Olivia Rodrigo lança GUTS, álbum pop com muitas guitarras

GUTS, segundo álbum de Olivia Rodrigo, chegou ao streaming nesta sexta-feira (8). Um dos mais aguardados trabalhos do ano, GUTS chega com uma nova faixa de trabalho, get him back!, e vem dar continuidade ao sucesso da estreia quatro vezes platinada SOUR, que trouxe o single #1 vampire. Para celebrar a chegada de GUTS, Olivia Rodrigo divulgou um vídeo com a performance ao vivo da faixa de abertura do álbum, all-american bitch. Produzido pelo colaborador frequente de Olivia, Daniel Nigro, e parcialmente criado nos legendários Electric Lady Studios, em Nova York, GUTS é um grande avanço, tanto na honestidade sem freios das composições, quanto na originalidade ousada do som. Com a estreia de vampire em junho, a jovem artista de 20 anos ofereceu uma poderosa introdução à sua arte recém-expandida — imediatamente recebida com inúmeros elogios. GUTS chega no momento em que Olivia Rodrigo se prepara para sua apresentação no VMAs da MTV, que vai ao ar na próxima terça-feira (12), às 21h (horário de Brasília). Dirigido pela famosa artista / diretora / fotógrafa Petra Collins, o vídeo de vampire recebeu seis indicações para o VMAs deste ano, incluindo Vídeo do Ano, Canção do Ano, Melhor Pop, Melhor Fotografia, Melhor Edição e Canção do Verão.
For That Beautiful Feeling, décimo álbum do The Chemical Brothers chega ao streaming

For That Beautiful Feeling, o 10º álbum da dupla dance The Chemical Brothers, chegou hoje aos aplicativos de música. O trabalho, no qual o duo traz para os vocais das faixas grandes estrelas, tem 11 faixas e conta com as colaborações de Beck, HALO MAUD. O disco apresenta o house e o techno psicodélico do duo, em grande parte com sonoridades instrumentais, que soam para os fãs como música pop que gruda na mente e os acompanha pelos dias e noites nas pistas de dança. O duo também se prepara para o lançamento de Paused in Cosmic Reflection, um livro sobre seus 30 anos de carreira. A obra, que será disponibilizada no dia 26 de outubro, traz horas de depoimentos do duo e retrata sua história de sucesso.
Integrante do BTS, V lança álbum com influência de r&b e soul

Um dos ícones do pop do século 21, V, integrante do BTS, lançou hoje seu primeiro álbum solo. Intitulado Layover, o disco é composto por seis faixas: Rainy Days, Blue, Love Me Again, Slow Dancing, For Us e uma faixa-bônus. A faixa de destaque do disco é Slow Dancing, um romântico soul dos anos 1970 que exala um sentimento descontraído e de espírito livre, que chegou acompanhada de videoclipe. Rainy Days captura lindamente a voz de V se mesclando com o som da chuva e os ruídos brancos do cotidiano. Blue é uma homenagem ao R&B antigo, com um toque moderno no som. Love Me Again é uma cativante faixa de R&B que destaca a voz grave de V. For Us é um pop R&B que serve como epílogo, despertando emoções profundas com a voz de V e letras únicas. A faixa-bônus que encerra o álbum é a versão de piano do single Slow Dancing. Neste álbum, V colaborou com a presidente da ADOR e produtora executiva Hee Jin Min, que supervisionou todo o processo de produção, incluindo música, coreografia, design, promoção etc. V mostra um novo lado de seu charme como artista solo por meio dessa parceria com um trabalho que reflete seu gosto pessoal.
Os Fadas faz soar o abismo no single “Revolto”; ouça!

Em uma exploração sonora que mergulha na encruzilhada entre desencantos e desencontros, a banda Os Fadas apresenta mais uma canção inédita, Revolto. A faixa é o segundo single de seu próximo EP, Sono Ruim, com lançamento previsto para setembro através do selo Before Sunrise Records. A canção desenrola um tapete musical onírico, psicodélico, calmo e raivoso. Através de um voo sonoro por diversas paisagens, Revolto passeia por tempos e timbres. Há algo cíclico nos variados padrões da música, uma intensidade que encontra seu ápice só para se desencontrar de novo. O caminho é tortuoso, e em algum ponto culmina: “Vou e volto. Vôo revolto. Vou, revolto!”. A letra é este labirinto de sons e sentido similares, cuja sutileza se apresenta nas menores diferenças. A nova canção é mais um convite a uma jornada musical iniciada com o primeiro single do EP Sono Ruim, Sei Lá Vie. Revolto, como o nome indica, funde peso com serenidade, doçura com melancolia e agressão com desprendimento. Uma cacofonia, não sem harmonias, de emoções para libertar os ouvintes do banal. Os Fadas são conhecidos por seu distintivo som “rock regressivo com ondas” e convidam a uma experiência auditiva que desafia convenções. A proposta do quarteto é despertar os ouvintes da lobotomia diária dos pequenos costumes impregnados, utilizando o prazer da brutalidade como meio de libertação. No contexto mais amplo de sua jornada musical, o grupo evoluiu de suas raízes inspiradas pelo Pixies para abraçar uma identidade própria. A banda é formada por Anna Bogaciovas (vocal e guitarra), Augusto Coaracy (bateria e vocal), Gabriel Magazza (vocal e guitarra) e Rafael Xuoz (vocal e baixo).
Turim exalta o pop punk nostálgico no novo single Voltar a Sorrir

