LP revela quarte single de novo álbum; ouça Long Goodbye
A poucas semanas do lançamento do novo álbum de estúdio, o primeiro enquanto pessoa não-binária, LP revelou a quarta faixa de Love Lines, Long Goodbye. A canção é uma balada sentimental e atemporal que explora os aprendizados que vêm dos amores perdidos e marca um dos seus momentos mais íntimos e genuínos, não só em termos de composição e performance, mas também no clipe, que em contraste a Golden e One Like You, retrata uma versão mais intimista de LP. “Long Goodbye é uma carta de amor para os meus dois últimos relacionamentos, onde eu senti que, de certa forma, não queríamos, mas tivemos que terminar para o bem-estar de ambos”, diz LP. Antes de Long Goodbye, LP revelou Golden, a romântica com clima retrô One Like You e Love Song, inspirada pela new-wave dos anos 1980. “Este novo álbum reflete minha essência e o que tenho passado a vida fazendo, cultivando, tentando entender e descobrir”, compartilha LP. “Como ser humano, sinto que estou ficando cada vez mais eu com o passar dos anos. Sou como aquele café que você precisa adicionar água e é 15 vezes mais forte do que o esperado”. Ouça Long Goodbye, novo single de LP
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Banda goiana Blowdrivers lança EP Waste of Time; ouça!
A banda goiana Blowdrivers disponibilizou nas plataformas de streaming, via Monstro Discos, o EP Waste of Time, que traz três músicas e marca o encerramento de uma formação da banda, com a saída do baterista Wendel Will, que esteve no grupo de 2019 até 2023. Com sete anos de história, a Blowdrivers vem se destacando na cena autoral de Goiânia com um som que mescla o rock clássico dos anos 70 com o funk rock dos 90 e pitadas de grunge e pós punk. A banda lançou seu disco de estreia, You Gonna Enjoy the Feeling, em 2018, e um EP, Cooking Something New, em 2020. Depois, apresentou ainda o single Looks Like Me, em 2021, que trouxe um clipe estrelado por Marcos Jeeves, o Keanu Reeves brasileiro. Agora o quarteto apresenta essas três novas músicas. Pandora’s box, a faixa que abre o EP, é a mais melódica e foi inspirada nos conflitos internos que a maioria das pessoas teve durante a pandemia. A música trata das oscilações mentais que um ser humano pode ter em tempos de tensão e dos inimigos internos que cada um tem dentro de si mesmo. A segunda faixa, Sexy and Acid, trata de como a banda vinha lidando com sua própria trajetória e como quer lidar com o futuro. Tem riffs enérgicos e uma pegada caótica, com a alteração de dinâmicas que já é marca da banda. Por fim, Who Pays the Show?, que fecha esse EP, é a música mais pesada produzida pela banda. Rápida e com influencias do punk, a música conta a história de quatro ladrões de banco que acordam de um sonho e descobrem que na verdade são uma banda de rock.
Maria Sil lança single Bala na Garganta; ouça!
Elogiada publicamente pela saudosa Elza Soares como “uma promessa da nova Música Brasileira”, Maria Sil mergulha em sonoridades inovadoras e na sofisticação de suas composições, com o lançamento do single Bala na Garganta. A nova música da cantora e compositora natural da Baixada Santista, baseada na história de um crime encomendado, uma execução, é interpretada como uma mera briga de bar, à época. Com uma letra densa, Bala na Garganta soa como um lamento diante de um país que é recorde de assassinatos de ativistas dos direitos humanos. A música é uma crônica sobre o Brasil das execuções, dos crimes que prescrevem e da justiça que nunca chega nas periferias do país. “É sobre as pessoas do Brasil profundo, que tentam mudá-lo de dentro para fora e acabam tendo suas vidas ceifadas. É sobre todas as mães que choram, mas são caladas pelas estruturas sociais”. Como canto no refrão, ‘se eu desafinar, é a bala na garganta‘, ressalta a artista que neste novo lançamento, explora harmonias da MPB com a roupagem urbana do trap. Maria Sil é cantora e compositora com sete anos de carreira musical. Lançou em 2017 e 2019 os EPs Húmus e A carne, a língua, o vírus’. A artista passou por formações teatrais, pelo Conservatório Musical de Cubatão e pela licenciatura em Artes Cênicas na Universidade de Brasília. E foi justo no caminho para as aulas do Conservatório onde começou a nascer Bala na Garganta. Em 2016, quando ainda estudava piano, começou a cantarolar durante as viagens em transporte público o que seriam os primeiros versos da música: a bala corre, o tempo come, a carne morta…pensando na justiça como o “ônibus que nunca chega” para muitas famílias periféricas do Brasil. Depois de guardar a composição por muitos anos, o produtor musical DJ Cuco – responsável pela direção musical do monólogo Quando mataram os meus (2023), no qual Maria Sil atuou e assinou a dramaturgia – produziu Bala na Garganta para fazer parte da trilha sonora original da peça. “O resultado foi tão genial, que ampliou o sentido da música para muito além do monólogo. Então, decidi lançá-la como single!”, conta Maria Sil. A Baixada Santista é um celeiro de artistas gigantes que seguem produzindo, fora do eixo das capitais Rio-São Paulo, ainda que geograficamente próximos destas regiões. DJ Cuco, rapper e produtor musical que integrou o lendário grupo Voz d’Assalto, sentiu-se profundamente impactado pela letra de Bala na Garganta quando convidado para produzir a faixa. “Maria Sil queria que fosse um trap! Eu visualizava uma trilha sonora épica e cinematográfica, com batidas eletrônicas e uma atmosfera lo-fi. Mas ao acrescentar a percussão e as cordas, consegui uma organicidade nova para o arranjo. Pensei num estilo Reese Bass, para que a sensação de tensão se mantivesse ao longo de toda a música. Espero que o público se emocione ao ouvir Bala na Garganta, da mesma forma que eu, ao criar algo tão especial”, comenta DJ Cuco. O resultado agradou tanto à artista, que ela convidou DJ Cuco para ser o produtor do seu primeiro álbum de estúdio, com lançamento previsto para o final de outubro. Ainda sobre as motivações do novo single, Maria Sil afirma que “não dá pra passar a vida com a bala na garganta. Quando você grita e a arranca lá de dentro, tudo fica mais leve. Esta música é dedicada a todas as pessoas que conhecem a dor de perder alguém executado. Dedico à Marielle Franco e sua família. E principalmente, a quem vive no Brasil profundo e resiste a ele.”
