Bayside Kings convida ex-integrantes em busca de sua obra prima

O Bayside Kings está comemorando 15 anos da melhor forma possível: em estúdio, gravando o novo álbum “Modo de Sobrevivência”. Em busca de sua obra-prima, a banda convidou dois ex-integrantes emblemáticos para o processo de composição e pré-produção. Marcão, hoje na Apnea, integrou os discos Resistance (2016) e Yin Yang (2018), enquanto Léo, atualmente no Surra, participou da era Warship (2013) e Waves of Hope (2015). No último sábado (26/07), a banda se apresentou com Marcão na guitarra — foi a primeira vez com cinco integrantes nos últimos sete anos. O show aconteceu durante o Santos Criativa Rock, evento anual em homenagem ao mês do rock. Em entrevista ao Blognroll, o vocalista Milton Aguiar contou que a ideia dessa nova formação é tornar a banda mais “palpável”, sem perder o DNA selvagem que sempre marcou o Bayside Kings. O álbum está em estágio de pré-produção, com quase 20 faixas compostas, e a previsão é lançar um single ainda em 2025. A temática de Modo de Sobrevivência gira em torno do cotidiano e das batalhas diárias do cidadão comum. E um dos focos dessa nova fase é se consolidar de vez com letras em português. “No início, todas as nossas referências cantavam em inglês, então foi um caminho natural”, explica Milton. “Se naquela época a gente decidisse criar em português, soaria muito parecido com o Dead Fish — que é uma banda que eu gosto muito. Mas depois que criamos nossa identidade e muita gente começou a pedir músicas em português, resolvemos seguir esse caminho. Todo mundo abraçou, e foi um baita acerto”, conclui.

Entrevista | The Inspector Cluzo – “É com menos que você consegue expressar mais”

