Fabio Lione adia show em São Paulo e anuncia nova data no Manifesto Bar para fevereiro de 2026

Uma das vozes mais marcantes do heavy metal mundial, o italiano Fabio Lione teve seu show em São Paulo remarcado. A apresentação, que aconteceria neste sábado, 20 de dezembro, no Manifesto Bar, foi adiada por conta de problemas de saúde familiares enfrentados pelo músico. A nova data já está definida: 27 de fevereiro de 2026, no mesmo local, na capital paulista. Conhecido por passagens históricas por bandas como Angra, Rhapsody, Vision Divine, Kamelot, Labyrinth e Athena XIX, Fabio Lione vem acompanhado de uma banda formada por Johnny Moraes na guitarra, Wagner Rodrigues na guitarra, Fábio Carito no baixo, Leandro Freitas nos teclados e Marcus Dotta na bateria. O repertório promete revisitar momentos marcantes de mais de três décadas de carreira dedicadas ao rock pesado. O show acontece no Manifesto Bar, casa que há mais de 30 anos ocupa lugar central na cena rock de São Paulo e, recentemente, opera em novo local. Os ingressos adquiridos anteriormente seguem válidos para a nova data. Quem optar pelo reembolso deve entrar em contato com o Clube do Ingresso para preencher o formulário de solicitação. ServiçoShow Fabio LioneLocal: Manifesto BarData: 27/02/2026Horário: 20hIngressos: A partir de R$ 80 – Clube do IngressoEndereço: Rua Ramos Batista, 207, Vila Olímpia, São Paulo
Moonspell volta a São Paulo em 2026 para celebrar 30 anos de Wolfheart

Em meio às gravações do novo álbum, os portugueses do Moonspell retornam à América Latina para uma turnê especial que celebra os 30 anos do lendário disco de estreia Wolfheart. Será show único no Brasil, dia 22 de Março, no Carioca Club, em São Paulo/SP. A realização é da Overload . Sinistro, banda ímpar da música pesada portuguesa, é a convidada especial deste show do Moonspell em São Paulo. Os ingressos estão à venda no site Clube do Ingresso. Nesta apresentação especial na capital paulista, o Moonspell tocará o Wolfheart na íntegra, além de outras histórias do longo e incrível repertório da banda, em um espetáculo exclusivo para o seu fiel público. O retorno ao Brasil acontece após os shows elogiados em festivais europeus e do lançamento do aclamado Opus Diabolicum, o álbum ao vivo com orquestra, o Moonspell. Wolfheart ajudou a colocar o metal português no mapa internacional. É considerado um álbum de estreia marcante no cenário do gothic metal e metal extremo europeu, mostrando uma mistura criativa de gótico, black metal melódico e elementos folclóricos que não eram comuns na época. Muitos críticos e fãs respeitados do metal o descrevem como um dos debut mais interessantes e originais do gênero, com atmosfera sombria e composições variadas que ainda soam frescas décadas depois. A faixa Wolfshade (A Werewolf Masquerade), com atmosfera cinematográfica, foi o manifesto estético do Moonspell nos idos dos anos 90. Já ‘Alma Mater’, um hino, tem peso, melodia e identidade cultural portuguesa, com o uso do latim e referências pagãs. Menos agressiva, mais atmosférica, quase ritual, ‘Trebaruna’ é outro momento importante de Wolfheart, além de Vampiria, uma das faixas mais diretas e acessíveis do álbum. Dentro do heavy metal mundial, o Moonspell é expoente do gênero no próprio país e idolatrado em todos os continentes do globo terrestre muito devido à impactante e dinâmica discografia, sem nunca se repetir e constantemente criando obras em que exacerbam peso, brutalidade, mas também melodias e passagens atmosféricas. SERVIÇOMoonspell em São PauloData: Domingo, 22 de março de 2026 Abertura da casa: 18h Local: Carioca Club Pinheiros (Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros – São Paulo, SP) Venda online Classificação etária: +16
Blackberry Smoke retorna ao Brasil em abril de 2026 para quatro shows

