Twenty One Pilots lança álbum “Breach”, que conclui fase de dez anos

A banda Twenty One Pilots lançou o álbum Breach, pela Atlantic Records, com distribuição nacional da Warner Music Brasil. Junto ao lançamento, o duo compartilhou o videoclipe de City Walls, faixa de abertura do disco, dirigido por Jensen Noen. O vídeo dá continuidade à narrativa iniciada em Paladin Strait (também dirigido por Noen) e culmina em uma batalha que leva dez anos para se concretizar. Breach reúne os singles já lançados Drum Show e The Contract, este último marcou a maior estreia da carreira da banda. Fruto de uma trajetória de mais de uma década, Breach oferece a tão aguardada conclusão da história iniciada com Blurryface. Nesse período, o Twenty One Pilots realizou turnês esgotadas em estádios ao redor do mundo, inclusive com datas no Brasil, acumulou bilhões de streams e tornou-se um dos apenas 18 artistas no planeta a conquistar múltiplas certificações de Diamante pela RIAA.
The Rasmus acerta em cheio com Weirdo misturando pop e metal

O The Rasmus chega ao 11º álbum de estúdio com a segurança de quem já sabe o próprio caminho e, ao mesmo tempo, a ousadia de abraçar novas camadas de som e discurso. Weirdo é um trabalho que equilibra peso e melodia, mantendo a marca registrada da banda finlandesa enquanto mergulha em temas de aceitação, diferença e identidade. O início com Creature of Chaos estabelece o tom sombrio e poderoso, conduzido por riffs densos e atmosfera que flerta com o Nu Metal e a sonoridade dos anos 2000. Em seguida, Break These Chains cresce em intensidade até desembocar em um refrão explosivo. A sequência com Rest in Pieces e Dead Ringer reforça a capacidade do grupo de escrever músicas que transitam entre a fúria e a vulnerabilidade, sempre guiadas pela voz inconfundível de Lauri Ylönen. O coração do disco, no entanto, está na faixa-título. Weirdo, em parceria com Lee Jennings (The Funeral Portrait), transforma-se em um hino de celebração ao “ser diferente”. A canção consegue pop, mas ao mesmo tempo traz o discurso que permeia todo o álbum. Em meio às surpresas, Banksy injeta energia punk, Love Is a Bitch, minha favorita, aposta em um refrão radiofônico com groove provocativo e Bad Things mostra força na simplicidade. Já You Want It All aponta para o lado mais acessível da banda, ainda que menos impactante em comparação às anteriores. O desfecho com I’m Coming for You, escrita para o filho de Lauri, oferece um momento íntimo e emotivo, que fecha o trabalho de forma delicada e sincera. Com produção polida e variada, Weirdo reafirma o The Rasmus como um nome capaz de dialogar tanto com fãs antigos quanto com novas gerações. É um álbum de refrões pegajosos, arranjos bem trabalhados e mensagens universais. Se não revoluciona, mostra consistência e coração, qualidades que mantêm a banda relevante mais de duas décadas depois do sucesso mundial.