Persistir e resiliência para superar problemas e estampar novamente o sorriso no rosto. Esta é a singela mensagem que a banda paulista de pop punk/hardcore melódico Turim traz em Voltar a Sorrir, o segundo single da carreira do quarteto, formado no início de 2023. Voltar a Sorrir é carregada de melodias e batidas que marcaram o estilo nos anos 2000, com um refrão empolgante, de cantar junto. Blink 182 e CPM 22 são referências para esta composição da Turim. A produção da faixa é de Denny França, do Magnet Audio, em São Paulo. A Turim foi formada em março de 2023 na cidade de São Paulo, com o intuito de resgatar e reviver um estilo musical tão irreverente e nostálgico dos anos 2000, como o po punk / hardcore melódico, eternizado por algumas das influências do quarteto: Blink-182, Millencolin, Sum41, The Offspring, CPM22, Hateen, Dead Fish. A formação é Inácio Neto nos vocais e guitarra, Gui Peruci na outra guitarra e backing vocal, Anderson Carlucci no baixo e Gabriel Piva na bateria.
Everclear celebra 30 anos com álbum ao vivo no Whisky a Go Go; ouça!

Crítica | Drácula: A Última Viagem do Demeter

Engenharia do Cinema Em determinado ponto, o cineasta André Øvredal (“Histórias Assustadoras Para Se Contar no Escuro“) comentou que idealizou “Drácula: A Última Viagem do Demeter“, pensando em uma espécie de “Alien: O Oitavo Passageiro“, se passando em um navio, ao invés de uma nave. Só que diferente do clássico de Ridley Scott, temos um longa que não procura fazer um roteiro plausível e uma direção que realmente seja marcante e original. Sim, era melhor a Universal Pictures ter ficado apenas com o Drácula de Nicolas Cage, em “Renfield“, neste ano. Vale ressaltar também, que até o encerramento dessa crítica, o longa rendeu mundialmente cerca de US$ 19 milhões mundialmente, e como custou US$ 45 milhões, já é um dos maiores fracassos do ano. Baseado no arco da carta do Capitão do Demeter, no conto de “Drácula” escrito por Bram Stoker, a história tem início quando o navio citado levará uma misteriosa carga de Bulgária para Londres. Quando, eles estão em pleno oceano, coisas misteriosas e brutais, começam a acontecer no local e os tripulantes descobrem que trata-se do próprio Conde Drácula (Javier Botet), que tomou conta da embarcação. Imagem: Universal Pictures (Divulgação) Ao terminar de conferir essa produção, a única sensação que tive foi “Bela Lugosi está se revirando no túmulo”. Há vários problemas básicos no roteiro de Bragi F. Schut e Zak Olkewicz, e na direção do próprio Øvredal. A princípio eles não só estabelecem um péssimo protagonista, como simplesmente não aprofundam em nada, para nós termos interesse ou sentir as emoções sendo transparecidas. E nessas horas, ficamos pensando que era mais plausível a Universal ter estudado adaptar o livro de Bram Stoker, como um todo, e este ter sido colocado como um filme em uma possível trilogia ou saga do personagem, ao invés de produzir filmes esporádicos sobre o mesmo, em diferentes contextos. Sendo escalado como protagonista, o médico Clemens (Corey Hawkins) parece estar totalmente fora de sintonia com o enredo. Em um cenário caótico, pessoas e animais sendo violentamente dilacerados, ele vem se preocupando em fazer discursos de preconceito e racismo (independentemente do timing, que sempre cai na hora errada). A situação fica não só estranha, como o próprio personagem se torna irritante ou interessante (e ocasiona em um protagonismo rasteiro e forçado). Pior do que isso, é tentarem transformar a misteriosa Anna (Aisling Franciosi), em uma guerreira que não faz absolutamente nada (e ainda é vendida assim, durante quase todo filme). Isso porque ainda não citei só outros tripulantes, pelos quais possuem os perfis tão genéricos, que nós só ficamos como e quando eles serão alvos do próprio Drácula. E entrando no mérito da direção, Øvredal realmente não sabe como conduzir uma cena de ação, muito menos alguma que seja assustadora e chocante (como é o próprio livro de Bram Stoker). 90% das sequências de ação são no escuro (apesar do Drácula ser um ser que aparece de noite, já foi mostrado que dá pra fazer mais cinema), 30% delas na chuva e 60% você não consegue ver quase nada. Isso só transmite raiva (já que você está interessado em ver um filme de ação/horror, e não manchas pretas) e tédio para o espectador. Inclusive, o próprio visual do Drácula se assemelha mais com o Gollum (personagem de “O Senhor dos Anéis”), do que o icônico vilão dos cinemas. Sim, a escolha de conceber aquele em CGI, foi totalmente errônea (uma vez que a sua concepção, quase sempre foi feita por intermédio de maquiagens). “Drácula: A Última Viagem do Demeter” é mais um erro da Universal Pictures, em relação a sua concepção do seu universo de monstros no cinema.