Steven Wilson confirma show único em São Paulo

O músico, compositor e produtor Steven Wilson anunciou a tão aguardada etapa norte-americana da The Overview Tour – sua primeira turnê solo como atração principal com banda completa nos EUA e no Canadá em mais de sete anos. As datas da turnê, produzida pela Live Nation, começam em 9 de setembro no The Masonic, em San Francisco, CA, e seguem até meados de outubro. No Brasil, o artista fará um único show em São Paulo, no dia 17 de outubro, no Tokio Marine Hall. A venda de ingressos para o público geral estará disponível a partir de sexta-feira (7), começando às 10h online e às 11h na bilheteria oficial. Os ingressos estarão disponíveis online e na bilheteria oficial (sem taxa de serviço). A The Overview Tour celebra o lançamento iminente daquele que pode ser o trabalho mais audacioso da já visionária carreira de Steven Wilson. The Overview chega pela Fiction Records em uma ampla variedade de formatos – incluindo digital, CD, LP, Blu-ray, boxset exclusivo D2C, LP exclusivo D2C em vinil vermelho (com pôster) e LP exclusivo para varejo na cor menta – na sexta-feira, 14 de março. As pré-vendas já estão disponíveis, e um teaser de 30 segundos do álbum já pode ser assistido no YouTube. Escrito, produzido e mixado por Steven Wilson em seu estúdio caseiro entre dezembro de 2023 e agosto de 2024, The Overview mostra o renomado artista mais uma vez expandindo os limites da música progressiva – um gênero que ele tem ajudado a redefinir ao longo de sua carreira solo inovadora e de seu trabalho marcante com o Porcupine Tree. Com 42 minutos de duração, o álbum é composto por apenas duas faixas épicas, Objects Outlive Us e The Overview, cada uma dividida em seções musicais distintas que fluem entre si, formando peças únicas e contínuas. Mais uma vez, Wilson incorpora em sua música expansiva elementos de eletrônica, post-rock e muito mais, levando adiante o som singular e a visão artística que têm definido sua carreira ao longo de mais de três décadas. “The Overview é uma jornada de 42 minutos baseada no chamado ‘efeito overview’”, explica Steven Wilson. “Astronautas que veem a Terra do espaço relatam uma mudança cognitiva transformadora, frequentemente marcada por uma intensa apreciação da beleza e uma maior conexão com as pessoas e o planeta como um todo. No entanto, nem todas as experiências são positivas – alguns enxergam a Terra como ela realmente é: insignificante e perdida na vastidão do espaço, e a raça humana como uma espécie problemática. O álbum reflete isso ao apresentar imagens e histórias da vida na Terra, tanto boas quanto ruins.” Inicialmente concebido como um álbum solo, The Overview conta com a participação de Craig Blundell (bateria), Adam Holzman (teclados) e Randy McStine (guitarras) – colaboradores frequentes de Wilson. Além disso, Andy Partridge (XTC) contribuiu com as letras de Objects Outlive Us, ajudando a dar forma à narrativa do álbum. SÃO PAULO  Data: 17 de outubro de 2025 (sexta-feira) Abertura dos portões: 19h Horário do show: 21h  Local: Tokio Marine Hall  Endereço:  R. Bragança Paulista, 1281 – Várzea de Baixo, São Paulo – SP  Ingressos: a partir de R$ 160,00 (ver tabela completa) Classificação etária: 16 anos. Menores de 05 a 15 anos apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais* *Sujeito a alteração por Decisão Judicial. PREÇOS CADEIRA ALTA: R$ 170,00 meia entrada e R$ 340,00 inteira PISTA: R$ 195,00 meia entrada e R$ 390,00 inteira FRISAS: R$ 180,00 meia entrada e R$ 360,00 inteira PISTA PREMIUM: R$ 340,00 meia entrada e R$ 680,00 inteira CAMAROTE: R$ 325,00 meia entrada e R$ 650,00 inteira 

