Planet Hemp anuncia Emicida, Pitty e Seu Jorge como convidados em show no Allianz Parque

O show da turnê de despedida do Planet Hemp em São Paulo ganhou o reforço de Emicida, Pitty e Seu Jorge como convidados especiais. A apresentação será no dia 15 de novembro, no Allianz Parque. A apresentação única da tour em São Paulo também terá BaianaSystem nesta noite de celebração. Restam poucos ingressos para a data pelo site da Eventim.  “Nosso som ainda ecoa para muitas pessoas e vai seguir fazendo barulho por muito tempo. Tocar essas músicas vai ser ainda mais emocionante com nossos amigos. Construímos uma relação fraternal com essa galera que vai além da música. Somos uma turma que faz questão de trazer pra perto quem cresceu com a gente e apoiou nosso trabalho ao longo desses anos todos”, conta Marcelo D2.  O Planet Hemp tem sua história marcada por colaborações e reencontros com grandes nomes da música brasileira, reforçando sua relevância ao longo de três décadas. Emicida, um dos principais representantes do rap nacional, também soma sua voz ao legado da banda, participando do espetáculo de 30 anos e dividindo festivais emblemáticos com o grupo. Já Pitty, ícone do rock brasileiro, foi convidada tanto para a gravação do DVD comemorativo quanto para apresentações em grandes palcos, como o Rock in Rio, celebrando a união de estilos e a força coletiva que sempre pautaram o Planet Hemp. Para completar a noite, o sexteto convida ainda Seu Jorge, que além de participar do projeto audiovisual Baseado em Fatos Reais: 30 anos de Fumaça (ao vivo), de 2024, e de shows emblemáticos da banda no último ano, também atuou como percussionista do grupo na turnê A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, no início dos anos 2000.

Samuel Rosa lança mais uma faixa do “Rosa Sessions” com a participação de Duda Beat

Dando continuidade ao lançamento do álbum Rosa Sessions, Samuel Rosa disponibiliza a segunda faixa do projeto. Tudo Agora já está em todas as plataformas digitais e foi escolhida para ganhar a participação especial de Duda Beat. O clipe, com cenas gravadas no Sonastério também foi lançado no Youtube do cantor. Com uma letra romântica, Tudo Agora (Samuel/Rodrigo Leão) é um reggae soul, que, no início, estava caminhando para ser um reggae no padrão que Samuel já fez bastante, mas ele mudou o percurso. “Eu queria que a música caminhasse para outro lado e a banda trouxe um lado mais hip hop. Tem um pouco também da soul music dos anos 70 e pegou também um tempero mais black music, com uma batida mais moderna”, contou Samuel Rosa. Por ser uma das canções mais radiofônicas do álbum Rosa, segundo Samuel, ela foi escolhida para ganhar uma participação especial no projeto Rosa Sessions e a escolha foi Duda Beat. “Gravar com a Duda é um sonho antigo, que ainda não tinha se concretizado somente por conta de agenda”, lembra Samuel. “Eu acho essa faixa mais dentro da praia dela porque é uma música com uma letra que remete ao flerte, à malícia. Achei a cara dela e fiquei muito feliz quando ela aceitou o convite”, completa. Samuel destacou também o fato de Duda ser de uma geração e uma região diferente da dele e que essa aproximação é muito saudável e produtiva. “Temos viés musicais diferentes e dialogar com artistas que não são do mesmo segmento é importante demais pra mim. Além disso, eu tenho uma admiração grande por ela, pela cantora e compositora que ela é”. Duda Beat também comemorou a parceria com o cantor mineiro. “Cantar com o Samuel é sempre um prazer, uma alegria. Eu sou muito fã e estar com ele nesse projeto, nesse passo novo do disco solo e regravar essa canção que é tão linda, foi maravilhoso para mim”, comemora Duda. “Foi a realização de um sonho porque o Samuel foi um artista que sempre me apoiou muito. Se ele quiser me convidar para mais coisas, eu estarei sempre junto”, completou. A cantora contou também um pouco sobre a experiência no Sonastério. “Estávamos todos juntos lá, as outras pessoas que participaram do projeto também. Foi um dia muito gostoso no Sonastério, que é um lugar incrível, maravilhoso e que inspira”, completa. O “Rosa Sessions” é um projeto especial que traz gravações audiovisuais das dez canções do Rosa, primeiro álbum solo de Samuel Rosa. As imagens foram gravadas no estúdio Sonastério, com as montanhas de Minas Gerais como cenário, e três das faixas chegam como uma participação especial. A primeira delas Não Tenha Dó, foi disponibilizada em agosto e contou com a participação de Seu Jorge.

