My Chemical Romance confirma segundo show em São Paulo; veja detalhes

O My Chemical Romance anunciou um show extra em São Paulo. Após esgotar em poucas horas os ingressos para a primeira apresentação, a banda confirmou a segunda data na Capital. Clientes com cartões do banco têm um período exclusivo de pré-venda com início na terça-feira (1), às 10h, até quinta (3), às 10h, para as categorias Clientes Santander Private e Select; de quarta (2), às 10h, até quinta (3), às 10h, para todos os cartões de crédito Santander, exceto cartões de viagens. Os ingressos estarão disponíveis no site da Eventim; a venda geral terá início na quinta (3), ao meio-dia. O impacto do My Chemical Romance continua a ressoar através de gerações e esta influência não mostra sinais de diminuição. Exemplo disto é a série de sold-outs da turnê de 2025, Long Live: The Black Parade, que começa em julho. No início de junho, o grupo lançou uma edição expandida de seu segundo álbum, Three Cheers For Sweet Revenge (2004), certificado com três discos de platina. Rich Costey, produtor vencedor do GRAMMY, criou novas mixagens para a edição deluxe, que inclui quatro faixas bônus gravadas para a BBC: I’m Not Okay (I Promise), Helena e The Ghost Of You, além de uma versão ao vivo de You Know What They Do to Guys Like Us in Prison. O quinteto sueco The Hives fará o show de abertura da turnê na América do Sul. Com milhões de álbuns vendidos ao longo de seus trinta anos de carreira, a banda se consolidou como uma força a ser reconhecida por meio de seu som de garage rock, performances excêntricas ao vivo e smokings característicos. A formação atual conta com Howlin’ Pelle (voz), Nicholaus Arson (guitarra), Vigilante Carlstroem (guitarra), Chris Dangerous (bateria) e The Johan and Only (baixo). SERVIÇO My Chemical Romance @São Paulo Realização: 30e Data extra: 6 de fevereiro de 2026 (sexta-feira) Local: Allianz Parque – Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo/SP Classificação Etária: Classificação etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 5 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Setores e preços: Cadeira superior – R$ 197,50 (meia-entrada) | R$ 395,00 (inteira) Pista – R$ 247,50 (meia-entrada) | R$ 495,00 (inteira) Cadeira inferior -R$ 322,50 (meia-entrada) | R$ 645,00 (inteira) Pista Premium – R$ 447,50 (meia-entrada) | R$ 895,00 (inteira)
Entrevista | The Main Squeeze – “Queríamos fazer um álbum que soasse como atual”

Em sua primeira apresentação no Brasil, no último dia 13, no Bourbon Street, em São Paulo, a banda norte-americana The Main Squeeze mostrou não só sua energia no palco, mas também seus bastidores criativos. Em entrevista ao Blog n’ Roll, o guitarrista Maximillian Newman, o Max, compartilhou detalhes do álbum Panorama, descrito como o mais ambicioso da carreira. “Queríamos um disco atual, que soasse moderno e transmitisse uma vibe”, contou, ao explicar como buscaram equilibrar inovação com a essência da The Main Squeeze. Um dos marcos dessa nova fase foi a performance audiovisual gravada no deserto de Mojave, inspirada em registros como Pink Floyd: Live at Pompeii. Para Max, unir música e paisagem em um vídeo com clima cinematográfico foi uma forma de se conectar com os fãs do YouTube e alcançar novos públicos. “Foi tão especial que queremos repetir esse formato no futuro”, revelou. Musicalmente, o grupo ousou ao incorporar elementos de psicodelia ao seu tradicional soul, funk e rock. Max citou Beatles, Hendrix e Tame Impala entre suas influências pessoais e destacou um novo processo criativo adotado neste álbum, no qual os integrantes