Entrevista | King Saints – “É interessante mostrar o quanto a gente precisa se ‘branquear'”

Se Eu Fosse Uma Garota Branca é o álbum de estreia da cantora e compositora King Saints. Após cinco anos nos bastidores, King se reinventou em um projeto repleto de críticas sociais e parcerias de peso. São 11 faixas inéditas, com colaborações de artistas como Karol Conka, MC Soffia, Leone, entre outros. Juntos, eles usam a rima para destacar a força da mulher preta, com muita ironia e um humor singular. Assim como na música, seu primeiro clipe, que leva o mesmo nome do álbum, inspira-se em Zezé Motta e Taís Araújo, fazendo uma crítica ao processo de whiteface. Em entrevista ao Blog n’ Roll, a cantora King Saints falou sobre essa nova fase da carreira, o processo de criação do álbum, suas inspirações musicais e visuais, além de sua agenda de shows. Após muitos anos escrevendo para outros artistas, o que te inspirou a lançar o seu primeiro álbum? Como foi essa transição? Eu, na verdade, comecei na vida como bailarina, depois virei cover dublada, que eram umas competições muito específicas que aconteciam aqui no Rio de Janeiro. E aí, nesse meio, comecei a criar minhas próprias músicas e a fazer shows nas boates do Rio de Janeiro. Então, na verdade, comecei ali na música, sendo artista e intérprete. A composição para outros veio depois, mas também foi um caminho que encontrei para pleitear o meu trabalho dentro do mercado. É algo que gosto muito de fazer, compor música. São duas coisas que caminham juntas. Só que, nesses últimos dois anos, foi o momento em que dei muita atenção ao meu trabalho como intérprete. Fiquei cinco anos nos bastidores, mas gosto disso e estou bem feliz. Não foi repentino, foi bem pensado. Estamos aí, fazendo as duas coisas. Temos indicações no Grammy como compositora, estivemos no Rock in Rio, e agora lançando o álbum. Então, é um ano de vitória. Como foi o processo de criação do álbum Se Eu Fosse Uma Garota Branca? Foi um processo bem divertido. No estúdio, estava com produtores e amigos que tornaram tudo leve. Diferente de compor para outros, aqui pude relaxar e realmente me expressar sem pressão, porque, quando a gente faz trabalho para outras pessoas, acaba sendo estressante, já que não são necessariamente nossas próprias ideias, não somos nós que vamos cantar, e tem que fazer sentido para o outro intérprete. As colaborações com artistas como Karol Conka e MC Soffia foram experiências incríveis e trouxeram uma energia única ao álbum. Se eu olhar para trás, para a King de antigamente, e falar para ela: “Olha só, seu álbum vai ter essa galera toda com você”, acho que ela ficaria muito impactada com o que conseguimos juntos. Bom, já que você falou das parcerias, o álbum conta com colaborações de artistas como Karol Conka, MC Soffia e Leone. Como foi trabalhar com esses nomes? Foi muito especial. Todos esses artistas têm uma importância grande na minha trajetória pessoal, são pessoas que admiro há muito tempo. Cada um deles fez parte de alguma fase minha, seja por alguma música, seja pela estética. Foi muito maneiro, todo mundo me recebeu muito bem. É triste quando você conhece um artista que gosta e ele é chato, sabe? Mas, nesse caso, todos foram incríveis, e isso transparece no resultado do álbum. É um trabalho que, claramente, foi feito com muito café, muito trabalho e muita diversão. Eles estiveram com você no processo de composição também? Algumas músicas eu já tinha começado, como “Cinderela”, da MC Soffia. Eu tinha uma parte, mas o refrão ainda não existia. Quando ela chegou, criou a parte dela e tudo fluiu de uma vez, foi incrível. Já a música com a Karol Conka, fizemos do zero: eu, ela e a MC Taia, juntas, escrevendo. Eram três mulheres negras criando uma música poderosa, para chegar com atitude, e daí saiu “Kanhota”. Foi um processo bem colaborativo, nada foi feito sozinho. Quais foram as principais inspirações musicais e visuais que você trouxe para a faixa-título e para o videoclipe? Visualmente, trouxemos como inspiração Zezé Motta, enquanto Chica da Silva, que faz um processo de whiteface. Acho que é interessante mostrar o quanto a gente precisa se “branquear” para mostrar que ascendeu de alguma maneira. Thaís Araújo também, quando fez Chica da Silva, teve o mesmo processo. Grace Jones foi outra grande referência estética que usamos. Na produção da música, tivemos como referência Lily Allen, com “Smile”, e “Blank Space”, da Taylor Swift, para criar as harmonias e melodias. Foram duas faixas que usamos muito como norte. No seu álbum, você é muito irônica, com muitas críticas sociais. Como acha que sua vida pessoal influencia sua vida artística? Totalmente. Eu tive que entender muitas coisas. Saber dividir o que é sobre mim e o que é sobre a figura que as pessoas construíram, baseado no que acham que é uma pessoa negra da favela, sabe? Ter que me proteger nesse lugar e não perder minha voz por causa da perspectiva dos outros me fez trazer isso para o álbum, para a música. Acho que não permito que ninguém silencie minha voz, porque tenho consciência do que estou fazendo. A consciência é muito importante. Saber de onde vim, para onde vou, e o porquê de estar fazendo as coisas. Estar sempre em busca desse conhecimento definitivamente reflete na minha música. Agora, queria saber um pouquinho sobre sua agenda de shows. Como está esse novo projeto? Então, vem aí! Estamos montando uma turnê. A partir de novembro, teremos novidades. Estamos segurando algumas informações, mas, ainda este ano, estaremos na pista. Vamos ver qual será a demanda.