Entrevista | Wolf Howl Harmony – “Queremos muito ir cantar e dançar no Brasil”

Em meio à ascensão global do J-pop, um novo nome tem chamado a atenção dentro da poderosa engrenagem da EXILE TRIBE: o quarteto Wolf Howl Harmony. Formado por Hiroto, Ryoji, Suzuki e Ghee, este último nipo-brasileiro que viveu parte da infância em São Paulo, o grupo vem se destacando pela mistura de pop contemporâneo, rap e influências multiculturais e já atingiu mais de 100 mil seguidores no Instagram. Revelados em 2023 após um rigoroso processo seletivo que envolveu mais de 48 mil candidatos, os quatro conquistaram o público japonês e vêm expandindo fronteiras com singles como “Bossa Bosa” e “BAKUON”, que dialogam com o público jovem por meio de batidas dançantes e estética vibrante. Em entrevista ao Blog N’ Roll, Ghee falou sobre o processo de formação, a relação com a EXILE TRIBE e a importância das raízes brasileiras nessa jornada de internacionalização. Entre histórias curiosas, referências musicais e planos para o futuro, o nipo-brasileiro mostra por que o grupo é apontado como um dos nomes mais promissores da nova geração do pop asiático. Me conta um pouco dos bastidores de vocês serem escolhidos entre 48 mil pessoas no Icon Z. Fiquei muito emocionado, porque trabalhei muito até o dia em que cheguei aqui. Eu cantava em muitos lugares, às vezes só tinham quatro pessoas assistindo, mas mesmo assim eu continuava cantando, cantando, cantando.Cada vez que eu cantava, eu pensava no meu sonho, e consegui alcançar esse sonho. Foi muito emocionante. E sobre o nome de vocês, Wolf Howl Harmony, tem algum significado simbólico? O que esse nome representa? posso explicar em japonês? Porque é muito importante. (A tradutora explica)O nome Wolf Howl Harmony foi criado por Hiro-san. Ele criou o nome baseado em como essas quatro pessoas se conectam, cada uma com sua história única. Ele quis dar esse nome porque acreditava que, com nossas histórias diferentes, nós poderíamos criar uma harmonia, uma bela história juntos. Como é formar uma banda com desconhecidos? Geralmente a gente forma banda com amigos. Como é essa rotina? No começo foi difícil, porque viemos de lugares diferentes. Eu sou brasileiro e eles são japoneses. Era complicado no início, mas a gente se deu bem. Eles gostaram de mim, e todos nós gostamos de música, de cantar. A música faz o nosso coração se unir, sabe? Acho que é por isso que conseguimos estar juntos até hoje, porque temos a música. No começo foi difícil, mas agora está muito bom. Estamos cantando as músicas que queremos, tentando até fazer músicas brasileiras, funk carioca. Estamos nos sentindo bem. Já que você falou de funk, vocês também têm elementos de rap. Vocês se veem mais como um grupo pop ou preferem algo mais amplo? É difícil dizer. A gente gosta do rótulo J-pop, porque nascemos no Japão. Queremos levar o J-pop para o mundo.Mas não gostamos muito quando as pessoas nos chamam de “ídolos”. Não é que a gente não goste, mas é estranho. Porque o que a gente ama é