Artistas têm se movimentado pelas redes sociais para conscientizar sobre as queimadas na Amazônia. As manifestações foram feitas especialmente pelo Instagram, entre campanhas de conscientização articuladas por hashtags como #saveamazonia e #prayforamazonia.
Andreas Kisser, do Sepultura, convidou os seguidores para um manifesto na Praia de Ipanema. Na legenda, destaca a importância da participação popular. “Todos precisam de oxigênio”.
A frontwoman do Halestorm, Lzzy Hale, foi uma delas. Em seu perfil no Instagram, a vocalista publicou seu desabafo, afirmando que a Amazônia é “nossa maior fonte de vida no planeta”.
“Eu não tenho uma resposta sobre como consertar isso… Mas eu sei que se todos fizermos barulho o suficiente, vamos achar um jeito de curar nosso planeta”.
A cantora cubana Camila Cabello também fez seu manifesto pelo Instagram. “Isso me faz querer chorar de frustração. O que estamos fazendo? Estamos literalmente destruindo nosso milagroso lar. Eu sinto muito, Terra”, disse a cantora.
Outra manifestação veio da atriz Úrsula Corberó, a Tokyo de La Casa de Papel. Corberó faz um desabafo sobre aquecimento global, pedindo conscientização sobre a responsabilidade humana nesta tragédia. “Nós estamos lançando pedras sobre nosso próprio telhado. É nossa responsabilidade por fim à toda esta desgraça”.
Slash compartilhou em seu perfil um repost da página Naturre, voltada à conscientização ambiental. O artista ressalta uma provocação política. “Mas no Brasil o problema, além do aquecimento global, também vem do desmatamento que tem piorado desde a eleição de Jair Bolsonaro. A CNN noticiou que a queimada está se espalhando rápido, aproximadamente um estádio de futebol e meio é queimado em apenas um minuto”.
Já são mais de 15 dias de incêndio acometendo a floresta amazônica, concentrados especialmente no Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os focos se alastram pelo Norte e Centro-Oeste do país.
118 ONGs assinaram manifesto pela investigação da responsabilidade federal sobre os incêndios. Dados atualizados pelo instituto avaliam 2.493 focos de incêndio em atividade nas últimas 24 horas.