The Aggrolites retorna ao Brasil com dois shows; veja locais e datas

Reggae, soul, funk e punk são os ingredientes da sonoridade única e contagiante do quinteto The Aggrolites (EUA), que retorna ao Brasil em novembro. Dois shows já estão confirmados: dia 15 em São Paulo, no Fabrique Club, e dia 19, em Curitiba, no Basement Cultural. A realização é conjunta da Radiola Records, Powerline Music & Books e Mirror/AM. Os ingressos já estão à venda pelo site da Pixelticket. O The Aggrolites, altamente recomendado para fãs de The Vessels e The Rhythm Doctors, é referência mundial do rocksteady/early reggae, na ativa desde 2002. São conhecidos como a banda pioneira do dirty reggae, devido às misturas de gêneros. Foi inicialmente formado como banda de apoio de Derrick Morgan, influente músico jamaicano que alçou imenso sucesso nas décadas de 1960 e 1970, ainda hoje um nome de peso do estilo. Nos primeiros anos de vida, o The Aggrolites participou da compilação Give ‘Em the Boot IV da Hellcat Records, um braço da famosa Epitath Records, e também foram banda de abertura em uma turnê britânica para o Madness, ícone absoluto do ska mundial, além de uma colaboração no disco solo de Tim Armstrong (vocalista do Rancid), A Poet’s Life. Ainda pelo selo de Tim, lançaram os álbuns The Aggrolites (2006), Reggae Hit L.A. (2007) e IV (2009). SERVIÇO The Aggrolites em São Paulo Data: 15 de novembro de 2023 Horário: 19h Local: Fabrique Club – Rua Barra Funda, 1075, São Paulo. Ingresso: R$ 120,00 (1º lote – Meia solidária – 1kg de alimento não perecível); R$ 240,00 (1º lote – Inteira) | R$ 140,00 (2º lote – Meia solidária – 1kg de alimento não perecível); R$ 280,00 (2º lote – Inteira) Venda online *** The Aggrolites em Curitiba Data: 19 de novembro de 2023 Horário: 18h Local: Basement Cultural Endereço: Rua Desembargador Benvindo Valente, 260, São Francisco, Curitiba Ingresso: R$ 120,00 (1º lote – Meia solidária – 1kg de alimento não perecível); R$ 240,00 (1º lote – Inteira) | R$ 140,00 (2º lote – Meia solidária – 1kg de alimento não perecível); R$ 280,00 (2º lote – Inteira) Venda online

Thrills & The Chase lança o álbum Thrills After Dark; ouça!

“Música triste para dias felizes, ou talvez o contrário”, é assim que a Thrills & The Chase define o estilo de som que faz desde 2010 na capital paulista. Atualmente formada por Calvin Kilivitz (voz), Claudio Guidugli (teclados), Fabio Machado (baixo), Louis Daher (guitarra) e Zé Telles (bateria), a banda lançou o segundo disco de estúdio intitulado Thrills After Dark. “Há pelo menos três temas que se repetem ao longo das oito faixas – ansiedade, frustração com o mundo moderno (leia-se era da informação e pós-capitalismo) e religiosidade. O resultado é essa justaposição entre letras sorumbáticas e instrumental enérgico”, revela Calvin Kilivitz. Com letras permeadas de figuras de linguagem cristã – a palavra inferno aparece em metade das faixas, enquanto outras citam demônios, apocalipse, imolação e o conceito da noite escura da alma, Thrills After Dark foi em grande parte gravado ao vivo no Estúdio Aurora, com produção de Carlos Freitas e Júlio Miotto. “Os únicos elementos que não fazem parte dos takes ao vivo são algumas das vozes principais e as dobras de guitarra. Não há remendos ou truques de estúdio – acredito que as faixas se beneficiam desse estado imperfeito”, conta o vocalista. Para comemorar o lançamento do álbum pelo selo Craic Dealer Records, a banda divulgou nesta segunda-feira (28), o videoclipe da faixa A Special Place in Hell, que de acordo com Kilivitz, é uma cavalgada conduzida por riffs de guitarra inspirados no glam rock. “A letra fala sobre a frustração com ativismo de sofá, hustle culture e gig economy (não sei se há equivalente em português para esses termos, e me surpreenderia se houvesse, dada a tendência dos faria limers aos anglicismos). Certas startups e colossos do Vale do Silício são citados diretamente, na expectativa demasiadamente otimista de que no futuro essas referências se tornem obscuras”. O videoclipe foi dirigido e produzido por Roberta Fabruzzi e conta com a atuação da bailarina Carol Esposito. “O clipe é um acompanhamento não-convencional para o que talvez seja a composição mais convencional do disco”.