A dupla francesa The Inspector Cluzo, formada por Laurent (guitarra e voz) e Mathieu (bateria), está de volta com Less Is More, seu décimo álbum de estúdio. Conhecidos por unir rock enérgico com crítica social e uma postura radicalmente independente, os músicos também são agricultores orgânicos e vivem da própria produção em uma fazenda no sul da França. Em sua nova obra, eles aprofundam a relação entre música, ecologia e autossuficiência. O conceito de “menos é mais”, que dá título ao álbum, sintetiza a filosofia de vida da dupla. Em tempos de crise climática, consumo desenfreado e greenwashing, The Inspector Cluzo opta por viver e produzir de forma sustentável — uma prática que não se limita ao discurso: todos os videoclipes do disco foram gravados na fazenda, que também equilibra a pegada de carbono gerada pelas turnês. Inspirados por pensadores como Guy Debord e Henry David Thoreau, The Inspector Cluzo transforma filosofia crítica em rock direto, contestador e provocativo. A faixa As Stupid As You Can, por exemplo, mergulha nas ideias do livro A Sociedade do Espetáculo para refletir sobre como a verdade e o falso se misturam em uma sociedade guiada pelo marketing e pelo consumo. Thoreau, por sua vez, é celebrado não apenas pela crítica ao materialismo, mas por ter sido um dos primeiros a praticar o que hoje chamamos de pós-crescimento: ele foi morar sozinho numa floresta no século 19, longe da sociedade industrial, e escreveu obras que influenciaram desde Gandhi até Martin Luther King. Para os franceses, sua visão é mais atual do que nunca. Nesta entrevista exclusiva ao Blog n’ Roll, a dupla The Inspector Cluzo falou sobre o novo álbum, as críticas sociais que permeiam suas composições, a importância da vida rural, a independência artística e os desafios reais de enfrentar a crise climática sem hipocrisia. “Não estamos pregando nada”, dizem. “Mas estamos tentando mostrar que há caminhos possíveis.” Less Is More é o décimo álbum da carreira de vocês. Que tipo de mensagem ou sentimento vocês buscaram transmitir com esse trabalho? Laurent: A mensagem está no próprio título do álbum: Less is More. E queremos falar sobre o crescimento pós-crise, que gira em torno dessa mensagem, porque acreditamos que, para enfrentar as mudanças climáticas que estamos enfrentando agora, essa é uma forma e uma solução que aplicamos na fazenda, como ser autossuficiente, autofinanciado e independente.  Então, através das músicas, essa é uma mensagem que você pode levar, por exemplo, e nós a chamamos de terceiro caminho que você pode explorar para enfrentar essas mudanças climáticas.  O single As Stupid As You Can tem uma carga crítica e provocativa. O que motivou essa faixa do The Inspector Cluzo? Laurent: Ele está falando sobre um livro escrito em 1967 por um filósofo francês, um dos maiores filósofos franceses do século 20, chamado Guy Debord. Se você não sabe, ele escreveu um livro filosófico muito, muito famoso chamado La Société du Spectacle. É um livro sobre uma crítica à França e a todos os países ocidentais que se voltaram para o consumismo, o consumo e o materialismo em 1967. E ele disse que, se a consequência disso, com marketing, narrativas, mentiras, etc., for que, a longo prazo, viveremos em uma sociedade invertida, onde a verdade é apenas um momento do falso, ok. E isso é engraçado porque é exatamente a sociedade em que vivemos. Ele explicou que isso demonstra que estamos muito imersos no materialismo e na sociedade consumista. Então, usamos a expressão americana “o mais estúpido possível” para dizer isso, porque é mais fácil e as pessoas entendem. Mas é uma música sobre isso. Então não é sobre ironia. É só porque ele me fez demonstrar que, se você se envolve muito com o consumo e tudo mais, não faz nenhuma diferença entre a verdade e o falso.  Além de Guy Debord, vocês citam Henry David Thoreau como inspiração para esse disco. Como esses pensadores influenciaram a criação do álbum? Laurent: David Henry Thoreau foi o primeiro cara a falar sobre o pós-crescimento. Ele é considerado o primeiro ecologista de todos os tempos. Ele é do século 19, um filósofo naturalista americano. Thoreau foi para uma floresta para abandonar o consumismo.  Veja, ele estava no século 19, como você pode imaginar. Acho que se ele estivesse vivo hoje, cometeria suicídio imediatamente. Então ele foi para uma floresta e foi morar sozinho, nós temos uma cabana e tudo mais. Ele escreveu um livro porque era o tipo de pessoa que aplicava a si mesmo sua convicção, não pregando e forçando o outro a fazer como ele. O segundo livro que ele escreveu é muito famoso, chama-se Desobediência Civil. Isso influenciou Martin Luther King, Gandhi e a causa. É uma maneira de rejeitar algo com o qual você discorda, mas pacificamente. Ele inspira muita gente. Sabe, o menos é mais no crescimento pós-crise é o David Henry Thoreau. Todo mundo está se perguntando como podemos lidar com a mudança climática. O que podemos fazer com a mudança climática? Quer dizer, exceto pessoas como nós, que cultivam uma fazenda porque estamos fazendo algo concreto. Mas quando você mora em uma cidade, em qualquer lugar, as pessoas se perguntam como podem fazer isso, o que é normal. E David Henry Thoreau é parte da resposta. E ele é muito interessante e já respondeu a essa pergunta no século 19. Ele está voltando, é um cara que usa a expressão “menos é mais” para se informar. É por isso que fizemos uma música sobre ele. Mudando um pouco de assunto, o videoclipe foi filmado na fazenda de vocês, certo? Qual é a importância deste lugar na estética e mensagem da banda?  Laurent: Para este álbum, queríamos fazer alguns videoclipes aqui na fazenda porque este ambiente era perfeito para este tipo de álbum, Less is More. E trouxemos nosso amigo do Chile, Lorenzo de la Masa, com quem trabalhamos no álbum People of the Soil. Nós amamos a maneira dele de ver as coisas, especialmente em relação à agricultura. Nós

