Monsters of Rock anuncia side shows com quatro bandas; confira!

A festa do Monsters of Rock continua. A Mercury Concerts confirmou mais dois shows em São Paulo. Judas Priest e Queensrÿche no dia 20 de abril; e Savatage e Opeth no dia 21 de abril. A venda dos ingressos tem início na sexta-feira (21), na plataforma Eventim. No dia 20 de abril (domingo) Judas Priest e Queensrÿche se apresentam na Vibra São Paulo. Em 21 de abril (segunda-feira) é a vez de Savatage e Opeth subirem ao palco do Espaço Unimed com shows completos. Serviço: Judas Priest & Queensrÿche Data: 20 de abril (domingo) Local: Vibra São Paulo Endereço Av. das Nações Unidas, 17955 – Vila Almeida, São Paulo – 04795-100 Portas: 18h Queensryche: 20h – 21h Judas Priest: 21h30 – 23h15 Classificação Etária: 18 (dezoito) anos desacompanhados. Menores de 18 (dezoito) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial. Preços Inteira Meia Pista R$ 680,00 R$ 340,00 Camarote 1 R$ 850,00 R$ 425,00 Camarote 2 R$ 750,00 R$ 375,00 Plateia Superior 1 R$ 400,00 R$ 200,00 Plateia Superior 2 R$ 350,00 R$ 175,00 Plateia Superior 3 R$ 300,00 R$ 150,00 Observação: Os assentos de camarotes e plateia são numerados. Ingressos a venda a partir do dia 21/02/24 (sexta-feira) às 10h Na internet * Serviço: Savatage & Opeth Data: 21 de abril (segunda-feira) Local: Espaço Unimed. Rua Tagipuru, 795 Barra Funda, São Paulo – 01156-000 Portas: 17h Opeth: 19h30 – 21h Savatage: 21h30 – 23h Classificação Etária: 18 (dezoito) anos desacompanhados. Menores de 18 (dezoito) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial. Preços Inteira Meia Pista Premium R$ 620,00 R$ 310,00 Pista R$ 350,00 R$ 175,00 Mezanino R$ 650,00 R$ 325,00 Camarote A R$ 750,00 R$ 375,00 Camarote B R$ 700,00 R$ 350,00 Ingressos a venda a partir do dia 21/02/24 (sexta-feira) às 10h Na internet

Diga: O silêncio dito e o grito calado, uma análise em três atos da trilogia da Fresno

