Echo & The Bunnymen é confirmado no Somos Rock 2026 em São Paulo

O Somos Rock 2026 acaba de anunicar o Echo & The Bunnymen como nova atração do festival. A banda britânica, uma das mais influentes do pós-punk e do rock alternativo desde o fim dos anos 1970, retorna ao Brasil após mais de uma década. O último show por aqui aconteceu em 2014, quando Ian McCulloch e Will Sergeant revisitaram clássicos que moldaram gerações. Para 2026, a expectativa é de uma apresentação repleta de hinos como The Killing Moon, Lips Like Sugar e Bring on the Dancing Horses. Formado em Liverpool em 1978, Echo & The Bunnymen rapidamente se tornou um dos pilares do rock britânico ao lado de nomes como The Cure e Joy Division. A mistura de melancolia, guitarras atmosféricas e vocal marcante transformou o grupo em referência estética e sonora para artistas mundo afora. Mesmo com mudanças na formação e fases distintas ao longo das décadas, a banda segue ativa, relevante e conhecida por shows intensos que mantêm o espírito original vivo. O festival, marcado para 25 de abril na Arena Anhembi, já havia anunciado oito atrações importantes. Estão confirmados Detonautas, Biquini, Plebe Rude, Ira!, Revisiting Creedence, Spin Doctors, Candlebox e Smash Mouth. O Somos Rock 2026 promete um encontro de gerações do gênero e ainda deve revelar novos nomes nas próximas semanas. Com Echo & The Bunnymen no lineup, o evento passa a reunir referências do rock nacional, ícones internacionais e um repertório que atravessa quatro décadas de história. Venda de ingressos pela Ticketmaster.

NDP Fest confirma Path of Resistance como primeira banda internacional da segunda edição

O NDP Fest deu o primeiro passo rumo à sua segunda edição ao anunciar o Path of Resistance como primeira atração internacional do lineup de 2026. Lenda do hardcore e metal da década de 1990, o grupo norte-americano inaugura a programação do festival que celebra o aniversário da New Direction Productions. O evento será realizado no dia 15 de março de 2026 no Espaço Usine, antigo Clash Club, em São Paulo. A previsão é receber ainda três bandas internacionais e três brasileiras. O Path of Resistance nasceu na metade dos anos 1990 como um desdobramento direto do Earth Crisis, expoente máximo do hardcore e metalcore straight-edge mundial e atração do 1º NDP Fest. A gênese do projeto aconteceu após um grave acidente que deixou o baterista do Earth Crisis impossibilitado de tocar. Para manter a mensagem viva, os integrantes decidiram formar uma nova banda ao lado de amigos próximos, entre eles o vocalista e ativista Karl Buechner e D. J. Rose. Desde o início, o grupo se apoiou em uma identidade sonora agressiva e direta. Hardcore com veias metálicas, letras firmes e uma postura ética contundente guiada pelo straight edge, pelo veganismo e pela crítica social marcam o DNA da banda. Outro elemento distintivo é a presença de três vocalistas que se alternam e se sobrepõem no palco, criando uma atmosfera intensa e quase caótica que reforça o caráter coletivo da proposta. O impacto do Path of Resistance se consolidou em dois discos essenciais. Who Dares Wins, de 1996, é considerado um clássico absoluto do nicho. Uma década depois, o grupo retornou com Can’t Stop the Truth, álbum que reafirma o orgulho e a persistência de um modo de vida baseado em resistência cultural e consistência ética. Com o anúncio, o NDP Fest começa a desenhar mais um capítulo importante para a cena hardcore no Brasil. As vendas de ingressos já estão abertas. Serviço Data: 15 de março de 2026 Local: Espaço Usine (antigo Clash Club) Endereço: Rua Barra Funda, 973 – Barra Funda, São Paulo/SP Ingressos: https://fastix.com.br/events/ndp-fest-2026

Entrevista | Bayside Kings – “Nada Pra Mim inicia nossa nova fase, mas em uma transição”

O Bayside Kings abriu oficialmente um novo capítulo de sua trajetória ao assinar com a gravadora Deck. A banda de hardcore formada em Santos e ativa desde 2010 vive um momento de transição, entre o legado construído ao longo de mais de uma década e os caminhos que começam a se desenhar para 2026. O primeiro passo dessa etapa é o single Nada Pra Mim, que chegou hoje às plataformas. Em entrevista ao Blog N’ Roll, o vocalista Milton Aguiar explica que a banda atravessa uma mudança significativa depois de uma sequência de lançamentos que funcionaram como um grande “livro aberto” da fase anterior. “Essa nova fase do Bayside Kings é uma fase de transição entre tudo que ocorreu no Livre Para Todos, que foi um álbum fragmentado (em vários EPs) que a gente fez nos quatro anos, e para o que virá em 2026. A gente tem um álbum em vista para ser lançado em 2026, um álbum full, e vai ter alguns singles antes que serão essa transição”, afirma. A entrada na Deck marca esse novo ciclo, mas Milton reforça que ele só existe porque houve um caminho sólido até aqui. “É a continuação de um acerto, uma decisão que nós tomamos depois de 10 anos de banda, que foi passar a cantar em português. A gente sempre se importou muito com a mensagem das músicas. Queríamos que fosse algo que pudesse abrir diálogo e que todos pudessem pertencer”, diz o vocalista, destacando que o apoio das gravadoras anteriores também foi essencial para a jornada até aqui. Nada Pra Mim sintetiza esse momento. A faixa aborda o rompimento definitivo com quem subjugou ou julgou você, transformando ressentimento em força. “Nada Para Mim é uma música que fala muito sobre parar de dar a outra face para bater, sobre revidar, principalmente contra ideias e pessoas que subjugam a gente. Fala sobre colocar um basta, sobre posicionamento”, comenta Milton. Na estética, o single abraça o skate punk com energia direta e crua. “É um skatepunk, então quem gosta de Suicidal Tendencies, Drain, Pennywise, Comeback Kid, Charlie Brown Jr. vai ser simpatizante com esse som”, projeta o vocalista. Ele reforça que a faixa também funciona como um chamado à comunidade ligada ao hardcore e ao skate, reforçando a identidade coletiva da banda. Além disso, o vocalista pontua como essa virada chega cercada de parceiros que ajudaram a manter a banda em movimento. “Essa nova fase é importante pelo lance de ter a Deck entrando nos 45 do segundo tempo, dando suporte. E ela não começou sozinha. Começou com os dois primeiros EPs com a Olga, depois os dois com a Repetente e agora com a Deck. Todo mundo tem sua parcela de parceria e contribuição.” Com o novo single já nos shows da reta final de 2025, o Bayside Kings segue preparando o terreno para o próximo ano. A banda promete uma turnê extensa em 2026, celebrando não apenas os novos lançamentos, mas o aguardado novo álbum que deve ampliar ainda mais a sonoridade e o alcance desse novo ciclo.