The Brian Jonestown Massacre retorna a São Paulo em novembro

Após um show sold out na estreia no Brasil em 2023, The Brian Jonestown Massacre, um dos nomes mais importantes do neo psicodelismo liderada pelo criativo multi-instrumentista e vocalista Anton Newcombe, retorna a São Paulo no dia 28 de novembro, no Espaço Usine (antigo Clash Club). Os ingressos já estão à venda no Fastix. A realização é da Maraty, produtora do jornalista André Barcinski junto ao produtor Leandro Carbonato, responsável há dois anos pela primeira vez do The Brian Jonestown Massacre na capital paulista, com todos os ingressos vendidos em uma lisérgica e memorável apresentação de 2h30 de duração. As bandas de abertura serão anunciadas já nos próximos dias. Formado em 1990, o The Brian Jonestown Massacre é uma fusão intensa e prolífica de folk, eletrônica, psicodelia, blues e garage rock. E já se passaram mais de 30 anos desde a estreia da banda com o single She Made Me/Evergreen. Desde então, Newcombe (vocalista, compositor, compositor, proprietário de estúdio, multi-instrumentista, produtor, engenheiro, pai, força da natureza do TBJM) coleciona sucessos e histórias. Lançado em 1992, enquanto a imprensa musical se dirigia aos EUA para ungir a próxima banda de guitarra americana como a moda do mês e as grandes gravadoras estavam à caça de esperançoso obedientes para serem sua última solução rápida, Anton Newcombe teve uma ideia: dizer não. Newcombe já havia se estabelecido como um compositor visionário, um homem para quem fazer música não era uma escolha de estilo de vida ou um corte de cabelo hipster, mas a própria essência da existência, e ele observou em horror silencioso enquanto seus colegas se conformavam timidamente com tudo – sim para contratos, sim para gestão, sim para sugestões, sim para isso, sim para aquilo, sim, sim, sim. Mas ele era diferente. Anton Newcombe estava prestes a dizer não para tudo. “Eu simplesmente sabia que teria mais sucesso de uma certa maneira ao dizer não, apenas sendo contrário porque eu percebi que se as pessoas gostassem de mim, elas iriam gostar de mim de qualquer forma”, ele diz. “Ou não gostarem de mim. Não importa.” Muito disso foi documentado no polêmico documentário ‘Dig!’, que ainda é celebrado como um dos melhores documentários de rock já feitos, e comemora seu 20º aniversário este ano. A versão remasterizada e expandida estreou no Sundance em janeiro. O álbum de estreia do Brian Jonestown Massacre, Methodrone, tingido de shoegazing, foi lançado em 1995 e desde então vários membros da banda se juntaram a Newcombe em suas escapadas sonoras, mas ele permaneceu o único constante, o gênio criativo no centro de uma das bandas mais fascinantes da música. Desde então, houve mais 20 álbuns sob o nome de Brian Jonestown Massacre, cada um embarcando em sua própria aventura de expansão da mente e explorando os reinos exteriores do rock’n’roll; rock psicodélico, country-blues, rock’n’roll raivoso, noise-pop relaxante e mais. Ao longo do caminho, Newcombe se estabeleceu como um talento único na vida, que viu a direção em que o indie-rock mainstream estava indo e optou por dar a volta longa. Ele emergiu como uma força revolucionária na música moderna, um herói underground. Não havia outro caminho, era assim que tinha que ser. “Minha única opção com tudo na vida sempre foi que você apenas pula no fogo”, ele declara. “Não importa o que seja.” É com esse espírito que ele pulou ao redor do mundo, da Costa Oeste a Nova York, de Manhattan à Islândia, e então a Berlim, onde viveu por 15 anos e tem dois apartamentos, um para morar e outro que foi convertido em seu estúdio. Depois de uma década de 2010 extremamente prolífica, que viu o lançamento de oito álbuns completos e um mini-álbum, Newcombe estava passando por um período de bloqueio criativo quando um dia ele pegou sua guitarra de 12 cordas e The Real (a faixa de abertura do álbum anterior Fire Doesn’t Grow on Trees) surgiu dele. Assim como o kraken, era como se ele tivesse convocado isso. “De repente, eu simplesmente ouvi algo”, ele diz. “E então não parou mais. Gravamos uma música inteira todos os dias, durante 70 dias seguidos.” No final, eles tinham 2 álbuns prontos para serem lançados. Juntando-se a Newcombe no estúdio para The Future Is Your Past estavam Hakon Adalsteinsson (guitarra) e Uri Rennert (bateria). Ao longo da carreira, o The Brian Jonestown Massacre figurou em diversas trilhas sonoras: Straight Up And Down é música tema da série televisiva da HBO, Boardwalk Empire; The Way It Was foi usada na trilha sonora do video game de corrida Need For Speed: The Run; Going To Hell fez parte da trilha sonora do clássico da comédia americana American Pie (1999); Not if You Were the Last Dandy on Earth aparece na trilha sonora de seu filme Broken Flowers. Além de Brasil, o TBJM tem mais três shows agendados na América do Sul entre novembro e dezembro deste ano: 30/11 em Montevidéu (Uruguai), 2/12 em Buenos Aires (Argentina) e 4/12 em Santiago (Chile). The Brian Jonestown Massacre em São Paulo + bandas de abertura Data: 28 de novembro de 2025 (sexta-feira) Horário: 20h Local: Espaço Usine (R. Barra Funda, 973 – Barra Funda, São Paulo – SP) Ingressos Valores em 1º lote: R$220,00 (Meia), R$ 230,00 (Meia Solidária – mediante doação de um 1 kg de alimento não perecível), R$ 440,00.

