Olá! Você conhece Paul Thorn? Pois é, ele lançou agora em março um trabalhinho chamado Don’t Let the Devil Ride . Começa com um rockabilly da pesada. Sempre se escolhe a mais rapidinha no começo, certo? Eu teria começado com Don’t Let the Devil Ride, a faixa 10, que dá nome ao disco, confira! E repare na slide guitar, caraca! Isso é sabedoria e poesia em alto grau.
Apesar de todas as músicas (14) serem do tipo ‘antigo’, Paul soa jovial. Dono de uma voz que faz a diferença, o ex boxeador profissional (foi campeão de peso médio lá atrás) tem também uma carga de legitimidade daquelas que avalizam nota por nota o que faz. Cresceu em Tupelo, Mississipi. Imagina o do entorno.
O som dele é mistura das mais genuínas de blues, country, rock, southern rock, rockabilly, chamada Americana. Há pauleiras que lembram Grateful Dead (sem a parte intelectualizante da Flower Power. Caso de The Get Back (faixa 14), uma vinheta de 40 segundos. Pena que foi só uma vinheta. Bobby Bland, autor de Turn On Your Lovelight (provável hino que eternizou essa levada infernal) deve ter se revolvido no túmulo. Jerry Garcia, dos Dead, também.
Ouça o homem. Só tem a ganhar. Vai que daqui a pouco tudo explode com o Trump adolescente colegial ameaçando com mísseis a Russia, pelo Twitter.
Abraço!