Entrevista | Epica – “Não queremos que as pessoas sintam que esquecemos nossa história”

A banda holandesa Epica retorna ao Brasil em setembro com uma turnê que promete momentos inéditos para os fãs. Ao todo, serão seis shows no país, passando por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília. Esta nova visita integra a turnê mundial de divulgação do álbum Aspiral, lançado em abril. Com mais de 20 anos de carreira, o Epica mantém uma relação especial com o público brasileiro, conhecido pela energia e paixão em frente ao palco. Para esta série de apresentações, o grupo traz como convidado especial o Fleshgod Apocalypse, reforçando a promessa de noites intensas e inesquecíveis para os fãs de metal sinfônico. Conversamos com Mark Jansen, guitarrista e fundador da banda, sobre a expectativa para a turnê, os bastidores da escolha das músicas e curiosidades sobre a conexão com o Brasil. O Brasil está no radar da banda desde os primeiros dias, e agora vocês voltam para seis shows. O que os fãs podem esperar desta nova visita? Mark Jansen: Para cada turnê que fazemos com um novo álbum, mudamos a lista de músicas. Então, haverá surpresas. Se alguns fãs conferirem setlists de outras turnês, verão que esta será diferente. Inclusive, vamos tocar uma música que nunca apresentamos ao vivo antes. É assim que gostamos: manter interessante para os fãs e também para nós mesmos. O Fleshgod Apocalypse será o ato de abertura. Como surgiu o convite? Mark Jansen: Nós já os conhecemos bem, são grandes amigos e ótimos músicos. Já tocamos juntos no passado e até gravamos uma música no Alchemy Project. Quando surgiu a opção, fomos direto com eles. Vi um spoiler do Setlist FM e percebi que o setlist está bem diversificado entre os álbuns. E agora, vocês estarão em Brasília pela primeira vez, como é tocar em cidades novas, mesmo após tantos anos de estrada? Mark Jansen: É sempre emocionante, especialmente quando nunca tocamos em uma cidade. Há fãs que não conseguem viajar para outros lugares, então você acaba alcançando pessoas que nunca te viram. Além disso, é a chance de conhecer um lugar totalmente novo. Gosto de aproveitar para andar pela cidade e ver coisas diferentes. É uma combinação de emoção pelo show e pela descoberta. No setlist atual há músicas de quase todos os álbuns. Como vocês equilibram clássicos e novidades? Mark Jansen: É difícil agradar a todos. Procuramos equilibrar a promoção do novo álbum com músicas clássicas, inclusive dos primeiros discos, que muitos fãs amam. Não queremos que as pessoas sintam que esquecemos nossa história. Vocês levam em conta dados de plataformas como Spotify e YouTube para montar o repertório? Mark Jansen: Sim, às vezes. Nosso empresário envia relatórios, e também fazemos enquetes no Epica Universe com os fãs mais dedicados. No fim, buscamos um setlist que agrade tanto os mais antigos quanto quem está nos vendo pela primeira vez. Depois de mais de 20 anos de banda, ainda se surpreende com a reação dos fãs? Mark Jansen: Sim. Continuo curioso para saber o que as pessoas pensam, mas hoje não me deixo afetar emocionalmente por críticas. Aprendi a ler, processar e seguir em frente. O novo álbum Aspiral foi pensado para ser ouvido do início ao fim. Qual a ideia por trás disso? Mark Jansen: Queríamos criar uma jornada musical, com as faixas na ordem certa para manter o fluxo. É a experiência ideal, embora cada um possa ouvir como preferir. Para encerrar, tem alguma história curiosa sobre o Brasil? Mark Jansen: Lembro de um show em São Paulo em que havia muito mais público do que o esperado. O promotor ficou tão feliz que fez uma festa particular no escritório e saiu sorrindo de orelha a orelha. Foi inesquecível. Datas da turnê do Epica no Brasil06/09 – Porto Alegre (Bar Opinião)07/09 – Curitiba (Ópera de Arame)09/09 – Belo Horizonte (Grande Teatro BeFly Minas Centro)11/09 – Brasília (Toinha)13/09 – Rio de Janeiro (Sacadura 154)14/09 – São Paulo (Terra SP) Ingressos em: http://www.fastix.com.br/