Balaclava traz banda americana Codeine ao Brasil em outubro

O selo e produtora Balaclava Records anuncia a vinda inédita ao Brasil da banda norte-americana Codeine, um dos principais nomes da cena alternativa underground dos anos 90 e ícones no gênero slowcore. O trio vem ao país em apresentação única no dia 11 de outubro, sábado, no City Lights Music Hall, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda online no site da Ingresse, e presencial, sem taxa de conveniência, no Takkø Café (confira os horários de funcionamento). Formada por Stephen Immerwahr (baixo e voz), John Engle (guitarra) e Chris Brokaw (bateria), Codeine tem apenas dois álbuns de estúdio, além de EPs e coletâneas de suas gravações caseiras e ao vivo. Seu disco de estreia Frigid Stars (1990) foi lançado pelo selo alemão Glitterhouse e, no ano seguinte, a gravadora Sub Pop assinou e distribuiu mundialmente. Em 1994, veio o álbum The White Birch, ano em que encerraram suas atividades. A atuação da banda tem sido ocasional desde a dissolução, com reuniões marcantes ocorridas em 2012 e novamente em 2023, motivadas pela reedição de suas gravações e pelo lançamento de material inédito pelo selo The Numero Group. Nascida no ambiente post‑punk do final dos anos 1980 em Nova Iorque, Codeine é reverenciada até hoje como a banda pioneira do gênero slowcore – um estilo caracterizado por tempos lentos, arranjos minimalistas e letras introspectivas, que mais tarde ficou conhecido como “sadcore”. O timbre original do grupo ficou marcado por seus andamentos, os vocais anasalados e apáticos de Immerwahr e a vibrante guitarra Telecaster de Engle. Codeine estreou padrões de sonoridade característicos, influenciando diretamente grupos como Low, Galaxie 500 e Mogwai. A trajetória da banda é curta e deliberadamente contida, mas sua importância no desenvolvimento de um estilo musical profundamente emocional e minimalista é inegável. Serviço Balaclava apresenta: Codeine (EUA) em São Paulo Data: 11 de outubro de 2025, sábado Local: City Lights Rua Padre Garcia Velho, 61 – Pinheiros – São Paulo/SP Horários: Portas 18h / Show: 19h Classificação etária: 16+ / menores de 16 anos acompanhados dos pais ou responsável legal Ingressos Ponto de venda físico (sem taxa de conveniência) Takkø Café (R. Maj. Sertório, 553 – Vila Buarque – São Paulo) Horários: Terça a sexta, das 8h às 17h / Sábado, domingo e feriados, das 9h às 18h.

