Entrevista | Adi Oasis – “Qualquer pessoa com bom gosto musical conhece e respeita a música brasileira”

Adi Oasis inicia um novo capítulo na carreira com o EP Silver Lining, um trabalho que reflete maturidade artística, renovação criativa e um olhar mais consciente sobre o presente. Conhecida pelas linhas de baixo marcantes, vocais potentes e uma fusão elegante entre soul, funk e R&B contemporâneo, a artista franco-caribenha apresenta um projeto que nasce da vivência. Entre novas parcerias, como a colaboração inédita com o produtor Carrtoons, e uma abordagem mais ousada em estúdio, o EP traduz um momento de evolução natural, sem rupturas, mas com claras expansões sonoras e emocionais em relação aos trabalhos anteriores. Em entrevista ao Blog N’ Roll, Adi Oasis fala sobre esse período de transformação, impulsionado por experiências pessoais, pela maternidade e pela busca por esperança em tempos turbulentos. A artista comenta o processo criativo por trás de Silver Lining, a construção de faixas como “Stuck In My Head”, a importância de manter uma conexão honesta com o público e a relação cada vez mais forte com o Brasil, hoje um dos mercados mais relevantes da sua carreira. Entre reflexões sobre identidade, presença de palco e futuro, Adi reforça sua posição como um dos nomes mais consistentes e expressivos da nova cena soul contemporânea. Falando sobre o seu novo EP, Silver Lining, esse trabalho marca um novo capítulo na sua jornada. Como você descreveria esse momento em comparação aos lançamentos anteriores? Eu não sei se gosto de comparar. Para mim, é mais sobre evolução. Eu sempre falo sobre o que estou vivendo, e agora estou em um novo capítulo da minha vida. Desde o último álbum, me tornei mãe, conheci novas pessoas, vivi experiências diferentes e simplesmente coloquei tudo isso na música. Gosto de pensar em evolução porque é sempre algo muito especial. Já que você mencionou a maternidade e o fato de escrever sobre suas próprias experiências, como isso afetou sua composição? Afetou muito menos do que eu imaginava. Fiz recentemente uma entrevista com a Kadhja Bonet, que é uma das minhas artistas favoritas e também mãe de uma menina. Ela me lembrou que você não é apenas uma mãe, e isso é algo que estou aprendendo. Ser mãe me ensinou a fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas também a focar completamente em uma coisa de cada vez. Hoje eu escrevo mais rápido porque tenho menos tempo. Quando estou com meu bebê, sou totalmente mãe. Quando estou no estúdio, sou totalmente artista. No fim das contas, continuo sendo a mesma pessoa que eu era antes. Esse EP marca sua primeira colaboração com o produtor Carrtoons. Como essa parceria começou e de que forma ela mudou seu processo criativo? Eu entrei em contato com ele porque realmente gostava da música que ele fazia e também porque ele é baixista. Tive a sensação de que nós nos entenderíamos. Eu adoro como ele constrói as bases. Nos encontramos em um festival em Londres, eu vi o show