Infect, banda histórica do hardcore/punk, fará show de reunião em São Paulo

Com um punk/hardcore rápido, furioso, combativo e letras em português, formada apenas por mulheres, a banda Infect fez história em São Paulo nas décadas de 1990 e 2000 e, após 20 anos, se reúne para um show especial que acontece no dia 19 de setembro no Jai Club, em São Paulo. A realização é da Agência Sobcontrole. Os ingressos já estão à venda. Neste show, três integrantes originais estão de volta: Indayara (vocal), Tatiana (baixo), Juliana (guitarra). Na bateria, elas convidam Helena Krausz, da banda Anti-Corpos. O evento com o show de reunião do Infect também terá shows de outras bandas do cenário punk/hardcore: Paura, Deserdados e Agravo. Formada em 1998 em São Paulo, o Infect teve uma trajetória breve, porém intensa, entre 1998 e 2003, e ganhou destaque por ser uma banda inteiramente formada por mulheres tocando hardcore ultra-rápido, algo inexistente na cena hardcore/punk nacional daquela época. Com letras diretas, combativas e feministas, o grupo se tornou símbolo de resistência e inspiração para toda uma geração, tendo registros lançados pelo selo norte-americano 625 Records, 78 Life Records, Cospe-fogo Records, entre outros. Misturando influências de bandas como Los Crudos, Negazione, Manliftingbanner, What Happens Next?, Restos de Nada e Ratos de Porão, o som do Infect é veloz, cru e intenso, características que permanecem vivas nas gravações lançadas por selos internacionais como o holandês Commitment Records e em compilações do underground latino-americano. O álbum Indelével, de 2003, segue como um dos registros mais lembrados do hardcore brasileiro da virada do século. Além do Infect, suas integrantes tocaram em diversas outras bandas. Indayara foi vocalista no Menstruação Anárquica, Juliana tocou na banda norte-americana Replica e atualmente está no Invictus (EUA), e Tatiana passou pelo No Violence, I Shot Cyrus e TPM. “O punk moldou meu caráter, mas foi a experiência de tocar com o Infect me que me fez entender profundamente questões como abuso, política e desigualdades sociais. Em 1998, ter uma banda formada só por mulheres era algo revolucionário — na época, poucas garotas ocupavam esses espaços. Nosso objetivo sempre foi transmitir uma mensagem de transformação e provar que mulheres podem tocar, criar e ocupar qualquer lugar que quiserem. Apesar do machismo escancarado da cena, resistimos e conquistamos respeito. Reerguer esse projeto, mesmo que em um formato de reencontro, não é só um renascimento: é um ato de resistência e uma grande honra. A luta continua, e a música ainda é nossa arma”, comenta a vocalista Indayara. Infect no Jai Club, em São Paulo Data: 19 de setembro de 2025 Local: Jai Club (Rua Vergueiro, 2.676, São Paulo) Valor: R$ 50,00 Ingressos
De La Soul confirma segundo show no Brasil; veja local e data

Após confirmar única apresentação em solo brasileiro, marcada para o dia 2 de outubro, na Audio, em São Paulo, o grupo norte-americano De La Soul estendeu sua passagem pelo país e confirma show extra em Curitiba. A nova data está marcada para o dia 3 de outubro, no Canto das Pedras da Pedreira Paulo Leminski, a partir das 18h, com ingressos já disponíveis pela plataforma Meaple. Formado no fim dos anos 1980, o De La Soul rapidamente se destacou por romper com os clichês do rap da época. Com uso inventivo de samples, letras sofisticadas e uma identidade visual irreverente, o trio ajudou a consolidar o hip hop alternativo e influenciou diretamente nomes como A Tribe Called Quest, The Roots, Common, Mos Def e, anos depois, Kendrick Lamar e o coletivo Odd Future. Com o lançamento do disco 3 Feet High and Rising (1989), o trio colocou em circulação um novo jeito de fazer rap: mais experimental, livre e reflexivo. Faixas como Me Myself and I, Eye Know