Entrevista | Lagum – “Foi a nossa maior estreia da história”

O Lagum voltou a Santos nesta sexta (21) para o lançamento do último álbum As cores, as curvas e as dores do mundo em grande estilo no Arena Club. Soldout de ingressos e muitos fãs ansiosos para conferir de perto a mistura de reggae e pop rock promovida pela banda. Com o “jogo ganho”, eles subiram ao palco e recebeu uma plateia jovem e animada que cantou todas as músicas, do início ao fim. Eles abriram a noite com “Eterno Agora” e dividiram o show em quatro blocos. Entre eles, o vocalista Pedro Calais fez declarações de amor à Santos, elogiando o por do sol, falando sobre a praia e até mesmo pedindo indicações de onde alugar uma prancha às 7 de manhã no dia seguinte. Em entrevista ao Blog N’ Roll antes do show, o Lagum falou como foi voltar a tocar em estádio e a repercussão do álbum “As cores, as curvas e as dores do mundo”, feito sem gravadora e totalmente independente. Seis meses após o lançamento do álbum novo, que foi uma produção independente, já dá para ver os resultados? Vocês atingiram os objetivos desejados? Pedro Calais – Com certeza. Acho que foi até um pouco acima da expectativa. A gente vinha trabalhando com gravadora há muitos anos e não sabia o que esperar fazendo algo independente. Para nossa surpresa, foi a nossa maior estreia da história. Conseguimos fazer um trabalho muito legal de divulgação que fugia do óbvio. Por exemplo, espalhamos dez fitas das dez músicas inéditas por dez cidades diferentes. Fizemos visuais muito legais e do jeito que a gente gosta, botando a mão na massa, quebrando a cabeça de maneira criativa. Tivemos os melhores resultados de estreia da nossa história e isso foi muito surpreendente. Algumas músicas viralizaram no TikTok, algo que a gente não esperava. Até aqui, tem sido uma experiência muito legal. Esses seis meses também culminaram com a abertura do show internacional do Imagine Dragons. Como foi para vocês tocar no Morumbis? Pedro Calais – Para mim foi uma experiência muito diferente tocar em um estádio. A gente já tinha tocado em 2019 abrindo para o Shawn Mendes, mas dessa vez foi muito louco, porque eu já tinha esquecido qual era a sensação. Quando você toca em estádio, você não tem side, não tem resposta imediata do público. O público está a muitos metros de distância. Hoje vocês vão ver nosso show com o público coladinho, gritando, com aquela sonzeira em cima do palco. Entregar um show de estádio é muito diferente. Me vi conectando com as músicas de outra maneira, ouvindo mais as letras que eu estava cantando, tentando entrosar com a banda mais pelo olhar e pelo som técnico. Foi uma entrega muito diferente, mas ao mesmo tempo muito emocionante visualmente. Chegar na frente de 60 mil pessoas, como no primeiro dia em São Paulo, e pedir para a galera acender a luz, e todo mundo acender, faz você se sentir poderoso e ao mesmo tempo dá um impulso no sonho. Você pensa: eu posso chegar aqui, bandas chegam aqui. E como o Jorge diz, lugar de banda é no estádio. Isso alimenta a nossa vontade.

Entrevista | Black Pantera – “O Circo Voador tem uma aura diferente”