Entrevista | Hurricanes – “Queremos mostrar a banda ao vivo”

Com um som mais conectado ao rock setentista, a banda Hurricanes lançou seu segundo álbum de estúdio, Back to the Basement, sucessor do álbum de estreia, homônimo, divulgado em 2023. São oito faixas inéditas, e, como o próprio nome do disco sugere, ele foi criado no porão de um dos integrantes da banda. Em entrevista ao Blog n’ Roll, o guitarrista do Hurricanes e produtor do disco, Leo Mayer, explicou o processo de criação do álbum e confirmou o lançamento de um conteúdo ao vivo nos próximos meses. O artista também compartilhou sua opinião sobre a renovação do rock atual. Confira a íntegra da entrevista abaixo. Como foi o processo de produção do álbum? A gente retornou ao porão da casa do Henrique (Cezarino), nosso baixista, para começar a escrever esse álbum, rascunhar e juntar ideias. O processo começou a fluir muito rápido, tanto que faz pouco mais de um ano que lançamos o primeiro disco. As coisas realmente começaram a andar muito depressa. A princípio, não havia uma data ou pressão para lançar um disco no ano seguinte, mas as coisas foram acontecendo, e ficamos muito felizes por termos um álbum pronto tão rapidamente. Foi basicamente construído no porão da casa do Henrique, o que tornou o processo muito espontâneo. Tivemos bastante tempo para trabalhar, já que não havia horas de estúdio limitadas. Acredito que isso nos permitiu trazer um resultado mais espontâneo do que o primeiro álbum. Vocês se sentem mais maduros após o primeiro álbum? O que mudou no som de vocês desde então? Acho que não. Nesse sentido, foi parecido. O que realmente aconteceu de forma mais rápida foi o processo de composição. Começamos a rascunhar o primeiro single, “Pain In My Pocket”, em dezembro de 2023, ainda no ano do primeiro álbum. Em fevereiro ou março, já estávamos no estúdio gravando. Esse processo foi muito ágil. No primeiro álbum, levamos anos para juntar todas as ideias e nos sentirmos prontos para ir ao estúdio. A gravação, no entanto, foi feita de maneira semelhante em ambos os casos. Vocês pensam em gravar em português algum dia? A gente não planeja muita coisa, seguimos mais no feeling. Tanto eu quanto o Rodrigo já tivemos projetos de rock ‘n’ roll em português. Eu já compus em português, então, por que não um dia, né? Você produziu o álbum novamente. É melhor produzir o próprio trabalho para preservar a essência da banda ou ter alguém de fora nessa função? A vantagem de produzir o próprio álbum é que você tem um som específico na cabeça e consegue chegar a essa sonoridade rapidamente. Se tivéssemos um produtor externo que não estivesse 100% alinhado, talvez fosse mais complicado. Por outro lado, a parte negativa é que, muitas vezes, não estou pensando como guitarrista, mas como produtor. Então, preciso alternar entre essas funções. Às vezes, chamo a banda e pergunto: “Galera, o que vocês acham disso aqui?” porque estou pensando na bateria ou na voz. O lado positivo é que conseguimos alcançar o som que queremos. Eu participo de todos os processos, desde a composição até a gravação, mixagem e finalização. Já trabalhamos com alguns profissionais antes, e, às vezes, no resultado final, dá aquela vontade de ajustar uma frequência ou gravar de outra forma. Produzindo nós mesmos, conseguimos ficar mais satisfeitos. Como você acha que será tocar o álbum ao vivo? A ideia é divulgar ao máximo esses dois álbuns, seja online ou gravando materiais ao vivo, algo que estou sentindo falta. Temos bastante conteúdo de estúdio, mas, para quem não mora em São Paulo ou nas capitais onde estamos tocando, não há um conteúdo ao vivo da banda disponível. Queremos mostrar a banda ao vivo, com a espontaneidade e até os erros que acontecem. Então, sim, a ideia