Fontaines D.C. lançam o single Here’s The Thing, mais uma prévia de Romance

O Fontaines D.C. lançou Here’s The Thing, o terceiro single do aguardado quarto álbum de estúdio, Romance, que será lançado em 23 de agosto pela XL Recordings. Here’s The Thing foi escrita dias antes da banda entrar em estúdio para gravar o álbum. Ela se destaca com os sons mecânicos e mutantes da guitarra que lembram Placebo e a expressividade eletrônica de Shygirl e Eartheater. “É uma música ansiosa que se retorce e se move entre dor e dormência”, descreve Chatten. É uma canção que busca autonomia em extremos emocionais. O videoclipe cinematográfico que acompanha, dirigido pelo aclamado cineasta Luna Carmoon (Hoard, Shagbands, Nosebleed), encapsula perfeitamente os intensos sentimentos e paranoia da música. >> ENTREVISTA COM FONTAINES D.C. Canalizando a essência de filmes de terror adolescente como The Lost Boys e Phenomena, o vídeo de Here’s The Thing nos imerge em uma competição tradicional de dança irlandesa, onde o caos triunfa, desenrolando-se através da lente singularmente assombrada de Carmoon. Fontaines D.C. e Luna discutem o vídeo em uma entrevista com a DAZED. Em abril, Fontaines D.C. lançou a primeira faixa do novo álbum, Starburster. Foi lançada junto com o muito comentado videoclipe de Aube-Perrie. Starburster e a brilhante Favourite se tornaram favoritas dos fãs após sua estreia no show esgotado da banda no Brooklyn Warsaw em abril e durante o eletrizante show principal no Glastonbury’s Park Stage. Juntamente com o novo single Here’s The Thing, os fãs têm um vislumbre do álbum expansivo e experimental que está por vir. Romance é o álbum mais ambicioso do Fontaines D.C., com suas 11 faixas constelando ideias que têm fermentado entre Grian Chatten (vocais), Carlos O’Connell (guitarra), Conor Curley (guitarra), Conor Deegan (baixo) e Tom Coll (bateria) desde o lançamento de Skinty Fia em 2022. A evolução sonora da banda, que mostrou suas garras nos primeiros registros com sensibilidades punk antagonísticas, é uma ascensão para quebras mais grunges, eletrônica distópica, percussão hip-hop e texturas oníricas à la Slowdive, que podem surpreender os fãs. Os pontos de toque shoegaze primeiro pressionados em Skinty Fia se desdobram em Romance como um hematoma roxo. Trabalhando com James Ford do Simian Mobile Disco (Arctic Monkeys, Blur), a banda deixou para trás qualquer “estética retrô”, como diz Chatten: “dizemos coisas neste álbum que queríamos dizer há muito tempo. Nunca sinto que acabou, mas é bom sentir-se mais leve.”
Ale Sater anuncia disco com o single Ontem

Ale Sater, vocalista e baixista da banda Terno Rei, lançou o single Ontem, como introdução ao seu álbum de estreia. Produzida por Gustavo Schirmer, a faixa apresenta tons urbanos e explora em sua letra temas de memória e autodescoberta. “Acho que Ontem é um bom resumo do que vai ser o disco como um todo. É também a música mais cheia, no sentido de produção, e por essas coisas achei ela uma boa opção pra começar”, comenta Ale. O single foi lançado pela Balaclava Records, acompanhada por videoclipe assinado por José Tm e Lucas Justiniano.
The Baggios faz show de 20 anos nesta quinta-feira no Sesc Pompeia

