Quarto álbum de estúdio do Glass Animals, I Love You So F***ing Much, já está disponível

A banda britânica Glass Animals disponibiliza seu quarto álbum de estúdio, I Love You So F*ing Much, uma coleção de dez histórias íntimas de amor. O disco nasceu de uma crise existencial: Dave, o vocalista, tentando entender sua nova fama global, depois de ter visto muita coisa acontecer enquanto o mundo estava em lockdown. “A vida pode mudar dramaticamente, mas às vezes você não consegue mudar tão rapidamente a nível pessoal. Você acaba se sentindo como um espectador. E então você é requisitado, esperam que você seja um certo tipo de pessoa, uma pessoa diferente. Mas… eu não sabia como. Isso me confundiu a ponto de não saber quem eu era ou se algo era real”, explica o cantor. O disco é o sucessor do aclamado Dreamland, de 2020, que vendeu mais de 12 milhões de cópias globalmente e deu vida a Heat Waves, canção recordista que se tornou o maior sucesso internacional de uma banda britânica de quase 30 anos.

James Bay reúne The Lumineers e Noah Kahan para lançar single Up All Night

James Bay lançou o single Up All Night, com seus amigos The Lumineers & Noah Kahan. Produzida por Gabe Simon (Dua Lipa), a música também marca o anúncio do quarto álbum de estúdio de James, Changes All The Time, que será lançado em 20 de setembro. James está atualmente divulgando Up All Night em suas apresentações nos festivais de verão. James Bay é dono de sucessos como Hold Back the River, Let It Go, Us e Peer Pressure e outros. Ele soma hoje mais de 8,7 bilhões de streams globais e acumula múltiplos certificados de ouro e platina, no Brasil.

Banda Side lança single “Paradeiro” pela Marã Música; ouça!

A banda Side, formada por Jonas Demorê (voz e guitarra), Gustavo Branco (bateria) e Victor Yugo (baixo), lançou nesta sexta-feira (19) o single Paradeiro. A faixa está disponível em todas as plataformas digitais pela Marã Música. Paradeiro retrata o sentimento de um personagem que percebe estar se relacionando com alguém que tem total poder sobre ele, capaz de levá-lo dos montes mais altos aos confins mais obscuros. No entanto, em vez de fugir dessa dinâmica, o personagem opta por aceitar essa relação. “A aceitação do controle emocional do outro é uma jornada intensa que muitos podem se identificar”, explicam Jonas, Gustavo e Victor. A sonoridade da canção é uma fusão das influências de cada membro da banda, resultando em um rock moderno com toques de post-rock e rock alternativo. “Cada um trouxe suas inspirações e conseguimos criar algo único, que reflete nossa essência como banda”, comentam os integrantes. O processo de composição e produção de Paradeiro foi uma jornada emocionante para a banda. Inicialmente criada em 2019 em um formato mais intimista, a música foi engavetada até que surgiu a oportunidade de trabalhar com Gustavo Bertoni, da banda Scalene. “Enviamos algumas demos para o Gustavo e ele escolheu Paradeiro para produzir. Foi o ponto de partida para transformar a canção em algo grandioso”, relata a banda. A produção envolveu diversas etapas, desde a gravação de ideias iniciais de estrutura e arranjo no Home Studio de Gustavo Bertoni até sessões de pré-produção e gravações finais em diferentes estúdios. As baterias foram gravadas no estúdio do Maick Souza, enquanto guitarras, baixo e voz foram registrados no RedStar. Os synths e teclados foram finalizados no Estúdio Spectro e no Home Studio de Bertoni. O processo de edição, mixagem e masterização ficou a cargo do engenheiro de som Mateus Brasil. A inspiração para a letra veio durante um período em que Jonas estava profundamente influenciado pela estética dos filmes de Richard Kelly, especialmente “Donnie Darko”, misturando essas referências com suas experiências pessoais. “As imagens e sentimentos dos filmes de Kelly ressoaram comigo e se transformaram em letras que refletem essa mistura de realidades”, explica Jonas. A banda está extremamente animada para o lançamento, que inclui um videoclipe conceitual dirigido por Oli. “Este é nosso maior lançamento em termos de planejamento, estrutura e investimento, e trabalhar com o selo Marã Música tem sido uma experiência incrível”, diz Gustavo. Side é uma banda de Mogi das Cruzes formada em 2023. Em pouco tempo, lançaram o EP Soltar o Azar em março e Soltar ao Azar (b-side) em maio, estabelecendo-se como uma nova força no cenário musical. Com influências que vão de Linkin Park e Scalene a Paramore e Queens of the Stone Age, a banda promete continuar surpreendendo e encantando seu público com lançamentos inovadores.