é ter um conteúdo ao vivo e tocar o máximo possível. Queremos nos apresentar em todos os lugares. Vocês já têm uma data para o lançamento ou gravação desse conteúdo ao vivo? Ainda não temos uma data, mas o quanto antes. É uma prioridade. Temos os dois álbuns, mas agora queremos muito ter um conteúdo ao vivo. Acredito que em novembro ou dezembro vamos gravar para lançar em breve. Muita gente nos procura e diz: “Pô, queria muito ver vocês ao vivo”, mas realmente não temos nada disponível. Gravar um show demanda bastante trabalho, não é só colocar um celular e filmar. É preciso ter uma qualidade de som e um vídeo legal, mas isso vai acontecer. No mês passado, o Rock in Rio gerou um debate sobre a falta de representatividade do rock no evento. Você concorda? Por quê? Consigo ver os dois lados. Como espectador, acho que deveria haver mais bandas do underground, além das grandes, participando. Mas também entendo o lado da produção, que precisa ter headliners, senão não vende ingressos. Hoje em dia, está complicado, porque os grandes nomes do rock estão sempre vindo, e, às vezes, isso não chama tanta atenção. É um assunto muito complexo. Quando você faz um festival como o Lollapalooza, com várias bandas underground, o público reclama dizendo: “Pô, nem conheço essa banda”. Então, como fica para o produtor? Se coloca nomes novos, a galera critica. Se coloca nomes grandes, reclamam que o rock não é mais mainstream. É difícil agradar todo mundo. O Rock in Rio tem dois palcos principais, mas existem vários outros. Só que, às vezes, esses palcos não têm muito público. Acho que poderia haver um festival que trouxesse mais nomes novos de rock, talvez com um dia dedicado ao rock. Sinto falta disso. As bandas clássicas estão se aposentando. Vi recentemente o Eric Clapton tocando em Buenos Aires, e ele tem 79 anos. Como será essa substituição? Vai ficar assim para sempre e, depois, acabou? Como será essa renovação? É um assunto muito complexo. Na sua opinião, o rock não teve uma renovação? Ou existe renovação de artistas e público, mas a mídia ignora? O rock teve uma renovação, mas ela não está no mainstream. O rock

Upfront Fest, com Bad Manners, muda para janeiro de 2025

Upfront Festival, novo festival em São Paulo que reunirá bandas internacionais e nacionais de diversas vertentes, do ska, street punk, punk rock e hardcore, foi adiado para 2025. O fest, que aconteceria no próximo dia 27, agora será dia 26 de janeiro. O local permanece o mesmo: o Carioca Club. A banda principal do fest é o Bad Manners, ícone do ska britânico, que retorna a São Paulo após a avassaladora estreia no Brasil em 2022, com duas datas de sucesso no Hangar 110. A Grade 2 não participará mais e uma nova atração será anunciada em novembro deste ano, a banda não tem disponibilidade neste período, mas a Agência Sobcontrole, que realiza o evento, trabalha para marcar a vinda da banda ainda em 2025. Para quem quer ver a banda, poderá usar o ingresso do festival para o show que a banda futuramente fará no Brasil. Completam o lineup as bandas Inocentes, na imperdível turnê de 40 anos, o Skamoondongos, expoente do ska no Brasil e sempre ativo na cena do gênero, além do sempre divertido Sapo Banjo e a enérgica Maga Rude, uma banda composta por sete mulheres da nova geração do ska nacional. As bandas tiveram problemas de logística na América do Sul (Chile e Colômbia ) e com isso decidiram que não seria viável vir para fazer somente um show no Brasil, assim mudando a data para definitivamente tocar no Up Front em janeiro de 2025. Para quem desejar o reembolso, é preciso entrar em contato com o Clube do Ingresso pelo site. * UPFRONT FESTIVAL – SÃO PAULOData: 26 de janeiro de 2025Horário: 15h às 21h30Local: Carioca Club PinheirosIngressos