Banda que liderou o renascimento moderno do southern rock nas últimas duas décadas e conquistou plateias devotas ao redor do globo, Blackberry Smoke volta ao Brasil após sete anos de espera para uma série de quatro shows em abril de 2026. Com realização da Solid Music Entertainment, a turnê passará por Porto Alegre/RS no dia 8/04 (Urb Stage), Belo Horizonte/MG dia 10/04 (Mister Rock), São Paulo/SP dia 11/04 (Audio) e Curitiba/PR no dia 12/04 (Tork n’ Roll). Os ingressos começam a ser vendidos às 15h de hoje (17) no site da 101 Tickets. Ao longo de sua carreira, o Blackberry Smoke tem incorporado a rica herança musical da Geórgia, homenageando as pessoas, os lugares e os sons de seu estado natal. A banda carrega de forma sólida a herança de Lynyrd Skynyrd, The Allman Brothers Band e Marshall Tucker Band. Grandes mídias dos EUA e da Europa costumam situar o Blackberry Smoke ao lado de nomes como Drive-By Truckers, Gov’t Mule e Chris Stapleton como parte de um novo ciclo de valorização do southern rock, iniciado após décadas em que o estilo ficou fora do mainstream. Seu álbum mais recente, Be Right Here, busca inspiração no southern rock, no blues, no classic rock com forte inclinação para essas raízes e no country vintage de caráter orgânico, reunindo personagens vívidos e identificáveis que fazem com que as canções frequentemente se assemelham a contos curtos densos e envolventes. Nas últimas duas décadas, o Blackberry Smoke construiu uma base de fãs extremamente fiel, o que levou seus seis álbuns de estúdio mais recentes a alcançarem expressivo sucesso nas paradas. Entre os destaques estão You Hear Georgia (2021), que chegou ao primeiro lugar da parada Americana/Folk Albums da Billboard, e o citado Be Right Here (2024), que alcançou o top 5 da Top Current Album Sales. Já Holding All the Roses (2015) foi relevante por representar, na época, um feito raro: um disco independente alcançando o primeiro lugar na parada country da Billboard na era moderna. Com uma agenda intensa de turnês, a banda conhece bem a estrada e a busca por um lugar ao qual pertencer. Amparados pela sólida comunidade de fãs conhecida como Brothers and Sisters, muitos dos quais viajam pelo mundo para apoiar o grupo, eles retribuem oferecendo aos admiradores um verdadeiro espaço de pertencimento. Ao longo dos anos, a banda se apresentou em palcos consagrados ao redor do mundo, como Austin City Limits, Bonnaroo, Summerfest, Glastonbury e Download UK, entre outros. A última e até então única passagem da banda pelo Brasil aconteceu em maio de 2019, quando lotou shows em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. SERVIÇO Blackberry Smoke em Porto Alegre (8/04) Ingresso Blackberry Smoke em Belo Horizonte (10/04) Ingresso Blackberry Smoke em São Paulo (11/04) Ingresso Blackberry Smoke em Curitiba (12/04) Ingresso
Alesana traz a São Paulo a turnê de 15 anos do álbum The Emptiness

Os norte-americanos do Alesana, uma das bandas mais relevantes da cena post-hardcore/screamo mundial, retorna ao Brasil em fevereiro de 2026, com show único em São Paulo, dia 28/02, no Carioca Club. Na ocasião, o grupo celebra 15 anos do álbum The Emptiness, o terceiro trabalho de estúdio e considerado por fãs e imprensa como o mais inspirado do quarteto, que será tocado na íntegra ao lado de outros hits. Os ingressos estão à venda no site Fastix. A produção local é da Áldeia Produções Artísticas junto à Sycamore Records. The Emptiness foi concebido como um álbum conceitual, cuja narrativa se inspira em elementos da obra Annabel Lee, de Edgar Allan Poe, e apresenta uma história contínua ao longo das faixas. Logo que foi lançado, o álbum alcançou a posição nº 68 na Billboard 200, se tornando o lançamento mais alto da banda até aquele momento, um indicador de que o grupo vinha conquistando atenção do público mesmo fora de da grande mídia. Com este registro, o Alesana cravou de vez seu nome na cena post-hardcore/screamo, por meio de músicas com partes melódicas alternadas às mais agressivas, além dos vocais rasgados e performáticos. A faixa The Thespian, por exemplo, é considerada um dos momentos mais fortes do álbum: ganhou destaque por sua combinação de vocais limpos e gritos, refrão marcante e energia narrativa intensa. É um dos singles oficiais que ajudaram a divulgar o álbum e é vista como uma peça-chave do conceito da história que