Após show no Brasil, Alice Cooper lança álbum “The Revenge of Alice Cooper”

O lendário Alice Cooper está de volta! O músico, que se apresentou recentemente em São Paulo, no Best of Blues and Rock, lançou, na última sexta-feira (25), o álbum The Revenge of Alice Cooper, com 14 faixas inéditas. The Revenge Of Alice Cooper captura os riffs venenosos característicos da banda, a narrativa macabra e a arrogância inegável — e prova que o espírito da banda não está apenas vivo, mas rugindo de volta à vida com poder e propósito. Gravado em um estúdio de Connecticut, com Bob Ezrin no comando, o álbum traz o espírito do Alice Cooper clássico para o presente com riffs venenosos, narrativa teatral e um toque de terror vintage. O álbum ainda conta com uma participação póstuma de Glen Buxton na guitarra em What Happened To You, preservando seu legado no renascimento da banda. Da arrogância primitiva de Black Mamba ao uivo rebelde de Wild Ones e agora o rugido noturno de Up All Night, o disco é um lembrete alto e selvagem de que o verdadeiro rock nunca morre.

Tame Impala está de volta com “End Of Summer”; ouça!

Tame Impala (Kevin Parker) retorna com o lançamento de End of Summer, sua primeira gravação pela nova casa, Sony Music. A canção marca um novo amanhecer para o artista, que, mais uma vez, expande os limites do projeto rumo a territórios ainda inexplorados. Inspirando-se na rica e profunda história da música eletrônica, End Of Summer reapresenta Tame Impala como uma espécie de ato rave futurista e primitivo. A faixa remete ao verão do acid house em 1989, às festas livres dos anos 1990, aos bush doofs (festas em áreas remotas na Austrália) — a uma história imaginada, transmutada em algo simultaneamente presente e eterno, ainda inconfundivelmente Tame Impala. O entusiasmo por experimentações espontâneas em estúdio, marca registrada das gravações de Tame Impala desde o início, está mais evidente do que nunca. O domínio de Parker sobre seu ofício imprime na faixa um brilho sutilmente manipulador e alucinante. End of Summer chega acompanhada de uma narrativa visual em formato curto, dirigida pelo artista multidisciplinar Julian Klincewicz.

Poplars debocha de QAnon no ska Is Real; assista

Influenciada por ritmos jamaicanos do reggae e do ska, a Poplars, banda paulistana formada em 2019, lançou o videoclipe de Is Real. O single faz parte do EP Sinal da Paranoia, previsto para setembro deste ano. A letra de Is Real é um deboche às teorias de conspiração norte-americanas, como alienígenas reptilianos e o movimento QAnon. O guitarrista Nacho Martin, responsável pela direção do videoclipe, diz que a ideia do filme é a de supor que existiria um reptiliano entre nós. “É uma maneira de satirizar extremistas de direita que acreditam em certas teorias conspiratórias, misticismos etc”, revela ainda, o vocalista e baixista Álamo. Além de Nacho Martin e Álamo, a Poplars é composta por Jéssica Aguilera (guitarra), Isadora Bourdot (teclado) e Kike Garcia (bateria). A banda, que traz referências da velha escola do reggae e do ska, com pitadas de funk, soul e música brasileira, carrega na bagagem os EPs Três (2019) – de quando ainda usava o nome de Os Álamos -, Pra Quem se Foi (2021) e Pra Quem Festou (2023).