Entre versos sussurrados e guitarras que cortam o silêncio, a Fresno construiu uma trajetória marcada pelo peso do tempo e pela arte de transformar sentimentos em som. Surgida em Porto Alegre no final dos anos 90, a banda – formada por Lucas Silveira, Vavo Mantovani e Thiago Guerra – atravessou gerações explorando a melancolia, o caos e a resiliência emocional em letras que funcionam como confissões abertas. Na trilogia Diga – Parte 1, Parte 2 e Parte Final –, lançada no álbum Eu nunca fui embora (2024), a Fresno leva essa narrativa a um novo patamar. O que poderia ser apenas um relato sobre o fim de um relacionamento se desdobra em três atos carregados de luto, aceitação e reconstrução. Uma história que não se encerra em palavras, mas se estende e ocupa o espaço entre o que se diz e o que se cala. A produção instrumental da trilogia é uma narrativa por si só, em que dedilhados suaves ao piano tecem o lamento inicial, enquanto explosões de guitarras distorcidas irrompem como gritos de revolta e desespero. Essa variação sonora é mais do que um pano de fundo: é o reflexo visceral dos altos e baixos emocionais do eu-lírico, um espelho das paisagens internas que ele atravessa. As participações pontuais surgem como vozes externas, ora como apoio, ora como confronto, intensificando o peso narrativo de cada instante. Cada capítulo dessa saga musical é como um fragmento de um espelho estilhaçado, onde as peças se encaixam apenas para mostrar uma visão incompleta, mas profundamente verdadeira, da dor e do luto. É aqui que o trabalho de escuta, tal como delineado por Cristian Dunker em O Palhaço e o Psicanalista, assume o protagonismo: escutar não é apenas um ato voltado ao outro, mas uma tarefa árdua de voltar-se para si, para o que ecoa nas cavernas mais profundas da alma. Essa escuta interna, que fere e transforma, guia o ouvinte por uma jornada intensa, onde súplicas, revoltas e aceitação coexistem como camadas de uma mesma experiência emocional. Tudo isso pulsa em consonância com as teorias freudianas sobre o luto, revelando que elaborar um trauma é um ato tanto de dor quanto de criação. Considerando que o imperativo Diga nomeia todas as partes da trilogia, será que esse que ordena banca esse lugar da escuta? Será que existem ferramentas para elaboração do que será dito? A escuta e a subjetividade: ecos de Dunker e Freud Em O Palhaço e o Psicanalista, Christian Dunker nos convida a perceber a escuta como algo que ultrapassa o simples ato de ouvir, pois implica ser atravessado pelo outro e permitir que palavras e silêncios reverberem na própria subjetividade. Seguindo essa lógica, a trilogia Diga, da Fresno, não apenas explora essa dimensão da escuta, mas também a ressignifica ao transformá-la em uma experiência musical que exige atenção plena e imersão emocional. Se a psicanálise selvagem desafia os limites da escuta analítica, poderíamos considerar essa uma forma de escuta selvagem, na qual som e significado se entrelaçam de maneira visceral? Aqui, escutar não se resume a acolher o outro, mas também exige um confronto direto com as próprias camadas, que se revelam fragmentadas, contraditórias e, por vezes, dolorosas. Freud, em Luto e Melancolia, argumenta que o luto não se encerra na mera aceitação da perda, pois demanda um trabalho ativo de desapego, no qual as pulsões, antes concentradas no objeto perdido, precisam ser deslocadas para que o sujeito possa reconstruir-se. Da mesma forma, Dunker, ao ampliar essa perspectiva, aponta que o luto também é atravessado pela escuta das vozes internas — aquelas que carregam as dores indizíveis e as verdades mais difíceis de encarar. Diga propõe uma jornada que oscila entre a dor da ausência e a necessidade de reorganizar os próprios afetos, criando, assim, um espaço onde a escuta se torna tão essencial quanto a própria enunciação. Em Diga Parte 1, essa escuta aparece como um apelo dilacerante, um grito contido que oscila entre súplica e resignação. O eu-lírico ainda está preso ao sonho, ao desejo de reconexão. Esse momento é marcado pela melancolia que Freud descreve como a fase inicial do luto: a negação da perda e a tentativa de preservar o objeto ausente no campo das memórias. Os dedilhados suaves e o piano que chora ao fundo intensificam a sensação de vazio, enquanto a voz fragilizada de Lucas ecoa como um lamento que encontra alento apenas no onírico. Diga Parte 2 já é outro cenário. A melancolia dá lugar à raiva, e o eu-lírico, que antes pedia, agora confronta. As memórias, que outrora traziam um certo consolo, tornam-se espinhos. É a fase da revolta, em que o objeto perdido não é mais idealizado, mas encarado com rancor. A música acompanha essa mudança com guitarras distorcidas e vocais incisivos, criando uma atmosfera de confronto e desgaste. Dunker diria que é aqui que a escuta se torna mais turbulenta, pois ouvir a si mesmo nesse momento é como olhar um espelho rachado — nada parece inteiro, tudo provoca. Já Diga Parte Final apresenta um ponto de ruptura definitivo. A voz feminina que surge é incisiva, cortante, quase um julgamento. Não há mais espaço para pedidos ou reconciliações. A negação, que antes era do luto, agora é do retorno. A voz feminina, ao dizer “você não vai mudar”, é o eco de um eu-lírico que finalmente se despede — não com a paz serena que se espera da aceitação, mas com o grito de uma liberdade que se conquista com dor. Aqui, Freud e Dunker se encontram: o que não é dito, o silêncio carregado, fala mais alto que qualquer palavra. A trilogia Diga não apenas narra um término; ela vive o luto. Cada etapa, cada acorde, cada pausa, reflete as nuances de um processo que é tão universal quanto íntimo. A escuta, como sugere Dunker, é o fio condutor: escutar o outro, escutar as memórias, escutar os silêncios. É um trabalho que dilacera, mas que também transforma. E assim, como em Freud, a dor da perda

