Yungblud e Aerosmith liberam primeiro single do EP One More Time; ouça My Only Angel

O primeiro single do EP colaborativo entre Yungblud e Aerosmith, One More Time, já está disponível nas plataformas de música digital. A faixa escolhida é My Only Angel, que antecipa o trabalho completo que será lançado em 21 de novembro. Produzido por Matt Schwartz, o EP traz quatro faixas originais coescritas pela banda e Yungblud (com ambos os vocalistas dividindo os vocais), além de uma versão explosiva do clássico Back In The Saddle. Ouça My Only Angel A canção abre com os vocais poderosos de Tyler a cappella, perguntando: “Will you cry, if I called you my angel? Would you leave me one more time? (Você choraria, se eu te chamasse de meu anjo? Você me deixaria mais uma vez?)”. Em seguida, entram guitarras com ecos suaves sobre uma batida firme, baixo pulsante e notas delicadas de piano. Yungblud e Tyler conduzem juntos o refrão hipnótico, até que um solo incendiário de Joe Perry assume, evidenciando a química entre duas gerações do rock. Yungblud (nome verdadeiro Dominic Harrison) conheceu a lendária banda quando gravaram juntos uma versão da faixa épica de nove minutos Hello Heaven, Hello. A química entre os artistas foi imediata. O que seria apenas uma participação especial acabou se transformando em uma sessão de composição que evoluiu para o EP de cinco faixas. Além do single principal, a coletânea mostra o espírito cru de Yungblud colidindo com a musicalidade lendária do Aerosmith: as guitarras de Perry e Whitford soam afiadas com a energia característica, o baixo de Hamilton ancora os arranjos, e a voz inconfundível de Tyler se entrelaça com a de Yungblud em todas as músicas. O baterista Matt Sorum (ex-Guns N’ Roses e Velvet Revolver), amigo de longa data da banda, também participa do EP.
The Paradox lança EP de estreia NSFW; ouça!

A banda de pop punk The Paradox lançou seu aguardado EP de estreia, NSFW. Apelidados de “black-182” por ser formada apenas por integrantes pretos e fãs de blink-182, a banda viajará pelos Estados Unidos com o All Time Low nos próximos meses para divulgar o debute. Formada em junho de 2024, a The Paradox reúne o vocalista e guitarrista Eric Dangerfield, o baixista Donald Bryant, o guitarrista e vocalista Xelan e o baterista PC3. O grupo, baseado em Atlanta, chamou a atenção logo nas primeiras semanas de carreira, recebendo o aval de ninguém menos que Jack White (The White Stripes). Mesmo com pouco tempo de estrada, a banda já acumula feitos de peso: abriu o show do Green Day em agosto de 2024, integrou o line-up do When We Were Young Festival em outubro do mesmo ano e incendiou o palco do Warped Tour 2025, em Long Beach, Califórnia. Nesse último, a The Paradox surpreendeu o público ao receber Travis Barker (blink-182) como convidado especial, tocando juntos a parceria Bender, presente no EP de estreia.