Bratislava antecipa novo disco com single “Casa em Chamas”

Após refletir a nostalgia sensorial no single Sabor Fantasma, a Bratislava, banda que une rock, pop e música brasileira, reflete a paralisia que sentimos muitas vezes em meio ao terror em Casa em Chamas. O single é parte do álbum homônimo da banda, quinto da carreira, que será lançado em agosto. “Essa é uma canção que fala sobre a incapacidade de se mover ou de agir, mesmo quando a gente percebe que a casa está pegando fogo. A sensação é similar à da paralisia do sono, em que os nossos sentidos estão acordados, mas o corpo não responde”, conta Victor Meira, responsável pelas letras, vozes e teclas da banda, que conta também com José Roberto Orlando (baixo), Felipe Gonçalves (guitarra), Gustavo Franco (bateria) e Jonas Andrade (guitarra). Fundada há quase 15 anos pelos irmãos baianos Victor Meira e Alexandre Meira, a banda lançou quatro discos, fez turnês pelo Brasil e tocou em grandes festivais como Lollapalooza, Coma, Bananada, Conexão e Festival DoSol. Se reinventando em lutos, lutas, poesia e dureza, a banda encara o momento como um fechamento de ciclo e espaço para um marco de recomeço: por isso o disco homônimo. “Estamos trazendo vibes de toda a carreira da banda para esse disco. Canções mais carinhosas, outras mais brabas. Letras mais acessíveis e fáceis de se compreender, assim como letras mais enigmáticas e imagéticas também. Enfim, reúne tudo o que a Bratislava já foi e que pode ser. O disco que finalmente leva o nome da banda é o disco com o qual a banda tá confortável em dizer: isso aqui é a gente”, celebra Victor. O álbum é uma produção da Abstrato Coletivo e da Inova Com Cultura, com apoio da Inova Com Valor e realização do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – ProAC.

Alaíde Costa lança álbum “E O Tempo Agora Quer Voar”; ouça!