Entrevista | Ingo Dassen (Lesoir) – “Senti-me compelido a destacar a situação dos refugiados”

Responsável por um dos melhores álbuns da temporada passada, Push Back the Horizon, a banda holandesa Lesoir demonstra muita maturidade na hora de experimentar e ousar. O sexto trabalho de estúdio do grupo conta com dez músicas, compostas pelo guitarrista da banda, Ingo Dassen, e letras e linhas vocais escritas pela cantora e multi-instrumentista Maartje Meessen. Ao contrário de Mosaic, o trabalho anterior de Lesoir, Push Back the Horizon é caracterizado principalmente por estruturas musicais tradicionais e melodias cativantes. Com influências de tendências musicais modernas, Push Back the Horizon também é à prova da geração Z e oferece muito para descobrir. Os fãs dos trabalhos anteriores de Lesoir também não ficarão desapontados; rock progressivo e art-rock são abundantes no álbum, embora tocados com uma aparência idiossincrática diferente, mais uma vez inconfundivelmente ‘Lesoir’. Ingo Dassen conversou com o Blog n’ Roll sobre o novo álbum, os planos de turnê, além das letras sempre carregadas de mensagens importantes. Confira abaixo. * Push Back the Horizon marca o sexto álbum da sua carreira. Quais elementos você buscou explorar musicalmente e conceitualmente neste trabalho? Push Back the Horizon mergulha nas complexidades da existência humana, explorando relacionamentos e as complexidades da vida. Nosso objetivo era capturar as nuances da experiência humana, reconhecendo que, embora muitas vezes busquemos o controle, as circunstâncias podem nos levar a um ponto de inflexão coletivo. Musicalmente, nos aventuramos em um som mais rock de arena, colaborando com o produtor John Cornfield e o produtor vocal Paul Reeve para criar composições envolventes e poderosas. Este álbum serve como um instantâneo de histórias relacionáveis, enfatizando o potencial da vida para momentos reflexivos e eventos inesperados que fornecem vislumbres de esperança. O single Under the Stars aborda uma questão muito sensível e atual, que é a situação dos refugiados. Como esse tema se conecta com suas experiências e vivências pessoais? Under the Stars foi inspirado por experiências pessoais e uma profunda empatia pelos refugiados. Refletindo sobre como minha filha encontrou conforto dormindo ao ar livre, percebi o contraste gritante para aqueles que dormem ao ar livre por necessidade, não por escolha. Isso me levou a considerar as dificuldades que os refugiados enfrentam, especialmente crianças que não têm necessidades básicas e segurança. Com base nas histórias do meu avô sobre sobreviver a duas guerras, senti-me compelido a destacar a situação dos refugiados e a necessidade universal de segurança e abrigo. A produção de Push Back the Horizon envolveu grandes nomes como John Cornfield e Paul Reeve. Como foi trabalhar com eles e como essas colaborações influenciaram o resultado do álbum? Colaborar com John Cornfield e Paul Reeve em Push Back the Horizon foi uma experiência transformadora para nós. A vasta experiência de produção de John, principalmente com bandas como Muse e Supergrass, trouxe profundidade e clareza ao nosso som que elevou a qualidade geral do álbum. A experiência de Paul como produtor vocal, particularmente seu trabalho com Matt Bellamy do Muse, foi fundamental para refinar nossas performances vocais, garantindo que elas ressoassem