The Emptiness conta. Já Hymn for the Shameless experimenta os contrastes entre vocais limpos e gritos mais profundos, além de ter um refrão épico e melódico que ajuda a reforçar a dramaticidade do álbum. Annabel é o encerramento épico do álbum, com mais de sete minutos de duração, um dos momentos mais impressionantes da obra, tanto pelo impacto emocional quanto pela construção musical climática. Alesana foi formada em 2004 em Raleigh, Carolina do Norte (EUA), com um som que mistura post-hardcore, screamo e metalcore Com um trabalho cirúrgico de combos de vocais limpos/gritados, instrumental pesado e melódicos e breakdowns cativantes, é uma banda de muitos fãs devotos, que seguem os norte-americanos no virtual, pelas redes sociais, e principalmente no real, nas apresentações ao vivo. SERVIÇOAlesana em São PauloData: sábado, 28 de fevereiro de 2026 Horário: 19h (abertura da casa) Local: Carioca club (rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros, São Paulo/SP) Ingressos Classificação etária: 16 anos (menores acompanhados dos responsáveis, conforme regras da casa)
Lvcas “Inutilismo” lança EP amnd e consolida identidade autoral no metal moderno

Lvcas lançou o EP amnd, sigla para Abatido Mas Não Derrotado, trabalho que marca um ponto de virada em sua trajetória musical e consolida o artista como compositor e produtor. O novo registro sucede o álbum Humanamente, lançado em 2024, e apresenta um som mais coeso, pesado e focado, refletindo um momento decisivo de amadurecimento artístico. Com cinco faixas, o EP constrói uma narrativa centrada em conflitos pessoais, culpa, repetição de erros e a recusa em desistir, mesmo diante de um cenário de desgaste emocional. Três das músicas ganharam videoclipes, ampliando o universo conceitual do projeto. O EP nasce de uma fase conflituosa e reflexiva da vida de Lucas, em que o artista questiona escolhas, caminhos e o próprio propósito como músico. As letras são introspectivas e lidam com dilemas como perdão, resiliência e continuidade, reforçando a ideia de que seguir em frente não significa negar a dor, mas se recusar a aceitar a derrota como destino. Em um dos momentos centrais do trabalho, o verso “viver em frente sem olhar para a estrada que não trilhei” sintetiza o espírito do EP. Sonoramente, amnd se apoia no metal moderno, com influências claras de nu metal, metalcore e elementos industriais. As faixas transitam por referências como Korn, Limp Bizkit, The Prodigy e Rammstein, explorando diferentes atmosferas sem perder a unidade. A produção opta por uma identidade mais crua e suja, com destaque para breakdowns agressivos e uma dinâmica mais orgânica. Uma das principais evoluções em relação ao trabalho anterior está na substituição das baterias programadas por gravações orgânicas, assinadas pelo baterista Bruce. A mudança confere mais peso e vitalidade às músicas, reforçando o caráter direto e visceral do EP. A ordem de lançamento dos singles também faz parte do conceito. Mea culpa abre o trabalho como um marco de metamorfose para o compositor, apresentando de imediato o aumento de peso e a mudança de direção sonora. A ideia é causar impacto em um território que o público já reconhece, mas sob uma nova perspectiva. O universo visual de amnd acompanha a densidade do som. Os clipes exploram cenários de abandono e uma estética suja, especialmente em mea culpa e bico do corvo, materializando a sensação de um inferno astral. Lvcas se apresenta de forma vulnerável no corpo, mas firme na postura, criando uma conexão direta com ouvintes que também enfrentam batalhas silenciosas. Para quem conhece Lvcas apenas por sua trajetória na internet com o Inutilismo, o EP funciona como uma afirmação clara de que a música não é um projeto paralelo ou passageiro. Amnd firma os pés no chão e aponta consciência artística, evolução técnica e maturidade criativa. Com sonoridade coesa, letras sinceras, produção centrada e identidade visual bem definida, amnd abre caminho para novos shows, turnês e para a consolidação de uma base de fãs cada vez mais conectada à fase autoral do artista.