dele, ele viu o meu, e sentimos que precisávamos colaborar. Fomos direto para o estúdio. Ele tem um processo muito diferente do meu, e foi exatamente por isso que quis trazer essa parceria para o EP. O resultado é algo bem único em relação ao que eu costumo fazer. Normalmente, eu gravo tudo de forma muito rápida e ao vivo. Faço instrumentação ao vivo nos meus álbuns. Com o Carrtoons, ele trabalha muito mais como um beatmaker. Eu queria experimentar isso nesse projeto e confiei totalmente nele para conduzir esse processo. Stuck In My Head é um dos destaques deste trabalho e traz uma energia muito particular. Qual é a história por trás dessa música e o que ela representa para você hoje? Stuck In My Head foi, na verdade, a primeira música que fiz com o Carrtoons. A ideia veio para mim de forma muito espontânea, como geralmente acontece. Às vezes as músicas surgem quando acordo ou antes de dormir. Eu simplesmente ouvi “Stuck in my Head” na minha cabeça e pensei: e se eu escrevesse uma música assim? Foi um momento muito mágico. Criar arte é se conectar com uma frequência e capturar um momento. Sem que eu precisasse explicar, ele parece ter sentido exatamente o que eu estava ouvindo na minha cabeça. Tudo se encaixou perfeitamente com o que eu imaginava. Eu queria fazer algo mais agitado, algo que pudesse performar de forma intensa no palco. Eu amo cantar alto, amo essas notas grandes, no estilo da Chaka Khan. Essa música, para mim, representa exatamente isso: capturar quem eu sou como cantora em uma gravação. Para encerrar esse bloco, você lançou a série Bathrobe Confessions, mostrando bastidores e conversas mais íntimas. Como essa conexão direta com os fãs se relaciona com a fase atual da sua carreira? Eu estou em um processo constante de aprender sobre mim mesma e sobre como ser uma artista melhor. Acho importante que as pessoas saibam mais sobre quem somos de verdade. Quem escuta nossa música precisa lembrar que somos humanos, que passamos por coisas reais. Quanto mais compartilhamos nossas experiências, mais fácil fica entender que não estamos sozinhos. Eu gosto muito quando um artista diz que quer ser melhor. Para mim, é isso que importa. Falando sobre sua carreira, já faz um tempo que você mudou seu nome artístico para Adi Oasis. Qual é o significado dessa mudança e como ela representa quem você é hoje? Adi Oasis é completamente quem eu sou. Eu encontrei meu som e minha imagem antes, e o nome veio depois. Para algumas pessoas é o contrário, mas para mim foi assim. Quando me encontrei artisticamente, ficou muito claro quem eu queria ser e o que esse projeto significava. Esse nome representa exatamente isso. Sua presença de palco chama muita atenção, assim como sua identidade artística. Como você desenvolveu esse estilo? Foi natural ou teve alguma inspiração? Eu cresci no palco. Comecei a me apresentar quando tinha seis anos de idade. É o que eu sei fazer. Eu me sinto muito mais confortável no palco do que em qualquer outro lugar, mais até

