P.O.D. e Demon Hunter unem forças para turnê pelo Brasil em dezembro

Em dezembro de 2025, as bandas P.O.D. e Demon Hunter, dois dos grupos mais celebrados do metal norte-americano nos últimos 30 anos, estarão no Brasil para uma turnê em conjunto. A excursão conta com seis datas e passará pelas regiões nordeste, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Os ingressos estão à venda no site do Clube do Ingresso. >> CONFIRA ENTREVISTA COM O P.O.D. A excursão pelo país tem início no dia 6 de dezembro, no palco do Sacadura 154, no Rio de Janeiro; em seguida, a banda visita o Armazém 14, em Recife, no dia 7; no dia 9, o show acontece no Tork n’ Roll, em Curitiba; no dia seguinte, a apresentação está marcada para o Mister Rock, em Belo Horizonte. A penúltima data no país é em 12 de dezembro, no qual a banda se apresenta no Toinha Brasil Show, em Brasília; a turnê será encerrada no Carioca Club, em São Paulo, no dia 13 de dezembro. Confira todas as datas abaixo da turnê do P.O.D e Demon Hunter pelo Brasil Rio de Janeiro (6/12, 18h30, Sacadura 154) Recife (7/12, 17h30, Armazém 14) Curitiba (9/12, 18h30, Tork n’ Roll) Belo Horizonte (10/12, Mister Rock) Brasília (12/12, 18h30, Toinha Brasil Show) São Paulo (13/12, 18h30, Carioca Club)
Confirmado no Lolla Brasil 2026, Djo lança The Crux Deluxe

Djo, projeto musical do ator, produtor e compositor Joe Keery, lançou seu terceiro disco The Crux no início deste ano. Agora, o grupo soltou The Crux Deluxe, um expansivo álbum complementar de 12 faixas para The Crux, escrito, gravado e produzido por Keery e seu colaborador Adam Thein. Com a mesma duração de The Crux, este disco deluxe reúne canções compostas na mesma época das sessões do álbum principal, reservadas para este lançamento complementar, mas finalizadas neste verão. O resultado é uma continuação magistral de The Crux, retomando a partir da sonoridade e dos temas deixados pelo álbum original. O que começa em The Crux como uma meditação sobre a dissolução de um relacionamento, encontra seu caminho de volta para a autossuficiência. Keery enquadra o conceito de The Crux por meio de sua arte – uma colaboração com Neil Krug e Jake Hirshland – como um hotel onde todos os hóspedes são passageiros, em um cruzamento espiritual ou emocional. Agora, é noite no The Crux Hotel, refletindo-se como um inverso do álbum original, enquanto Djo se prepara para embarcar em um novo dia. Djo é uma das atrações confirmadas no Lollapalooza Brasil 2026, que acontece nos dias 20, 21 e 22 de março de 2026, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ouça The Crux Deluxe, do Djo, abaixo
Entrevista | The Rasmus – “Estaremos no Brasil em 2026”