O novo álbum de Alaíde Costa é um comentário a respeito do Tempo. Aquele deus que tudo cura. O que não espera, o que é implacável, o que traz as rugas e forma os calos. O mesmo deus que construiu, junto com a cantora e compositora carioca, década por década e canção por canção, uma carreira ativa de setenta anos – e contando. Mas que também decidiu que todas as glórias dessa árdua caminhada seriam dadas tardiamente à artista. Em dezembro, Alaíde Costa completa 89 anos de vida. E só agora, nos dois últimos anos, ela vive, como diz, “o auge da carreira”, “o melhor momento”, “o reconhecimento”. É para dar continuidade a esse movimento que chega agora, nesta sexta-feira (19), E o Tempo Agora Quer Voar, segundo volume de uma trilogia iniciada em 2022 com o premiado O que meus Calos Dizem Sobre Mim. Tanto quanto no álbum anterior, o novo trabalho traz músicas criadas especialmente para a voz tão pessoal da cantora – desta vez, escritas por nomes como Caetano Veloso, Marisa Monte, Nando Reis, Rubel, Carlinhos Brown, Rashid e Ronaldo Bastos, entre outros. Produzido mais uma vez pelo trio Marcus Preto, Pupillo e Emicida, E o Tempo Agora Quer Voar conta também com a participação especial da cantora Claudette Soares, amiga de Alaíde Costa há mais de 60 anos, em uma das faixas. O título do álbum tem duplo sentido. No primeiro, o tempo que quer voar é aquele que só agora, quando a cantora completa sete décadas de carreira, decidiu começar a correr depressa, concentrando as conquistas de toda uma vida em menos de dois anos: as validações, os prêmios, o calor de um público crescente, possibilidades internacionais etc. O segundo sentido trata de um choque de tempos: de um lado, a vertiginosa pressa dos nossos dias, em que a música tem que durar um minuto para viralizar nas redes sociais e afins; do outro, o andamento interno de Alaíde Costa, sempre suave e delicado. Em estúdio, os produtores logo perceberam que esse era um ponto sólido e inabalável, como se a artista determinasse: “O tempo agora quer voar, mas eu sou dona do meu próprio tempo”. Além de respeitar o ritmo particular de Alaíde Costa, E o Tempo Agora Quer Voar também faz uso da biografia da artista para desenvolver a poética das canções. Reflexos de sua vivência tão rica surgem nas letras – em alguns casos, deliberadamente, já que Emicida ouviu da própria Alaíde algumas das histórias que transformaria depois em versos. Um desses temas autobiográficos abre o álbum. Alaíde conta que, quando preparava seu LP Coração (1976), ela e Milton Nascimento, produtor daquele trabalho, foram à casa de Caetano Veloso atrás de uma canção inédita. Acontece que não atentaram a um dos hábitos mais conhecidos do compositor e chegaram em seu endereço logo cedo, pela manhã. Desde sempre, Caetano nunca sai da cama antes do meio da tarde. Acabaram desistindo de esperar e foram embora sem a música. Tempos depois, num encontro casual, Caetano comentou: “Alaíde, pena que eu não entrei no seu Coração”. A resposta veio rápida: “Não entrou porque não quis”. A partir dessa história, Emicida criou, junto com Alaíde, os versos que depois ganharam melodia de… Caetano Veloso. Vale notar que Foi Só Porque Você Não Quis usa justamente o universo poético do LP Coração para o desenvolvimento dos versos, cujo refrão diz: “Se você não entrou no meu coração/ Foi só porque você não quis”. Letra composta por Emicida e Luz Ribeiro sobre melodia de Rubel, “Bilhetinho” também nasceu por essa via memorial. São lembranças de uma Alaíde Costa ainda adolescente, que descobria àquela altura a dinâmica do flerte, o frio na barriga, as promessas enviadas em um pedacinho de papel. Mas, se são as memórias de uma octogenária, passado e presente se misturam: “Me diz o que essas linhas são/ Se não a fuga de um viver/ Que já se confundiu com fenecer”. A terceira canção assinada por Emicida neste álbum, Meus Sapatos tem menos da biografia de Alaíde Costa – embora, em alguma medida, encoste nos pés de O que Meus Calos Dizem Sobre Mim. A letra foi começada por Rashid – mais um rapper trazido para dentro do universo de Alaíde Costa – sobre melodia de Gilson Peranzzetta, colaborador da cantora desde os anos 1970, e tem como cenário a cidade que Alaíde escolheu para viver e criar os filhos a partir da década de 1960: “A solidão lá de São Paulo/ Imensidão na qual me calo/ E sonho alto sem ter sapatos de cristal”. Foi nessa mesma São Paulo que Alaíde Costa se conectou, também nos anos 1960, com Claudette Soares, aquela que viria a ser sua melhor amiga de toda a vida. E ter Claudette cantando neste álbum foi um pedido de Alaíde desde que começamos a produzir E o Tempo Agora Quer Voar. As vozes dessas duas representantes da Bossa Nova se unem em Suave Embarcação, segunda parceria de Alaíde Costa com Nando Reis (antes, a dupla escreveu Tristonho, gravada no álbum anterior). Nando, aliás, já declarou que faz questão de ter mais uma parceria com Alaíde no terceiro volume da trilogia. Bem Belém é uma composição a seis mãos, com música do jovem pernambucano Zé Manoel e letra de Leonel Pereda e Ronaldo Bastos, autor de tantos sucessos do nosso cancioneiro e um dos nomes mais atuantes no clássico Clube da Esquina (1972), álbum de que Alaíde Costa participou, sendo a única mulher na ficha técnica. A gravação de Bem Belém tem a participação do mestre Jota Moraes ao vibrafone. A poeta Clara Delgado colocou letra em melodia escrita a quatro mãos por Zé Renato (do Boca Livre) e Cristóvão Bastos. Nasceu Além de uma Palavra, cuja temática conversa com a de Moço, parceria de Marisa Monte e Carlinhos Brown que Alaíde lançou como single em maio do ano passado. As duas canções estão colocadas lado a lado em E o Tempo Agora Quer Voar por esse motivo. Se a personagem