compuseram partes separadamente antes de se reunirem no estúdio. “Trabalhar sozinhos juntos foi libertador”, disse. Confira a entrevista completa abaixo. O Panorama é descrito como o álbum mais ambicioso da carreira do The Main Squeeze. O que mudou na abordagem criativa e musical neste novo trabalho? Acho que é o nosso quarto ou quinto álbum, dependendo se você contar certos EPs e coisas do tipo. Então, quando você está constantemente tentando se redefinir, mantendo-se fiel ao que seus fãs amam em você, certo? No nosso caso, a musicalidade, a verdadeira paixão pela energia ao vivo. Mas queríamos fazer um álbum que soasse como atual, não soasse antigo. E queríamos fazer um álbum que as pessoas pudessem simplesmente colocar para tocar, e que ele tocasse em segundo plano. Pode exigir sua atenção, mas também cria uma vibe, porque acho que, nos dias de hoje, a vibe é muito importante na música. As pessoas realmente só querem uma vibe. Então, tentamos fazer um álbum que transmitisse a vibe, talvez seja a melhor maneira de dizer. Mas sim, quando você faz isso há tanto tempo quanto nós, tipo uns dez anos, você tem que continuar se desafiando para evoluir, enquanto se mantém fiel ao mesmo tempo. Então, é um desafio, mas realmente acredito que este álbum foi o melhor exemplo disso que já alcançamos. Estamos muito animados por ele ter sido lançado mundialmente. A performance gravada no deserto de Mojave gerou grande repercussão antes mesmo do lançamento do álbum. Como surgiu a ideia de unir música e paisagem nesse projeto audiovisual do The Main Squeeze? Essencialmente, houve alguns exemplos que diria que foram muito influentes para nós. Provavelmente o mais influente foi o Pink Floyd Live at Pompeii, um filme de show inacreditável, e ambientado em um cenário incrível, simplesmente insano. Então tivemos até alguns outros que vimos no YouTube, como esse cara, Yannick, algo assim, não me lembro. Mas vi vários vídeos de músicos tocando em lugares lindos. E acho que, para nós, o YouTube sempre foi algo muito importante, algo muito importante para os nossos fãs. Foi uma grande conquista para nós, novos fãs, ao longo dos anos. E queríamos compartilhar as músicas novas, as originais também, com a base de fãs do YouTube. Mas queríamos fazer algo realmente especial que chamasse a atenção deles. Sabe o que quero dizer? Então, primeiro, fazer ao ar livre, em um cenário incrível na Califórnia, onde moramos, e depois fazer um vídeo longo, quase como um filme. Esses são os elementos que queríamos ver acontecer. Então, estamos muito animados com isso. Honestamente, correu tão bem que acho que tentaremos fazer isso cada vez mais no futuro. A mistura de psicodelia com soul, funk e rock trouxe novas camadas ao som da banda. Como foi explorar essas texturas modernas e ainda manter a identidade do The Main Squeeze? Foi ótimo, muito libertador e muito divertido explorar um novo lado de nós mesmos. A música psicodélica sempre foi um gênero importante para mim. Sou um grande fã dos Beatles e Jimi Hendrix e de muita coisa daquela época, mas também de música psicodélica ainda mais moderna, como Tame Impala, que é uma grande influência. Então, houve diferentes influências com as quais conseguimos nos conectar em músicas que realmente amamos. Foi simplesmente incrível poder explorar isso. E acho que outra coisa que fizemos de diferente foi que, em cada álbum, nos sentávamos juntos em uma sala, os cinco, e começávamos a criar isso. E isso aconteceu com algumas das músicas, mas apenas algumas. Desta vez, tentamos algo novo, onde eu criava algo sozinho no meu próprio quarto, no meu próprio ambiente de