com a emoção e precisão pretendidas. Sua influência combinada não apenas aprimorou os aspectos técnicos do álbum, mas também nos inspirou a explorar novos territórios musicais, resultando em um produto final mais dinâmico e polido. A música Babel, com seus 20 minutos de duração, é um exemplo de sua ousadia como banda. Vocês planejam explorar composições mais longas e experimentais no futuro? Babel foi um marco significativo para nós, permitindo-nos mergulhar em composições estendidas e experimentais. Essa experiência foi desafiadora e gratificante, expandindo nossos limites criativos. Olhando para o futuro, estamos entusiasmados em continuar a explorar peças mais longas e intrincadas que oferecem narrativas mais profundas e paisagens musicais complexas. Nossa jornada com Babel nos inspirou a abraçar e expandir ainda mais essa abordagem em nossos projetos futuros. A pandemia de 2020 trouxe muitos desafios, mas vocês responderam criativamente ao lançar Babel. Quais lições esse período trouxe para vocês como músicos e como banda? A pandemia de 2020 apresentou desafios significativos, mas também nos ofereceu uma oportunidade única de introspecção e criatividade. Durante esse período, criamos Babel, um épico de 20 minutos que se tornou uma prova de nossa resiliência e adaptabilidade. A experiência nos ensinou a importância da flexibilidade e o valor de adotar novos métodos de colaboração, mesmo quando fisicamente separados. Reforçou nossa crença no poder da música para conectar e inspirar, independentemente das circunstâncias externas. Esse período não apenas fortaleceu nosso vínculo como banda, mas também aprofundou nosso compromisso em criar uma arte significativa que ressoe com nosso público. O novo álbum apresenta influências do rock moderno, progressivo, pop e até mesmo música pesada. Como vocês equilibram esses estilos distintos para criar algo tão coeso? Buscamos misturar rock moderno, progressivo, pop e elementos mais pesados ​​em um som coeso. Nossa abordagem envolveu focar em melodias e harmonias fortes, que servem como base da nossa música. Ao integrar diversas influências cuidadosamente, criamos um álbum unificado que reflete nossos variados gostos musicais. A colaboração com os produtores John Cornfield e Paul Reeve refinou ainda mais nosso som, garantindo que cada faixa contribua para a coesão geral do álbum. ⁠Quais são seus planos para 2025? Você planeja fazer uma turnê pela América do Sul? O Lesoir pode tocar no Brasil? Em 2025, o Lesoir deve se apresentar em vários festivais europeus. Embora nossa programação atual se concentre nesses eventos, estamos explorando ativamente oportunidades de fazer uma turnê pela América do Sul, com um interesse particular em nos apresentar no Brasil. Estamos ansiosos para nos conectar com nossos fãs sul-americanos e compartilhar nossa música em novas regiões. Quais três álbuns têm influência você mais em sua carreira? Por quê? Steven Wilson – Hand. Cannot. Erase. Este álbum nos influenciou profundamente com sua narrativa intrincada e profundidade emocional. A habilidade de Steven Wilson de tecer um conceito por meio de elementos progressivos e belas melodias inspira nossa abordagem para criar música que se conecta profundamente com os ouvintes tanto em um nível narrativo quanto emocional. Anathema – Distant Satellites As paisagens sonoras atmosféricas e dinâmicas de