a música. Queremos espalhar música: R&B, rock, hip-hop, J-pop. Queremos tentar todos esses estilos no futuro. Falando sobre o Brasil, você tem alguma lembrança ou referência daqui? Uma música ou algo da infância? Eu jogava muito futebol, sempre descalço. Também brincava de bola de gude com meus amigos. Tinha um chocolate que eu amava, que saía como se fosse cabelo, acho que era “Belão Cabelão”! Eu via Pokémon, Dragon Ball, Turma da Mônica, Scooby-Doo. Comia pastel, feijoada, pão de queijo. Tenho muitas lembranças boas do Brasil. E qual foi a reação do público brasileiro quando descobriram que havia um brasileiro num grupo de J-pop? Acho que eles ficaram surpresos. Muita gente comentou: “Ele é brasileiro mesmo? Não parece!”.Nunca tinham visto um brasileiro num grupo japonês. Mas comecei a responder no TikTok em português, e eles escreveram “Te amo, Ghee!”, “Estamos esperando vocês no Brasil!”. Fiquei muito feliz com esses comentários. Acho que eles gostaram, e eu também gostei muito do carinho deles. Vocês planejam uma vinda ao Brasil? Eu quero muito ir ao Brasil! E não sou só eu, os outros também já amam o Brasil e querem cantar aí.Já apresentei minha mãe e minha avó para eles, elas já conversaram pelo telefone com o grupo.Todos estão ansiosos para conhecer o Brasil algum dia. Eles vivem falando “Rio, Rio, Rio de Janeiro!”. Estão sempre pesquisando sobre o país. Mas há planos concretos ou planejamento para vir? Ainda não temos nada definido, mas estamos tentando criar um plano para isso. Queremos muito ir ao Brasil e contamos com a ajuda de vocês para divulgar. Tem música que eu já cantei em português, como “Evidências”. Eu cantei essa música, e eles também cantaram comigo. Por isso quero que vocês nos ajudem a realizar esse sonho. Pode deixar que vamos ajudar! Falando em Brasil, “Bakuon” tem elementos de funk. Como surgiu essa ideia? Essa ideia veio de um cara chamado DJ Daruma. Ele é como um pai pra gente. Desde o começo, ele é nosso diretor e produtor. Ele disse: “O Ghee é brasileiro, então por que não tentamos fazer um funk carioca?”. E assim começou. Eu sempre mostro músicas brasileiras pra eles ouvirem, e todo mundo gosta. Então criamos “Bakuon” inspirados nisso. Qual música você indica para os brasileiros conhecerem o Wolf Howl Harmony? “Bakuon”, claro! E também “Bossa Bosa”. Essa música tem influência da bossa nova do Brasil.Começamos com “Bakuon”, depois “Bossa Bosa”, e já estamos preparando outra música inspirada no Brasil. Ainda não terminamos a letra, mas vem aí. O Rising Star Award foi um marco pra vocês. Como foi aquela noite? Parecia um sonho. Estavam lá vários artistas que eu só via na televisão. E de repente, nós estávamos cantando no mesmo evento. Foi muito emocionante e ficamos muito felizes. “Frozen Butterfly” esteve entre as músicas mais ouvidas no Japão. Qual foi o momento em que você sentiu que o sucesso estava realmente acontecendo? Difícil escolher! A gente ama “Bakuon”, mas também ama “Frozen Butterfly”. Ela tem um estilo que lembra o N