The Zasters lança Hunting Season, primeiro álbum com feats especiais

A banda The Zasters lançou, na última sexta-feira (25), em todos os apps de música, o seu primeiro álbum de estúdio, Hunting Season, após quase três anos de composição e pré-produção. O novo trabalho da banda paulistana já está disponível pelo selo musical Marã Música. Para celebrar este lançamento, o trio paulistano lança também um clipe para a nova faixa Coffee Rush, que traz a participação do guitarrista Raffa Brasil, da banda Far From Alaska. O audiovisual é dirigido por Rafael Rossener (que já trabalhou com artistas como Kevinho, MC Pedrinho, e muitos outros). Com 11 faixas, sendo seis inéditas, Hunting Season conta com a produção de Gabriel Zander, mixagem de Math Bishop (que já trabalhou com artistas como The Killers, Taylor Swift, Two Door Cinema Club, e vários outros) e foi masterizado por Kevin Nix. Além de Raffa Brasil, o álbum também traz as participações de Cyz Mendes, vocalista da banda Plutão Já Foi Planeta, na faixa inédita Gaslight, e de Carol Navarro, baixista da Supercombo, em You Make Me Feel (single mais recente lançado pela The Zasters em julho deste ano). “A maioria das composições foram rolando bastante nos nossos ensaios e no nosso grupo de whatsapp”, contam os integrantes da The Zasters. “Em todas as músicas testamos ideias e mais ideias, acho que cada uma deve ter tido umas 15 ou 20 versões pelo menos até chegarmos nas composições finais. E algumas músicas acabaram sendo incluídas no álbum quando já estávamos no estúdio e ainda eram ideias iniciais, então fomos desenvolvendo as composições juntos no estúdio durante o dia, e cada um de sua casa nas noites entre as gravações”, completam. A banda garante para todos que ouvirem Hunting Season que há um pouco de cada integrante no álbum e explica a sonoridade do trabalho. “Há um pouco de tudo que ouvimos, amamos e aprendemos durante toda nossas vidas… o que é bastante amplo: do rock ao pop, punk, rap, etc… e principalmente o indie, que sempre foi nossa principal vertente”. Após anos de preparação e terem a certeza de que tinham em mãos o álbum que sempre sonharam em mostrar ao mundo, os integrantes da The Zasters Jules Altoé, Na Sukrieh e Rafa Luna sabem que este é o projeto mais importante de suas vidas até agora. “Nosso propósito como banda é passar a mensagem de liberdade de ser quem você quer ser, mesmo que ninguém mais entenda. Inclusive conversamos muito quando percebemos que tínhamos faixas muito diferentes entre si, mas que isso não era de forma alguma um problema, era o que tornava único o repertório que a gente construiu ao longo das composições”, explicam. Sobre as expectativas para o lançamento de Hunting Season, eles afirmam: “Estamos doidos pra saber o que as pessoas vão pensar de todas nossas loucuras musicais, que a gente ama muito!”, finalizam. Ouça Hunting Season, do The Zasters

Marília Duarte anuncia disco com Infinito Particular, de Marisa Monte

A cantora e compositora Marília Duarte começa a mostrar os tons de seu primeiro e aguardado álbum solo, Lado D / Lado A, Dois Lados do Amor, um projeto ousado realizado por meio de uma campanha de financiamento coletivo em sua reta final. A jornada pessoal do álbum se inicia com o single Infinito Particular, recriando de forma intensa uma canção marcante de Marisa Monte. A faixa ganha um clipe no canal da artista. Infinito Particular faz um inegável tributo à sua intérprete original, mas serve de prelúdio para um álbum intensamente pessoal. Tanto que o disco de Marília Duarte trará 11 faixas, sendo 9 delas autorais e duas regravações. Nesta releitura de Infinito Particular, os arranjos, elaborados por Marília Duarte em colaboração com o talentoso multi-instrumentista e produtor Rubens Allan, fazem um mergulho na música afropop, celebrando a rica cultura afro-brasileira. Combinando um arranjo orquestral que explora a junção da música erudita com a MPB-pop, Infinito Particular apresenta uma atmosfera que transporta o ouvinte para um universo de sonhos, ancestralidade e realidade. Entre tambores, cordas, melodias, ritmos e harmonias, somos levados a uma jornada musical autêntica e poderosa. O lançamento do single marca um capítulo intenso na carreira de Marília Duarte, demonstrando sua maturidade musical e versatilidade como cantora e compositora. O novo álbum explorará esse caminho de reencontro consigo mesma – após a artista passar por um diagnóstico de alopecia, condição que leva à perda de todos os pelos corporais. Com o trabalho, Marília mostra que o amor tem vários lados, inclusive o amor próprio. “Não é só sobre o amor romântico e seus paradigmas, dores, prazeres, amarguras, paixões, ciladas, encontros e despedidas. Mas também sobre a descoberta do AMOR dentro e fora de nós, como um ponto de conexão consigo mesmo na libertação das amarras, e culpas do ego, e na descoberta de uma transcendência real do AMOR como encontro com a própria essência e sabedoria”, ela resume.

