The Accüsed A.D. vem pela primeira vez ao Brasil em maio

A banda norte-americana de crossover thrash, The Accüsed A.D., derivada da lendária The Accüsed, fará sua estreia nos palcos brasileiros com um show imperdível em São Paulo, dia 1º de maio (feriado), na edição 2025 do Kool Metal Fest. O show será no Burning House, no bairro Água Branca. Mais bandas serão anunciadas em breve para se apresentar junto ao The Accüsed A.D. no Kool Metal Fest. Os ingressos já estão à venda. Conhecidos por seu estilo único e energético, os fãs brasileiros finalmente terão a oportunidade de vivenciar ao vivo a intensidade do “splatter rock” do The Accüsed A.D.. O The Accüsed, de Seattle, é pioneiro no gênero crossover thrash, uma fusão poderosa entre o hardcore punk e o thrash metal. A banda se destacou já na década de 1980 por suas composições rápidas e agressivas, letras provocativas e a presença marcante de sua mascote zumbi, Martha Splatterhead, que simboliza a essência do “splatter rock”. Ao longo de sua carreira, The Accüsed lançou álbuns icônicos que influenciaram gerações de músicos. A revista Decibel incluiu o álbum More Fun Than an Open Casket Funeral! no Hall da Fama, reconhecendo a influência duradoura da banda no gênero. Como The Accüsed A.D., no entanto, foi apenas um lançamento, The Ghoul in the Mirror, de 2019, produzido por Jack Endino (renomado por seu trabalho com bandas como Nirvana e Mudhoney) e masterizado por Scott Hull, recebendo elogios por manter a essência do “splatter rock” com uma abordagem contemporânea. A Terrible Tail é uma faixa de sucesso do álbum The Ghoul in the Mirror. A música destaca-se pelo seu ritmo intenso e letras provocativas. O videoclipe oficial, dirigido por Jason Frost, conhecido por trabalhos com bandas como Capitalist Casualties e Detonator, complementa a energia crua da faixa com uma estética visual marcante. A letra de A Terrible Tail é uma homenagem aos Bum Bar Bastards, responsáveis por uma série de trotes telefônicos entre 1975 e 1978, também conhecidos como “tube bar tapes” ou “red tapes”. Essas gravações tornaram-se lendárias no cenário underground da época. A apresentação em São Paulo promete ser um marco histórico para os fãs brasileiros, que enfim poderão assistir ao show de mais uma lenda do crossover. A vinda do The Accüsed A.D. ao Brasil faz parte da turnê pela América do Sul que é realizada pela La Cafeina. SERVIÇO Kool Metal Fest apresenta: The Accüsed A..DData: 1º de maio de 2025 (quinta-feira, feriado)
 Horário: 14h (abertura da casa); 20h (showtime) Local: Burning House Endereço: Avenida Santa Marina, 247 – Água Branca, São Paulo – SP (na rua da estação de trem Água Branca) Ingresso on-line Valores de 1º lote R$ 100,00 (meia-entrada para estudante), R$ 130,00 (meia entrada promocional, mediante doação de 1 kg de alimento no dia do evento); R$ 200,00 (inteira) Classificação Etária: 18 anos