Coletivo SHN celebra 25 anos com livro comemorativo e lançamentos em Americana e São Paulo

Um dos coletivos mais emblemáticos da arte urbana brasileira, o SHN comemora 25 anos de trajetória com o lançamento de um livro que reúne os 26 projetos mais marcantes de sua história. Produzida em parceria com o estúdio Colletivo, a publicação é uma edição especial de capa dura e tiragem limitada, resultado de três anos de curadoria, direção de arte e diagramação dedicadas a traduzir em papel o impacto visual e conceitual do grupo. O livro “SHN – 25 anos” será lançado em dois eventos neste fim de semana. O primeiro acontece em Americana (SP), cidade natal do coletivo, na sexta-feira (17/10), na Rua Silvino Bonassi, 840, a partir das 18h. No sábado (18/10), o lançamento chega à capital paulista, no Balsa Bar (Rua Capitão Salomão, 26, 3º andar), a partir das 13h. Os exemplares estarão à venda nas duas ocasiões, e quem participou da pré-venda poderá retirar o livro pessoalmente e garantir o autógrafo dos artistas. A publicação bilíngue (português e inglês) combina textos, fotos e ensaios de convidados que ajudam a reconstruir a trajetória do grupo — de suas origens no interior paulista às intervenções realizadas em espaços públicos de diferentes partes do mundo. Ícones visuais como a boca aberta colorida e os adesivos “Obrigado Vida”, que se espalharam por muros e ruas de todo o país, são revisitados em páginas que revelam bastidores e contextos de criação. Entre os projetos destacados estão a participação do SHN na Virada Cultural de 2023, com bandeiras erguidas no Vale do Anhangabaú, e a instalação “Paixão Tropical”, realizada na Arábia Saudita a convite dos curadores Cedar Lewisohn e Basmah Felemban. No festival, o coletivo ocupou uma parede de 14 metros em Riyadh com um mosaico de pôsteres criados especialmente para o evento. O livro também traz textos de nomes que acompanharam de perto a trajetória do grupo, como Gustavo Sartori Barba, diretor da +Um Hits, que descreve a energia cultural que impulsionava os artistas desde os tempos de Americana: “Eram tomados por uma voracidade cultural que os fazia enfrentar longas viagens de ônibus para São Paulo, vivenciando o luto da infância e as turbulências da adolescência”. Com edição refinada e design que reflete o espírito do coletivo, o livro “SHN – 25 anos” é um registro visual e histórico da arte que ultrapassa as fronteiras das galerias para ocupar as ruas — o espaço onde o grupo consolidou sua identidade e seu legado criativo. ServiçoLançamento do livro “SHN – 25 anos”• Americana (SP) – Sexta-feira, 17/10, às 18h – Rua Silvino Bonassi, 840• São Paulo (SP) – Sábado, 18/10, às 13h – Balsa Bar (Rua Capitão Salomão, 26, 3º andar)Exemplares à venda nos eventos.

Entrevista | Eagle-Eye Cherry – “Queria levar para Become a Light essa energia que vem do palco e do público”

