Pablo Vermell e Valiant Blues lançam single Yourself In A Shell

Faixa foi gravada de forma remota por Pablo (à esquerda), Tristan (centro) e Belem (à direita), misturando neopsicodelia e rock alternativo

De Santos para o mundo! Conhecido pelo espírito de cidadão global, tendo lançamentos com Adèle Gaucher (França) e com os argentinos MOGUE (Julio Y Agosto) e Mily Taormina. Pablo agora se une aos estadunidenses da Valiant Blues no single Yourself In A Shell. A canção aborda o início da vida adulta e é influenciada pela musicalidade neo-psicodélica e latina.  A faixa foi masterizada por Marco A. Ramirez, nos Sonic Ranch, estúdio texano reconhecido e utilizado por grandes artistas como Fiona Apple, Natalia Lafourcade, Big Thief, Animal Collective, entre outros. Durante as sessões de gravação, Pablo Vermell e Valliant Blues trabalharam de forma remota, com o apoio do engenheiro de mixagem, Daniel Cataldi. Yourself In A Shell dá continuidade à sequência de singles que Pablo divulgou ao decorrer de 2023, sendo o primeiro lançamento depois da bem sucedida Tarde de Domingo, parceria com Tiê e Adriano Cintra que foi incluída na playlist editorial Novidades da Semana no Spotify, dividindo espaço com Luisa Sonza, Anitta e Ferrugem. Pablo Vermell reflete sobre a relação entre anseios e realizações após a transição entre a adolescência e o início da vida adulta. “Falo com a propriedade de quem está nessa fase da vida. Sinto que estou longe de quem eu era, com menos sonhos e expectativas. Porém, vendo o copo meio cheio, estou mais maduro e me sinto bem com o que me tornei”, frisou. Violinista e vocalista da Valiant Blues, Belem Urbina, explica que Yourself In A Shell reafirma as origens da banda que estreou nas plataformas de streaming no final de 2022 com o single Sweetness e tem se consolidado no cenário alternativo da região de El Paso, no Texas, com apresentações ao vivo constantes. “Gostamos muito da música pop e alternativa brasileira, tendo isso como grande fonte de inspiração para nossas composições. Ouvimos muito Terno Rei, Viratempo, Pluma, O Terno, Yma, Tim Bernardes, Walfredo em Busca de Simbiose, Adorável Clichê e Pablo Vermell, é claro! Resumindo, estamos felizes e empolgados com essa nova música”, destacou. A banda também conta com o guitarrista e produtor Tristan Lopez na sua formação. O músico também gravou os sintetizadores de Yourself In A Shell. Para meados de 2024, existe a perspectiva de que Valiant Blues e Pablo Vermell se juntem para uma sequência de shows no Brasil.

Pitty vai abrir o show de Alanis Morissette em São Paulo

A cantora Pitty é convidada especial no show de Alanis Morissette, única apresentação da artista canadense na América do Sul, que acontece em São Paulo, no dia 14 de novembro, no Allianz Parque. Os ingressos para o show estão esgotados. Comemorando 20 anos do icônico álbum Admirável Chip Novo, Pitty se apresenta com a turnê ACNXX, onde revisita as músicas do disco. “Não é para ser o que ele era em 2003, é para ser o que ele é agora, o que essas músicas representam hoje, com elementos novos, usando as tecnologias disponíveis, interpretando o disco hoje”, diz a cantora.

Jão lança álbum novo, anuncia turnê em estádios e esgota show em SP

A semana é do Jão. E ninguém questiona isso. Após lançar o quarto álbum de estúdio, Super, na segunda-feira (14), o músico anunciou uma turnê por estádios e arenas brasileiras, esgotando em menos de cinco horas o show no Allianz Parque, em São Paulo. Super resume o atual e grandioso momento do artista e completa a série de lançamentos apresentados anteriormente em Pirata (água), Anti-Herói (ar) e Lobos (terra). O novo álbum, que traz o lead single Me Lambe, vem representando o elemento fogo, característico por causar grandes e irreversíveis impactos e, ao mesmo tempo, gerar fascinação. Após rodar o país e Portugal com o projeto Pirata, Jão revisitou o seu passado e trouxe para o começo do álbum sonoridades regionais características de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, como o country, rock e hits upbeat. Ao completar a volta pelos quatro elementos do zodíaco e o ciclo dos álbuns que marcam os 20 anos de sua juventude, o artista encaminha o disco para um lado mais pop e elétrico, referenciando as experiências na capital paulista. Repetindo a parceria que deu certo no último álbum, Super traz canções compostas por Jão, Pedro Tófani e Zebu. Foi no Toca do Lobo, estúdio do próprio artista, que eles criaram, produziram e deram voz ao projeto que começou a ganhar vida nos últimos dois anos, meio também a uma turnê, e tomou forma nos últimos seis meses. Falando de amores, desamores, traição, vingança, interior, cidade grande, sonhos e realizações, Jão produziu músicas o suficiente para dois discos. Com a curadoria, sincronização perfeita entre os envolvidos e dias inteiros em estúdio, o disco chegou ao resultado almejado pelo artista, com 14 faixas. Com o lançamento do álbum, Jão se apresentará no Palco The One, do The Town, em 10 de setembro. Para o próximo ano, o artista fará uma turnê em estádios e grandes arenas pelo país. A estreia acontece no dia 20 janeiro, no Allianz Parque, em São Paulo. Outras cidades, como Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba já estão confirmadas. Tal feito é uma parceria com a 30e e trará experiência, cenografia e conteúdo, a partir do ano que vem.

Crítica | The Witcher (3ª Temporada – Parte 2)

Engenharia do Cinema Sendo vendida como a grande despedida de Henry Cavill, da série “The Witcher”, essa segunda parte consegue ser mais caótica e problemática do que a antecessora. Agora se tratando dos episódios seis, sete e oito, cada um destes tem como foco mostrar as consequências da batalha entre magos e elfos, e como Geralt (Cavill), Yennefer (Anya Chalotra) e Ciri (Freya Allan), irão sair destas complicações.  Sem entrar no mérito de spoilers, a única sensação que temos nesta nova parte, é que tiveram de encher linguiça ao máximo. Se o quinto capítulo ficou mostrando a mesma situação, em diferentes perspectivas, agora temos um sétimo mostrando Ciri em um deserto (durante quase 95% do próprio, e se parece uma versão de “Duna”, feita pela Azylum), que nitidamente representa o vazio de ideias dos roteiristas e da própria Netflix, com a série (comprovando que Cavill se desligou da atração, por causa destes deslizes grotescos). Imagem: Netflix (Divulgação) E como o próprio marketing já havia salientado que haveria uma baixa no elenco, e que iria “chatear” muitos fãs, quando a própria acontece, a única sensação foi a de tédio, pois não existiu uma proximidade com o espectador, muito menos que justificasse as nossas “possíveis” lágrimas. Um dos carros chefes da atração, são as ótimas cenas de batalha de Geralt, e agora como o próprio se encontra em estado de recuperação, o arco não pega um terço para focar em seus treinamentos e esforços para se curar. Literalmente, ele aparece, some, ficam focando na vida de Yennefer, ele reaparece e isso continua sendo repassado (lembrando que Ciri está “fora de cena”).    A segunda parte da terceira temporada de “The Witcher“, só confirma que a própria Netflix conseguiu enterrar mais uma série, e dificilmente conseguirá recuperar sua qualidade com a chegada de Liam Hemsworth. Leia nossa crítica da Primeira Parte da temporada de “The Witcher”, Clicando Aqui.