Teatro musical sobre Gilberto Gil estreia em agosto de 2026

A vida e a obra de Gilberto Gil vão ganhar sua primeira biografia musical nos palcos. O espetáculo Gil – Andar com Fé estreia em 22 de agosto de 2026, no Teatro Santander, em São Paulo, como parte das comemorações dos 10 anos da casa. Com direção de Miguel Falabella e texto de Newton Moreno, a montagem revisita momentos centrais da trajetória do artista baiano, com foco em sua formação cultural, no impacto do Tropicalismo e no período de exílio em Londres, fase determinante para a ampliação de sua visão musical e política. A produção é apresentada pelo Ministério da Cultura e reúne nomes experientes do teatro musical brasileiro, com realização da Barbaro! Produções e Aurora Produções, além da co-produção da Atual Produções. No palco, a narrativa percorre desde a infância no interior da Bahia até a consolidação de Gil como um dos principais nomes da música brasileira. Entre os recursos dramatúrgicos, o espetáculo utiliza um personagem simbólico chamado Tempo-Rei, responsável por conduzir o público por diferentes fases da vida do artista. O roteiro também resgata episódios marcantes, como o show de despedida no Barra 69, em Salvador, antes da saída forçada do país durante a ditadura militar. O repertório reúne canções que atravessam gerações e ajudam a costurar a narrativa, como Andar com Fé, Aquele Abraço, Domingo no Parque, London, London e Se Eu Quiser Falar com Deus, utilizadas como parte essencial da construção cênica. Com quase sete décadas de carreira, Gilberto Gil construiu uma obra marcada pelo diálogo entre tradição e inovação, atravessando gêneros, épocas e contextos sociais. O musical propõe um olhar afetivo e histórico sobre essa trajetória, reafirmando a importância de Gil como um dos grandes personagens da cultura brasileira. Serviço GIL – ANDAR COM FÉQuando: estreia em 22 de agosto de 2026Onde: Teatro Santander, São PauloIngressos: à venda a partir de 21 de janeiro
Entrevista | Health – “Vivemos no limite entre tentar agradar os outros e ser fiel a nós mesmos”

Antes de se apresentar como atração de abertura do Pierce The Veil no Espaço Unimed, em São Paulo, nesta terça-feira, 16 de dezembro, o Health falou sobre o momento atual da banda. A repórter Mayara Abreu entrevistou o baterista BJ Miller, que falou sobre o momento atual da banda com seu novo álbum. O show marcou mais um capítulo da fase intensa vivida pelo grupo, impulsionada pelo lançamento de seu sexto álbum de estúdio, Conflict DLC, que chega como a consolidação de uma trajetória marcada por peso extremo, experimentação sonora e uma estética que abraça o desconforto como linguagem. Anunciado em setembro, Conflict DLC reúne 12 faixas de metal industrial em alta voltagem e aprofunda os subtextos existenciais que se tornaram marca registrada do Health. O disco transita sem concessões entre ruído eletrônico, industrial pop e estruturas quase dançantes, como nos singles Ordinary Loss, Vibe Cop e Shred Envy, sempre sustentados por riffs massivos, batidas explosivas e um clima melancólico que reflete o caos da vida moderna. Definido pela própria banda como uma coleção de “sad bangers” para o fim dos tempos, o álbum dialoga diretamente com sua base de fãs, uma coalizão de subculturas unida pela intensidade emocional e pela busca de conexão em meio à escuridão. Falando sobre o Health, minha primeira pergunta é sobre o último álbum, Conflict DLC. Eu li que o disco é descrito como uma coleção de “sad bangers”. Esse álbum é mais um espelho desse mundo ou um jeito de escapar dele? Isso é difícil de responder e eu estou tentando responder para todos agora. Certamente está espelhando nossos tempos, mas nós temos intenção de ser um escapamento. Nossos livestreams são sempre bons, esperamos, um espelho e um lançamento do que se tornou, mais ou menos, um monte de ansiedade no mundo. Quando eu estava lendo sobre o Health e ouvindo a banda, percebi que os fãs vêm de diferentes cidades e de diferentes subculturas. Como vocês mantêm o Health verdadeiro a si mesmo enquanto falam com públicos tão diversos? Bem, a gente não consegue agradar todo mundo o tempo todo. Eu odeio citar o Mitch