Touché Amoré, referência mundial do post-hardcore, anuncia show em São Paulo

A intensidade sonora junto à sinceridade lírica do quinteto de Los Angeles Touché Amoré rapidamente alçaram o quinteto à banda de destaque mundial do gênero post-hardcore. Conhecida e reverenciada pelos shows enérgicos e conexão intimista com plateias, agora é a vez de São Paulo recebê-los para um show exclusivo no Brasil da turnê do disco Spiral in a Straight Line, que acontece dia 10 de maio, no City Lights. Os ingressos estão à venda. O show, parte de uma turnê latino-americana com mais sete datas pelo continente, tem realização da ND Productions em parceria com a Destiny. Ao longo dos anos e em sua discografia, a banda explorou e navegou pela ansiedade, isolamento, doença e luto. Atualmente um alicerce do post-hardcore, o Touché Amoré nunca parou de olhar para o futuro. Seu trabalho mais recente, Spiral in a Straight Line, continua na trajetória de inovação, transformação e reflexão, traduzindo experiências vividas em um disco amplamente ressonante que continua a explorar novos territórios sonoros para a banda. É um acerto de contas com uma mudança monumental — um resultado evocativo de turbulência interna e externa. É a segunda vez que a banda trabalha com o notório produtor Ross Robinson (At the Drive-In, Slipknot, Glassjaw). Essa colaboração contínua marca uma nova dimensão de complexidade à medida que o Touché Amoré expande ainda mais os limites de seu som e se aprofunda ainda mais em seu núcleo emocional. Jeremy Bolm (o principal compositor), os guitarristas Nick Steinhardt e Clayton Stevens, o baixista Tyler Kirby e o baterista Elliot Babin, cada um chegou ao espaço de ensaio e estúdio com evoluções muito diferentes. No processo de criação de Spiral in a Straight Line, eles se fundiram da mesma forma, mas de forma diferente, que o Touché Amoré fez durante sua carreira de mais de uma década. Havia algo no ar que toda a equipe aproveitou durante a segunda estação mais chuvosa já registrada em Los Angeles. As músicas fluíam mais livremente e se aprofundavam mais do que nunca. Linear e circular ao mesmo tempo, Spiral in a Straight Line trata do medo e da trepidação que acompanham mudanças fora do controle. A ansiedade de um círculo quebrado: como descobrir uma saída. Touché Amoré, e sua larga experiência em grandes festivais (Fest, Sound and Fury, Furnace Fest e Outbreak Festival), continua sendo uma das bandas mais respeitadas dentro do post-hardcore moderno e o Brasil terá a chance de comprovar essa força ao vivo. Vale ainda mencionar que a banda já rodou Estados Unidos e Europa ao lado de outros nomes de peso, como Deafheaven, Thrice, Circa Survive e Converge, consolidando ainda mais sua posição dentro da cena alternativa. Touché Amoré em São PauloData: 10 de maio de 2025 Local: City Lights Endereço: Rua Pe. Garcia Velho 44, São Paulo, SP Venda on-line Ingresso em 1º lote: R$ 130,00 (meia entrada e meia solidária); R$ 260,00 (inteira)

Camila Cabello é escalada para o mesmo dia de Katy Perry no The Town

O festival The Town anunciou, nesta segunda-feira, 17, uma apresentação da cantora de pop Camila Cabello, dona dos sucessos Señorita e Havana. O show de Camila Cabello ocorre no dia 14 de setembro, no palco Skyline, cuja headliner é Katy Perry. O festival ocorre nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ainda nesta semana, na quinta-feira (20), será disponibilizada a venda do The Town Card, a partir das 20h. O ingresso permite que o comprador escolha a data de sua preferência após o anúncio do lineup completo. Cabello já alcançou o número 1 da Billboard Hot 100, pelo hit “Havana”, com Young Thug. Já foi indicada ao Grammy e recebeu dois Latin Grammy, cinco American Music Awards e um Billboard Music Award. Em junho de 2024, lançou seu quarto álbum de estúdio, C,XOXO, que explora gêneros além do pop e as raízes da cantora, original de Miami, nos Estados Unidos. Inclui os singles I Luv It, com Playboy Carti, He Knows, com Lil Nas X, e Hot Uptown, com Drake. Os ingressos para o festival podem ser adquiridos pela plataforma Ticketmaster Brasil. O The Town Card custa a partir de R$ 895 (inteira). Membros do The Town Club podem acessar a pré-venda do The Town Card até o dia 19 de fevereiro, às 19h.

Seu Jorge apresenta “Baile à la Baiana”, álbum que celebra influências cariocas e baianas

