Bloom, novo álbum do Larkin Poe, já está entre nós

Vencedoras do Grammy de Melhor Álbum de Blues Contemporâneo com Blood Harmony, as irmãs Rebecca e Megan Lovell, do duo Larkin Poe, lançaram o álbum Bloom. Em entrevista recente ao Blog n’ Roll, a dupla compartilhou um pouco sobre o novo álbum. De acordo com Rebecca, o tema de autoaceitação do disco foi espontâneo. “Foi engraçado ouvir o álbum completo, depois que escrevemos e gravamos todas as músicas e percebemos que havia um tema de autoaceitação. Porque não tínhamos a intenção original de criar esse tema. Ele definitivamente surgiu. Mas sinto que isso provavelmente é uma função de estarmos na casa dos 30 anos. Essas são as conversas que temos o tempo todo sobre como fazer as pazes com nossa experiência, como nos sentir mais autênticos, como fazer com que nossa arte, nossos relacionamentos e nossa maneira de estar no mundo representem quem sentimos que somos no fundo, o que acho que é realmente uma coisa muito desafiadora de se fazer como humano”. Para Megan, o grande diferencial de Bloom para os outros discos está na evolução sonora da dupla. “Acho que sempre queremos nos editar. E cada vez mais, tentamos deixar as coisas mais cruas. Acho que me senti mais confortável tocando neste disco do que no processo de gravação. Acho que meus solos acabaram sendo algo mais improvisado, menos planejado e sem edição também. E tenho orgulho disso”. >> Confira a entrevista com Larkin Poe na íntegra

Atração do Lolla, Teddy Swims lança segunda parte do álbum de estreia; ouça!

Atração do Lollapalooza Brasil e candidato a queridinho do público, Teddy Swims lançou a segunda parte do seu álbum de estreia, I’ve Tried Everything But Therapy (Part 2). O álbum de 13 faixas traz colaborações de destaque, incluindo Are You Even Real com GIVĒON e Black & White com Muni Long, além de She Got It, que une Coco Jones e GloRilla. “Este álbum é uma continuação da Parte 1. Tenho evoluído, crescido e me curado de tantas maneiras desde o primeiro! No último álbum, parecia que tudo terminava com muita dor e sem resolução. Claro que ainda há dor na Parte 2, mas acredito que, desta vez, trouxemos um pouco mais de fechamento”, conta Teddy Swims, em comunicado enviado à imprensa. O lançamento de I’ve Tried Everything But Therapy (Part 2) vem após as recentes colaborações de Swims, como em Georgia Ways com Quavo e Luke Bryan, e Somethin’ Bout A Woman com Thomas Rhett.  O álbum de estreia de Swims, I’ve Tried Everything But Therapy (Part 1), lançado em setembro de 2023, ampliou sua presença global. O álbum alcançou posições no top 10 em vários países, alcançando as dez primeiras posições na Noruega, Holanda, Suécia e Austrália, entre outros, e ganhou certificações de ouro nos EUA, Reino Unido e várias outras regiões.

Fim do Mundo, do menores atos, chega ao streaming

Um álbum especial, Fim do Mundo (Deck) é certamente o trabalho mais conceitual da banda menores atos, (a grafia é assim mesmo, em letras minúsculas). Eles partiram da ideia de contar uma história, construindo uma narrativa traçando uma analogia com um hipotético fim do mundo. “Esse é um disco construído no meio de um cenário onde tudo em volta estava desmoronando. É sobre viver esse fim do mundo, mas também sobre enxergar um mundo novo a partir disso. Depois de chegar no limite de tudo, ver o sol se abrindo, seguir em frente e recomeçar”, comentou o vocalista Cyro Sampaio. “Colocamos o nome de Fim do Mundo porque a gente sempre optou pelo exagero. Nos momentos pesados e nos mais leves, levamos no limite, explorando o que cada um sente no seu íntimo quando as coisas não saem exatamente como o desejado. Lidar com esse Fim do Mundo particular”. Assim, o disco traz 12 faixas divididas em três atos; Vazio, Em Demolição e Depois do Sol e da Chuva. Desde que surgiu, em 2002, o power trio carioca vai um pouco além do hardcore, incluindo elementos de outros estilos, mas neste disco foram ainda mais ousados. “Esse foi o disco que mais colocamos a mão na massa na produção, adicionando mais elementos, alguns até inéditos na nossa trajetória, como beats eletrônicos, por exemplo, em nem choro, nem festa e furacão, explica Cyro. Eles também usaram o violão em várias faixas, seja com um certo protagonismo, como em não tem mais verão, seja assumindo um papel mais complementar, como em quase todo o primeiro ato. A ideia de dividir o disco em 3 atos foi essencial para a construção do clima desse trabalho. Vazio apresenta muito bem o que está por vir no decorrer do Fim do Mundo, tanto lírica quanto musicalmente. Em Demolição traz a parte mais pesada do álbum. Depois do Sol e da Chuva é um desfecho, com uma certa dose de calmaria e alívio depois de músicas muito intensas. Nesse último ato estão as participações de Ale Sater (Terno Rei) em gravidade e Suricato (Barão Vermelho) em não tem mais verão, lançada anteriormente como single. Cyro conta como surgiram as ideias dos convidados. “O Ale é um dos artistas e compositores contemporâneos que mais admiro e já vínhamos conversando sobre fazermos algo juntos. Com as músicas já gravadas, consegui visualizar bem a voz dele em “gravidade” e ele conseguiu ainda superar as nossas expectativas, não só cantando lindamente, mas colocando a sua identidade em todas as partes”, comentou. “Já o Suricato nos foi apresentado pelo nosso amigo e responsável pela direção executiva do projeto, Mateus Simões. E foi amor à primeira vista. Um artista extremamente talentoso, generoso, que também contribuiu demais para deixar a música ainda mais bonita. Saí de São Paulo e fui pro Rio pra acompanhar a gravação no Betta Estúdio, no Humaitá, e foi muito legal”. Menores Atos é formato por Cyro Sampaio (guitarra e voz), Celso Lehnemann (baixo) e Gustavo Marquardt (bateria).

Rita Benneditto canta as águas em “Plenitude”

A cantora Rita Benneditto é a intérprete de Plenitude, canção que integra o projeto Elas Cantam as Águas. A maranhense é uma das vozes mais expoentes da música contemporânea. Rita traz a inspiração da cultura afro-brasileira, de tanta representatividade no universo musical. O projeto Elas Cantam as Águas traz canções de compositores como Ivan Lins e Vitor Martins, dois talentos da música brasileira com reconhecimento internacional. A nova geração de compositores de alto nível da música brasileira também está representada com Gabriel Martins, autor da música Plenitude, em parceria com Carlos Papel, nome proeminente da cena musical capixaba com mais de 55 anos de carreira. Elas Cantam as Águas reúne as vozes de uma constelação de intérpretes da MPB como Rita Benneditto, Leila Pinheiro, Zizi Possi e Fabiana Cozza.