Hedberg, porque vocês já sabem disso, mas ele tem uma frase ótima sobre isso. No fim das contas, todas essas pessoas estão no nosso show. Só que é impossível atender a todas as expectativas. A gente vive constantemente nesse limite entre tentar agradar os outros e ser fiel ao que faz sentido para nós mesmos. Por isso, a decisão quase sempre começa pelos nossos instintos, que é agradar a nós mesmos. Ao mesmo tempo, a gente observa as reações, especialmente o que aparece no Discord, que o John costuma chamar de um tipo de grupo de foco da internet. Tentamos filtrar esses retornos e levar em conta o que o público responde. Muitas vezes isso acontece em tempo real. Tocamos uma música nova, percebemos que não funcionou tão bem, reavaliamos, mudamos a ordem ou voltamos a testá-la em outro momento. Quando tocamos algo e a resposta vem forte, fica claro que aquilo conecta. A ideia é que essa energia seja contagiante. Mesmo que alguém não esteja totalmente convencido no começo, a empolgação de quem está ao lado acaba envolvendo todo mundo. De repente, a pessoa se vê ali, abraçada àquele momento, pensando que, no fim das contas, aquilo faz sentido. Falando especificamente dos shows, eles parecem sempre funcionar como um ritual, não apenas como um concerto comum. O que você quer que as pessoas sintam quando saírem de um show do Health? Você sabe, nós não somos pessoas muito religiosas, e o espiritual não está geralmente no nosso vocabulário, mas eu espero que seja uma experiência espiritual de algum tipo. Para encerrar, uma pergunta rápida. Pop extremo ou industrial clássico? Oh, você disse pop extremo? Sério? Eu não sei, o que é pop extremo? Tipo, super pop? Industrial, sim, eu acho, você sabe, mas nós dois, eu quero dizer, nós dois, nós todos gostamos de ambos, então, sim, aqui estamos. Um show perfeito para você. Um show perfeito para assistir? Tool no ano passado foi bastante incrível. Deus, se eu pudesse ver o Nirvana tocar.. E o novo álbum em uma palavra? Uau! Isso funciona? Foto: Renan-Facciolo
Pierce the Veil reforça conexão com o Brasil em show intenso e participativo

Pierce the Veil passou pelo Brasil com a turnê “I Can’t Hear You”, incluindo apresentações em Curitiba e São Paulo. Na capital paulista, em apresentação realizada na última terça (16), a banda norte-americana entregou um show marcado por intensidade constante, equilíbrio entre diferentes fases da carreira e uma conexão direta com o público do Espaço Unimed. A abertura da noite ficou por conta do Health, que preparou o ambiente com um set denso e atmosférico, baseado em camadas eletrônicas, peso industrial e climas sombrios. A proposta funcionou como aquecimento eficiente antes da entrada do Pierce the Veil, com o público já atento e participativo desde os primeiros momentos. Quando a banda principal subiu ao palco, a reação foi imediata. O início do show colocou a pista em movimento, com o público cantando em coro e ocupando cada espaço disponível. O repertório alternou faixas recentes com músicas que ajudaram a consolidar a trajetória do grupo, criando uma dinâmica que manteve a atenção do começo ao fim. Ao longo da apresentação, o Pierce the Veil construiu momentos de explosão coletiva e passagens mais melódicas, sem perder intensidade. A condução segura do set, aliada à resposta constante da plateia, transformou o Espaço Unimed em um grande coro, com poucas pausas e energia elevada mesmo nos momentos de respiro. Mais do que revisitar a própria história, a banda mostrou estar confortável com o presente. A execução precisa, a comunicação direta e a escolha de repertório reforçaram a relevância do Pierce the Veil no circuito atual, confirmando em São Paulo uma relação sólida com o público brasileiro. Confira o Setlist abaixo:1. Death of an Executioner2. Bulls in the Bronx3. Pass the Nirvana4. I’m Low on Gas and You Need a Jacket5. I’d Rather Die Than Be Famous6. Yeah Boy and Doll Face7. She Makes Dirty Words Sound Pretty8. I Don’t Care If You’re Contagious9. Wonderless10. May These Noises Startle You in Your Sleep Tonight11. Hell Above12. Emergency Contact13. Circles14. Disasterology15. Hold On Till May16. King for a Day Foto: Marcos Oliveira