Entrevista | Hugo Mariutti – “Muita gente acha que é um disco de guitarrista, mas é um projeto diferente”

Hugo Mariutti acaba de lançar This Must Be Wrong, seu quarto álbum solo, produzido inteiramente pelo guitarrista. O trabalho sucede The Last Dance (2023), seu primeiro após o fim do Shaman, e marca uma fase em que o músico busca novas sonoridades. O primeiro show foi realizado no Sesc Santo Amaro com casa cheia e boa repercussão “ Agora é seguir divulgando, porque muita gente ainda acha que é um disco de guitarrista. É importante mostrar que é um projeto diferente.”, afirma Hugo, que encara o disco como o mais completo de sua carreira, tanto no aspecto vocal quanto nas composições. Distante do heavy metal pelo qual é amplamente reconhecido, Mariutti mergulha em influências que transitam pelo post-punk, rock britânico e elementos alternativos, sem abrir mão da bagagem construída ao longo de décadas de estrada. A faixa-título e a capa, por exemplo, reflete sobre a exaustão física e mental imposta pela sociedade atual e pela autocobrança constante, traduzindo inquietações pessoais e coletivas em forma de música. Em entrevista ao Blog N’ Roll, Mariutti falou sobre os desafios de gravar em tons mais altos sem perder a força das composições, a importância de saber equilibrar perfeccionismo e maturidade durante a produção e como influências de bandas como The Cure e New Order ajudaram a moldar esse novo momento em sua trajetória. Esse disco sucede The Last Dance e você o define como seu trabalho mais completo. Quais foram os maiores desafios, tanto na produção quanto na composição? Meu maior desafio nesse disco foi cantar as músicas no tom que eu escrevi. Algumas estão em tons mais altos e eu não quis baixar, porque poderia tirar um pouco da essência. Então tive que treinar bastante para cantar bem. Na produção eu sempre tomo muito cuidado com a gravação de voz, porque é a primeira coisa que salta para quem está escutando. Nas letras também tive muito cuidado. Reescrevi várias vezes frases que não estavam boas, voltava, refazia, regravava. O legal de estar produzindo, e com a tecnologia que temos hoje, é que isso fica mais fácil e rápido. Mas também chega uma hora em que você precisa ter maturidade para falar: é isso, está pronto. Pra quem está te conhecendo agora com esse novo trabalho, como é a sua relação com o post-punk e o rock britânico? Era algo que você já ouvia na infância? Ao longo da vida a gente passa por fases musicais. Comecei a ouvir música muito cedo por influência dos meus irmãos mais velhos. Tinha Queen, Supertramp, e depois fui para o metal, tive banda de thrash metal no começo dos anos 90, depois uma que misturava rock progressivo e jazz, ouvindo Rush, Marillion. O post-punk também esteve presente. O The Cure e o New Order tocavam muito no rádio quando eu era pré-adolescente. Eu gostava, mas como era ligado ao thrash metal, não podia assumir muito. Mais velho, você entende que tudo isso se mistura. No disco realmente dá pra perceber essas influências. E como foi o primeiro contato deste trabalho com o público no show do Sesc Santo Amaro? Foi muito legal. Bastante gente no teatro, conseguimos tocar quatro músicas do disco novo e mesclar com os quatro álbuns. A recepção foi ótima, muitas mensagens positivas. A banda é muito boa, isso ajuda muito. Agora é seguir divulgando, porque muita gente ainda acha que é um disco de guitarrista. É importante mostrar que é um projeto diferente. A faixa-título fala de exaustão física e mental. Isso tem relação com a sua vida pessoal ou foi apenas uma ideia para a letra? Tem relação comigo, mas também com muita gente. Várias vezes me peguei em casa, em dias sem compromisso, deitado, olhando pro teto, e me cobrando por não estar fazendo nada. Esse modo de vida gera exaustão mental e física. A capa reflete isso: uma pessoa sentada na praia, em paz, enquanto as pegadas mostram todo mundo indo embora, como se o certo fosse estar sempre produzindo. É uma reflexão sobre essa cobrança. Você falou sobre essa cobrança e tem a questão também