Seu Jorge lançou o álbum Baile à la Baiana, que já está disponível em todas as plataformas de streaming. Com 11 faixas que combinam elementos da música carioca e baiana, o novo trabalho é uma celebração da riqueza cultural do Brasil e um marco na carreira do cantor, que se consolidou como um dos artistas mais versáteis e criativos da música brasileira. “Esse disco é uma junção de influências que venho acumulando ao longo dos anos, misturando minhas raízes cariocas com a força da música preta da Bahia”, conta Seu Jorge. “É um álbum para dançar, se divertir e celebrar a vida.” A inspiração para Baile à la Baiana nasceu em Salvador, em um espaço cultural vibrante chamado Galpão Cheio de Assunto, liderado pelo percussionista Peu Meurray, amigo e parceiro de longa data de Seu Jorge. Foi lá também que o artista conheceu Magary Lord, outro nome central na concepção do álbum. O ambiente do Galpão, que abrigava música, exposições e encontros criativos, tornou-se um ponto de convergência para artistas que buscavam inovar e compartilhar suas expressões artísticas. “Foi um encontro de almas. A música nos uniu de uma forma muito genuína”, relembra Seu Jorge. “Nossos filhos brincavam juntos, as famílias se aproximavam, e dali surgiram canções que têm muito significado para mim. Esse álbum é um registro dessas conexões.” Além de Peu e Magary, o disco conta com a contribuição de outros compositores que colaboraram ao longo dos anos para criar um repertório rico e diversificado. “As músicas já estavam praticamente prontas. O desafio foi reunir as pessoas certas e capturar a energia que cada um trazia para o projeto.” A música de Baile à la Baiana é um verdadeiro mosaico de influências. Gravado com a banda Conjuntão Pesadão, que acompanha Seu Jorge há anos, o álbum traz a força da música negra carioca – como funk, soul, da Banda Black Rio, A Banda do Zé Pretinho, Banda Vitória Régia – misturada com os ritmos vibrantes da Bahia, como a Chula, o Semba, além de Black Music e Black Samba. “De uma forma geral, o álbum traz a junção regional do afropop. A busca é por essa sonoridade”, afirma Seu Jorge. “Esse disco é sobre união. A música carioca e a baiana se encontram de forma natural, porque ambas têm raízes na música preta e no desejo de transmitir alegria e força”, explica o artista. Entre os músicos que participam do projeto estão Adriano Trindade, Sidão, Danilo Andrade, Rodrigo Tavares, Fernando Vidal, Ivan Sacerdote, e os próprios Peu Meurray e Magary Lord, que também contribuem com suas percussões e vozes. “É um entrosamento de time. Todo mundo trouxe suas virtudes e experiências para criar algo único.” Sobre o álbum, o cantor, percussionista e criador do gênero Black Semba, Magary Lord, afirma: “Conheci Seu Jorge em um evento na Ilha de Itaparica, quando eu tocava com um grupo de samba e ele era a grande atração da noite. A conexão musical foi imediata, e descobrimos que tínhamos um amigo em comum, Peu Meurray, que hoje também faz parte desse projeto. Com o tempo, nos tornamos parceiros em diversas canções, como ‘Pessoal Particular’ e ‘Chama o Brasil pra Dançar’, e decidimos reunir essa trajetória no álbum ‘Baile à la Baiana’. O disco traduz essa energia de alegria, alto astral e descontração. Agora, queremos levar essa vibração para os palcos e botar o povo para dançar.” Já o músico Peu Meurray, reflete: “Baile à la Baiana é um projeto que celebra quase duas décadas de amizade com Seu Jorge e a parceria com Magary, marcado por sinceridade, harmonia e alegria. Tudo começou nos encontros no Galpão em Salvador, onde a conexão musical foi imediata, unindo estilos, ideias e o prazer de criar juntos. Seu Jorge sempre foi recebido na cidade com aplausos e uma irmandade que fortaleceu ainda mais nosso vínculo. Ao longo dos anos, viajamos, compusemos e sonhamos, construindo esse trabalho que agora chega ao público. O álbum reflete essa trajetória, trazendo um som poderoso e cheio de energia, com o objetivo de levar cura, felicidade e muita música para aqueles que esperavam por essa celebração de amizade e talento.” Com Baile à la Baiana, Seu Jorge retoma o formato de álbum com músicas inéditas após um período de experimentações e colaborações. “Faz tempo que os fãs me perguntam sobre um novo disco, e agora finalmente chegou o momento. Esse é um álbum alegre, dançante e cheio de energia boa. Estou muito empolgado para compartilhar com o público”, diz o cantor. Para comemorar o lançamento, Seu Jorge embarcará em uma turnê internacional a partir de março, com apresentações programadas para várias cidades da Europa. “A música brasileira tem um alcance incrível. Estou animado para levar o Baile à la Baiana para palcos internacionais e mostrar toda essa vibração.” Com uma carreira que ultrapassa três décadas, Seu Jorge é reconhecido mundialmente por sua capacidade de transitar entre diferentes expressões artísticas. Além de ser um dos maiores nomes da música brasileira, ele conquistou destaque no cinema, com papéis em filmes icônicos como Cidade de Deus e A Vida Aquática com Steve Zissou, onde reinterpretou canções de David Bowie em português. Nos últimos anos, estrelou produções como Marighella e Medida Provisória, ambas marcadas por forte impacto social e cultural. “A arte é uma forma de conexão. Minha missão é criar e compartilhar histórias que toquem as pessoas de diferentes maneiras”, reflete. Baile à la Baiana é mais do que um álbum; é uma celebração do poder da música de unir pessoas e culturas. Com melodias envolventes, letras inspiradoras e uma sonoridade rica, o disco promete conquistar o coração do público e reafirmar o lugar de Seu Jorge como um dos grandes embaixadores da música brasileira. “Esse álbum representa a ideia de que gente boa se atrai. É sobre encontros, celebração e alegria. Quero que essa energia alcance o maior número de pessoas possível”, conclui o artista.

