Black Pantera anuncia quarto álbum de estúdio

O Black Pantera anunciou o quarto álbum de estúdio, ainda sem nome e data de lançamento definidos. A banda ficou 14 dias no estúdio Tambor, no Rio de Janeiro, para gravar o sucessor de Ascensão. O disco do Black Pantera foi produzido por Rafael Ramos, será lançado ainda neste semestre e o primeiro single, Provérbios, tem lançamento marcado para o dia 26 de abril. O novo álbum é sobre ancestralidade: “A gente vem pensando bastante sobre esse tema, sobre como acabamos sendo eternos através de nosso sangue, nossa luta, nossa ancestralidade. São músicas que refletem isso de maneira incisiva, essa ideia de legado de todos nós. E, se você pensar, daqui 50 anos a banda pode até acabar, mas as músicas vão continuar existindo”, comentou o baixista Chaene. O som continua sendo um crossover de rock, punk, hardcore, funk e metal e se mantém pesado, mas traz novidades: acrescentando instrumentos de percussão, a banda se aproxima de seus laços ancestrais, dialogando cada vez mais com a estética tribal e acaba entregando em ritmo e poesia um álbum afro-latino, um chamado à união. As letras, sempre fortes e contundentes, ampliam a pauta antirracista e antifascista, como comenta o baixista Chaene. “A pauta ainda é a mesma, mas estamos falando de outras perspectivas”, finaliza Chaene.

Coala Festival reúne banda 5 a Seco para sua décima edição

Os primeiros acordes a ecoarem na história do Coala Festival, lá em 2014, foram trazidos pelo equilíbrio de três guitarras, um violão, um baixo e uma bateria. Com eles, a banda 5 a Seco — formada por Tó Brandileone, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Leo Bianchini e Vinicius Calderoni — estreou o evento que revolucionou o cenário de festivais e a forma de consumir música brasileira. Agora, o evento celebra a sua décima edição e faz uma ode ao ano em que tudo começou anunciando a 5 a Seco como primeira atração do line-up de 2024. O grupo retorna aos palcos após um hiato de cinco anos. Marcado para os dias 6, 7 e 8 de setembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo, o evento tem ingressos disponíveis no site oficial. “5 a seco marcou a nossa história e eles não podiam deixar de fazer parte do Coala Festival 2024. Estamos muito felizes com esta reunião para a edição comemorativa de dez anos. Tenho certeza de que será um grande show”, comenta Gabriel Andrade, sócio-fundador e curador do Coala Festival. Formada em 2009, a 5 a Seco é uma banda em que não existem protagonistas, pois seus integrantes se revezam nos instrumentos e na interpretação de cada música. Sucessos como Pra Você Dar o Nome, Em Paz e Geografia Sentimental fazem parte da história do quinteto, que reúne quatro álbuns e um EP, incluindo o último trabalho de estúdio intitulado Pausa (2019), responsável por anunciar o hiato do conjunto. De volta à ativa para subir ao palco do Coala Festival 2024, a banda prepara um show inédito, revisitando sucessos, para a ocasião. “Estamos vivendo uma mistura intensa de euforia e frio na barriga com a dimensão de voltar aos palcos depois de cinco anos de pausa, justamente num festival tão importante para nós quanto o Coala” compartilha Vinicius Calderoni. “Vamos fazer um show pra abraçar a catarse louca desse reencontro, revisitando músicas importantes do nosso repertório, tocando pela primeira vez publicamente canções do Pausa e, quem sabe, sinalizando o futuro”, completa. SERVIÇOCoala Festival 2024Datas: 6, 7 e 8 de setembro (sexta, sábado e domingo)Local: Memorial da América Latina – Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo Valores Passe para três dias: R$ 380Passe para dois dias: R$ 270Cliente Elo – Passe para três dias: R$ 370Cliente Elo – Passe para dois dias: R$ 260Ingressos

Fabio Luma lança Casa do Sol Raiar, releitura de The House of the Rising Sun

O cantor e compositor Fabio Luma lançou a faixa Casa do Sol Raiar, uma interpretação única e emocionante de The House of the Rising Sun. Além de ser uma adaptação de um clássico da canção mundial, Casa do Sol Raiar é uma jornada emocional, onde Fabio Luma mergulha nas profundezas da música folk e blues, trazendo uma nova perspectiva para a obra original enquanto mantém sua essência. Inspirado por suas experiências pessoais e pelas paisagens do Mato Grosso do Sul, Fabio encontrou uma conexão profunda com a letra original de The House of the Rising Sun. “A letra da faixa original é o lamento de um condenado à prisão, em Nova Orleans. Ele admite os erros e excessos que cometeu, mas relata um passado difícil de pobreza e problemas familiares. Eu senti nessa letra um paralelo muito forte com histórias que me comoveram quando vivi no Mato Grosso do Sul, na região da fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Essa conexão me inspirou a escrever Casa do Sol Raiar, que narra a confissão de uma jovem arrependida por aceitar uma proposta suspeita, num momento de fragilidade”, comenta Fabio Luma. Desde a sua primeira gravação por Clarence “Tom” Ashley e Gwen Foster em 1930, The House of the Rising Sun foi reinterpretada por diversos artistas, incluindo Bob Dylan, Joan Baez, Nina Simone e The Animals, mas esta é a segunda adaptação que recebe para a língua portuguesa. Ao descrever sua inspiração para a faixa, Fabio compartilha: “Sempre achei essa canção fascinante, porque abriga um contraste raro e precioso, entre a melancolia de um blues autêntico e um arranjo instrumental furioso e incendiário.” Explorando temas de arrependimento, fragilidade e redenção, Casa do Sol Raiar transporta o ouvinte para um universo de emoções profundas e reflexões intensas. A voz cativante de Fabio Luma é complementada pelo arranjo de Gustavo Arthury, que eleva a experiência auditiva a novos patamares. A faixa enriquece seu panorama sonoro com elementos brasileiros, incluindo o característico som da viola caipira, numa reverência ao Mato Grosso do Sul. Ao mesmo tempo, preserva a essência do folk e do blues que conferiram à música original sua imensa potência emocional. Além da viola caipira, Fabio Luma enaltece em sua letra as paisagens e vivências de Corumbá, o fascínio do Pantanal e a fluidez do Rio Paraguai, adicionando camadas de profundidade e autenticidade à narrativa musical. Com sua sinceridade e poesia, Fabio Luma continua a se destacar como um dos talentos mais promissores da cena musical brasileira.