O trio sergipano The Baggios volta este mês a São Paulo para dois shows especiais, com repertório que celebra os 20 anos de uma carreira repleta de conquistas e músicas que carregam o forte DNA da banda. Na quinta (8), se apresenta no Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo) e sábado (10) viaja para Campinas, onde toca no Sesc Campinas (Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim). Celebrar em palco os 20 anos de carreira, conta o vocalista e guitarrista Julio Andrade, é enaltecer mais um ciclo. “Esperamos que assim seja com os 30 anos. Para quem vive na música independência sabe da importância de se manter 20 anos ativos, sem interrupções e sem deixar de produzir discos clipes e turnês. Temos muito orgulho disso e é sim, motivo de celebração”. São 20 anos de um banda sergipana como uma banda que um ciclo comum na indústria musical brasileira: com altos e baixos, conquistando gradativamente seu público, enfim, o famigerado ‘fazer acontecer’. E o The Baggios fez acontecer! “Quando comecei a banda, em 2004, eu tinha 17 anos e hoje completei 38 anos. Dediquei mais da metade da minha vida a um projeto musical que pude viajar o mundo, conheci gente que sou fã e admiro, tocamos em palcos consagrados, algo que foi muito além do que projetei naquele momento embrionário da banda”. Essa turnê é de festa e vai contemplar distintos repertórios que a The Baggios mostrou nestes 20 anos, das músicas mais antigas, do primeiro álbum, Sina, até o mais recente, Tupã-Rá (2021, selo Toca Discos). “Vamos mostrar a pluralidade da banda, o que significa música que trazem do rock ao baião à psicodelia ao afrobeat; da balada a algo mais lisérgica, tudo bem balanceado, para contemplar todos os nortes que alguma hora já seguimos”, revela Julio.
Gilberto Gil anuncia turnê de despedida para 2025; veja datas e locais

Um dos maiores nomes da música brasileira, Gilberto Gil anunciou uma turnê de despedida. Tempo Rei, canção do álbum Raça Humana (1984), nomeia a série de shows que passará por nove capitais brasileiras em 2025. De março a novembro de 2025, Gilberto Gil vai percorrer arenas e estádios de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Fortaleza e Recife. Em breve serão anunciadas ainda datas nos Estados Unidos e Europa. A pré-venda de ingressos para clientes Banco do Brasil se inicia a partir das 10h de 19 de agosto, no site da Eventim, e no dia 22, às 12h, será aberta a venda para o público geral. Realizada pela 30e e Gege Produções, a turnê estreará na Fonte Nova, em Salvador, onde o artista baiano fez uma apresentação histórica com o jamaicano Jimmy Cliff, em 1980. Antes da tour, de 29 a 31 de agosto, na Sala São Paulo, Gil e o maestro italiano Aldo Brizzi apresentam a ópera Amor Azul, com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e o Coro Acadêmico da Osesp, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Datas da turnê Tempo Rei 15 de março de 2025 – Salvador – Casa de Apostas Arena Fonte Nova 29 de março de 2025 – Rio de Janeiro – Farmasi Arena 30 de março de 2025 – Rio de Janeiro – Farmasi Arena 11 de abril de 2025 – São Paulo – Allianz Parque 12 de abril de 2025 – São Paulo – Allianz Parque 7 de junho de 2025 – Brasília – Arena BRB 14 de junho de 2025 – Belo Horizonte – Arena MRV 5 de julho de 2025 – Curitiba – Ligga Arena 9 de agosto de 2025 – Belém – Estádio Mangueirão 15 de novembro de 2025 – Fortaleza – Centro de Formação Olímpica 22 de novembro de 2025 – Recife – Classic Hall Amor AzulQuando: 29 e 30 de agosto, às 19h30; 31 de agosto, às 16h30 Onde: Sala São Paulo – pça. Júlio Prestes, 16, São Paulo Preço: Esgotado Classificação: Livre
Rancore assina com a Balaclava Records e lança Pelejar

