O Nine Inch Nails lançou, no último dia 22, o EP Bad Witch. O álbum fecha a trilogia que se iniciou com Not The Actual Events, de 2016, e seguiu com ADD Violence, lançado ano passado.
“Tem um novo rosto, parece bom”. É assim que se inicia o álbum com Trent Reznor alguns segundos antes do início da primeira faixa, Shit Mirror. O álbum já está sendo considerado o melhor lançamento da banda em uma década. Com a declaração de um novo rosto, o refinamento musical deles se torna uma força a mais.
Bad Witch é uma afirmação, onde os EPs anteriores podem ser tratados como uma recuperação de Reznor com os anos trabalhando em trilhas sonoras vencedoras do Oscar. O álbum é a prova de que a sonoridade brutal está de volta, com todos os ritmos do motor e estética do auge da definição sonora do NIN, enquanto loops eletrônicos de Ahead Of Ourselves soam como se estivesse sido enterrado vivo.
O restante do álbum é uma parede sonora poderosa, digna de um fechamento para a trilogia iniciada dois anos antes.
O grupo saiu em turnê logo após o lançamento do álbum, tendo início com uma apresentação no Meltdown Festival. Logo em seguida, foram recebidos no Royal Albert Hall, com ingressos esgotados.
No final do ano, a Cold and Black And Infinite Tour retorna aos Estados Unidos com datas passando pelo Hollywood Palladium, Aragon Ballroom e no Radio City Music Hall. The Jesus and Mary Chain vai acompanhar o NIN nos concertos, tendo TOBACCO, Kite Base, Daniel Avery, Gabe Gurnsey, Death In Vegas, Soft Moon e HMLTD como shows de abertura.
A Entertainment Weekly colocou o álbum na lista de discos que devem ser escutados: “Batidas dissonantes, sintetizadores brutais e um saxo ocasional pontua o mais recente trabalho de Trent Reznor. Bad Witch fala sobre as verdades duais de um novo mundo”, observou. O The Hollywood Reporter celebrou as “sublimes escapadas” do disco, e comparou a recente coleção de lançamentos de Reznor a Berlin Trilogy, do David Bowie”.