu repertório com as faixas Ninguém Segura a Gente e Salve Kalunga, que chegam em todas as plataformas de áudio pela Som Livre. As duas canções exploram o punk rock/hardcore característico do grupo, que tem em sua formação atual Marcelo D2, BNegão, Formigão, Pedro Garcia e Nobru. A inédita Salve Kalunga é uma homenagem a Fábio Kalunga, ícone da cena musical underground carioca e líder do grupo Cabeça, falecido em outubro de 2017. Com vocais de BNegão – amigo de Kalunga, com quem trabalhou também na banda Seletores de Frequência, na qual Fábio era baixista – , a faixa traz trechos como “Salve Kalunga, lenda real / irmão dessa vida e de outras também”. Intensa e veloz, como o som que Kalunga fazia no Cabeça, a track exalta a relação do artista com o skate, assim como a relevância do esporte como parte da cultura urbana. Já Ninguém Segura A Gente vai soar parcialmente familiar para os fãs mais atentos do álbum Jardineiros, lançado pelo Planet Hemp em outubro de 2022. Com um discurso político latente, a nova música – um remix da faixa Taca Fogo, que integra a tracklist do disco – , chega agora ainda mais potente, concisa e direta nas suas críticas à cultura armamentista, à situação de violência nas favelas e ao descaso com a população em áreas como saúde e educação. O single duplo do Planet Hemp chega na sequência das faixas já apresentadas nas últimas semanas, Não Vamos Desistir e O Ritmo e a Raiva Remix. Os recentes lançamentos integram a estratégia atual da banda, prevendo alguns movimentos ainda no início deste segundo semestre que resultarão no lançamento de um produto.

Alice Cooper revela segundo single de Road; Ouça White Line Frankenstein

O lendário Alice Cooper revelou o segundo single de seu novo álbum, Road, que será lançado em 25 de agosto. A bola da vez é a faixa White Line Frankenstein, que conta com a participação de Tom Morello (Rage Against the Machine). A canção sucede I’m Alice, revelada semanas atrás. “White Line Frankenstein é um monstro que criamos. É um motorista de caminhão que está por aí há muito tempo. Ele é o rei da estrada. Não mora em uma casa. Ele mora naquele caminhão. Na música, esse cara durão surreal está dirigindo em linhas brancas por toda a sua vida. Então, White Line Frankenstein seria seu identificador CB. É monstruoso e definitivamente uma música de palco”, comentou Alice Cooper em comunicado divulgado à imprensa. Ryan Roxie, Chuck Garric, Tommy Henriksen, Glen Sobel e Nita Strauss são os músicos que acompanham Alice Cooper na nova empreitada.

Crítica | Ruby Marinho: Monstro Adolescente

Engenharia do Cinema Pegando carona no polêmico marketing de “A Pequena Sereia“, a Dreamworks acabou vendendo a animação “Ruby Marinho: Monstro Adolescente” de forma totalmente errada em vários aspectos. Primeiro, porque deram a entender que se tratava de uma história onde a protagonista seria uma Sereia, ao invés de uma família de Kraken; Segundo que resolveram lançar a própria junto de outras grandes franquias como “Indiana Jones” e “Missão Impossível“, ou seja, não vai conseguir facilmente se pagar apenas nos cinemas (uma vez que custou US$ 70 milhões). A história mostra uma família de Krakens, os Gillman, que decidem ir morar em terra firme, e seguir uma vida “normal” entre os humanos. Tímida e tentando se enturmar mais com os colegas de escola, a jovem Kraken, Ruby acaba acidentalmente se envolvendo em um incidente que não só lhe coloca como amiga da garota mais popular daquele, Chelsea, como também lhe faz aproximar de sua avó, que é a Rainha dos Krakens e mora em pleno oceano. Imagem: Dreamworks Animation (Divulgação) Com uma metragem de 90 minutos, estamos com uma animação voltada mais para o público infantil, em vários sentidos. Seja por conta da cores beirando a tonalidades alegres e coloridas, ou pelo enredo de fácil entendimento e com personagens que conseguiram cativar este público por conta de sua ingenuidade (como é o caso do “cachorro” da família, que rouba a cena).  O roteiro assinado pelo trio Pam Brady, Brian C. Brown e Elliott DiGuiseppi parece ter tirado o máximo possível de referências de outras obras infanto-juvenis que deram certo (como as produções “Wandinha“, “Sky High” e a própria “A Pequena Sereia“), para conceber sua narrativa, embora houvesse muitas possibilidades de serem exercidas situações originais e divertidas. “Ruby Marinho: Monstro Adolescente” termina sendo um divertimento genérico infantil, cujo resultado será o mesmo que levar os pequenos em um parquinho no shopping, pois eles vão se divertir e algumas horas depois vão esquecer o que acabaram de fazer.