As I Lay Dying, ícone do metalcore, retorna ao Brasil em março de 2025

Prestes a lançar um álbum em novembro deste ano, o As I Lay Dying, banda pioneira que definiu e moldou gênero metalcore, confirmou o seu esperado retorno à América Latina para março de 2025. A etapa brasileira da turnê consistirá de quatro datas, passando por Belo Horizonte (13/03), Rio de Janeiro (14/03), São Paulo (15/03) e Curitiba (16/03). A venda de ingressos já começou. Do Brasil, o As I Lay Dying seguirá para Argentina, Chile, Colômbia, México, além de se apresentar pela primeira vez em sua história no Peru e na Costa Rica. A turnê é uma realização da Liberation, que também já anunciou para 2025 a nova turnê brasileira do Garbage com o L7. Cinco anos desde o álbum Shaped By Fire, o As I Lay Dying ressurge com nova formação e o single We Are The Dead, uma introdução impressionante ao álbum Through Storms Ahead, o oitavo da carreira da banda, cujo lançamento será em 15 de novembro. Somando-se aos icônicos membros Tim Lambesis (vocal) e Phil Sgrosso, estão na nova formação do AILD o ex-guitarrista do Unearth, Ken Susi, o baterista Nick Pierce e o baixista Ryan Neff, que também assumiu os vocais das partes mais melódicas do repertório da banda. Através de novos elementos e com espetacular produção assinada pelo guitarrista Phil Sgrosso e Hiram Fernandez, mixagem de Aaron Chaparian e masterização de Ted Jensen, Through Storms Ahead é uma evolução dos consagrados lançamentos anteriores do As I Lay Dying, uma obra avassaladora que os solidificará como um dos grandes nomes do metalcore mundial. AS I LAY DYING LATIN AMERICA TOUR 202513/03 Belo Horizonte, Brasil14/03 Rio de Janeiro, Brasil15/03 São Paulo, Brasil16/03 Curitiba, Brasil

Earth Crisis e Point of no Return anunciam turnê conjunta pelo Brasil

As bandas Earth Crisis, de Nova Iorque (EUA), e a paulistana Point of no Return farão três shows juntos em março de 2025 pela América do Sul. A turnê começa em Santiago, no Chile, dia 7 de março, no Teatro Parque Cousino. Depois serão dois shows no Brasil: dia 8 em Piracicaba, no Casarão Music Studio, e em São Paulo, dia 9, no Espaço Usine. A venda de ingressos já começou. Vale destacar que os shows do Earth Crisis e do Point of No Return em São Paulo capital acontecem dentro do NDP Fest, que em breve anunciará mais atrações. SERVIÇO Earth Crisis e Point of no Return em PiracicabaData: Sábado, 8 de março de 2025Local: Casarão Music StudioEndereço: Rua Treze de Maio, 283 – Centro, Piracicaba/SPIngressos Earth Crisis e Point of no Return em São PauloData: Domingo, 9 de março de 2025Local: Espaço UsineEndereço: Rua Barra Funda, 973 – Barra Funda, São Paulo/SPIngressos