e Stakes Is High marcaram época e seguem sendo revisitadas por novas gerações. A atual turnê também carrega um tom de homenagem. Desde o falecimento de Trugoy the Dove (nome artístico de David Jolicoeur), em 2023, as apresentações do De La Soul têm servido como celebração do legado construído ao longo de mais de três décadas. Fundador e voz central do grupo, Trugoy foi peça-chave na construção da identidade do De La Soul — um percurso que moldou a história do hip hop e segue reverberando no presente. Responsáveis por trazer o grupo à capital paranaense, a produtora Planeta Brasil Entretenimento e Goat Entertainment assinam a realização do evento. Referências nacionais na execução de grandes experiências ao vivo, as produtoras curitibanas consolidam, mais uma vez, seu papel como ponte entre o público brasileiro e atrações internacionais de peso. A aguardada apresentação do grupo De La Soul em Curitiba acontece no dia 3 de outubro, no Canto das Pedras da Pedreira Paulo Leminski (Rua João Gava, 970).
Festival 5 Bandas anuncia Terraplana para sétima edição

Em sua sétima edição, o maior menor festival 5 Bandas anuncia o primeiro nome do seu line-up: os curitibanos do Terraplana. Voltado para o fomento da música independente nacional, o Festival 5 Bandas, até então anual, realiza uma nova edição no dia 25 de outubro, na Casa Rockambole, em São Paulo e os ingressos já estão à venda online. “O 5 Bandas é um festival pensado para ser um ponto de encontro de músicos que vêm despontando no nosso cenário musical. Fazer uma segunda edição no ano é algo extremamente desafiador e ao mesmo tempo gratificante, de saber que tem um público atento e disposto a conhecer novos sons”, pontua Alexandre Giglio, idealizador do projeto. Primeira atração a ser desvendada e uma das bandas mais pedidas pelo público, o quarteto terraplana apresenta o show do seu segundo disco, natural, lançado em março deste ano pela Balaclava Records. O trabalho traz a já conhecida atmosfera nostálgica criada pelo grupo em seus trabalhos anteriores, mas indo além do rótulo shoegaze, passeando por várias vertentes do rock alternativo, como o pós hardcore e o slowcore. O repertório conta também com canções dos trabalhos anteriores olhar pra trás de 2023 e o EP Exílio de 2017. O terraplana vem numa crescente desde o lançamento de seu álbum de estreia olhar pra trás, que rendeu mais de 40 shows ao redor do Brasil. O grupo ganhou destaque nos festivais Primavera Sound e Balaclava Fest, além de se apresentarem como atração de abertura a nomes internacionais como Slowdive, Deafheaven e Turnover. terraplana é composto por Stephani Heuczuk (voz e baixo), Vinícius Lourenço (voz e guitarra), Cassiano Kruchelski (voz e guitarra) e Wendeu Silverio (bateria). Em breve, o festival 5 Bandas anuncia mais atrações. Serviço – Festival 5 Bandas com Terraplana e + 25 de outubro – sábadoCasa Rockambole Rua Belmiro Braga, 119 – Pinheiros Ingressos Primeiro Lote – R$ 140 (inteira), R$ 70 (meia entrada) e R$ 75 (solidária, mediante apresentação de 1 kg de alimento não-perecível)
Mark Farner’s American Band anuncia turnê pelo Brasil em maio de 2026

O vocalista e guitarrista Mark Farner, ex-integrante do Grand Funk Railroad, retorna ao Brasil em maio de 2026 com sua banda para uma série de seis apresentações que prometem reviver grandes clássicos do rock setentista. A turnê da Mark Farner’s American Band começa no dia 20 em Porto Alegre e segue por Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. O repertório deve incluir os grandes sucessos da carreira do Grand Funk Railroad, além de faixas menos óbvias do riquíssimo catálogo da banda. A banda de apoio conta com músicos experientes que acompanham Farner há anos, garantindo uma performance fiel e energética. Os ingressos estão disponíveis com valores entre R$ 200 e R$ 1.700, incluindo opções de meia-entrada solidária mediante doação de alimento. A