Som na Vitrola #35 – Resenha: After Laughter, o novo álbum do Paramore

Som na Vitrola #35 – Resenha: After Laughter, o novo álbum do Paramore

Podem estranhar, também estranhei. Diante de rappers, DJs, sensações de internet, é explícita a hostilidade nos tempos atuais para as bandas de rock. Até as próprias bandas não estão soando tão rock. É por isso que o Paramore, de seu pop-punk para o mainstream, se encontra em uma posição tão notável.

After Laughter, o quinto album da banda e, pelo que parece, é o mais importante desde o lançamento de seu auto-intitulado. Em seu álbum de estreia, em 2005, o Paramore podia ser chamado de “Foguete pop punk” que não se afastava de sua missão. Até o momento.

Dá para perceber que o Paramore não é aquela banda que uma vez já foi. Hayley Williams e seus companheiros voltaram em um conjunto pop punk dos anos 1980 com percussão digital, sintetizadores e uma influência notável de Cindy Lauper na vocalista.

As 12 faixas no disco são muito bem produzidas, e chegam a ser surpreendentes pela sua consistência geral, seja nas letras, nas melodias, nas vozes. Eu mesmo estou vibrando pela mudança e o amadurecimento da banda.

Sendo totalmente sincero, After Laughter chega colocando um pé na porta, dando a impressão de que é a trilha sonora de um filme do John Hughes.

After Laughter (2017)

  1. Hard Times
  2. Rose-Colored Boy
  3. Told You So
  4. Forgiveness
  5. Fake Happy
  6. 26
  7. Pool
  8. Grudges
  9. Caught In The Middle
  10. Idle Worship
  11. No Friend
  12. Tell Me How

Banda:

  • Hayley Williams – vocal, piano
  • Zac Farro – bateria
  • Taylor York – guitarra, co-produtor