Entrevista | Josh Beauchamp – “Um EP é algo que vejo acontecendo em breve”

Josh Beauchamp inicia oficialmente uma nova fase da carreira com o lançamento do single Love You Again, já disponível em todas as plataformas digitais. Inspirada em um relacionamento do passado e no processo de autoconhecimento que veio após o fim, a faixa apresenta um Josh mais íntimo e consciente de si, agora também como compositor. A música foi criada em parceria com os produtores Andy Schmidt e Jonathan Yoni Asperil e simboliza um recomeço artístico após a saída do Now United no final de 2022. Em entrevista ao Blog N’ Roll, Josh Beauchamp comentou que este novo capítulo representa seus primeiros passos como artista solo, após um período de reconstrução pessoal e criativa. O cantor também destacou a importância do Brasil nesse momento da carreira e a vontade de colaborar com artistas daqui no futuro, como Jão e Anitta. Quando você decidiu que era o momento certo para iniciar oficialmente sua carreira solo? Eu tomei essa decisão em 2022, antes da nossa última turnê com o Now United, a Forever United Tour. Foi ali que entendi que era hora de seguir meu próprio caminho. Depois disso, passei um tempo explorando minha identidade artística e entendendo o que eu realmente queria fazer com a música. Só alguns meses atrás eu decidi que Love You Again seria o primeiro single. Tudo acabou se encaixando naturalmente para esse lançamento. Depois de anos vivendo a intensidade do Now United, qual foi o maior desafio emocional ao seguir sozinho? O maior desafio foi perceber que agora tudo dependia de mim. No grupo, nós aparecíamos, fazíamos nosso trabalho e recebíamos orientações o tempo todo. Quando saí, achei que ainda teria alguém me dizendo o que fazer, mas não foi assim. Eu precisei assumir o papel de capitão do meu próprio navio. Levei bastante tempo para entender isso e me adaptar, mas foi um aprendizado essencial. Love You Again vem de uma experiência pessoal. Como transformar a dor em música ajudou no seu processo de autoconhecimento? Essa música é uma entre muitas que escrevi nos últimos anos. Foram cerca de 50 canções nesse período. Love You Again foi uma das primeiras que escrevi com o Andy Schmidt, produtor com quem trabalho bastante hoje. Ela conta a história de um relacionamento que, na época, eu gostaria de ter tido mais uma chance. É uma música sobre amor, mas também sobre reflexão e amadurecimento. Como o feedback dos fãs brasileiros ao ouvir a música ao vivo influenciou sua confiança nessa nova fase? Foi fundamental. Eu tinha receio de como os fãs reagiriam à minha música solo, se eles continuariam comigo ou se minha base de fãs mudaria completamente. Mas a reação foi incrível. Eles abraçaram a música, demonstraram muito carinho e apoio, organizaram festas de streaming, criaram edições e conteúdos. Isso me lembrou quem eu sou como artista. Depois de sair do grupo, minha confiança tinha diminuído um pouco, mas ver essa resposta ao vivo me fez acreditar novamente que eu posso fazer isso sozinho. Muitos artistas já passaram por transições parecidas, mudando de uma boy band ou girl band para carreira solo. Quais são suas principais influências nesse processo? Uma grande referência para mim é o Justin Timberlake. Vejo muitas semelhanças no caminho, no estilo e na forma como ele construiu a carreira solo. Também me identifico bastante com o Zayn (One Direction), principalmente pela forma como ele lidou com a própria arte e seguiu seu caminho depois de sair de um grupo. Esses dois são influências muito fortes para mim. Qual é a história de viagem mais inesquecível da época do Now United? Há muitas lembranças, mas um momento muito especial foi na última turnê, quando fiz um cover de Night Changes, do One Direction, como uma despedida. Em um trecho da música, eu caminhava para o fundo do palco e via todos os integrantes do Now United, pessoas com quem vivi por cinco anos e que se tornaram minha família. Foi um momento extremamente marcante para mim. Como foi fazer parte de um grupo com pessoas de tantos países diferentes? Isso te mudou como pessoa? Isso moldou completamente quem eu sou hoje. Eu cresci com dois irmãos e nunca tive irmãs. No grupo, passei a conviver com várias garotas que se tornaram como irmãs para mim, o que me ensinou muito. Aprendi com cada integrante, seja sobre música, palco, confiança ou simplesmente sobre a vida. Também aprendi que, apesar das diferenças culturais, a experiência humana é muito parecida em qualquer lugar do mundo. Você planeja lançar um EP ou um álbum completo em breve? Acho que o primeiro passo será um EP. Sempre quis lançar um trabalho completo, mas isso exige um processo maior, tanto criativo quanto logístico. Um EP é algo que vejo acontecendo em breve com mais clareza. O Brasil teve um papel importante nesse novo capítulo, especialmente com sua performance em São Paulo. Quais são seus planos para voltar ao país? Eu sempre vou voltar ao Brasil. Eu amo o país e sinto que esse carinho é recíproco. Quero voltar em fevereiro, inclusive para viver o Carnaval, algo que ainda não fiz. Sinto que já deveria ter feito isso há muito tempo. Você acompanha a música brasileira? Existe vontade de colaborar com artistas daqui? Com certeza. Antes mesmo do Now United, eu já conhecia o funk brasileiro e me apaixonei. Por alguns anos, sempre tinha músicas de funk no meu Spotify Wrapped. Também comecei a explorar a bossa nova, misturada com pop, algo mais moderno. No futuro, adoraria colaborar com artistas brasileiros, desde que faça sentido criativamente. Tem um artista que admiro muito, o Keel. Conheço ele há bastante tempo, desde nosso primeiro show do Now United no Brasil, e hoje ele cresceu muito. Acho que poderíamos criar algo interessante juntos. Também sou muito fã do Jão, acho o trabalho dele fenomenal. E, claro, Anitta, que é a rainha do Brasil. Seria incrível. Se você pudesse reviver um show do Now United agora, em carreira solo, qual seria? É difícil escolher, mas