sobre o ego do artista. Como foi sair da zona confortável da guitarra e focar mais na composição e produção? Eu nunca me considerei um guitar hero. Pra mim, a composição sempre foi mais importante. É claro que ganhar prêmios é legal, mas meu objetivo sempre foi ouvir as pessoas dizerem que as músicas são boas. Desde os 15 anos eu já tocava música autoral, e isso sempre foi o que me movia. Alguns podem pensar que é um disco de guitarra, mas eu gostaria que escutassem para perceber esse outro lado. Eu gosto do desafio. Nesse disco gravei quase todos os instrumentos, menos a bateria. É sempre uma evolução pessoal, quase uma terapia. Seus trabalhos mais famosos foram com Shaman, Viper e André Matos e são bem diferentes. O que dessas bandas reverbera agora na sua carreira solo? É muito diferente do que eu fazia nas outras bandas. Não tem como soar igual, e eu também não quis. Se fosse para fazer algo parecido com Shaman, André ou Viper, não teria sentido. O trabalho solo é para ser diferente. Mas como sou eu escrevendo, alguma coisa acaba aparecendo. Escrevi muita coisa no Shaman e na carreira solo do André. Já ouvi gente dizer que certa linha de voz poderia ser cantada pelo André, por exemplo. Pode ser inconsciente, porque essas pessoas me influenciaram muito. Falando da sua carreira, não dá pra fugir da pergunta: qual a sua história com a Flying V? Essa é legal. A segunda guitarra que tive na vida foi uma Flying V. Na época era muito difícil ter instrumentos importados no Brasil. Gravei o primeiro disco do Shaman com uma Gibson do produtor, Sasha, mas logo depois um amigo me ligou de uma loja em São Paulo e disse que tinha uma Flying V com ótimo preço. Testei e comprei. Foi a guitarra que usei na fase de maior sucesso do Shaman, então ficou marcada. Tenho ela
Entrevista | Nation of Language – “A pandemia nos mostrou o quanto o ao vivo é importante”

A banda novaiorquina Nation of Language lançou seu quarto álbum de estúdio, Dance Called Memory. Diferente dos trabalhos anteriores, o disco nasceu a partir de acordes no violão, uma escolha incomum para um grupo que construiu sua identidade nos sintetizadores. Essa abordagem mais “orgânica” serviu como ponto de partida para explorar novas sonoridades e, sobretudo, para humanizar ainda mais o universo eletrônico da banda. “Qualquer coisa que seja diferente, empolgante e desperte curiosidade é extremamente valiosa em estúdio”, explicou o vocalista do Nation of Language, Ian Richard Devaney. Em entrevista exclusiva ao Blog n’ Roll, Ian e Aidan Noell falaram sobre as referências que atravessam o novo trabalho do Nation of Language, de My Bloody Valentine a Cocteau Twins, o desejo de borrar as linhas entre o sintético e o humano, a relação do disco com memórias pessoais e o impacto emocional de voltar a se conectar com o público após o isolamento da pandemia. Confira a entrevista completa abaixo Dance Called Memory foi composto a partir de acordes no violão, uma escolha incomum para um álbum dominado por sintetizadores. Como esse processo mais “orgânico” influenciou o resultado final? Ian: Acho que o fato de a guitarra ter sido a base de tantas músicas realmente nos lembrou, ao longo do processo, que não precisamos fazer tudo sempre do mesmo jeito que fizemos antes. Aidan: É, acho que isso nos lembrou que é bom mudar, evoluir e expandir o que acreditamos ser capazes de fazer. Ian: E, sabe, acho que quando você está no estúdio, qualquer coisa que seja diferente, empolgante e desperte curiosidade é extremamente valiosa. Você menciona, no material para a imprensa, que quis se afastar da escola Kraftwerk e se aproximar da filosofia de Brian Eno. Quais momentos do álbum você acha que mais representam essa “humanização dos sintetizadores”? Ian: Essa é uma ótima pergunta. Acho que uma parte… é que, na primeira música do álbum, há algo que soa como um sintetizador, mas na verdade é uma gaita bastante processada com efeitos. E acho que esse engano, um instrumento humano sendo tratado como um sintetizador, é uma forma de ilustrar esse borramento de