Selvagens à Procura de Lei lançam catártico single de retorno “Pra Recomeçar”

Um dos expoentes do rock alternativo brasileiro das últimas décadas, a banda cearense Selvagens à Procura de Lei retorna às raízes com foco no futuro. Na catártica Pra Recomeçar, primeiro single do novo álbum Y, a banda apresenta um rock alternativo pesado e feito para marcar um ponto de virada na discografia da banda. “Essa nova fase da banda vem com gosto de retomada das raízes. Eu sinto um paralelo enorme com o primeiro e o segundo disco. Eu estava com muita, mas muita saudade de fazer rock. Entreguei tudo nesse disco”, conta o membro-fundador, guitarrista e vocalista Gabriel Aragão. “Pra Recomeçar foi a primeira da nova leva de canções que escrevi, entre agosto e novembro de 2024. É uma música crua e direto ao ponto, mas não no sentido de ter sido criada para apelar à nostalgia dos fãs, simplesmente aconteceu assim”. Ao lado de Gabriel, estarão Plínio Câmara na guitarra (ex-Casa de Velho), Matheus Brasil na bateria (ex-Projeto Rivera) e Jonas Rio no baixo (ex-Left Inside). A banda surge no clipe em um clima de road trip, como uma viagem para desapegar do passado e seguir rumo a estrada, caminho que será anunciado em breve com uma longa turnê nacional. “Mais do que uma nova formação da banda, eu prefiro chamar de meus novos companheiros de luta. Todo mundo de Fortaleza, fãs de Selvagens, assim como eu. Acredito que todos que passaram pela banda (e foram muitos) são insubstituíveis. Digo isso com muito respeito ao nosso legado. Da mesma forma, os novos integrantes trazem o seu DNA. Estou muito confiante, já ensaiamos juntos e tudo flui bem. Soa mais rápido e mais pesado nas músicas rock, e também mais preciso e delicado nas músicas suaves”, completa Gabriel. As músicas começaram a ser compostas durante o processo de hiato da banda e refletem uma despedida e um recomeço, por isso o nome do disco foi escolhido: como um caminho que se bifurca. E os novos caminhos vão em direção a novas sonoridades e até parcerias, já que o disco contará com participações especiais surpresas. “Depois de ter tomado a decisão de dar um tempo na banda, no ano passado, me recolhi das redes sociais e mergulhei fundo escrevendo música atrás de música. No início, era questão de sobrevivência: eu tinha que escrever aquelas músicas, colocar pra fora o que eu estava sentindo, toda a minha dor. Tudo foi surgindo de forma extremamente natural: muito rock no canto, nas guitarras, na bateria. Quando estava produzindo a terceira ou quarta canção, me dei conta de que aquele material não era para carreira solo, era, sem dúvidas, um disco dos Selvagens à Procura de Lei. Senti um frio na espinha, mas aquele frio bom semelhante a antes de subir no palco: é algo que você tem que fazer”, conclui. Ouça Pra Recomeçar

Jovens Ateus anuncia disco de estreia com “Passos Lentos”

A banda paranaense Jovens Ateus lançou o single Passos Lentos, que anuncia o primeiro álbum de sua carreira, Vol. 1, além de marcar o início de sua parceria com o selo Balaclava Records. O trabalho, que será lançado em abril de 2025, conta com 11 faixas e apresenta uma nítida evolução na sonoridade pós-punk oitentista do grupo, formado por Guto Becchi (voz), João Manoel Oliveira (guitarra), Fernando Vallim (guitarra), Bruno Deffune (baixo) e Antônio Bresolin (sintetizadores e bateria eletrônica). Os integrantes assinam a produção do disco junto com Roberto Kramer, que já trabalhou com nomes da cena alternativa como Raça, Gab Ferreira e Jambu. Apostando em uma estética casualmente triste, caracterizada por um cotidiano sem grandes euforias e uma leve desesperança, o material traz a melancolia e a energia punk características do quinteto, presentes em seus lançamentos anteriores. A marca vital dessa nova sonoridade se evidencia no single de estreia Passos Lentos, com temas bucólicos como desilusões amorosas e o desânimo da rotina. A música vem acompanhada de um videoclipe, dirigido e editado por João Padilha e Xavnation, no qual os integrantes passeiam por São Paulo, junto a imagens de arquivo de seus shows. Embalados pela bateria eletrônica, um instrumental coeso e vocal soturno, os Jovens Ateus conseguem transmitir e sintetizar uma sentimentalidade própria, trazendo certa inocência e leveza às composições, em contraponto às suas performances ao vivo sempre intensas, remetendo ao punk e hardcore. Formada em Maringá em 2020, a banda já conta com alguns singles e EPs lançados de forma independente e conquistou um público jovem ao redor do país, que se identifica com a imagem e identidade de cada músico, além da estética sonora.