5 Seconds of Summer volta ao Brasil com novo álbum e shows em São Paulo e Belo Horizonte

Após mais de dois anos de espera, o 5 Seconds of Summer retoma o contato direto com o público brasileiro em um momento de renovação artística. A banda australiana anunciou a turnê internacional de EVERYONE’S A STAR!, novo álbum que marca uma fase mais madura do grupo e traz o quarteto de volta ao país para duas apresentações em setembro. Os shows acontecem no dia 18 de setembro, em São Paulo, no Suhai Music Hall, e no dia 20 de setembro, em Belo Horizonte, no BeFly Music Hall. As datas fazem parte de uma extensa rota mundial que passa por Europa, América do Norte, Austrália e América Latina, com a proposta de aproximar ainda mais a banda de seus fãs. EVERYONE’S A STAR! simboliza um retorno em grande estilo. O disco estreou em primeiro lugar no Reino Unido e alcançou o Top 10 da Billboard 200, reforçando a força do 5 Seconds of Summer quase 15 anos após o início da carreira. Gravado entre Los Angeles e Nashville, o álbum explora a dualidade entre fama e identidade artística, combinando pop, rock e punk em um repertório direto e atual. O novo trabalho também abre espaço para que cada integrante evidencie sua própria assinatura musical. Singles como “Not OK”, “Boyband” e “Telephone Busy” ganharam grande repercussão nas redes sociais e nas plataformas de streaming, enquanto o repertório ao vivo deve dialogar com hits que marcaram a trajetória do grupo, como “Youngblood”, “She Looks So Perfect” e “Amnesia”. Segundo os integrantes, o álbum carrega um sentimento de redescoberta. Cada música parece viva, como um lembrete das razões que os levaram a começar a fazer música. Essa energia é a base da nova turnê, pensada para ser intensa, próxima e emocionalmente conectada ao público. A venda de ingressos para o público geral começa no dia 11 de dezembro, a partir das 10h online e das 11h nas bilheterias oficiais. A realização é da Live Nation Brasil. Serviço5 Seconds of Summer no BrasilSão PauloData: 18 de setembro de 2026Local: Suhai Music Hall Belo HorizonteData: 20 de setembro de 2026Local: BeFly Music Hall

Di Ferrero apresenta SE7E em São Paulo com abertura de Aliados e Pe Lanza

Di Ferrero leva a turnê SE7E a São Paulo neste sábado, 20 de dezembro de 2025, em apresentação marcada para a Varanda Estaiada. O show integra a nova fase da carreira solo do artista e conta ainda com participações de peso no mesmo dia, com apresentações da banda Aliados e de Pe Lanza. Os últimos ingressos seguem à venda. A turnê SE7E nasce após o lançamento dos EPs 7 e SE7E e traduz um momento de renovação artística, intensidade sonora e maior conexão com o público. No palco, Di aposta em um espetáculo contínuo, com músicas emendadas do início ao fim, valorizando a dinâmica do show e a interação com a plateia. As faixas inéditas já fazem parte do repertório e dividem espaço com sucessos que ajudam a contar essa nova etapa da trajetória do cantor. “A turnê SE7E chega num momento muito especial da minha carreira. É uma apresentação que não para, é pra cima, com energia de show grande, muita interação com o público e um visual lindo. Esse show já é também uma preparação pros novos lançamentos que virão como uma sequência”, afirma Di Ferrero, destacando que a turnê seguirá ganhando novidades enquanto percorre o Brasil. Após o êxito da Outra Dose Tour, Di constrói agora um espetáculo que atravessa diferentes momentos de sua história musical. O setlist inclui faixas recentes como Som da Desilusão, Além do Fim e Unfollow, além de clássicos do NX Zero e músicas marcantes da carreira solo, costuradas por influências que passam por diferentes gêneros e atmosferas. No palco, Di Ferrero é acompanhado por Thales Stipp na bateria, Bruno Genz na guitarra e Marina Izaac no baixo, formação que sustenta a proposta intensa da turnê SE7E. ServiçoData: 20 de dezembro de 2025, sábadoLocal: Varanda Estaiada, São PauloAbertura dos portões: 14hIngressos: https://ingresse.com/garage011-apresenta-di-ferrero-pe-lanza-aliados/