Cidade de São Paulo é cenário da nova música do Treva, Memórias & Reclusão
Prestes a lançar o primeiro disco, Em Própria Razão, o Treva (nova banda de dois ex-Confronto) coloca no ar via El Rocha Records, e distribuição da Altafonte, o robusto single Memórias & Reclusão, que também ganhou uma animação, assinada por Odemilson Sconieczni (Irmão do Jorel, Acorda, Carlo! e Star Wars Forces of Destiny). A cidade de São Paulo é o cenário, tanto do audiovisual como da música. O novo single do Treva tem participação especial de Gabriel Menndezz (Piano e Harmmond), Julie Xavier (Backing Vocals) e Maiane Sousa (Backing Vocals). O cenário da música é a cidade de São Paulo silenciosa, em meio às incertezas dos primeiros meses de pandemia, e os fins de tardes com o céu avermelhado, típico do entardecer nos dias de outono na cidade. A música surgiu em meio ao desassossego de um período angustiante para a humanidade. “Entre o autoritarismo e o obscurantismo político, discursos de ódio contra minorias, negacionismo científico e os efeitos devastadores da pandemia, nos apegamos a música como uma forma de registrar o sentimento da época e ilustrar o cenário de incertezas, angústias e solidão que nos vivenciamos”, contextualiza o Treva. A música folk composta em meio a esse cenário de céu vermelho e silêncio da o tom de tudo aquilo que não deve ser esquecido para que nunca mais possa se repetir. E preciso lembrar todos os dias de todos aqueles que, direta ou indiretamente, foram responsáveis por esse caos ao qual fomos submetidos. Memórias & Reclusão é, ainda, uma homenagem não apenas a todos que perderam pessoas próximas e queridas em meio a pandemia, mas como também uma homenagem a todos que sobreviveram a toda essa tragédia política e sanitária. Disco de estreia da Treva Em Própria Razão é o nome do disco de estreia do Treva, que chega às plataformas de streaming via El Rocha Records no dia 19 de setembro. O álbum tem 10 faixas.
Destaque do indie amazonense, Zé Cardoso inicia carreira solo com Nosso Lar
Com 15 anos de carreira, Zé Cardoso recomeça sua jornada ao se reinventar em seu primeiro single da carreira solo. Assinando como Zekrdoso, ele lança Nosso Lar é uma envolvente faixa que une o universo do alternativo à Nova MPB, do folk ao rock, mergulhando em direção ao desconhecido que é o começo de um amor. A faixa é um lançamento da Relva Records. Compositor, músico e produtor musical manauara, Zé deu seus primeiros passos lançando o EP “Primeira Marcha” com a banda Supercolisor, seguido pelos álbuns “Paranormal songs” e “Zen total do Ocidente”. Após obter reconhecimento em todo o país com o último lançamento, Zé e a banda percorreram o Brasil, participando de festivais de música e abrindo shows para artistas renomados. Em 2016, Zekrdoso decidiu encerrar um ciclo e deixou o Supercolisor para embarcar em um novo projeto com a banda Alderia, lançando o EP “Banho”, produzido em parceria com Diego Souza. Além disso, ele lançou os singles “Manaus”, uma das canções mais significativas de sua carreira, uma declaração de amor à cidade, e “Ralé brasileira”. Agora, em sua jornada solo, Zé busca expandir as possibilidades musicais e artísticas. Mesmo enfrentando a pandemia de Covid-19, ele produziu todas as faixas em seu home studio, abordando esse tema e o impacto dramático em sua terra natal em algumas letras: “As letras e arranjos buscam criar imagens na mente de quem ouve sobre o amor sincero, a dor visceral e a realidade brutal, com letras que revelam um lado muito íntimo de como eu enxergo a vida e sons que acompanham esse movimento lírico”, diz Zekrdoso. Saindo de sua zona de conforto, ele explorou sonoridades que diferenciam a produção de Zé com relação a seus trabalhos anteriores, misturando estilos como samba, hip hop, rock, folk, pop, etc. e dicotomias sonoras entre orgânico e eletrônico, entre o intimista e o potente. Com produção musical do próprio artista, mixagem de Viktor Judah e masterização de Victor Nery, Nosso Lar está disponível em todas as plataformas de música. Veja o videoclipe de Nosso Lar, de Zé Cardoso