classificação etária varia entre 16 e 18 anos, dependendo da cidade. Os shows são organizados pela Estética Torta e os ingressos podem ser adquiridos pelo Clube do Ingresso. Natural de Flint, Michigan, Mark Farner é um dos fundadores e o principal compositor do Grand Funk Railroad, um dos nomes mais emblemáticos do rock n’ roll norte americano da década de 1970. Com uma sonoridade de misturava hard rock, soul e blues, a banda se destacou por sua energia ao vivo e por rivalizar em popularidade com titãs como Led Zeppelin. Após deixar o Grand Funk em 1998 por divergências criativas, Farner seguiu carreira solo e passou a incorporar temas espirituais em suas composições, refletindo sua conversão ao cristianismo nos anos 1980. Além da música, ele se engajou em causas sociais e mantém uma postura ativa em defesa de veteranos de guerra e agricultores. Aos 76 anos, continua em atividade com a Mark Farner’s American Band, levando aos palcos a mesma intensidade que marcou sua trajetória desde os anos 1960. Porto Alegre (20/05, 19h, Teatro AMRIGS) Curitiba (21/05, 19h, Tork n’ Roll) São Paulo (23/05, 17h30, Carioca Club) Belo Horizonte (24/05, 17h30, Mister Rock) Brasília (26/05, 19h30, Toinha Brasil Show) Rio de Janeiro (27/05, 19h, Teatro Clara Nunes)
Entrevista | Cícero – “Pode começar o disco pela quinta música que vai fazer sentido do mesmo jeito”

No ano em que encerra um hiato de cinco anos sem inéditas, Cícero está de volta com Uma Onda em Pedaços, álbum lançado na última quinta-feira (7) que mergulha em fragmentações pessoais, estéticas e existenciais. O trabalho, o sexto de sua carreira solo, chega meses após Concerto 1, disco lançado em janeiro com releituras da carreira, e confirma a fase mais prolífica do cantor e compositor carioca. Pela primeira vez, ele entrega dois álbuns num mesmo ano, reflexo de um período marcado por recolhimento, recomeços e inquietações criativas. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Cícero detalhou como atravessou os últimos anos, da pandemia, que o forçou a adiar turnês e lidar com perdas pessoais, à retomada dos palcos com novos formatos de show. Também revelou como o conceito de fragmentação não apenas nomeia o disco, mas estrutura seu conteúdo e sua forma de narrar: canções que funcionam como peças soltas, com diferentes sons, histórias e possibilidades de leitura. Musicalmente, Uma Onda em Pedaços é plural. Vai do forró ao jazz, passando por rap, indie rock e MPB experimental. Essa diversidade é acentuada pelo fato de que, desta vez, Cícero cedeu espaço para que músicos convidados contribuíssem com ideias próprias nos arranjos — imprimindo uma estética mais orgânica e colaborativa. As participações de Duda Beat, Tori e Vovô Bebê também ajudam a ampliar o espectro sonoro e afetivo do trabalho. Além do álbum, Cícero também vai excursionar pelo Brasil a partir de outubro. E espera vir a Santos pela primeira vez. Confira abaixo a entrevista completa. Foram quase cinco anos desde seu último álbum de inéditas. Como foi esse período pra você? Chegou a colaborar com outros artistas, ficou mais recluso ou já vinha trabalhando nesse disco? Foram as três coisas que você falou. Nesses últimos cinco anos fiquei mais recluso no período da pandemia, um pouco depois também, porque foi difícil pra todo mundo, tive perdas familiares. Arrastou também um tempo de luto, e após isso comecei a tocar, fiz a turnê do disco que lancei na pandemia (Cosmo, de 2020), saiu no dia do lockdown. Estava planejado para 2019, mas por força do destino caiu do disco ser lançado no mês que a pandemia estourou, e a turnê toda que estava marcada para 2020 foi cancelada. Adiada, depois adiada de novo, depois adiada de novo, até que foi cancelada. Então só fui fazer o show dessa turnê no final de 2022. Ou seja, já foram dois anos aí que comeu de vida total, porque a gente ficou no modo bunker, tentando entender o que estava