O Black Pantera fez sua estreia em Santos e só este fato já seria histórico. Porém, quis o destino que a data coincidisse com o feriado do Dia da Consciência Negra (20) e eles fechariam a noite do Santos Festival Geek, no palco principal, logo após um bate papo com o Zack Taylor, eterno Power Ranger Preto. A banda teve problemas no aeroporto, vindo do Rio de Janeiro depois da histórica gravação do show no Circo Voador. Mesmo chegando em Santos com atraso, o power trio subiu ao palco, sem roadies, e passou o som. Ao vê-los, o público puxou o coro de Fogo nos Racistas, dando um spoiler do que seria a noite. “Nem começamos ainda”, Chaene (baixista) falou incrédulo. O show foi explosivo com as interações que a banda promove nos últimos anos, como a “roda das minas” e um momento em que o público todo se agacha e pula para puxar o refrão Fogo nos Racistas. Além das canções da banda, um cover de Carne Negra, de Elza Soares, emocionou o público. Coube ainda um improvisado trecho de Negro Drama dos Racionais MC’s. O Blog N’ Roll conversou com a banda após o show para saber sobre a sensação do show histórico e da gravação do show no Circo Voador na noite anterior. Hoje foi um dia histórico, com passagem de som e a galera toda gritando “fogo nos racistas”. Como é pra vocês tocar na Consciência Negra, ver esse movimento e perceber que a mensagem da banda está fazendo sentido para o público? Chane – Cara, foi doido porque a gente estava passando som e a galera já tava pilhada ali. Hoje teve uns atrasos por conta de aeroporto, por causa de voo que teve que descer em outro lugar. Mas a gente tinha noção de que seria legal. Você pode ver que tinha uma molecada nova aqui. Isso é foda, porque é transformador. Você vê que a banda tá atingindo um público de renovação. Então, é uma honra pra gente. A gente fica realmente impactado e muito feliz, com certeza. Para quem não estava no Rio de Janeiro, no Circo Voador, como foi a gravação do trabalho audiovisual? Pancho – Cara, foi simplesmente surreal, de verdade. Em 11 anos de Black Pantera, aquele público do Rio de Janeiro estava extremamente conectado com a banda. Cantando todas as músicas da primeira à última. Teve mosh, apareceu até o Pikachu lá no meio do rolê. Foi a realização de um sonho. Desde moleque, a gente vê várias gravações icônicas no Circo Voador. É uma casa histórica, não só pro Rio de Janeiro, mas pro Brasil. Por isso que a gente escolheu lá. Tem uma aura diferente. Foi o nosso quarto show lá, mas o primeiro que a gente não teve que abrir o show de alguém. É o primeiro show do Black Pantera. Foi a realização de um sonho. Estamos de almas lavadas, de verdade. Já sabem qual é o prazo para o lançamento? Chane – A gente ainda não tem ao certo. Acho que daqui uma semana a gente deve divulgar mais ou menos. Vamos fazer uma reunião com o pessoal da gravadora. Será que sai este ano? Pancho – Acho que é ano que vem. Chane – Eu queria que fosse especial de fim de ano, réveillon, mas deve ser ano que vem. Mas vai valer a pena. Foram 18 câmeras, uma equipe gigantesca gravando. Vai ficar lindo. Imagina a edição disso. Foi uma hora e vinte de catarse, foi histórico. Vocês vão ver quando sair. Esses foram os melhores shows da nossa vida, de verdade.

Com formação de peso, Angra celebrará os 25 anos de Rebirth no Bangers Open Air

A formação Nova Era do Angra se reunirá no Bangers Open Air 2026. A banda foi a escolhida para ser headliner do segundo dia (26 de abril). O espetáculo criado especialmente para o festival será dividido em duas partes, simbolizando diferentes fases do grupo que se tornou referência mundial do power metal. A apresentação, única no Brasil, reunirá no mesmo palco a formação Nova Era que marcou a fase do renascimento da banda em Rebirth, com Edu Falaschi, Kiko Loureiro, Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli e Aquiles Priester dividindo o palco com os atuais integrantes do grupo. O espetáculo será dividido em duas partes distintas, cada uma representando um período marcante na trajetória desse verdadeiro bastião do heavy metal brasileiro, com destaque para a Nova Era. A reunião celebra os 25 anos de Rebirth, álbum que reposicionou o Angra no topo após um período turbulento e que, ao lado de Temple of Shadows e Aurora Consurgens, consolidou internacionalmente a segunda fase do grupo após o período inicial com o saudoso Andre Matos em Angels Cry (1993), Holy Land (1996) e Fireworks (1998). Já a fase contemporânea estará representada pelos discos Secret Garden (2014), Ømni (2018) e Cycles of Pain (2023). Os ingressos para curtir o Angra no Bangers Open Air estão disponíveis através do Clube do Ingresso. Consulte valores, condições e setores disponíveis no site Clube do Ingresso. SÁBADO, 25 DE ABRIL DE 2026 TWISTED SISTERIN FLAMESBLACK LABEL SOCIETYKILLSWITCH ENGAGEJINJERFEAR FACTORYEVERGREYTANKARDAMHONSLAUGHTFEUERSCHWANZCRYPTAVIOLATORLUCIFERKORZUSOVERDOSEHANGARSEVEN SPIRESMARENNAOZZY TRIBUTESCHOOL OF ROCK DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2026 ANGRA REUNIONWITHIN TEMPTATIONSMITH/KOTZENWINGERAMARANTHENEVERMOREPRIMAL FEARELUVEITIEDIRKSCHNEIDERCRAZY LIXXROY KHANPROJECT46VISIONS OF ATLANTISNOTURNALLCOBRA SPELLSILVER DUSTTROVÃOMALVADAPARADISE IN FLAMESCHAOS SYNOPSISCLASH BULLDOG’S