Kevin Willian lança o insólito EP “Tudo Novo, Nada Certo”; ouça!

Com uma fórmula incomum e estética inovadora, Tudo Novo, Nada Certo nasce surfando em tendências e ritmos ainda poucos explorados em território nacional. O EP visual do jovem santista Kevin Willian busca abrir horizontes em sua trajetória musical e artística. “Essas são as primeiras músicas que faço sozinho. Elas fazem parte de mim. Eu tô há muito tempo segurando elas e trabalhando todos os detalhes pra esse lançamento. O Tudo Novo, Nada Certo é o início de um novo momento da minha vida e o meu maior objetivo com ele é viver o máximo de coisas novas”, conta Kevin Willian. Transitando entre gêneros como indie pop e bedroompop, o EP te transporta para um universo cheio de sensações te emergindo numa grande onda digital. No decorrer das faixas, se torna algo extremamente processado, cheio de glitches e efeitos brincando com ritmos quebrados e baterias sampleadas. Tudo Novo, Nada Certo é uma obra coesa e arriscada que consegue ser sensível e agressiva no ponto certo. O EP conta com seis faixas que nos apresentam a história de um personagem que passa a não se reconhecer mais fora das distorções criadas a partir do uso crônico de redes sociais. Sua vida, relações e vontades não fazem mais sentido, pois ele se encontra perdido dentro de escolhas forçadas por algoritmos, propagandas e sentimentos intrusos. Assim, sintetizando essa escassez de vida gerada por longos anos de distanciamento social e perda de contato humano e realidade.

Drenna e o altamente improvável no novo disco, Cisne Negro

A expressiva trajetória da Drenna foge de padrões, mas é recheada daqueles esperados momentos apoteóticos e de rupturas com o passado. A banda carioca encarou a dura estrada da música independente, incrementou o rock com sonoridades modernas, tocou no Rock in Rio e chega agora ao segundo álbum da carreira, Cisne Negro, que traz reflexões afirmativas sobre a própria trajetória, posicionamento sobre pautas sociais, mas também sobre o orgulho e a diversão de perseverar. Fala, sem medo, sobre quem é, de onde veio e aonde irá. O lançamento acontece por meio do selo Toca Discos, gerenciado por Felipe Rodarte e Constança Scofield, renomados produtores do mítico estúdio carioca Toca do Bandido. O grupo formado pela cantora, compositora e guitarrista Drenna Rodrigues, junto a Milton Rock (bateria) e Bruno Moraes (baixo), é a materialização de um sonho, agora uma realidade robusta em Cisne Negro. Drenna é nascida e criada no Complexo do Alemão. Uma mulher, periférica, que se jogou pro rock com uma dedicação que a tornou uma cantora, guitarrista e compositora cheia de personalidade, que desde as primeiras aulas de música no Vila Lobos, seguiu em busca de sua convicção de viver pela arte. Este é um possível norte para a audição de Cisne Negro, com 10 faixas, que reúne os singles lançados anteriormente [A Casa, A Praia (composições pós-pandemia) e Haters e Me Desculpa, Game, A Busca (com participação de Kauan Calazans, do Folks, outro artista da Toca Discos) e mais inéditas. Um norte possível de uma artista, pela sua trajetória, tida como altamente improvável, entretanto, contrariando a tudo e a todos. Vale lembrar que o cisne negro é um conceito criado pelo filósofo e escritor Nassim Taleb e que pode ser considerado como um momento de crise ou evento raro de grande impacto. A ideia é que, apesar das grandes proporções tomadas por tais eventos, e de só podermos compreendê-los após ocorrerem, o ser humano é capaz de se preparar e vencê-los, como é o caso da Drenna. DNA da Drenna Neste novo disco, Drenna traz a sonoridade com seu DNA, mas buscando novos elementos, buscando sempre novidades. O produtor Felipe Rodarte focou na contemporaneidade do conceito e na busca em trazer um rock brasileiro que dialogue com bandas atuais, como Paramore e Machine Gun Kelly. A produção também é focada em nuances de coisas como 808 do hip hop e com graves de bailes de favela e texturas. Cisne Negro tem uma sonoridade que desperta a curiosidade do ouvinte por adentrar o universo da Drenna de faixa a faixa, este é o trajeto do som da banda, costurado pela visão de ordem proposta por Constança Scofield, Diretora Artística do Toca Discos. Já a construção dos arranjos foi dirigida pelo produtor Felipe Rodarte nessa perspectiva, de pegar o ouvinte a cada segundo – cada segundo uma novidade na música. Drenna, artista de destaque – Drenna é uma mulher da comunidade que toca rock, que não se entregou aos estereótipos e às adversidades e foi em busca do sonho de tocar guitarra. A banda é a materialização do empoderamento da mulher, a Drenna, com dois parceiros incríveis.