Sunset Collectors estreia com a reflexiva e veloz Válvula de Escape; ouça!

O prolífero e inspirado cenário do punk rock/hardcore melódico brasileiro acaba de ganhar mais uma banda que aposta no profissionalismo e criatividade para seguir seu próprio caminho: a Sunset Collectors, quinteto de Osasco, que estreia com a rápida e melódica Válvula de Escape. Válvula de Escape, a apresentação oficial da Sunset Collectors ao mundo, principalmente ao público brasileiro, que recebe tão bem as tantas bandas de punk rock ao ponto de fazê-las furar bolhas, vide CPM 22, Dead Fish, Garage Fuzz, aliás, grandes influências do quinteto. Com uma melodia cativante e pegada rápida, traz reflexões sobre um sistema social e corporativo opressor que limita a liberdade e distancia os sonhos Temas como conformismo, alienação, arrogância e a busca por igualdade são alçados neste single de estreia. A música começa com um riff lento e marcante, evoluindo para um ritmo intenso nos versos, com um refrão clássico do hardcore melódico – explosivo e para cantar junto. Como eles afirmam, a principal meta para 2025 é lançar singles e um EP, ambos já em fase de produção. “O lançamento desta música é um marco fundamental na história da banda, simbolizando não apenas o nosso primeiro trabalho autoral, mas também a afirmação da nossa identidade musical”, conta a galera da Sunset. Válvula de Escape, a primeira canção autoral da banda, é também a afirmação da identidade musical da Sunset. Este momento representa o início de uma nova fase, em que compartilhamos com o mundo a essência do que somos e o que queremos transmitir através da nossa arte. Somos uma banda formada em meio a uma pandemia e de lá para cá muita coisa mudou, no geral as pessoas perderam suas relações humanas”. Fazer este lançamento, já no início de 2025, tem mais um significado: buscar desde cedo uma conexão emocional com o público, que desejam logo logo chamar de fãs. “O público-alvo da Sunset Collectors é composto por jovens e adultos entre 15 e 50 anos, de todo o Brasil. Valorizam temas como resistência, positividade, desafios pessoais e questões sociais, identificando-se com a autenticidade e mensagens presentes nas músicas da banda. Esse público busca conexão emocional, identificação cultural e espaços que promovam inclusão e espírito coletivo, sendo alcançado por meio de redes sociais, shows, parcerias com bandas semelhantes e produtos que reflitam a essência da banda e sua mensagem”.

Last Dinosaurs compartilha single “Shallow Boy (Alternate Version)”

O trio de indie rock Last Dinosaurs lançou uma versão alternativa de Shallow Boy, do álbum Yumeno Garden (2018), com a participação da banda colombiana Diamante Eléctrico. O lançamento segue a série de novas versões de faixas queridas pelos fãs, como Eleven (com Grrrl Gang), Sense (com Oh! Flamingo) e Happy (com The Life Journey), destacando colaborações globais. Sobre a parceria, o Diamante Eléctrico declarou: “Estamos muito animados com essa colaboração com nossos amigos do Last Dinosaurs! Foi incrível trazer alguns dos nossos grooves e sabores para uma música já fantástica que amamos! Agora é hora de dançar!” Shallow Boy chega pouco antes de sua turnê mundial, que começa em 11 de fevereiro em Haia, Países Baixos, ao lado de Sammy Rae & The Friends, antes de partirem para a América do Norte e do Sul em uma série de shows. O trio inicia a perna norte-americana da tour em Dallas, em 21 de fevereiro, passando por Los Angeles, São Francisco, Seattle, Chicago, Washington D.C. e Brooklyn. A turnê latino-americana começa em 28 de março na Cidade do México, no Foro Indie Rocks!, seguida por shows em Lima (Peru), no Teatro Legua, e finalizando com dois grandes shows na Argentina e no Brasil: 3 de abril, em Buenos Aires, no Club Central Bula, e 4 de abril, em São Paulo, na Jai Club.

Álbum de estreia da venezuelana Joaquina chega ao streaming; ouça “al romper la burbuja”

O álbum de estreia da cantora venezuelana Joaquina, al romper la burbuja, apresenta um mundo de emoções à flor da pele e, no centro disso, está seu novo single, capricho. Esse hino pop de alta energia captura o caos emocional de um amor que é, ao mesmo tempo, tóxico e irresistível. Joaquina, de 20 anos, canta sobre a luta de se apegar a alguém que já não está mais presente, mesmo sabendo que isso não faz bem. “Odeio ser caprichosa”, ela confessa, enquanto continua sonhando com um pedido de desculpas que nunca virá. Capricho mistura desilusão com empoderamento, transformando a vulnerabilidade em força. É a música perfeita para quem já amou e perdeu, preparando o terreno para um álbum que explora as complexidades do coração. A faixa é a introdução ideal para al romper la burbuja, um conjunto de canções tão fortalecedoras quanto catárticas.