The Wombats revela sexto álbum de estúdio, Oh! The Ocean

The Wombats revelou seu sexto álbum de estúdio, Oh! The Ocean. A banda embarcará em uma grande turnê pela Europa no próximo mês, onde fará seus maiores shows como atração principal até hoje. Junto com o álbum, a banda também compartilhou um novo videoclipe para a brilhante música disco I Love America and She Hates Me, estrelado por Hauke Narten, que viralizou e foi dirigido por Logan Fields. A música aborda a relação de amor e ódio de Murph com os Estados Unidos, suas ambições ambiciosas, política divisiva e leis brandas sobre armas. Falando sobre o videoclipe, o diretor Logan Fields diz: “Quando Murph me enviou um clipe da coreografia de Hauke, sabíamos que esse era o vídeo. Nós o trouxemos da Alemanha para participar do vídeo, pois ele captou perfeitamente as ideias da música. Trata-se realmente de assumir o controle da sua vida e tentar escapar das pressões externas do mundo por meio da paixão e da autoexpressão.” Dois anos desde que lançaram seu primeiro álbum mais ouvido no Reino Unido com Fix Yourself Not The World, os Wombats estão de volta e maiores do que nunca. Oh! The Ocean treme com a honestidade confessional que torna a música da banda de Liverpool tão libertadora e real quanto cativante e divertida, para sua base de fãs jovens em constante crescimento. Os três integrantes do Wombats levaram 50 músicas novas para Echo Park, Los Angeles, em julho de 2024, para seis semanas de sessões com o novo produtor John Congleton (St Vincent, Wallows, Death Cab for Cutie) para criar seu álbum mais sonoramente ousado até hoje. O título é inspirado em uma viagem reveladora à praia que o vocalista Matthew “Murph” Murphy fez em um feriado com a família. “Estive em muitas praias, mares e costas ao longo dos anos, mas, por algum motivo, essa foi a primeira vez que a vi e estive realmente presente. Houve essa revelação de que eu estava vivendo uma vida presa em minha própria cabeça, ou em algum tipo de capacete de corrida ou com antolhos. Foi realmente uma experiência potente. Senti como se tivesse visto tudo novo pela primeira vez e me dei conta de que tinha sido tão egoísta a ponto de não perceber a loucura do mundo e da vida. Fiquei preso em minha própria besteira por muito tempo. O álbum traz algumas perguntas internas, como: por que minha cabeça e meu corpo estão desconectados o tempo todo? Por que, às vezes, sou incapaz de ver qualquer forma de beleza no mundo ou nos outros? Por que espero que o mundo se adapte à minha vontade? Por que nunca paro para sentir o cheiro das flores? Por isso chamei o álbum de Oh! The Ocean“, comenta Murph.

Terraplana lança “hear a whisper” em parceria com Winter

Em hear a whisper, terraplana se une com Winter, curitibana radicada em Nova York, para lançar mais uma prévia do novo disco, natural, previsto para 11 de março pela Balaclava Records. Uma faixa bilíngue, que expressa de forma ambígua, entre instrumental e letra, os sentimentos e reflexões da convivência com uma pessoa que lentamente perde a memória sobre a própria vida. E que já chega com um videoclipe. O clipe foi dirigido por Julia Lacerda e Elbi, a partir de um encontro durante a residência S.E.E.D + BosqueGracias que aconteceu na Patagônia, Argentina, e foi inspirado por temas presentes na canção, como o sussurro, a respiração, a memória e a paisagem. “Foi legal que fluiu muito natural”, diz Winter. “Conheci a Stephani no estúdio e começamos a escrever juntas a música. Eu ouvi uma melodia que era como se fosse uma extensão da melodia dela e depois disso muita coisa surgiu em momentos de improviso”, complementa. “A Samira (Winter) foi uma pessoa muito importante para a produção desse álbum. Foi ela quem nos conectou com o JooJoo, que veio de Los Angeles para produzir nosso disco”, comenta Vinícius, guitarrista e vocalista da banda. “Quando ela comentou que estaria em Curitiba no mesmo período que a gente ia gravar o álbum, convidei ela pra participar. Desde o início da banda e até hoje a música dela é uma influência pro tipo de som que a gente faz, foi bem especial ter ela presente nesse disco”, pontua. O grupo está escalado no festival estadunidense South by Southwest (SXSW), que acontece em março deste ano, além de estarem confirmados no line do Festival Coolritiba, que acontece dia 17 de maio na Pedreira Paulo Leminski. Terraplana é composto por Stephani Heuczuk (voz e baixo), Vinícius Lourenço (voz e guitarra), Cassiano Kruchelski (voz e guitarra) e Wendeu Silverio (bateria).

The Town confirma Mariah Carey, Jessie J e Ivete Sangalo para o mesmo dia

As cantoras Mariah Carey, Jessie J e Ivete Sangalo foram confirmadas na programação do The Town deste ano. De acordo com o festival, as três artistas se apresentarão no palco Skyline na noite de 13 de setembro. O evento também diz que Carey fechará a noite da data, enquanto Ivete Sangalo fará o segundo show do dia. O festival também anunciou a cantora Camila Cabello, que se junta a Katy Perry na programação do dia 14 de setembro. Mariah Carey é dona de hits como We Belong Together e Obsessed. A artista retorna a São Paulo pouco menos de um ano depois de fazer um show solo no Allianz Parque, em setembro do ano passado. Já Jessie J volta a se apresentar no Brasil depois de três anos, quando participou do Rock in Rio de 2022. A cantora de hits como Flashlight também tocou em São Paulo em 2019. Ainda nesta semana, na quinta-feira (20), será disponibilizada a venda do The Town Card, a partir das 20h. O ingresso permite que o comprador escolha a data de sua preferência após o anúncio do lineup completo. Os ingressos para o festival podem ser adquiridos pela plataforma Ticketmaster Brasil. O The Town Card custa a partir de R$ 895 (inteira). Membros do The Town Club podem acessar a pré-venda do The Town Card até o dia 19 de fevereiro, às 19h. O The Town acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro.