Amilton Godoy é atração da 11ª edição do Rio Santos Bossa Fest

Jazz, Bossa e MPB vão ser destaque na noite do dia 26 na Pinacoteca Benedicto Calixto, a partir das 18 horas, em Santos, com o 11º Rio Santos Bossa Fest. Celebrando o Dia Nacional e Municipal da Bossa Nova, que acontece dia 25, a edição do festival terá como atração Amilton Godoy, renomado pianista brasileiro. A entrada é franca e com lugares limitados. Marcando também o aniversário de 478 anos da cidade de Santos, ao lado de Edu Ribeiro, na bateria, e Sidiel Vieira, no contrabaixo, o músico presenteia o público dando ‘vida’ ao piano exposto na Pinacoteca com os seus acordes suaves e ritmados. Brindando os 70 anos de carreira, Amilton Godoy chega a Santos com um currículo notável. O renomado músico brasileiro do universo erudito fez parte do grupo Zimbo Trio, importante trio instrumental fundado na década de 1960, por quase meio século. Com apresentações por mais de 40 países, o pianista colaborou com o maestro Camargo Guarnieri e Tom Jobim, além de intérpretes como Elizeth Cardoso e Elis Regina. Amilton já recebeu diversos prêmios em concursos, sendo destaque no Ponteio 49 e também recebeu o Grammy Awards de Melhor Álbum de Jazz Latino. Com uma jornada musical imensa e impregnada no imaginário brasileiro, fundou em São Paulo uma escola que já formou mais de 30 mil alunos. O público também poderá se deliciar com dois músicos excepcionais: Edu Ribeiro, conhecido baterista, que foi duas vezes ganhador do Grammy Latino por ‘Melhor Álbum Instrumental’; e Sidiel Vieira, um dos mais relevantes contrabaixistas da nova geração do jazz brasileiro. A produção e curadoria do festival ficam por conta do produtor cultural Cássio Laranja. Para mais informações entre em contato pelo telefone (13) 98132-1314 ou através do e-mail cassiolaranja@hotmail.com. Serviço 11º Rio Santos Bossa Fest Data e Hora: 26 de janeiro, às 18 horas Ingressos: Entrada GratuitaEndereço: Pinacoteca Benedicto Calixto – Av. Bartholomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão, Santos.

Vinces expõe o lado brega e encantador da tristeza em Turista no Prazer

O cantor e compositor Vinces lançou o EP Turista no Prazer. Com uma mistura única de indie tropical, pop e influências brasileiras, Vinces promete levar os ouvintes em uma jornada de dança com suas histórias “bads” inconfundíveis. O lançamento chega em todas as plataformas digitais pelo selo Marã Música. Vinces, que começou sua carreira em 2015 tocando em barzinhos na região do interior paulista, traz consigo uma bagagem musical diversificada. Antes de sua carreira solo, fez parte de uma banda de indie rock que lançou o álbum Parábolas. Desde então, o artista tem evoluído, consolidando seu espaço na cena autoral do “indie samba” ou “indie tropical”. Suas principais influências incluem nomes como Oasis, Jorge Ben, Skank, Baiana System e Francisco el Hombre. O EP anterior de Vinces, intitulado Festa, lançado em 2022, explorou temas comemorativos do ano brasileiro. Agora, com Turista no Prazer, o artista promete uma evolução em suas composições, tanto em letra quanto em melodia, apresentando um som pop tropical com elementos de baião, guitarradas, MPB, indie rock e samba rock. “O meu novo EP chamado Turista no Prazer traz uma evolução nas minhas composições, tanto em letra quanto em melodia. Acho que é atualmente o meu trabalho definitivo dentro desse estilo nomeado de indie tropical, pop tropical… Com influências de baião, guitarradas, MPB, indie rock, samba rock, cheguei a um resultado muito esperado”, comenta Vinces. O conceito por trás das três faixas do novo EP gira em torno da persona do Turista no Prazer, um ser que não mora no prazer, apenas o visita. Vinces explora a contradição entre o ritmo dançante e as letras tristes, proporcionando uma experiência única de identificação e reflexão para seus ouvintes. Quanto à sonoridade das faixas, Vinces destaca a diversidade: “Acredito que consegui fazer o dito indie brasileiro, trazendo algumas raízes sonoras do nosso país para essa junção.” Cada faixa apresenta elementos distintos, como samba rock, indie, brega e funk, proporcionando uma experiência musical rica. Sobre as composições, Vinces comenta sobre como escreveu as faixas durante o período da pandemia: “Acredito que o pessimismo e a solidão me ajudaram quanto a algumas temáticas. Esse pessimismo e solidão me fizeram querer sempre visitá-los, apesar de que para algumas pessoas, nem pensar na tristeza pode. Mas acredito que, como qualquer outro afeto, a tristeza (ou bad como gosto de chamar), precisa ser sentida de forma natural.”