gravação, não uma música inteira, mas apenas um esboço. E então enviava isso para o Rob, nosso baixista, e ele adicionava mais. Depois, ele enviava para o Smiley, nosso tecladista, e ele adicionava mais. E, por fim, o Ruben tocava a bateria, e então nos reuníamos e compúnhamos uma música para acompanhar a faixa. Só depois íamos para o estúdio e gravávamos tudo juntos novamente. Mas esse processo de trabalhar sozinhos juntos foi realmente libertador e divertido. E acho que é sempre importante, como disse, continuar tentando coisas novas para que não fique estagnado. E todos vocês moram na Califórnia? Sim, então na época todos nós morávamos na Califórnia, exceto o Rob, que está em Nevada, é bem perto, umas três horas de carro. Eventualmente, o Corey também se mudou para Nevada. Então é como se todos morássemos muito perto, mas ainda fazia sentido ficar trocando ideias. Isso acabou sendo uma força e um presente, porque era o que precisávamos para encontrar algo novo. A química entre vocês é frequentemente citada como uma das forças do grupo. Como essa conexão se desenvolveu desde os tempos de universidade até os grandes palcos de hoje? O nosso segredo é que somos boas pessoas. Nós nos importamos uns com os outros como
Fantazmaz lança a acelerada e ácida You Owe Me a Fortune

A banda Fantazmaz, de Londres (Inglaterra), quarteto metade brasileiro, metade britânico, lançou o terceiro single da carreira, You Owe Me A Fortune, um punk rock feroz e incendiário. Esse é o primeiro som do grupo pelo selo brasileiro Repetente Records. You Owe Me a Fortune tem uma vibe do punk rock norte-americano dos anos 80: a raiva e o sarcasmo na medida e aquele riff de abertura com power chords. A Fantazmaz é Thamila Zenthöfer (vocal), Raf Oliver (guitarra), Chokis Costa (baixo) e Jamie Oliver (bateria). “Nos shows, ela é pressão, tocamos geralmente no início do set, sempre mais rápida, e sempre dá um gás”, comenta a banda, já na espreita do lançamento do disco autointitulado de estreia no dia 4 de Julho. Estará em Londres na próxima sexta-feira? O show de lançamento do álbum será no Helgi’s. E logo tem turnê pelo Brasil! Badauí comenta sobre o início de trabalhos entre Repetente Records e Fantazmaz. “Chegou no selo na melhor hora, já fazia um tempo que procurávamos uma banda com mulher nos vocais e trouxemos justamente essa com seus riffs originais e de bom gosto, que fazem a base para a voz potente e direta da Riot Girl Thamila Von Zenthöfer. Espero muito fazer dessa parceria algo que possa elevar o nível ainda mais do selo e, consequentemente, das bandas que lançamos”. Assim como a sonoridade, a letra é direta e reta, com críticas ao abuso de poder – políticos ostentando às custas dos outros, igrejas que arrancam grana do povo ‘em nome da fé’ e esquemas parecidos. O refrão arrebata um sarcasmo, jogando “vocês que nos devem uma fortuna”. Tanto esse single como as demais faixas do álbum foram gravadas no Monolith Studios, na zona norte de Londres, conhecido por gravar bandas de metal e HC! O álbum inteiro foi feito em dois dias, com 2 ou 3 takes diretos de cada som, que captura com precisão a energia da banda ao vivo. Como curiosidade, You Owe Me a Fortune é uma composição de guitarra e vocal originalmente feita para um duo que a Thamila e o Rafa tinham anos atrás, o 2 Heartbreakers Down. A gravação aconteceu em um prédio abandonado no sul de Londres com um amigo brasileiro. Totalmente DIY. Formado em 2019 pela vocalista Thami e pelo guitarrista Raf Oliver, o Fantazmaz encontrou seu cru, som implacável com a adição do baixista Chokito e do ex-baterista do UK Subs, Jamie Oliver.
