Las Ligas Menores, da Argentina, estreia no Brasil em agosto

A banda argentina de indie rock Las Ligas Menores, uma das grandes sensações da música latino americana da atualidade com passagens por Coachella, Lollapalooza e Primavera Sound Barcelona, desembarca pela primeira vez no Brasil em agosto para três shows: dia 3 em São Paulo, no Cineclube Cortina, com abertura da BIKE, dia 5 no MECA, em Inhotim (MG) e dia 6 em Jundiaí, no Sesc Jundiaí. O inédito e esperado giro da Las Ligas Menores no Brasil é uma realização da Brain Productions Booking, com apoio do projeto IndieAmérica. O quinteto Anabella Cartolano, Angie Cases Bossi, Micaela Garcia, Nina Carrara, e Pablo Kemper faz um indie com elementos do rock e do pop carregado de leveza e descontração, influenciado por bandas como Pavement, Guided by Voices e Galaxie 500. Com o recente lançamento de três singles, Piedra del Águila, La Nieve e Hice todo mal (indicada a melhor canção de rock no Grammy Latino 2021), a banda antecipa seu terceiro álbum e segue rumo às grandes ligas – do mundo. Em São Paulo, que terá abertura do quarteto de rock psicodélico BIKE, os ingressos estão no terceiro lote promocional. Para o show no MECA, acesse o site da casa. Em Jundiaí, os ingressos começam a ser vendidos hoje. Criada em 2011, a banda lançou os álbuns Las Ligas Menores (2014) e Fuego Artificial (2018), além de celebrados singles e EPs. Seu lançamento de estreia, o EP El Disco Suplente (2012), é item de colecionador, disputado entre fãs de indie rock pelo mundo. Diversos singles foram lançados nos últimos anos e devem aparecer no novo disco, ainda em produção: Piedra del Águila (2023), Hice Todo Mal (2020), La Nieve (2021), e o cover Vigilantes Del Espejo (da banda espanhola Triângulo de Amor Bizarro, em 2022). SERVIÇO Las Ligas Menores (ARG) em São PauloData: Quinta-feira, 03 de AgostoHorário: Subsolo abre às 21h | Show: 22h30Local: Cineclube CortinaEndereço: Rua Araújo, 62, República – São Paulo/SPVenda de ingressos IngressosMeia entrada solidária*Lote 3: R$ 100 InteiraLote 1 PROMO: R$ 120Lote 2: R$ 160Lote 3: R$ 200

2º Santos Criativa Rock acontece de quinta a domingo; veja atrações

De quinta (27) a domingo (30) o rock n’ roll também será amplificado no Centro de Cultura Patrícia Galvão (Av. Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias) com a 2ª edição do Santos Criativa Rock. O evento gratuito comemora o Dia Municipal do Rock, que foi batizado em 2013 com o nome do vocalista da banda Charlie Brown Jr, Alexandre Magno Abrão – Chorão. Oferecendo programação ampla e diversificada, a iniciativa distribuirá, em quatro dias, diferentes atividades e expressões culturais que se relacionam com a essência do gênero musical: o fazer arte independente. As atrações ocuparão diferentes espaços do Centro de Cultura Patrícia Galvão, entre eles o clássico teatro Rosinha Mastrângelo. O local faz parte da tradição do rock santista, sendo reconhecido, pela geração dos anos 1980 e 1990, como a ‘arena do rock’. No espaço se apresentarão bandas de renome da Cidade como Garage Fuzz, Vulcano e Bayside Kings, além de conjuntos mais novos de Santos e região como Ela+3, O Último Banco do Bar, Untread, Panta Rei, Miss Trouble, Caiçara Clan, Superbrava, Aclive e Apnea. Também haverá a participação da banda convidada da capital, a Zander. Espaço externo Além dos shows, a troca de informações e conexões também ocorrerão na feira de economia criativa que tomará a área livre do Centro de Cultura, com estandes de produtores e empreendedores de material independente, incluindo uma feira de vinil, nomes diversos da produção de alimentação vegana, lojas, selos e marcas alternativas. No mesmo espaço ainda acontecerão sets de DJs animando o fim de tarde dos quatro dias e rodas de conversa, sobre dois temas pertinentes ao cenário roqueiro local, com participação de jornalistas, empreendedores e músicos da região. A cultura do ‘faça você mesmo’, presente no espírito do rock, permeará duas masterclasses: uma sobre a produção de documentários musicais e outra sobre produção de podcasts. Audiovisual O evento também oferecerá exposições de fotos e arte visual, além da exibição de longas-metragens documentais sobre duas importantes bandas do cenário local dos anos 1990: Carnal Desire e Sociedade Armada. Na exposição fotográfica estarão presentes imagens e cartazes de shows e bandas internacionais em palcos santistas. Já o espaço de arte do ‘Santos Criativa Rock’ receberá a mostra ‘Dez anos sem Chorão’, que trará 13 obras produzidas por grafiteiros ligados ao projeto Fábricas de Cultura, equipamento da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Por fim, assim como na edição anterior, o evento homenageará figuras importantes para a solidificação do cenário musical da Cidade. Neste ano serão laureados Marcão (Charlie Brown Jr.), Zhema (Vulcano) e Maurício Boka (Ratos de Porão). O ‘Santos Criativa Rock’ tem apoio da Prefeitura Municipal de Santos. Programação Santos Criativa Rock 2023 Quinta-feira (27) 18h – Estreia expo-foto Live in Santos, com cartazes históricos e fotos de shows locais. Estreia da expo-quadros com imagens de Alexandre Magno Abrão, o Chorão. Punk o’ Rama DJ Set. Espaço gastronômico com cerveja artesanal e comida vegana 20h – Homenagem a Marcão (Charlie Brown Jr.), Maurício Boka (Ratos de Porão) e Zhema (Vulcano) e show Garage Fuzz Sexta-feira (28) 18h – Expo-foto Live in Santos, com cartazes históricos e fotos de shows locais. Expo-quadros com imagens de Alexandre Magno Abrão, o Chorão. Sergio (Besouro Discos) DJ Set. Espaço gastronômico com cerveja artesanal e comida vegana 19h – Shows: Zander/ Apnea/ Aclive Sábado (29) 13h às 22h – Expo-foto Live in Santos, com cartazes históricos e fotos de shows locais. Expo-quadros com imagens de Alexandre Magno Abrão, o ‘Chorão’. Espaço gastronômico com cerveja artesanal e comida vegana. Feira de vinil, produtos independentes e economia criativa. 14h – Masterclass: Cine-documentário independente – da ideia à distribuição, por BSOD Filmes 16h – Shows: Caiçara Clan/ Superbrava/ Panta Rei/ O Último Banco do Bar/ Ela+3 18h – Painel: Como fazer a divulgação e promoção de bandas, marcas e eventos independentes (com Flávia Saad – Juicy Santos; Lucas Krempel – Blog n’ Roll e Santa Portal; Vinicius Carlos Vieira – Cinemaqui) 18h30 – Exibição cine-rock: Sociedade Armada – 400% da história 19h30 – Flávia Saad (Juicy Santos) DJ Set Domingo (30) 13h às 22h – Expo-foto Live in Santos, com cartazes históricos e fotos de shows locais. Expo-quadros com imagens de Alexandre Magno Abrão, o Chorão. Espaço gastronômico com cerveja artesanal e comida vegana. Feira de vinil, produtos independentes e economia criativa 14h – Masterclass: Como começar a produzir seu próprio podcast independente, por BSOD Filmes e Bruno Gentile, do In Casu Podcast 16h – Shows: Vulcano/ Bayside Kings/ Miss Trouble/ Untread 18h – Painel: Professores de música respondem: quem ainda se interessa em tocar? (Com Anderson Botega – Blackbird, Leandro Ramajo – LVR, Helena Raso – Santo Angelo) 18h30 – Exibição cine-rock: Sex-Core. – a história do Carnal Desire 19h – João Carva DJ Set Todas as atividades são gratuitas, sujeitas a lotação.

Descendents cancela show no Canadá, mas Milo canta com o Face to Face; vídeo

O Descendents deveria tocar no Festival des Bières du Monde 2023, em Quebec, no Canadá, no fim de semana passado. No entanto, a banda teve que cancelar sua apresentação devido ao cancelamento de voos. O vocalista, Milo Aukerman, todavia, conseguiu chegar ao show. Então, para compensar a ausência de sua banda, subiu ao palco com o Face to Face e cantou algumas músicas. E não foram poucas músicas. Após o Face to Face apresentar um set com 19 músicas, incluindo os clássicos I Won’t Lie Down, A-OK, Ordinary, Blind, entre outras, Milo surgiu no palco. E cantou dez faixas do Descendents, acompanhado dos amigos do Face to Face. Por fim, o show ainda reservou um momento especial, com Milo cantando Disconnected, do Face to Face, com os parceiros.

Glauco Lourenço revela Canções em Chinês, terceiro álbum de estúdio

Como aconteceu nos dois primeiros álbuns, muito bem recebidos pela crítica especializada, Canções em Chinês, novo álbum de Glauco Lourenço, é totalmente autoral. Dessa vez, no entanto, com todas as letras escritas por Suely Mesquita. Aliás, somam-se agora 30 parcerias dos dois artistas gravadas nos três álbuns: oito em Abalo Sísmico, nove em Bebe Chuva e agora 13. Contudo, a canção que dá título ao álbum foi a primeira do novo disco, composta no final de 2019. “A música Canções em Chinês me fez querer produzir outro álbum e abriu uma nova fase de composições. Decidi fazer um novo trabalho só com letras da Suely e a convidei pra passar o Carnaval de 2020 lá em casa e trazer todas as letras que tinha. Isso foi uns 20 dias antes do lockdown. O trabalho me ajudou a atravessar o isolamento e lidar com tudo o que vivemos. Foi uma sorte!”, comenta Glauco Lourenço. Glauco assina a produção e direção musical. Os arranjos foram criados com a participação dos músicos que o acompanham: João Gaspar (guitarra, dobro, violão), Edu Szajnbrum (bateria e percussão) e Bruno Migliari (baixo fretless), aliás, os mesmos que o acompanharam no primeiro disco, Abalo Sísmico. Ouça Canções em Chinês, de Glauco Lourenço, abaixo

Mulher Negra: Ro Araujo canta sua força em impactante single de estreia

A combinação de ritmo dançante e uma mensagem política impactante marca a estreia da cantora e jornalista Ro Araujo em seu primeiro single autoral. Mulher Negra bebe das fontes de Gilberto Gil, Luedji Luna, Caetano Veloso e Gal Costa e se une às celebrações do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, para cantar uma “vida de lágrima e dor / de força e fé / lutas e lutos eternos” e questionar: “até quando nessa maré?”. Nascida em Nova Iguaçu (RJ), Ro Araujo traz consigo uma rica trajetória musical que teve início nas ruas da cidade carioca, onde tocava percussão e cantava nos blocos de carnaval. Essa influência percussiva é evidente em Mulher Negra, que traz elementos de um ijexá pulsante e envolvente. A canção, em si, é uma poderosa expressão da identidade feminina e negra, questionando estigmas e estereótipos associados à negritude. A letra afiada e atual ressoa com a luta por igualdade, levantando importantes questões sobre a vivência da mulher negra na sociedade. Em parceria com a Memória Lúdica, o lançamento inclui um videoclipe que exalta a potência. A produção visual complementa a mensagem da música, reforçando a importância do empoderamento e da representatividade. “Essa música é uma forma de resistência e celebração da mulher negra, que carrega consigo uma história de força, luta e superação. A canção tem influência dos sons da Bahia como homenagem à minha avó, que era baiana e faleceu recentemente”, salienta Ro, que inclui uma imagem da matriarca da família na cena do banquete. A cantora também revelou que Mulher Negra é apenas o primeiro de uma série de sete singles que serão lançados até janeiro de 2024, cada um com sua própria identidade e mensagem. Ro Araujo já vem construindo seu nome no cenário musical brasileiro por suas colaborações e participações em projetos importantes. Em 2020, através da Warner Music, ela lançou o single coletivo Deixa fluir, em parceria com artistas do curso Música e Negócios da PUC-Rio e Oi Futuro. No mesmo ano, a cantora participou da residência artística Programa MARES, do Movimento das Mulheres Sambistas, resultando em um álbum autoral coletivo. A artista fez parte do coro do álbum Mulheres na Independência de Zélia Duncan e Ana Costa, previsto para ser lançado em 2023, além de ter trabalhado com a banda Jazz das Minas, liderada por Maíra Freitas.

Crítica | The Witcher (3ª Temporada – Parte 1)

Engenharia do Cinema Sem um motivo aparente (provavelmente por causa do fator audiência) a Netflix resolveu dividir em duas partes, a terceira temporada de “The Witcher” (com a segunda sendo lançada no final de julho). Com o marketing sendo realizado em sua maioria, por conta da saída de Henry Cavill da atração, no papel de Geralt of Rivia (cujo traje será assumido por Liam Hemsworth, à partir da quarta temporada), essa primeira parte mostra que o próprio realmente deixou a atração por conta da imensa queda da qualidade, em seu roteiro. O enredo continua no ponto onde a segunda temporada havia parado, com Geralt e Yennefer (Anya Chalotra) seguindo sua jornada, agora acompanhados pela aprendiz de feiticeira, Ciri (Freya Allan). Porém, o trio começa a descobrir que eles estão sendo alvo não apenas de mercenários, como de vários reinos, magos e criaturas. Imagem: Netflix (Divulgação) Contendo cinco episódios, essa primeira parte procura de imediato mostrar o quão o trio composto por Geralt, Yennefer e Ciri conseguem viver como uma verdadeira família, mesmo que inusitada. Sim, continuamos apegados aos próximos, e temos vontade ainda de ver o que irá resultar a sua jornada. Porém, à medida que a última vai conseguindo executar e trabalhar melhor seus poderes, novos personagens vão sendo colocados em pauta. É nesta hora, que o roteiro acaba apelando um pouco para personalidades e arcos totalmente genéricos e repetitivos. Que vão desde um novo e inusitado romance de Jaskier (Joey Batey), com um membro da realeza (inclusive, os diálogos entre ambos chegam a ser vergonhosos), até cenas de batalha com um CGI vergonhoso, em alguns desfechos (principalmente em uma cena onde Ciri vai emperrar uma espada, em um monstro, cujo design parece ter sido feito pelos técnicos do Chapolin). Felizmente, fica nítido que (por mais vergonhoso que possa parecer) os atores ainda demonstram interesse em continuar vivenciando essa história. Principalmente da parte do próprio Cavill (que deve ter deixado a série, por conta dos descuidos do roteiro e terem mudado a pegada original de lado, cada vez mais). Além disso, o design de produção, figurino e alguns efeitos visuais para criar o mundo da atração, também continuam funcionando perfeitamente. Mas isso não chega a ser um fator suficiente para conseguir prender a atenção do espectador, por muito tempo nesta nova leva de episódios (que acabam sendo até um pouco arrastados). A primeira parte da terceira temporada de “The Witcher“, consegue ser a mais fraca da série, e mostra que realmente Henry Cavill resolveu cair fora, antes que piorasse de vez.