fronteiras. Aidan: Sim, borrando a linha entre o sintético e o humano. A faixa I’m Not Ready for the Change traz referências ao Loveless do My Bloody Valentine. Como vocês equilibram essas influências do shoegaze e da eletrônica dos anos 2000 com a identidade própria da banda? Ian: Essa é uma banda que sempre amei. E acho que, sabe, muita da nossa identidade está ligada a influências fundadoras do new wave e synth pop dos anos 80. E, pra mim, existe um fio condutor natural que passa, talvez, pelo Cocteau Twins, que meio que faz uma ponte entre os anos 80 e 90, algo muito interessante de explorar. Nosso produtor, Nick Millhiser, é fã do Cocteau Twins. Então, no estúdio, nenhum de nós tinha muita experiência com esse tipo de sonoridade, guitarras com aquele timbre metálico, reluzente, então foi algo empolgante. E toda vez que a gente se perguntava: “Podemos fazer isso? Isso soa como Nation of Language?” E decidimos tornar isso parte do som da banda, foi muito legal. O novo álbum parece ser menos sobre nostalgia e mais sobre memória e humanidade. Que tipo de memórias ou sentimentos pessoais foram canalizados na composição? Ian: Acho que muitas coisas… amigos ou familiares que faleceram, por exemplo. O Aidan e eu moramos no nosso primeiro apartamento juntos por dez anos. E, enquanto fazíamos este disco, nos mudamos de lá. Mudar de casa pode parecer algo pequeno, especialmente em comparação com a morte, mas quando você tem tantas memórias compartilhadas em um espaço, e tanto da sua vida aconteceu ali, especialmente por ter sido o lugar onde passamos a pandemia, confinados, foi uma perda especial. Aidan: É um tipo diferente de perda, interessante de se explorar emocionalmente. E também crescemos muito nos últimos anos, mudamos de caminho, perdemos amizades ou a noção de quem achávamos que éramos.Todos esses tipos de perda, mudança e crescimento, que você lamenta ou celebra, estão todos canalizados neste disco. Talvez de uma forma mais madura, eu espero. Seus três primeiros discos viraram trilhas sonoras não-oficiais do isolamento pandêmico. O novo álbum marca uma virada? Podemos dizer que ele aponta para um futuro mais esperançoso? Ian: Não sei se aponta para um futuro mais esperançoso, mas… Acho que, com este álbum e o anterior, Strange Disciple, há uma celebração do fato de que não estamos mais presos. Poder sair em turnê, construir comunidade com as pessoas, isso é algo muito inspirador para nós, e central ao motivo pelo qual estamos em uma banda. A pandemia nos mostrou o quanto a performance ao vivo é importante. Era algo que eu costumava dar como certo. Mas poder cantar junto com o público, compartilhar esses momentos emocionais, isso é essencial para nós. A turnê internacional inclui locais maiores e múltiplas datas em cidades como Nova York e Londres. Como vocês estão se preparando para esse novo patamar nos palcos? Ian: Nos últimos meses, temos pensado em como expandir o show ao vivo sem perder o essencial do que significa, pra nós, ser uma banda DIY por tanto tempo. Como aumentar o valor de produção sem abrir mão da liberdade de mudar o setlist a cada noite, ou de fazer alterações no meio do show, algo que muita produção musical pré-planejada não permite. Estamos pensando muito nisso ultimamente. Queremos expandir a parte visual. Começamos a ver o design de palco como uma forma de arte visual, algo que ainda não havíamos explorado. Aidan: Ser parte de uma banda envolve muito mais aspectos artísticos do que se imagina no começo, você tem que fazer os flyers, as capas dos álbuns, tirar fotos… Então, agora o design de palco é a nova área criativa em que estamos mergulhando. Sempre trocamos ideias por mensagem, e quando vamos a shows, observamos o que outras bandas fazem que podemos adaptar. Estou animado para investir cada vez mais nisso. Parece
Alexandre Beltramini lança “Bença” e marca recomeço na música