Lany confirma show único em São Paulo com a turnê do álbum Soft

O Lany está de volta ao Brasil. O duo americano de indie pop se apresenta em São Paulo no dia 11 de março de 2026, na Audio, em show único da turnê mundial do álbum Soft. A apresentação tem realização da 30e e marca mais um reencontro da banda com o público brasileiro, frequentemente citado pelos músicos como um dos mais calorosos de sua trajetória. Formado por Paul Jason Klein e Jake Goss, o Lany chega ao país embalado pelo lançamento de Soft, álbum que aprofunda a estética emocional que se tornou marca registrada do projeto. O disco aposta em letras íntimas, produção atmosférica e referências que passam pelo pop dos anos 80, pelo soul e R&B dos anos 90 e pelo uso intenso de sintetizadores, criando um repertório pensado para grandes plateias, mas sem perder o tom confessional. A relação com o Brasil é antiga e afetiva. Em passagens anteriores, Paul Jason Klein destacou publicamente a conexão com os fãs locais, ressaltando a energia e a entrega do público nos shows. Não por acaso, São Paulo volta a entrar na rota da banda como parada exclusiva no país. Com mais de 10,8 milhões de ouvintes mensais no Spotify e uma discografia que ultrapassa 7 bilhões de streams, o Lany segue como um dos principais nomes do indie pop contemporâneo. O nome da dupla, pronunciado “Lay-nee”, faz referência a Los Angeles e Nova York e simboliza o desejo de levar sua música de costa a costa, objetivo que há tempos já ultrapassou as fronteiras dos Estados Unidos. Serviço LANY em São PauloData: 11 de março de 2026Local: AudioEndereço: Av. Francisco Matarazzo, 694, Água Branca, São PauloAbertura da casa: 19hClassificação etária: Crianças e adolescentes de 5 a 15 anos apenas acompanhados dos pais ou responsáveis. De 16 a 17 anos, entrada permitida desacompanhados. Ingressos a partir de R$197,50Abertura de vendas online e bilheteria oficial: 16 de dezembro de 2025, às 14hAbertura de vendas na bilheteria do Allianz Parque: 17 de dezembro de 2025, às 14h

Titãs celebram 40 anos de “Cabeça Dinossauro” com shows pelo Brasil

Quatro décadas depois de redefinir o rock brasileiro, o álbum Cabeça Dinossauro volta ao centro do palco. Em 2026, os Titãs celebram os 40 anos do disco mais radical e influente de sua trajetória com a turnê Titãs – Cabeça Dinossauro 40 anos, que percorre o Brasil a partir de março. A estreia acontece no dia 28 de março, no Espaço Unimed, em São Paulo, seguida por apresentações em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. Lançado em 1986, em pleno processo de redemocratização do país, Cabeça Dinossauro capturou o inconformismo de uma geração que tentava reaprender a viver em liberdade após duas décadas de censura. Canções como “Polícia”, “Igreja”, “Bichos Escrotos” e “AAUU” romperam limites ao abordar poder, violência, fé e repressão com linguagem direta, riffs cortantes e vocais agressivos. Produzido por Liminha, Vitor Farias e Pena Schmidt, o disco consolidou uma nova identidade para os Titãs e se tornou um divisor de águas para o rock nacional. Para Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto, a força do álbum permanece intacta. Sérgio destaca que ali nasceu o vocabulário definitivo da banda, enquanto Tony celebra a atualidade do trabalho quatro décadas depois. Branco resume o espírito do disco ao lembrar que, de uma letra curta e provocadora, surgiu um título que atravessou gerações e segue fazendo sentido em um país ainda marcado por conflitos, polarizações e intolerâncias. A turnê surge após o impacto comercial e simbólico do projeto Titãs Encontro e promete uma celebração à altura do legado do álbum. Com direção de Otávio Juliano, o espetáculo aposta na intensidade que transformou Cabeça Dinossauro em um marco cultural, reafirmando seu papel como um dos registros mais importantes da música brasileira. Serviço Titãs – Cabeça Dinossauro 40 anos São PauloData: 28 de março de 2026Local: Espaço UnimedIngressos a partir de R$ 97,50Pré-venda: 16 de dezembro, às 10hVenda geral: 18 de dezembro, às 12h Belo HorizonteData: 25 de abril de 2026Local: BeFly HallIngressos a partir de R$ 62,50Pré-venda: 16 de dezembro, às 10hVenda geral: 18 de dezembro, às 12h Rio de JaneiroData: 9 de maio de 2026Local: QualistageIngressos a partir de R$ 95,00Pré-venda: 16 de dezembro, às 10hVenda geral: 18 de dezembro, às 12h CuritibaData: 18 de julho de 2026Local: Igloo Super HallIngressos a partir de R$ 57,50Pré-venda: 16 de dezembro, às 10hVenda geral: 18 de dezembro, às 12h Vendas pela Eventim.