Blitz celebra Maranhão em single novo; ouça!

Reggae de São Luís é o novo single da Blitz. Terra de Alcione, João do Vale, Zeca Baleiro, entre outros artistas, o Maranhão também é a capital do reggae no Brasil, ritmo que inspirou a parceria de Evandro Mesquita e Rogério Meanda. O lançamento do single é uma dobradinha da Blitz com a gravadora Biscoito Fino. “O reggae entrou organicamente em São Luís, dizem que talvez pelas ondas do rádio que pegavam programas do Caribe, da Jamaica, e dos marinheiros que escutavam as canções de lá, que tinham uma onda similar ao xote, ao bumba”, pontua Evandro Mesquita. “O reggae agarradinho já virou tradição nos salões de dança de São Luís, os casais dançam juntinhos, numa gafieira reggae”, completa. Reggae de São Luís fala da boa luta em nome da paz e do amor, na qual sanfona, zabumba, triângulo, guitarras e baixo, “batendo no seu coração”, dançam em harmonia com os vocais e a vibração positiva da canção. “Fizemos Reggae de São Luís para ouvir, ver e dançar apaixonadamente, envoltos nos deliciosos Lençóis Maranhenses”, conclui o líder da Blitz.

Hungrs: projeto entre pai e filho lança o álbum de estreia, Simbiose

A gênese do projeto Hungrs é o sonho de todo fã de música pesada que se torna pai: ver o filho se interessar pelas mesmas bandas de coração e tê-lo como companhia para ir a shows, conversar sobre as novidades deste universo e, neste caso entre o Marcos (44 anos) e Lucca (16 anos), formar juntos uma banda! O resultado desta paixão compartilhada pelo heavy metal é o álbum Simbiose, que acaba de chegar às plataformas de streaming. Simbiose traz 12 faixas, incluindo os três singles (Somebody Says, The Seeker e Far from Home). O duo Hungrs aposta no peso com riffs marcantes e batidas fortes com groove. Em suma, são músicas para ouvir alto, bater cabeça sem restrições e encontrar técnicas e ideias criativas a cada nova audição. Como Born and Raised, a música de trabalho de Simbiose e que, segundo Marcos e Lucca, representa muito bem o álbum. “Traz aquela bagunça caótica boa no instrumental, com várias partes para bater cabeça e bastante berro no ouvido. O refrão precisa da voz da galera gritando junto”, fala o pai. Para Lucca, Born and Raised é daquelas para “bater cabeça, aumentar o volume e sentir o peso”. A letra fala dos problemas da atualidade que envolvem a tecnologia, além de uma crítica ao mau uso das redes sociais, como os golpes aplicados pela internet, o uso criminoso da IA, e também aquela sede em mostrar uma vida perfeita nas redes ou buscar isso a qualquer custo. O álbum foi produzido e gravado em questão de um ano entre Marcos e Lucca. “É algo muito especial porque, além de estarmos muito felizes com o resultado, é um projeto de pai e filho”, diz Marco, que em momento algum esconde o orgulho pelo feito junto a Lucca. “Para mim, particularmente, é um presente em dobro: eu poder ter uma banda com um filho meu e isso possibilitar que eu respire música novamente depois de quase 20 anos. Fico feliz que eu possa dar voz às composições que ele criou ali, por completo, do jeito dele”, completa o pai. Simbiose é uma obra completa. Tem introdução e um caminho para se percorrer por completo, como os álbuns foram feitos para serem consumidos. Lucca também está orgulhoso da criação junto ao pai. “Não vejo a hora de abrir o Spotify e dar o play nas músicas que, apesar de já ter ouvido tanto, foram feitas com muito carinho para as pessoas. Cheio de riffs pesados, refrões chiclete. Simbiose é um começo empolgante para nós, que mostra quem somos e o que temos a oferecer”.