Supla traz inspiração das Ronettes e fala sobre liberdade e amor em “Livre”

Com referências sonoras à girl band norte-americana The Ronettes (que inspirou os Beatles na década de 1960) e letra que reverencia a vida e o amor, Supla e os Punks de Boutique lançaram o single Livre, acompanhado de videoclipe. Esta é a penúltima canção antes do novo disco, que chega ao streaming e em vinil no próximo mês de julho. Livre é rock impactante com atmosfera pop retrô e carrega uma mensagem clara: seguir em frente é um ato de liberdade. Entre memórias, chuva e a promessa de um novo sol, o artista canta sobre deixar para trás o que não faz mais sentido na vida e no amor. Supla destaca que se trata de uma música de distintos momentos, entre partes alegres e melancólicas, tudo na dose certa e que a torna um dos highlights do novo disco. “É uma música difícil pra caramba para cantar, que exige muito do artista por conta da mensagem e do ritmo, parece que minha cabeça vai explodir”. Supla, que acaba de realizar uma bem sucedida turnê por Colômbia, Argentina e Uruguai ao lado da veterana banda punk nova-iorquina The Casualties (organizada pela produtora Xaninho Discos), comenta sobre Livre, gravada no estúdio Rüthersound. “A música é muito inspirada nos vocais das Ronettes, banda que inspirou os Beatles. O refrão é cantado bem lá no alto, como se fosse um grito de liberdade!”. Dono de um dos nomes mais associados ao rock n’ roll no Brasil, Supla conquistou espaço por meio do seu som, carisma e jeito sincero e descontraído de ser. Com quase 40 anos de carreira, Supla tem muita história pra contar. Ao longo dessas quatro décadas, ele se destacou como cantor, compositor, ator apresentador e protagonista de programas de televisão, acumulando inúmeras turnês, canções, participações nacionais e internacionais e prêmios, com presenças marcantes em festivais mundiais de música e participações em filmes, novelas e como jurado de programas relacionados a música. Sobre o novo disco, Supla comenta que é uma continuação natural do disco anterior, Transa Amarrada. “Eles mantêm a linha punk rock, mas acima de tudo o rock and roll aberto para todo tipo de influência”.
Vivendo do Ócio lança Baila Comigo com Paulo Miklos e anuncia novo álbum

A banda Vivendo do Ócio apresentou o single Baila Comigo, com participação especial de Paulo Miklos, integrante da formação original dos Titãs. A faixa antecipa o quinto álbum de estúdio da banda baiana, agora com Gabriel Burgos na bateria, ao lado de Jajá, Luca e Davide Bori. Prestes a completar duas décadas de estrada, o grupo vive um momento de fôlego criativo renovado. Produzida por André T (Pitty, BaianaSystem, Carlinhos Brown), Baila Comigo é um convite para seguir em frente. A música combina riffs de guitarra, linhas de baixo marcantes e uma levada que transita com fluidez entre o disco, o funk e o rock alternativo. Tudo isso sem perder a essência da VDO, marcada por letras que exploram, entre outros temas, a crônica urbana e os ruídos da vida adulta. A canção nasceu como uma carta íntima, escrita pelo baterista Gabriel Burgos para si mesmo, e logo ganhou corpo coletivo. Fala sobre movimento, dúvidas e confiança no improviso. É menos sobre dançar com alguém e mais sobre dançar consigo — com o que se sente, com o que se tem — e encontrar beleza mesmo no inacabado. A participação de Paulo Miklos é afetiva, estética e geracional. Sua voz divide os vocais com Jajá Cardoso e amplia o sentido da faixa. “A voz dele traz um olhar que conecta. É como uma linha invisível entre o que fomos, o que somos e o que podemos ser”. Após mais de uma década vivendo em São Paulo, os integrantes da Vivendo do Ócio se reencontram com Salvador — não apenas como memória emocional, mas como território vivo de criação. É de lá que parte essa nova fase. Ao longo da carreira, a Vivendo do Ócio já passou por palcos como Lollapalooza e Rock in Rio, lançou álbuns celebrados, como Selva Mundo (produzido por Curumin e com participação de Pepeu Gomes), realizou turnês pela Europa e venceu prêmios como o VMB da MTV. Com uma base fiel de ouvintes espalhados pelo país, o grupo segue firme — explorando novas paisagens sonoras com a mesma entrega de sempre. Baila Comigo carrega ecos de Tim Maia, Sandra de Sá e Titãs, com influências que vão de Chaka Khan a The Clash e Arcade Fire — tudo atravessado pelo balanço de Salvador e o gesto autêntico de quem escolhe sentir antes mesmo de ensaiar. Veja videoclipe de Baila Comigo, do Vivendo do Ócio com Paulo Miklos