Jesse Malin recebe homenagens em álbum com Green Day, Rancid e Bruce Springsteen

Katy Perry revela sexto álbum de estúdio, 143; ouça!

No dia em que fez um dos maiores shows da carreira, no Rock in Rio, a cantora Katy Perry lançou o sexto álbum de estúdio, 143, pela Capitol Records. Katy arquitetou um álbum de dance pop ousado, exuberante e celebrativo, com a expressão simbólica número 143, do amor como mensagem central. O resultado é um retorno à forma sexy e destemido. Repleto de hinos pop empoderadores, sensuais e provocantes, do tipo que os fãs aprendem a amar, 143 é um álbum com muito coração — e BPMs. Na semana passada, Katy fez um retorno épico ao palco da MTV, em sua primeira reunião na cerimônia de entrega do VMA desde 2017. Cinco vezes vencedora do VMA, ela recebeu o prêmio Video Vanguard Award 2024 e apresentou um medley de seus maiores sucessos.
Nelly Furtado lança álbum mais inspirado da carreira; ouça “7”

Trabalho mais inspirado e pessoal da carreira de Nelly Furtado, o álbum 7 é o resultado de quatro anos de redescoberta artística. Depois de um bom tempo concentrando sua energia na maternidade, ela sentiu o impulso magnético para voltar ao estúdio. “Comecei a sair novamente e continuei ouvindo minha música sendo tocada e remixada por DJs. Ao mesmo tempo, minha filha mais velha estava me mostrando como a comunidade on-line, incluindo um público totalmente novo de fãs da geração Z, estava descobrindo e abraçando minha música 20 anos depois”, conta Nelly Furtado. “Eu ouvi o chamado!”. Compositora e parceira prolífica, Nelly Furtado escreveu 400 músicas e colaborou com artistas, compositores, músicos e produtores de todo o mundo durante esses quatro anos. “Encontrei minha voz novamente ”, reflete Nelly. “Cheguei ao estúdio perdido e em busca de minha identidade artística. Eu havia refletido e trabalhado muito em mim mesma durante os sete anos em que estive fora da música; estava trazendo esse crescimento para o estúdio.” Ela continua: “Essa coleção de músicas é muito pessoal. Ela reflete minha jornada através de um coração partido e do reencontro da minha confiança como artista, na alegria pura e nas celebrações que você sente quando está nutrindo sua paixão e faz parte de uma comunidade”.
Asking Alexandria anuncia EP de remixes e libera dois primeiros singles

Enquanto a Asking Alexandria se prepara para pegar a estrada na segunda etapa da turnê All My Friends nos EUA, de 24 de setembro a 2 de novembro, a banda inglesa anunciou um novo EP, além de revelar os dois primeiros singles: Let Go e Bad Blood. Previsto para 18 de outubro pela Better Noise Music, o EP incluirá versões remixadas de faixas de Where Do We Go From Here? O EP Where Do We Go From Here? The Remixes também inclui Dark Void (Sullivan King Remix).
Bon Iver retorna reflexivo com o single S P E Y S I D E; ouça!

O cantor Bon Iver lançou o single S P E Y S I D E e anunciou o lançamento de SABLE,: três músicas intimistas que, juntas, servem como um reset e uma reintrodução. Com lançamento em 18 de outubro via Jagjaguwar, o EP marca o primeiro disco novo do Bon Iver em mais de cinco anos, ao mesmo tempo em que reduz o projeto aos elementos primários sobre os quais ele foi originalmente fundado. Antes, ser Bon Iver significava desempenhar um papel. Surgido de um lento colapso – possivelmente motivado pela música, pensando cada vez mais no processo de cura – SABLE, é um espaço para Vernon desvendar a escuridão, a pressão e a ansiedade que representaram um dos períodos mais difíceis de sua vida. “I know now that I can’t make good, how I wish I could,” ele canta na linha de abertura de S P E Y S I D E, um pedido de desculpas a alguns entes queridos que ele magoou, escrito durante um momento de clareza em 2021. “I got the best of me,” ele admite. “I really damn been on such a violent spree.” O trio de músicas SABLE, escrito entre 2020 e 2023, foi gravado na April Base, em Wisconsin, mas concebido em lugares como Key West e as Ilhas de Minneapolis. Produzido por Justin Vernon e Jim-E Stack – com a viola de Rob Moose em S P E Y S I D E e contribuições de outros colaboradores próximos – cada um dos arranjos do EP é centrado em voz e violão. As letras de SABLE são projeções diretas de culpa, angústia e tumulto, mas também de negócios inacabados.
Nando Reis lança álbum Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo

Com mais de quatro décadas de uma carreira sólida, o cantor e compositor paulistano Nando Reis se reinventou mais uma vez e apresenta o ambicioso álbum quádruplo Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo. A unificação dos discos (que foram lançados em etapas nas plataformas de áudio) ocorre no mesmo dia do início da turnê. Nando escolheu um caminho ousado para divulgar seu novo trabalho, desafiando as tendências do mercado fonográfico. Ele optou por disponibilizar por completo os quatro álbuns em um box especial em vinil, mas lançou gradualmente em formato digital, para que o público absorvesse com calma cada detalhe de sua obra. Agora, os quatro álbuns chegam finalmente às plataformas de streaming de áudio de forma completa e unificada. “Finalmente estou lançando um trabalho com músicas inéditas. É um projeto robusto, com 30 músicas. Esses discos têm uma coisa muito interessante, porque as músicas são de diferentes épocas, de 1988 a 2024, mas, ao mesmo tempo, ele não é uma compilação. Todas as canções foram trazidas para o meu momento atual, não só em relação à sonoridade, mas também à minha pessoa, cabeça”, explica Nando. Sobre o quarto disco, Revelará o Segredo, que chega como um bônus para os ouvintes, ele acrescenta. “O segredo foi revelado. Era secreto pois não era esperado, vem oculto pra quem gostar do conjunto das composições e das prateleiras. Um disco bônus que foi gravado e concebido depois do disco triplo. Ele foi inesperado, tem três regravações e coordena canções recentes com canções antigas achadas em uma demo. Tem uma sonoridade única e muito adequada para as próprias canções”. O terceiro álbum, Misteriosa, começa com O Muro. Nela, o cantor explora uma sonoridade dançante e envolvente, onde o eco torna-se um elemento central, como se sua voz surgisse através de um muro. A melodia cuidadosamente composta pelo baterista e produtor dos álbuns, Barrett Martin, conta com a colaboração de Matt Cameron, baterista do Pearl Jam. Em Ginger e Red, Nando mergulha em um universo roqueiro para narrar a história de um casal cujas diferenças se destacam apesar da semelhança de seus cabelos ruivos. A paixão que os une supera os desencontros, permitindo que a intimidade prevaleça. Esta faixa recebe a participação de Lenny Kaye, renomado guitarrista de Patti Smith. Na Lagoa nasce a partir de uma fotografia que reacendeu memórias antigas. Nando dedicou dois dias para escrever esta canção, em uma reflexão sobre a profundidade emocional da imagem. Em contraste, Enfim surgiu de forma quase espontânea: o artista levou apenas uma hora para criar a letra e a melodia a partir de uma demo de Barrett e do guitarrista Peter Buck, co-fundador da banda R.E.M, que gravou as canções e participa dos shows da turnê. “É uma música de geração espontânea, feita em uma tarde. É como se eu tivesse adentrado em um campo magnético que me permitiu fazer a letra e a melodia da canção”, explica. Ouça Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo Junto de um arranjo de instrumentos e das vozes de Pedro Lipa e Sebastião Reis, Diz pra Mim apresenta um texto familiar aos fãs de Nando. Um poema que já ressoou em outras ocasiões, como na turnê com Anavitória, em 2018. A música ganha uma nova versão, mantendo sua essência emocional. Macapá, uma das quatro regravações do álbum, foi feita durante um voo de Nando para a cidade em questão. Tudo Está Aqui Dentro, criada a partir de uma demo feita por Peter, fala sobre um vínculo de amizade e da saudade de uma pessoa que não está mais presente. Já Tome O Seu Lugar, que finaliza o terceiro disco, conta com contribuições de Krist Novoselic, lendário baixista do Nirvana, tocando acordeon. A canção explora o paradoxo de amar alguém com características que inicialmente não atraem, ou não deveriam atrair. Nando deixa o significado final para a interpretação dos ouvintes, convidando-os a descobrir esse lugar especial por conta própria. Nando inicia o álbum Revelará o Segredo com a música Corpo e Colo, uma das quatro regravações do projeto. Escrita durante um voo, a música foi primeiramente usada no disco Novela (2024), da cantora e compositora paulistana Céu. A segunda canção, Rhipsalis, aborda uma história pessoal, que surgiu após a trágica perda de uma cantora com quem Nando tinha um encontro marcado. Inicialmente com outro nome, a música foi adaptada para explorar a perda e o desencontro, apenas do ponto de vista do autor. Aparição destaca-se pela melodia feita por Pedro Baby, que inspirou Nando Reis a compor uma letra mais rápida e fluida. A composição é marcada por acordes inovadores que fogem da sintaxe usual do cantor. Já a música bônus, Depois de Amanhã, feita em 1996 e recuperada de uma demo original, foi finalmente gravada após ser revisitada durante a pandemia. Ela, que se manteve sempre na memória de Nando, mesmo nunca tendo sido gravada, apresenta uma letra evocativa e conta com a participação especial de Fernando Magalhães, o que é muito significativo, já que Fernando é quem está tocando com ele na demo em questão. Firmamento combina duas partes distintas e uma letra incompleta. “Finalizada em Maceió, essa música explora a ideia do firmamento como um símbolo de desejo, de quando uma pessoa te promete o céu”, explica. Para Voar, a quarta regravação do disco, foi concebida originalmente com uma melodia destinada a uma voz feminina. A faixa representa bem o caráter curioso do disco bônus, sendo uma escolha adequada para refletir o espírito leve e exploratório do álbum. Produzido por Barrett Martin, com co-produção de Felipe Cambraia, produção executiva de Diogo Damascena e mixado por Jack Endino, os álbuns contam com Nando na voz e violão, junto de Barrett (bateria), Cambraia (baixo), Walter Villaça (guitarra), Peter Buck (guitarra) e Alex Veley (teclados), além de participações de outros músicos ao longo das faixas, como Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria), ambos integrantes do Pearl Jam; Duff McKagan (baixo), do Guns N’ Roses; Sebastião Reis (violão de 12 cordas), da banda Colomy; e Krist Novoselic (baixo), ex-integrante
Sugar Kane e Badauí lançam single e clipe “Dormi no Chão”

O Sugar Kane, um dos consagrados nomes do hardcore nacional, se prepara para lançar seu novo álbum Antes que o amor vá embora, primeiro pela gravadora Deck e que promete ser um marco na carreira. Além de apontar uma nova fase da banda, com letras e sonoridades resgatando suas raízes, o disco traz vários feats. Se o primeiro single trazia uma inusitada participação de Jup do Bairro, o segundo, Dormi no Chão, traz os vocais de Badaui, do CPM22. “Essa música é um hardcore rápido que ilustra muito nosso caminho até aqui, seja vendo mais um pôr do sol na estrada, dormindo no chão da casa de alguém no início da carreira, uma história que sempre se repete com quem vive nesse universo. No final, tudo o que precisamos são dos nossos amigos para celebrar, tocando ou bailando por aí”, comentou o vocalista Capilé. O clipe, dirigido por Otávio Sousa, traz imagens das gravações do disco no Estúdio Costella em São Paulo.
Hurricanes mantém energia rock no álbum “Back To The Basement”

A banda de rock e blues Hurricanes lançou seu segundo disco de estúdio, Back To The Basement. O grupo se mostra mais maduro neste novo trabalho, entregando a mesma energia contagiante pela qual é conhecido, mas também explorando novas sonoridades e dinâmicas nas composições. O novo álbum, já disponível em todas as plataformas, chega um ano após o disco de estreia do grupo, que teve ótima recepção pelo público e crítica pela sua estética vintage e cheia de energia. Back to the Basement contém oito faixas que foram criadas de forma espontânea e livre, explorando novas texturas e sonoridades, e novamente produzido pelo guitarrista da banda, Leo Mayer. Como o próprio título indica, Back to the Basement literalmente nasceu em um porão, na casa do baixista Henrique Cezarino, em ensaios despretensiosos poucos meses após o lançamento do primeiro disco. “Começamos a escrever um segundo disco sem ideia de data de lançamento, nem nada, e pra nossa surpresa as coisas começam a andar de forma muito rápida. A gente começou a rascunhar o disco em dezembro do ano passado, e em fevereiro, março, a gente já estava no estúdio gravando”, conta Leo. A experiência de ter gravado o disco de estreia, aliada com esse processo criativo espontâneo, trouxe uma nova maturidade ao grupo: além de terem feito suas melhores composições até hoje, a banda conseguiu explorar novos elementos e texturas no estúdio. As músicas novas incluem instrumentos novos, como violões em Big Eyes, pianos elétricos em Down The Street, camadas de percussão em Over The Moon. O resultado é um álbum muito mais dinâmico, em contraste aos arranjos mais crus do primeiro álbum. Mas isso não quer dizer que a Hurricanes perdeu sua essência: o foco ainda é no aspecto “ao vivo” da banda, que é conhecida pelos seus shows cheios de dinâmica e energia contagiante (elogiado até mesmo pela clássica banda The Black Crowes, quando o Hurricanes abriu o show dos americanos no Espaço Unimed no ano passado). Durante as gravações do novo disco, a banda testou as composições ao vivo, observando a reação do público e amadurecendo nesse processo as ideias que entrariam ou não no álbum, de modo natural e espontâneo. A banda foi fundada por Leo e o vocalista Rodrigo Cezimbra em 2016, no sul do Brasil. Em 2018, mudaram-se para São Paulo, onde conheceram o baterista Guilherme Moraes e o baixista Henrique Cezarino. No disco novo, algumas composições foram resgatadas desse momento da banda: “Big Eyes é uma música que é lá de Santa Maria, ainda quando a gente morava no Rio Grande do Sul, e Down The Street é uma das primeiras composições minha e do Rodrigo aqui em São Paulo já.”
Com amor, poesia e boêmia, Tatiana Dauster lança álbum “Origami”

A multiartista carioca Tatiana Dauster se desdobra em muitas em seu novo álbum de estúdio, Origami. Produzido por Emiliano Sette, o álbum reunirá poemas recriados em música, gravados com um espírito de performance livre ao vivo. O repertório do álbum é uma junção de composições com parceiros de longa data, como Jam da Silva, Wagner Pá e Magali, e inclui uma parceria com Jorge Mautner em O Amor é Fatal. “O Origami tem dobras, tem papel, tem poesia, tem brincadeira. Você cria diversas formas, é divertido e poético! Achei uma boa analogia para o que penso sobre esse disco, que se desdobra em diversos ritmos sem perder a unidade tímbrica”, conta Tatiana. E o disco passa pelo samba (como Mar de Beto Brown com poesia de Fernando Pessoa), por uma explosão de alegria carnavalesca (Chuá, uma marchinha em parceria com Magali) e uma MPB leve (como em Azul, em parceria com Guilherme Guimarães e Wagner Pá). Tudo para falar, com um olhar feminino, sobre o amor, a sensualidade, a boêmia, a política e o humor. Essa multiplicidade é a base de criação do álbum que tem como destaque a parceria com Mautner. “O Mautner é um marco pro disco. Em 2015, eu o conheci e chamei ele para fazer o meu show no festival Verão no Castelinho. Nós lotamos o lugar e desde então, criamos um carinho um pelo outro. Na pandemia, eu falei que estava fazendo um disco e queria fazer uma música com ele e ele me ofereceu um poema”, ela conta. Logo depois, inspirada pelo que ouviu, ela compôs a melodia sem mexer em nenhuma palavra do poema original. A faixa ganhará também um clipe especial dirigido pelo cineasta Roberto Berliner (Nise – O coração da loucura, A pessoa é para o que nasce, Todos os corações do mundo e clipes icônicos dos Paralamas do Sucesso). Completando 30 anos de carreira neste ano, a artista deu seus primeiros passos na carreira nos anos 90, como backing vocal para a banda Acabou La Tequila e sua estreia, com um disco homônimo produzido por Pedro Luís, foi em 1998. Agora, Origami marca uma nova fase. “Este é um disco muito espontâneo. Praticamente nós gravamos tudo ao vivo”, ela antecipa.