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Prince (1979), um dos maiores discaços da década

Mês passado completou-se dois anos da morte do Prince, um dos maiores cantores, guitarristas e influencers que já vestiu o manto da música pop nesse planeta. E como é sempre bom homenagear quem tanto contribuiu pra música, hoje vamos relembrar de um de seus melhores trabalhos: o icônico Prince, de 1979.

Dono de uma capa não tão extravagante (se comparada a outras várias de sua carreira), o segundo disco do Prince é uma das grandes relíquias da década de 1970. É nele que o cantor assina sua primeira canção – a introdutória (e inesquecível) I Wanna Be Your Lover – e mostra ao mundo um pouco da sua sonoridade (que, apesar de camaleônica, sempre teve suas peculiaridades).

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É a partir dele, também, que começamos a ter noção da virtuose guitarrística do cantor. O solo final Why You Wanna Treat Me So Bad é um dos melhores e mais marcantes de sua carreira, ainda que seja pouco lembrado pelas listas. Bambi, mais rock n’ roll, aperfeiçoa ainda mais a ideia de Prince como um dos maiores guitarristas de todos os tempos – com riffs à lá Tony Iommi. Merecidamente, a canção é tida como uma das melhores da carreira do músico (e da década).

Do outro lado da moeda, petardos como I Feel For You e It’s Gonna Be Lonely podiam servir como um breve aviso das proporções pop que o artista tomaria na década seguinte – mesmo que com outros caminhos. Sexy Dancer, outra grande canção do disco, também se enquadra nesse nicho, mas segue a linha mais groovy e dançante (algo quase que intrínseco na carreira de Prince).

No mais, o disco ajudou diretamente a moldar o que, hoje, é conhecido como o “som pop oitentista” – algo que o próprio Prince viria a abandonar (ou fugir) ainda na década de 1980. A forma como os teclados são timbrados e o forte flerte com o funk em vários momentos serviriam de inspiração para a nata dos artistas pop americanos dali em diante. Em sua maioria, as faixas do disco são todas radiofônicas e pegam o artista – que depois viria a se arriscar em sonoridades mais ousadas e menos robustas – em sua essência, sendo este um Prince mais simples, casual e acessível, mas igualmente talentoso. Discaralhaço!

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Semana que vem o tema vai ser um pouquinho diferente: krautrock. Um excelente final de semana a todos!!

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