Ícone do grunge, Mudhoney anuncia três shows no Brasil

Mudhoney, um dos maiores nomes da cena grunge dos anos 90 que revelou bandas como Nirvana, Soundgarden, Pearl Jam e Alice in Chains, retorna ao Brasil em março de 2025 para uma turnê que passará por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de um show em Buenos Aires. O show de São Paulo acontece no dia 21 de março, no Cine Joia, e é uma produção da Maraty, produtora do jornalista André Barcinski e do produtor Leandro Carbonato. Os ingressos estão à venda. Quem já viu Mudhoney num palco sabe o que esperar: uma das maiores bandas ao vivo das últimas quatro décadas, mesclando punk e rock de garagem em shows intensos e empolgantes. A banda convidada é a santista Apnea, quarteto que conta com o baterista Boka, do Ratos de Porão, com um som influenciado pela música dos anos 70 e 90, mesclando grunge, heavy metal e stoner rock. Mudhoney, uma lenda viva do rock Formada em 1988, a banda lançou 12 álbuns de estúdio e chega ao Brasil embalada pelo elogiado Plastic Eternity (2023), grande disco que recebeu críticas entusiasmadas. Mudhoney esteve pela primeira vez no Brasil em 2001, abriu a turnê do Pearl Jam em 2005 e não se apresenta no país desde 2014. O disco de estreia do Mudhoney, o EP Superfuzz Bigmuff(1988), é um clássico do grunge, com hinos como Touch Me I’m Sick, In ‘n’ Out of Grace e Sweet Young Thing Ain’t Sweet No More. Kurt Cobain o considerava um dos 50 maiores discos da história do rock. Nos discos seguintes, Mudhoney (1989), Every Good Boy Deserves Fudge (1991) e Piece of Cake, o Mudhoney embalou uma sequência impressionante de grandes canções, como Here Come Sickness, This Gift, Good Enough, Into the Drink, Suck You Dry e Blinding Sun, entre muitas outras. A formação da banda tem três integrantes fundadores, Mark Arm (vocais e guitarra), Steve Turner (guitarra) e Dan Peters (bateria) e, desde 2001, Guy Maddison (baixo). Essa formação gravou os últimos seis discos de estúdio e tem excursionado para plateias que reverenciam o Mudhoney como um nome pioneiro do grunge e que vem mantendo, ao longo dos últimos anos, uma excelência musical indiscutível. SERVIÇO MUDHONEY EM SÃO PAULOData: 21 de março de 2025 (sexta-feira)Local: Cine JoiaEndereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade, São Paulo – SPIngressos MUDHONEY NO RIO DE JANEIROData: 22 de março de 2025 (sábado)Venda on-line MUDHONEY EM BELO HORIZONTEData: 23 de março de 2025 (domingo)Venda on-line

George Israel, Henrique Portugal e Charles Gavin estreiam o projeto POP 3

George Israel (Kid Abelha), Henrique Portugal (Skank) e Charles Gavin (Titãs) se uniram para um projeto inédito, o POP 3. A estreia do encontro de três nomes de destaque do pop rock brasileiro será no palco do Blue Note São Paulo. O show será no dia 19 de outubro, sábado, com duas apresentações: às 20h e às 22h30. Os ingressos estão à venda e podem ser comprados no Eventim. Os músicos decidiram se unir para celebrar no palco, a amizade que começou lá nos tempos em que faziam parte do Skank, Kid Abelha e Titãs. O início do projeto foi em maio de 2024 quando George encontra Henrique em seu show solo, no Rio de Janeiro, e lança a seguinte pergunta: “por que não fazemos alguma coisa juntos?”. Na sequência, a ideia ganha mais força com um telefonema de George para Charles, seu colega de geração, convocando-o para a nova empreitada. Mais tarde, em julho de 2024, após várias conversas virtuais, o trio decide fazer uma imersão de três dias no estúdio de George, localizado na Serra Fluminense. O propósito da reunião é o que, em termos musicais, poderia surgir da convergência de personalidades e trajetórias tão distintas, mas ligadas por profundas afinidades artísticas. O resultado desta interessante mistura materializou-se num repertório diversificado, extraído do cancioneiro pop nacional, tendo como critério a seleção de obras que, de alguma forma, fazem parte de seu trabalho e, consequentemente, da história de cada um. Canções como Solidão Que Nada, de Cazuza; Pessoa, de Dalto; estarão no repertório ao lado de sucessos de suas ex-bandas como Alice (Não Escreva Aquela Carta de Amar), Vou Deixar e Go Back, além de muitos outros hits. A primeira apresentação de POP 3 será realizada no Blue Note São Paulo. Juntos, os artistas vão cantar e tocar as canções que marcaram suas vidas.