SPVIC e Neto lançam o projeto Olímpico em audiovisual

SPVIC (Haikaiss) e Neto (Síntese) se conheceram pessoalmente em 2012 nos bastidores do programa Manos e Minas, da TV Cultura. O Haikaiss tinha acabado de lançar o seu álbum de estreia e o Síntese estava prestes a lançar o seu. A sintonia foi imediata. Mais de dez anos de amizade depois, SPVIC e Neto decidiram tirar do papel a ideia de fazer música juntos. Inspirados na ideia de Champion Sound, de J Dilla e Madlib, começaram a trocar beats. “A gente queria algo que evidenciasse esse nosso papel de produtor, que sempre tivemos nas nossas outras bandas, e que víamos cada vez mais escasso da nossa geração para frente. Esse lance do MC também produzir as próprias músicas, pra nós é muito valioso”, conta SPVIC. A partir desse primeiro passo, começaram a se encontrar semanalmente na casa do mestre e amigo de longa data DJ Mako e o projeto Olímpico foi ganhando forma. Produziram metade do álbum e os encontros formataram melhor o projeto. “Ali a gente viu, que além dos beats que a gente tava fazendo, também tinha uma parada de dupla de MC mesmo, tipo um Blackstar (Mos Def e Talib Kweli), que a gente ama. E tudo isso fluindo ali no templo do nosso DJ e Sensei Makotchan”, disse Neto. “Essa atmosfera ritualística do processo, de samplear do vinil, de usar desde o Fruity Loops 20 Demo até as máquinas mais antigas do Mako, escrever no papel, sabe? Com certeza refletiu muito na aura do Olímpico”, conclui SPVIC Depois dessa imersão, Vic e Neto foram para o estúdio do músico e produtor VG, gravar o material que já tinham, e lá o projeto tomou outras proporções. Crises e reflexões sobre amor, dinheiro e o ofício, nasceram as letras sobre conflitos pessoais e relacionamentos turbulentos, que foram ganhando espaço no álbum junto com beats do VG, que acabou produzindo a outra metade das músicas. “O estilo e o gosto do VG casaram muito com o que a gente queria pro Olímpico. Vendo como o Vic cria com liberdade sobre qualquer tema, mais o lance de não ter o ‘peso’ de estar escrevendo pro Síntese, me trouxeram uma leveza maior pra escrever sobre o que nunca tinha me permitido”, explica Neto. “Foi uma sinergia muito especial, as músicas surgiam rápido no estúdio com o VG. E digo o mesmo, o Neto me permitiu escrever de um jeito que nunca escrevi antes, falando sobre coisas que têm a ver com a gente”, disse SPVIC. As participações foram escolhidas a dedo. Dukes, a lenda do ABC, participa em duas músicas. Wesley Camilo rouba a cena no refrão de O Que É o Amor? Leo Gandelman, o expoente do sax brasileiro, dá o ar de sua graça em três das nove músicas do Olímpico. E a cereja do bolo, aos 45 minutos do segundo tempo, o MC e produtor lendário de Niterói Marechal participa com uma produção no Olímpico. Fora do Tempo é o álbum de estreia Olímpico, numa menção aos gregos, nasce da convivência de deuses imperfeitos. É como um monumento à cultura hip hop e ao rap nacional erguido por mestres de seus ofícios. “Nosso maior objetivo era ter a liberdade para fazer um rap maduro. Celebrar a escola de rap que nos formou; chamar quem a gente gosta, fazer do jeito que a gente queria, diferente por não estarmos produzindo para nossos projetos ‘principais’, que já têm um conceito, uma história e muitas outras pessoas envolvidas”, comenta Neto. “E é só o começo dos trabalhos”, conclui SPVIC. Toda a produção executiva foi feita pela EME Cultural. “Para nós é um projeto muito especial. Desde o começo trabalhamos juntos para esse projeto acontecer e é uma alegria conseguir concretizar e ver ele nascer de forma tão bonita”, comentou o diretor artístico da EME, Raphael Damiati. Olímpico é um projeto da produtora Eme Cultural, e foi contemplado pela 7ª Edição do Edital de Apoio a Música para a cidade de São Paulo através da Secretaria Municipal de Cultura.
Playmoboys e Oh! I kill cantam sobre poder da música em melhorar a vida

O poder da música para levar para lugares bons e a memória afetiva pela arte movem Canções, novo single da veterana do underground Playmoboys que retoma parceria com Oh! I kill. Após três álbuns juntos, eles se reaproximam em single que chega em um momento que a própria Playmoboys testa novos caminhos e sonoridades. “Canções fala sobre a importância da música nas nossas vidas. Sobre como o que ouvimos durante a vida se tornam trilha sonora de todas as fases que vivemos. E assim, percebemos como os grandes artistas ‘cuidam’ da gente, através de suas composições , vozes, melodias, nos oferecendo remédio para cada emoção que passamos”, conta o vocalista e guitarrista Conrado Muylaert. Formada em 2005, a Playmoboys rapidamente conquistou seu espaço na cena indie rock brasileira. Desde então, a banda tem sido uma presença constante no cenário musical, colaborando com artistas renomados e explorando uma variedade de estilos. Nomes como The Libertines e Malhação fazem parte da biografia da banda, que já está pronta para ir além. Recentemente, eles também lançaram o single Além do Infinito. Apesar das considerações iniciais sobre uma possível pausa na carreira após o álbum anterior, a banda está mais ativa e criativa do que nunca. Com planos para um novo disco no final de 2024, o Playmoboys continua a desafiar expectativas e a explorar novas fronteiras musicais. O novo single está disponível em todas as plataformas de música.