Becold lança músicas e se consolida como aposta do metal moderno

A Becold dá mais um passo importante em sua trajetória ao apresentar novas músicas que funcionam como uma transição dentro do projeto Coração Frio. O material sinaliza um momento de mudança, tanto narrativa quanto artística, servindo para digerir tudo o que foi trabalhado até aqui e preparar o público para os próximos passos da banda. Mais do que um intervalo entre fases, esse movimento representa um ponto de virada claro, com um novo fôlego criativo e uma carga emocional ainda mais intensa. Após a Parte 1, que apresentou as faixas Alguém no Meu Lugar, Profecia, Escuridão e Precipício, a banda libera agora duas músicas inéditas que refletem com mais verdade o momento atual vivido pelo grupo. As composições aprofundam o peso sonoro e o discurso emocional, reforçando a sensação de transformação que já vinha sendo construída. Não se trata ainda do lançamento completo de Coração Frio Parte 1.5, mas de um aquecimento conceitual e musical que aponta para um novo rumo e prepara o terreno para o desfecho da história. Formada dentro da nova geração do metal moderno nacional, a Becold vem se destacando pela combinação de peso, intensidade e uma abordagem direta de sentimentos profundos. Suas letras exploram angústias, medos, anseios e conflitos do cotidiano, conectando experiências pessoais a uma sonoridade alinhada ao metal moderno. O projeto Coração Frio sintetiza essa proposta e posiciona a banda como uma das apostas mais consistentes da cena pesada brasileira atual.

Aditive transforma o caos das redes em hardcore melódico no single “Entre Haters e Tiktokers”

O Aditive retorna em alta rotação com “Entre Haters e Tiktokers”, novo single já disponível nas plataformas digitais. Rápida, direta e sem rodeios, a faixa aposta no hardcore melódico como ferramenta para observar o comportamento humano na era da dependência digital, onde tudo é opinião, reação e ruído constante. É um lançamento que soa familiar para quem acompanha a trajetória da banda, mas dialoga diretamente com o presente. A música mergulha na lógica das redes sociais, expondo a polarização, o consumo de discursos prontos e a forma como as relações se diluem no ambiente virtual. “Entre Haters e Tiktokers” é o segundo single do próximo álbum do Aditive, “Algoritmo”, previsto para 2026, e sucede “Medo e Delírio”, lançado em agosto. O conceito do disco começa a se desenhar com clareza, sempre orbitando o impacto da tecnologia na vida cotidiana. O single ganha ainda mais peso com a participação especial de Victor Fransciscon, vocalista das bandas Dharma Numb e Garage Fuzz. A presença de Victor adiciona força e identidade à faixa, que tem produção assinada por Tiago Hóspede, guitarrista do próprio Aditive. Segundo a banda, “essa faixa tem a sonoridade clássica do Aditive, mas também traz elementos atuais, onde as pessoas certamente vão se identificar”. Além do áudio, o grupo já projeta o aspecto visual do lançamento. O videoclipe de “Entre Haters e Tiktokers”, previsto para 2026, promete uma abordagem bem-humorada e cinematográfica, com inspiração no filme “Se Beber Não Case”. A ideia é recriar cenas icônicas do longa, reforçando o contraste entre diversão, exagero e crítica, elementos que também atravessam a música. Formado em Caraguatatuba, no litoral de São Paulo, o Aditive soma 21 anos de estrada e é um nome consolidado do hardcore melódico brasileiro. Com Sandro na guitarra e vocal, Tiago Hóspede na guitarra e Renato Prado no baixo, a banda acumula quatro álbuns lançados, mais de 15 mil cópias vendidas, turnês pelo Brasil e passagens por festivais importantes. “Entre Haters e Tiktokers” reafirma esse histórico e mostra que, mesmo em meio a algoritmos e timelines, o Aditive segue usando volume, velocidade e discurso para provocar reflexão.