Desde os tempos de Save Tonight, Eagle-Eye Cherry construiu uma carreira marcada por reinvenção e honestidade musical. Filho do lendário jazzista Don Cherry, ele sempre transitou entre os mundos do jazz, do rock e do pop com naturalidade e curiosidade artística. Ao longo das décadas, manteve-se fiel ao palco, dizendo que ali se sente “em casa”, mesmo em meio às mudanças da indústria da música. Em Become A Light, seu sétimo álbum de estúdio, ele retoma as guitarras e capta a energia e o sentimento do rock e do pós-punk com os quais cresceu ouvindo. Metade do disco foi gravada em Los Angeles, ao lado de Jamie Hartman e Mark Stoermer (The Killers), e a outra metade na Suécia, com Peter Kvint. O primeiro single, Hate To Love, nascido de uma sessão espontânea no Sunset Marquis, mostra bem esse espírito de fluidez criativa e conexão com o instante. Em entrevista ao Blog N’ Roll, Eagle-Eye Cherry nos leva para dentro desse processo de retomada artística: ele fala de memórias da origem do seu nome, o primeiro instrumento que aprendeu, da influência do legado familiar, da escolha de covers no setlist, das relações entre os ambientes americano e sueco de gravação, e das emoções da perda de sua mãe que alimentaram o álbum. Você quer explorar mais o rock nesse álbum. De onde veio esse desejo de revisitar esse som? Acho que foi algo natural, porque é uma continuação do que eu estava fazendo no meu último álbum, Back on Track. Eu queria capturar a energia que tínhamos nos shows ao vivo, então entrar com a banda no estúdio o mais cedo possível depois de tocar foi essencial. Queria levar para o disco essa energia que vem do palco e do público. Depois, comecei a escrever músicas que senti que faltavam no setlist, canções com mais energia e movimento. Foi um processo bem espontâneo, e naturalmente o som acabou ficando mais alto e com mais guitarras. Durante a pandemia, você mencionou revisitar discos da sua adolescência, como London Calling, do The Clash. Quais outros álbuns te inspiraram nesse processo? Durante a pandemia, comecei a ouvir os discos que comprava quando era adolescente. Não é que eu quisesse fazer algo que soasse como The Clash ou Sex Pistols, mas queria resgatar aquela sensação de energia e descoberta musical que eu tinha naquela época. Isso me inspirou muito a compor novamente. Musicalmente, porém, acho que estou mais próximo do universo do Tom Petty, que sempre soube equilibrar a sensibilidade pop com o som do rock americano tradicional. Como foi trabalhar com Mark Stoermer, do The Killers, nesse álbum? Foi ótimo. Nós nos conhecemos em Los Angeles, e logo começamos a escrever Hate to Love. Estávamos desenvolvendo a ideia do verso quando o Jamie Hartman apareceu no estúdio, ouviu o que estávamos fazendo e trouxe a ideia do refrão. Em poucas horas, a música estava pronta. Foi um processo muito fluido e inspirador. Foi realmente uma boa dobradinha. Qual é a principal diferença entre gravar nos Estados Unidos e na Suécia? Por eu ser meio americano por parte de pai e meio sueco por parte de mãe, é algo muito natural para mim. Quando estou nos Estados Unidos, me sinto sueco. Quando estou na Suécia, me sinto americano. Gosto de ir e vir, visitar as duas partes de mim mesmo. Tenho grandes conexões com músicos suecos, e a maioria da minha banda é de lá, então é natural gravar também na Suécia. Esse equilíbrio me faz bem. O título Become A Light carrega uma forte carga emocional, especialmente ligada à memória da sua mãe. Como isso se refletiu nas músicas? Sim, essa é a essência do álbum. A faixa-título nasceu num dia em que eu estava lembrando o funeral da minha mãe, que faleceu em 2009. A canção fala sobre aquele sentimento de perda, mas também sobre estar vivo e sentir o vento, os cheiros, as pessoas em volta. Era como se ela ainda estivesse ali, transformada em luz. Foi uma experiência muito profunda, e é daí que vem o nome Become A Light. Seu pai, Don Cherry, teve grande influência artística. Qual parte do legado dele você mais tenta honrar? Meu pai sempre dizia para manter as coisas simples. Quando eu tentava complicar demais na bateria, ele me lembrava disso. Até hoje, ouço essa voz na minha cabeça no estúdio. Ele também me ensinou a dar espaço aos músicos, a deixá-los se expressar. Às vezes, as ideias deles são até melhores do que as minhas. Essa generosidade musical é algo que herdei dele. Já que você falou de tocar na infância, qual foi o primeiro instrumento que você aprendeu a tocar? Bateria. Na verdade, eu quebrei o dedo quando era criança tocando, então aprendi do jeito difícil. Mais tarde, descobri a guitarra, que acabou sendo o instrumento que realmente me abriu as portas para o meu som e onde sinto que minha voz combina melhor. Você costuma dizer que o palco e a estrada são seus lugares favoritos. Por quê? Acho que porque cresci assim. Meu pai levava a família nas turnês, e quando comecei a excursionar com meu primeiro álbum, percebi que aquele era meu segundo lar. Tudo faz sentido quando estou na estrada — as composições, as gravações, as entrevistas. Tocar ao vivo é o coração de tudo. Hoje é mais confortável, claro, mas ainda mantenho essa essência. E é importante ter boas pessoas na equipe, porque uma só pode arruinar toda a harmonia. E já que a vida é na estrada, onde você está neste exato momento? Estamos em Dijon, na França. Tocamos em Bordeaux há alguns dias e agora estamos seguindo para a Alemanha. Esses shows já são da turnê nova, então gostaria de saber como têm sido os primeiros shows da tour Become A Light? As reações do público surpreenderam você? Foi incrível. O público tem reagido muito bem às novas músicas, e estamos misturando faixas de vários álbuns. Na França, tenho uma ótima relação com os