acontecendo, eu pelo menos fiquei. Depois disso teve essa turnê de 2022, e uma outra em 2023 com uma ideia de tocar as músicas no formato live pra câmera na época da pandemia, projetados numa parede. Pensei assim: ‘e se a gente ficar trancados para sempre em casa? Como é que será o show? Vai ser tudo via transmissão online. Essa ideia começou a nascer, de projetar sei lá, uma orquestra na parede, tocar na frente e tal. Quando a pandemia abriu em 2023, decidi levar essa ideia para os palcos. Aí fiz o Concerto 1, que era eu tocando violão com uma orquestra projetada num telão atrás, tocando os arranjos. Acabou que a galera gostou muito do show e permaneceu. Em 2024 comecei a fazer o disco, porque tinha ficado um bom registro, e lancei no início deste ano. Só que quando acabei o Concerto 1, também vi que já tinha um apanhado muito grande de músicas novas e senti que já tinha um motivo ali, o álbum já existia, a ideia. Acabei lançando dois discos num ano, nunca tinha feito isso. O título do álbum sugere fragmentação. De que forma você se sentiu “em pedaços” e como isso influenciou a composição das músicas? Tinha um projeto de mim muito central. O que queria fazer, onde queria chegar, o que queria construir, o que queria executar, uma relação com a sua vida como se fosse um projeto mental seu. Da pandemia pra cá, as circunstâncias se mostraram muito mais fortes no que é o eu e a minha vida do que as minhas decisões. As minhas decisões se mostraram menores do que as circunstâncias. Por exemplo, uma pandemia, um parente que morre, enfim, as circunstâncias. E aí comecei a ver que existem fragmentos de vida, que você consegue organizar eles de alguma forma, mas eles são fragmentados em um caos. Tem o você jornalista, tem o você filho, tem o você amigo, tem o você cidadão, tem o você namorado, tem vários vocês, né? E você toma algumas decisões em relação a essas pessoas, mas as circunstâncias definem também muito para onde essas pessoas vão. Acho que o disco fala disso. Ele é um disco que não tem uma narrativa central, um projeto central de história, ou um começo, meio, fim, ou não fala uma… São fragmentos, pedaços de narrativas soltas que você pode organizar da forma que você quiser. Você pode começar o disco pela quinta música e ele vai fazer sentido do mesmo jeito. O disco tem muitas referências e estilos diferentes: forró, rap, jazz, música eletrônica, experimental. Como essas influências surgiram no processo de criação? Foi algo planejado ou mais intuitivo? Isso é uma evolução meio que do que venho fazendo desde o meu primeiro disco, só que acho que dessa vez, o diferencial é a ideia de que cada música tem uma natureza diferente. De ter uma música que é um baião, um forró, uma eletrônica, uma é um indie rock, a outra é uma marchinha, isso já vinha. Mas nesse disco sinto que isso ficou mais ressaltado porque chamei pessoas para terem as ideias delas para os arranjos da música num lugar muito de criação. Por exemplo, o pianista tocou o piano que ele pensou ali na hora conhecendo a música, o baixista criou a linha de baixo ouvindo a música, o baterista idem, entendeu? Chamei pessoas que tinha muita admiração, carinho e amor para que elas
Machine Gun Kelly mergulha fundo em sonho americano com álbum “lost americana”

Machine Gun Kelly (mgk) lançou seu sétimo álbum de estúdio, lost americana, pela Interscope Records. O álbum, com 13 faixas, é uma escavação pessoal do sonho americano — uma jornada para reencontrar o que foi perdido. Ao longo do projeto, mgk reafirma sua sonoridade característica do alt-pop rock, com guitarras carregadas de emoção e elementos sonoros cinematográficos, com a ajuda de colaboradores e amigos de longa data como SlimXX, BazeXX, Nick Long, No Love To The Middle Child, Travis Barker, entre outros. Lost americana também chega acompanhado do videoclipe oficial da faixa outlaw overture, dirigido por Sam Cahill e Hunter Simmons.