Perda, saudade e amor se encontram em “Bença”, novo single de Alexandre Beltramini. A faixa chega como ponto de virada na trajetória do cantor e compositor, que escolheu justamente essa canção para marcar seu retorno à música. Escrita há quatro anos, ao piano, a música nasceu em um momento de luto e de reflexão sobre a fragilidade da vida. O artista conta que a faixa é a mais honesta para simbolizar esse recomeço, já que trouxe de volta sua conexão com a própria música. O título, inspirado em uma palavra de despedida, reforça a carga emocional do trabalho. Com arranjos que misturam sintetizadores e orquestra, Beltramini constrói uma atmosfera delicada e intensa, em sintonia com referências como Sufjan Stevens, Keaton Henson, City and Colour e Los Hermanos. A letra resume em três palavras o eixo emocional do single: perda, saudade e amor. Para o músico, os dois primeiros sentimentos são “o preço do terceiro”. Além de marcar seu retorno, “Bença” também reflete sobre a música em tempos de inteligência artificial. O artista enxerga a faixa como uma afirmação de que é a fragilidade humana que dá sentido à arte. O lançamento deve agradar fãs de Tim Bernardes, Terno Rei e Ale Sater, principalmente aqueles que buscam canções introspectivas, carregadas de silêncio e emoção. Quem é Alexandre Beltramini Desde o disco de estreia A Janela do Quarto (2015), Alexandre Beltramini constrói uma trajetória marcada pela intimidade, pelo peso da palavra e por arranjos que equilibram delicadeza e intensidade. Sua sonoridade transita entre o pop alternativo e a canção brasileira, com ecos do indie, do emo e da MPB contemporânea. Além de compositor e intérprete, Beltramini também assina a produção musical de seus trabalhos, o que garante uma identidade autoral e coesa à sua discografia. Seu repertório ainda traz releituras de grandes nomes da música brasileira, sempre com sensibilidade e personalidade próprias. Foto de Capa: Luiza Bola
Spotify lidera preferência dos brasileiros em serviços de streaming musical, aponta pesquisa

O Spotify é a plataforma de streaming musical mais popular entre os brasileiros das classes A, B e C, de acordo com pesquisa da Nexus. O serviço foi escolhido como favorito por 78% dos entrevistados, ficando à frente do YouTube Music (64%) e do Deezer (32%). O levantamento ainda mostra que oito em cada dez brasileiros dessas classes usam algum serviço de streaming, seja em versão paga ou gratuita. Na versão gratuita, o YouTube Music aparece como destaque, utilizado por 41% dos entrevistados. Já no modelo pago, o Spotify domina com 23% de assinantes, índice maior entre pessoas com ensino superior completo e das classes mais altas. O estudo mostra ainda que o gasto médio com assinaturas de música é de até R$ 50 mensais para 52% dos usuários, mas consumidores entre 45 e 60 anos tendem a investir mais, com 42% gastando de R$ 51 a R$ 100. O impacto do streaming nas mídias físicas O levantamento também aponta o impacto do streaming nos formatos físicos. Metade dos brasileiros das classes A, B e C diminuiu ou abandonou o consumo de CDs e LPs depois da assinatura desses serviços. Entre os Baby Boomers, com idades entre 61 e 79 anos, 76% afirmaram ter reduzido ou deixado de vez o hábito de ouvir discos. Já entre Millennials e Geração Z, esse índice cai para 36%, mas cresce o interesse em adquirir CDs e LPs como itens de colecionador. Para Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, o resultado mostra um contraste de gerações. “Os Baby Boomers foram os primeiros a consumir música em vinil e CD, mas hoje são os que mais abandonaram esses formatos, em busca da praticidade do streaming. Por outro lado, os mais jovens, que já nasceram no digital, enxergam os discos físicos como um item especial, algo que complementa a experiência musical.” A variedade de músicas foi o principal motivo citado para adesão ao streaming, lembrado por 57% dos entrevistados e por 82% dos Baby Boomers. Em seguida vêm os conteúdos exclusivos e originais (38%) e o bom custo-benefício (37%). A pesquisa reforça que o streaming é hoje o principal meio de consumo de música no Brasil, mas que o físico mantém seu espaço como objeto de desejo e símbolo de experiência diferenciada para parte do público.