Macy Gray anuncia turnê de verão 2026 no Brasil com shows em oito capitais

Macy Gray está de volta ao Brasil. Vinte e cinco anos depois de marcar uma geração com uma das vozes mais singulares do R&B e do soul, a cantora norte-americana anunciou sua turnê de verão 2026 no país. Serão oito apresentações confirmadas em São Paulo, Fortaleza, Recife, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. A série de shows celebra a trajetória da artista e coloca no centro do repertório o álbum On How Life Is, lançado em 1999. Nos palcos brasileiros, Macy Gray apresentará o disco na íntegra, incluindo faixas que se tornaram definitivas em sua carreira, como “I Try” e “Still”, além de outros momentos marcantes de um catálogo que atravessa mais de duas décadas. O retorno reforça a conexão da cantora com o público brasileiro e aposta no encontro entre nostalgia e intensidade emocional, marcas constantes de suas performances ao vivo. Natural de Canton, Ohio, Macy Gray iniciou sua trajetória artística em Los Angeles, onde chegou a estudar roteiro na USC antes de encontrar a própria voz quase por acaso, ao assumir o microfone em uma gravação. O impacto foi imediato. On How Life Is tornou-se um fenômeno mundial, alcançou platina tripla e transformou a cantora em um dos nomes centrais do R&B e do soul no fim dos anos 1990. Desde então, ela já vendeu mais de 25 milhões de álbuns, recebeu cinco indicações ao Grammy, venceu a categoria de Melhor Performance Vocal Pop em 2000 com “I Try” e conquistou dois BRIT Awards. Ao longo da carreira, Macy Gray colaborou com artistas de diferentes gerações e estilos, como Bobby Brown, Ariana Grande e Galactic, além de expandir sua presença para o cinema e a televisão. Atuou em produções como For Colored Girls, de Tyler Perry, participou de séries como Fuller House e deixou sua marca em Dia de Treinamento, ao lado de Denzel Washington. Em paralelo, manteve uma produção musical constante, explorando novas sonoridades sem se afastar de suas raízes. Nos trabalhos mais recentes, a artista segue atualizando seu discurso. Em 2024, lançou o single “I AM” em parceria com Big Freedia, um hino inclusivo de mensagem positiva inspirado na tradição da bounce music. Já em 2023, apresentou o álbum The Reset, gravado com a banda The California Jet Club, no qual propõe reflexões sobre o mundo contemporâneo e sobre os caminhos possíveis da música pop, com faixas como “Thinking of You” e “America”. A turnê de verão 2026 chega como mais um capítulo de uma carreira marcada pela autenticidade. Com sua voz áspera, presença intensa e um repertório que atravessa gerações, Macy Gray reafirma no Brasil o lugar que ocupa como uma das artistas mais singulares da música negra norte-americana, capaz de revisitar o passado sem perder a força do presente. Agenda 24.02 – São Paulo27.02 – Fortaleza28.02 – Recife03.03 – Brasília04.03 – Porto Alegre05.03 – Rio de Janeiro07.03 – Belo Horizonte08.03 – Curitiba