Ouça Metal Forth, quarto álbum de estúdio da Babymetal

A Babymetal está de volta com o quarto álbum de estúdio, Metal Forth, que traz os singles de destaque Ratatata, from me to u (ft. Poppy), Song3. (ft. Slaughter to Prevail), entre outros. Atualmente em turnê pela América do Norte, ao lado de Black Veil Brides, Jinjer e Bloodywood, o grupo segue fiel à sua fórmula de sucesso: guitarras pesadas, bumbos acelerados, vocais agressivos e refrãos que convidam para cantar junto. Metal Fourth reafirma o poder único da Babymetal de fundir intensidade sonora com energia cativante.
The Black Keys libera álbum No Rain, No Flowers; ouça!

No Rain, No Flowers, o décimo terceiro álbum de estúdio da dupla The Black Keys, já está disponível em todas as plataformas digitais, via Easy Eye Sound/Warner Records, com distribuição nacional da Warner Music Brasil. Produzido pela própria banda e gravado no Easy Eye Sound Studios, estúdio de Dan Auerbach em Nashville, o álbum conta com um time de colaboradores de peso, incluindo os compositores premiados com Rick Nowels, Daniel Tashian e Desmond Child, além do lendário tecladista e produtor Scott Storch (Dr. Dre, The Roots). Com No Rain, No Flowers, Dan Auerbach e Patrick Carney mostram que, mais de duas décadas depois, continuam inovando, misturando gêneros, confiando em seus instintos criativos e se divertindo no processo. O single principal do álbum, The Night Before, já alcançou o primeiro lugar na parada Alternative e garantiu à banda seu nono topo no ranking Adult Alternative Airplay, consolidando ainda mais seu lugar entre os grandes nomes do rock moderno. “O último ano nos levou a fazer o que sempre fazemos diante da adversidade… fomos para o estúdio, começamos a fazer música e simplesmente criar. Estou muito empolgado com a música que temos feito. Todo esse álbum foi cuidadosamente trabalhado com muito amor. A cada ano que passa, nosso vínculo como banda fica mais forte. E a cada ano percebemos o quanto isso é especial”, comenta Dan. “Já fazemos isso há mais de 20 anos. Hoje temos uma valorização ainda maior do que construímos juntos. Passamos por muita coisa e conseguimos superar muita coisa também. A única coisa que nos restava era fazer mais música e tentar tirar o melhor disso tudo. Entramos nesse álbum com uma ética de trabalho muito forte. Fizemos uma lista de pessoas com quem queríamos colaborar e começamos a ligar — estar no estúdio com o Scott e o Rick foi a primeira vez em que escrevemos com tecladistas. Conseguimos trabalhar com pessoas que realmente admiramos, e esse processo abriu nossos olhos para uma nova forma de criação”, complementa Patrick. O lançamento de No Rain, No Flowers chega na hora certa para o próximo trecho da turnê norte-americana dos The Black Keys, que começou no último fim de semana, em Atlantic City. Após uma bem-sucedida passagem pela Europa e mais de 80 mil ingressos vendidos na primeira parte da turnê nos EUA, a banda está de volta à estrada, apresentando faixas do novo álbum e sucessos do catálogo, entregando o tipo de show eletrizante que os fãs já esperam. Esta etapa inclui ainda uma parada especial em casa, no Blossom Music Center, em Ohio.