O Stone Temple Pilots está de volta! Sendo o segundo álbum que tem como título o nome da banda e o primeiro em oito anos, Stone Temple Pilots chega a ser um novo sopro após a morte de seu antigo vocalista, Scott Weiland. E assim como seu outro disco auto-intitulado de 2010, é uma volta ao básico.
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Mesmo com uma sonoridade espetacular, a banda chega a parecer que está não lançando um álbum para obter um êxito escandoloso, mas sim fazer uma introdução do novo vocalista, Jeff Gutt.
Gutt ganhou destaque após participar do reality show X-Factor e, pelo que parece, firmou o pé dentro da banda, recebendo ótimas críticas e dando uma repaginada no grupo. Sentimos falta de Scott? Claro, mas a vida segue…
O álbum atinge todos os objetivos que se espera de um novo trabalho de uma banda que não dá as caras há tempos. Stone Temple Pilots excede às expectativas, consegue ser modesto, nada de ultrajante ou querendo se sobressair, querendo ser o “Maior do Destaque de 2018” por ser uma volta.
Com riffs de guitarras sólidos, com alguns trechos de letras que não fazem o menor sentido, como “não se apaixone pelo trem da meia-noite, porque ele vai deixá-lo no meio do nada”, nos encontramos no momento da história da banda em que podemos chamar de D.S.W. – Depois de Scott Weiland. Sim, uma voz pode fazer diferença na sonoridade da banda.
Agora, esperamos o próximo, torcendo para não demorar mais oito anos.
- Stone Temple Pilots (2018)
- Middle Of Nowhere
- Guilty
- Meadow
- Just A Little Lie
- Six Eight
- Throught She’d Be Mine
- Roll Me Under
- Never Enough
- The Art Of Letting Go
- Finest Hour
- Good Shoes
- Reds & Blues
- Already Gone
- Forget Forever
Banda
- Jeff Gutt – vocal
- Dean DeLeo – guitarra
- Robert DeLeo – baixo, backing vocal
- Eric Kretz – bateria