O The Rasmus acaba de lançar Weirdo, seu 11º álbum de estúdio, um trabalho que equilibra peso, melodia e uma mensagem de aceitação (confira o review do álbum aqui). Com faixas que vão do impacto imediato de Creature of Chaos ao intimismo de I’m Coming for You, o disco mostra a maturidade da banda finlandesa ao mesmo tempo em que resgata a energia dos primeiros anos. Nesta entrevista ao Blog N’ Roll, o vocalista Lauri Ylönen conta de maneira exclusiva que a banda voltará ao Brasil em 2026, após 8 anos, e fala também sobre a ida à Grécia para compor o álbum e sobre questões pessoais que influenciaram as letras. O que o título Weirdo representa para você e para a banda neste momento da carreira? Essa palavra sempre esteve ao meu redor. Quando eu era criança, as pessoas me chamavam assim como um insulto. Foi difícil me aceitar quando era mais jovem, com meu visual diferente, penteado, maquiagem e roupas. Mas sempre mantive meu estilo, não importava o quanto tivesse que lutar. Quero celebrar 30 anos de The Rasmus e 30 anos de ser um weirdo. Isso conta minha história e, talvez, sirva de exemplo para jovens que precisam acreditar em si mesmos. Queremos transformar essa palavra em algo positivo, e não em um insulto. Como é a cena musical na Finlândia? Aqui no Brasil, as crianças da minha sala também não me entendiam e curtiam o samba e a música sertaneja. E no seu país? A Finlândia é conhecida por rock e metal, e eu tenho muito orgulho disso. Somos uma nação pequena, com cerca de 5,5 milhões de pessoas, e mesmo assim o mundo conhece nossas bandas. É impressionante como produzimos tanta música. Acredito que o som mais sombrio da Finlândia vem do clima. Tudo por aqui é um pouco mais intenso: a comida, as bebidas, até os doces. Isso se reflete também na música. É incrível ver como os shows de rock e metal unem gerações, com pessoas de 17 a 75 anos dividindo a primeira fila. Existe uma comunidade muito forte, todos se sentem acolhidos. Grande parte das músicas foi escrita na Grécia. Como esse ambiente influenciou o som do disco? Não sei se o lugar em si influencia diretamente, mas é ótimo para escrever. Fomos cinco vezes para lá com o produtor Desmond Child. É um lugar silencioso, afastado do mundo, perfeito para se concentrar. A ilha em que ficamos tem centenas de capelas brancas espalhadas pelas montanhas, o que dá uma atmosfera espiritual especial. A natureza é dura, seca, cheia de oliveiras, bem diferente da Finlândia. Eu gosto muito da Grécia. Você citou Desmond Child, mas o álbum também teve outro grande nome, o Marty Frederiksen. O que mais aprendeu com eles? Ambos são fantásticos, verdadeiras lendas. Desmond trabalhou com Kiss, Aerosmith, Bon Jovi, Alice Cooper. Marty, com Ozzy Osbourne e também Aerosmith. É incrível tê-los produzindo nossa música, já que sempre me considerei parte de uma pequena banda. Acho que eles gostam de trabalhar conosco porque temos um som diferente. Desmond chegou a dizer que certas melodias nossas nunca apareceriam nos Estados Unidos, mas que eram únicas do The Rasmus e muito especiais. Trabalhar em Nashville, em um grande estúdio, foi uma experiência inesquecível. Weirdo traz elementos de nu metal, pop, indie rock, mas ainda soa como The Rasmus. Como é se reinventar sem perder os fãs de longa data? Nossos fãs já estão acostumados a não saber o que esperar. Sempre fazemos música que nos deixe felizes primeiro. Já experimentamos sons eletrônicos, como no álbum Dark Matters, que talvez não tenha sido o melhor, mas foi essencial para nossa trajetória. Queremos ter uma carreira longa, e isso exige explorar novos caminhos. Agora senti vontade de trazer de volta as guitarras e o som mais pesado. Tivemos grandes riffs como base e contamos com produtores incríveis. Além de Desmond e Marty, trabalhamos com Joseph McQueen, de Los Angeles, que trouxe um toque moderno ao disco. E sobre os fãs brasileiros? O que eles podem esperar do setlist da turnê Weirdo? O Brasil está nos planos? Sim, mas só no próximo ano. Este ano já está todo planejado para a Europa e alguns shows no México. Em 2026 vamos fazer América Latina, Estados Unidos, Austrália e muitos outros lugares. Não posso dar mais detalhes agora, mas o Brasil está confirmado. Alguns fãs interpretaram a música Rest in Pieces como se falasse da saída da Pauli da banda. Pode falar mais sobre isso? Prefiro não citar nomes, mas essa música é pessoal sim. É sobre um velho amigo que me traiu. Acho que todos já passaram por isso, confiar em alguém e se decepcionar profundamente. Escrevi essa faixa no fim do processo de gravação, quase sozinho, e senti que precisava estar no álbum. Acabou se tornando o primeiro single. Para encerrar, pode deixar uma mensagem para os fãs brasileiros? Pessoal do Brasil, desculpem não conseguirmos ir este ano, mas em 2026 estaremos aí. Espero que possamos tocar em muitos shows e encontrar todos vocês. Até breve, cuidem-se.